Proponho a comparação de três casos brasileiros ou, mais especificamente, paulistas, de restaurações marcantes e simbólicas ocorridos em épocas bem distintas. Tais comparações permitirão pôr em evidência pressupostos, concepções, práticas e resultados bastante distintos.
Embora emblemáticos e embora situados ao longo de décadas do século 20 (início dos anos de 1940, anos de 1970 e de 1990), os três casos não se pretendem uma síntese histórica, antes surgem como pontos altos que figuram uma concentração de operações paradigmáticas, e mesmo extremas, que substituem uma pluralidade submetida a análise e a práticas concretas, constituída por um conjunto complexo de elementos que se mesclam, e aos modos específicos de ultrapassá-las, por meio de chaves que tendem, com maior ou menor força, a negá-las, ou que, ao contrário, as respeitam.
O primeiro desses casos foi sobejamente estudado e tem uma expressão privilegiada dentro da história da preservação arquitetural no Brasil. Trata-se do Sítio de Santo Antonio, perto da cidade de São Roque, no estado de São Paulo.
Esse relevo que a obra tomou dentro da cultura brasileira foi causado por alguns fatores muito claros. O primeiro vem determinado pelo interesse que Mário de Andrade demonstrou por ela. Para os não-brasileiros é necessário lembrar o papel crucial exercido por Mário de Andrade na cultura brasileira da primeira metade do século 20. Ele foi promotor e teórico das experiências modernas no Brasil, cujo instante inicial forte é assinalado pela “Semana de Arte Moderna”, ocorrida no Teatro Municipal de São Paulo no ano de 1922.
Foi um prosador e poeta de grande presença, prestigioso e essencial dentro da literatura brasileira, autor de Macunaíma, uma das obras de ficção mais importantes da literatura no Brasil; foi professor de piano e de história da música no conservatório de São Paulo, e musicólogo de relevo; folclorista e antropólogo; crítico e teórico das artes; historiador da arte e, até certo ponto, também da arquitetura, atuando grandemente na imprensa e graças a ela com enorme alcance dentro da cultura brasileira. Teve um papel relevante na criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Sphan em 1936/1937, que seria transformado, em 1970, no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, junto a Rodrigo Melo Franco de Andrade, que presidiu o Iphan/Sphan de 1937 a 1967.
Mário de Andrade descobre o sítio de Santo Antonio em 1937 (1). Escreve logo depois um estudo sobre a capela que faz parte do conjunto no primeiro número da revista do Sphan (2). Seu interesse foi tão grande que termina por adquiri-lo em 1944, pouco antes de sua morte. Ele pensava doar a propriedade ao Sphan, pensando que poderia se tornar um lugar destinado ao “repouso de artistas brasileiros” (3).
Estas informações indicam o quanto o sítio de Santo Antonio tornava-se emblemático. Tratava-se de um remanescente modesto em termos arquiteturais, mas na rarefação de obras equivalentes, particularmente precioso de um ponto de vista histórico. O próprio Mário de Andrade, em seu estudo acima referido, alertava que, particularmente no Estado de São Paulo – Estado que, parecia-lhe, não podia mostrar um patrimônio equivalente ao do Rio, Minas, Bahia ou Pernambuco – os critérios deveriam ser antes de tudo históricos. Mas o interesse que despertou num personagem tão importante, seu tombamento muito rápido (1941) e sua restauração, levada adiante pelo arquiteto Luiz Saia que, pelo menos desde 1936 estava em contacto com Mário de Andrade e sofreria forte influência deste. Luiz Saia estava, em princípio, sob a tutela de Lucio Costa nesse trabalho, que seria um “consultor técnico”, à distância. É preciso lembrar também que esse patriarca da modernidade paulista e brasileira, em sua construção cultural nacionalista, afirmava que a produção excepcional, de alta qualidade artística, era menos interessante que as obras, ou construções modestas que guardariam traços constantes mais genuínos de uma brasilidade que nas obras de alta qualidade diminuiriam, seja pela originalidade do autor, seja pela ambição do projeto.
O conjunto arquitetural do sítio de Santo Antonio era constituído por uma casa-grande, construída provavelmente em torno de 1640, de uma capela bastante importante situada à esquerda da sede, a aproximadamente 30 metros dela. Havia ainda vestígios de senzala. Entre a sede e a capela, mas num recuo em relação a elas, havia o volume de uma casa construída por um proprietário do século 19, o barão de Piratininga, no ano de 1887.
A restauração de Luiz Saia seria objeto de vivo debate. O conjunto, particularmente a casa-grande, havia sofrido perdas e modificações; a restauração partia de hipóteses derivadas de análises propriamente arqueológicas. Lucio Costa, desde 1947, assinalaria seu desacordo com algumas soluções; esse debate prosseguiria em termos particulares ou gerais, práticos ou teóricos durante longos anos, envolvendo outros participantes. Cristiane Souza Gonçalves retraçou importantes aspectos dessa questão (4); Fausto Sombra Jr. fez um excelente balanço (5). Mas esse debate não nos interessa aqui, pois trata-se de discussões sobre hipóteses e soluções específicas, que não ultrapassam suas próprias fronteiras epistemológicas.
O que nos interessa é a resultante genérica. Victor Hugo Mori resume com perfeição na revista Arquitextos/Vitruvius o modo como os trabalhos foram feitos e suas resultantes:
“A restauração do Sítio Santo Antonio de Mário de Andrade, uma das primeiras obras empreendidas por Luís Saia é paradigmática. Saia o transformou no mais belo monumento paulista sob a ótica da estética do modernismo. A casa-grande foi complementada adquirindo o seu aspecto alongado. A casa do Barão do século XIX de taipa de pilão ao lado da capela foi demolida. A capela branca com a fachada vazada por treliças ganhou um alpendre frontal elegante. O pequeno córrego natural que passava defronte do conjunto foi represado e se transformou em um imenso espelho d’água onde se refletem os sólidos brancos da casa e da capela. Uma extensa superfície gramada envolveu as edificações sem qualquer obstáculo visual. Até mesmo nas encostas que envolvem o conjunto arquitetônico, antes área de plantação, foi recriada uma densa mata com espécies nativas para emoldurar este novo agenciamento projetado. Adquiriu um aspecto que nunca existiu, um prenúncio involuntário do Palácio do Alvorada em Brasília. O arquiteto Paulo Mendes da Rocha, consultado para estudar um teatro a céu aberto nas encostas dos fundos da capela afirmou que o Sítio Santo Antonio era uma obra de arte única e acabada, não se deveria acrescentar ou suprimir mais nada” (6).
Enumera-se aqui alguns procedimentos de acréscimo:
1. a casa grande foi alongada e, acrescento, seu antigo alpendre reconstituído (as proporções desse alpendre refeito um objeto de forte discordância entre Lucio Costa e Luís Saia) (7).
2. A casa do Barão foi demolida. Tratava-se de um elemento tardio, compromentendo idéia que os restauradores faziam daquilo que era importante preservar. Apesar de sua técnica de taipa, apesar de pinturas decorativas representando cenas de caçada, como descreve Mário de Andrade em seu artigo já citado. Nele, o autor menciona uma escrava “ainda existente” que havia participado da construção da casa e que evocara as “festas célebres” dadas ali pelo barão. Nada disso pareceu importante: a casa grande “comprometia” o conjunto mais antigo.
3. O alpendre da capela foi deduzido a partir de alguns orifícios e chanfraduras na fachada e inteiramente reconstituído.
4. Uma cuidadosa mise-en-scène foi concebida, e plenamente completada numa segunda intervenção nos anos de 1960, de maneira a pôr em valor o edifício em sua “pureza” original.
5. Enfim, a posição do arquiteto Paulo Mendes da Rocha exprime significativo o que se tornou o antigo Sítio de Santo Antonio: uma obra de arte única e acabada, não se deveria acrescentar ou suprimir mais nada. Mas obra de arte de quem?
Trata-se claramente de um misto: edifícios antigos que são tratados em modo de refletir uma estética de pureza contemporânea, moderna. Mais ainda, como tantas restaurações desde o século 19, eleva-se o edifício, ou os edifícios, para o mundo das ideias, fora do tempo. As restaurações e os restauradores tiveram sempre grande dificuldade em lidar com a temporalidade. Há uma palavra terrível, frequentemente empregada pelos arquitetos restauradores; “descaracterizado”. “O edifício foi descaracterizado” é um decreto que pode significar duas coisas: ou as alterações trazidas pelo tempo devem ser eliminadas e deve-se repor um estado ideal mais ou menos conhecido; ou o edifício está condenado, por não guardar uma certa “pureza” original. Um original que é como o do pecado: deve ser sempre lavado.
No caso do sítio Santo Antonio, estamos diante de uma situação clara: imagina-se um estado que deve ter existido – neste ponto, uma distinção com a catedral ideal de Viollet-le-Duc – mas se permanece no plano ideal de um instante histórico que se quer verdadeiro. Desde o momento em que foi restaurado, o tempo deixou de existir para o Sitio de Santo Antonio: nele só são permitidas intervenções de manutenção para que o aspecto cristalizado de um eterno antigo que se tornou novo seja perene.
As reconstituições operadas no sítio Santo Antonio a partir de hipóteses mais ou menos plausíveis, como milhares de outras pelo mundo a fora, trazem a questão dos limites dessas reconstituições e da fiabilidade dessas hipóteses. Mas o princípio garante casos extremos.
Refiro-me aqui a outro momento de restauração no estado de São Paulo, infinitamente menos ilustre e pouco estudado (8), embora com uma incidência extrema dentro de uma paisagem histórica particularmente sensível na capital paulista. Quero, antes de mencioná-lo explicitamente, agradecer a Flávio Luiz Marcondes Bueno de Moraes, arquiteto do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado – Condephaat, que reuniu todos os documentos que pôde encontrar a respeito.
Trata-se das transformações ocorridas no Pátio do Colégio. O local possui uma aura mística na história paulista: ponto em que a cidade foi fundada pelos jesuítas em 1554. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, o colégio foi transformado em sede do governo pelo Morgado de Mateus e sofreu uma reforma muito importante pelo arquiteto Marie François Eusèbe Stevaux. A igreja, ao lado do colégio dos jesuítas, perdurou até 1896, quando houve um desmoronamento e se decidiu por sua demolição.
Em 1886, Ramos de Azevedo, jovem arquiteto, obtém do Estado de São Paulo o contrato para a construção de secretarias do Estado ao lado do palácio do Governo. Ele mesmo constrói um torreão no lugar da antiga capela, adjunto ao palácio do governo (9). Forma-se assim uma expressiva articulação entre projetos arquiteturais e situação urbana pública, em harmonia e coerência. Ramos de Azevedo constituiria o mais importante escritório de arquitetura paulista da primeira metade do século 20, e marcou, de modo crucial, a história da arquitetura brasileira.
Em 1953, o governo do Estado decide demolir o antigo Palácio. A descoberta de uma velha parede de taipa presa nas construções mais recentes provoca comoção (10). O então governador Lucas Nogueira Garcez doa à Companhia de Jesus “área histórica para a reconstrução do antigo colégio, igreja e museu histórico, a Casa de Anchieta” (11).
O projeto seria levado à frente apenas nos anos de 1970. Em 19 de setembro de 1969, o então prefeito Paulo Maluf sanciona uma lei aprovada pela Câmara Municipal que retoma a construção da nova antiga igreja e museu, trabalhos sob a direção de Carlos A. Gomes Cardim Filho.
O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado – Condephaat protestou contra essa reconstituição – de fato, uma reconstrução – num estudo de 25 páginas, cuja epígrafe já trazia: “Essa contrafação destrói a possibilidade de se preservar o sítio urbano original, a acrópole que milagrosamente sobreviveu no meio da cidade, bem como os remanescentes autênticos de construções veneráveis que chegaram até os nossos dias” (12).
Foi em vão. A reforma, empregando materiais contemporâneos, terminaria e seria inaugurada em 1979. Assim, demoliu-se uma autêntica construção de um arquiteto relevante para impor aquilo que o documento do Condephaat referiu-se como “autenticamente falso”.
Parece-me claro que a solução é aberrante e indefensável. Mas ela situa-se num campo epistemológico que fundamenta também o caso do Sitio de Santo Antonio. Em ambos, a dimensão temporal é abolida: resta a forma que se supõe de origem, e que se encontra fundamentada no empíreo das idéias, encarnando-se, ou antes, materializando-se no mundo sensível. Esse lastro ideal garante a ambos uma convicta verdade que não é deste mundo.
Assim, a chamada Casa da Tulha, situada no município de Campinas, SP, e restaurada por Antonio da Costa Santos, torna-se exemplar de uma concepção que abandona qualquer “estado ideal” para recuperar aquilo que o arquiteto dispõe de fato como remanescente. Acresce-se uma dificuldade: tratava-se de respeitar os elementos preexistentes ao mesmo tempo que o projeto procedia a uma adaptação para as funções de moradia do próprio arquiteto.
Os dois edifícios, casa grande e tulha, formavam o núcleo central de antiga fazenda de café construída nas vizinhanças de Campinas por voltas de 1830. Hoje faz parte do tecido urbano da cidade, inserida que está num bairro densamente urbanizado. Antonio da Costa Santos a adquire em 1978 – e temos aqui um ponto comum com a relação afetiva que levou também Mário de Andrade a comprar o sítio de Santo Antonio. As duas edificações estavam quase em ruína. Seu proprietário parte dela para encetar sua tese de doutorado, como o núcleo de um estudo sobre o desenvolvimento urbanístico da cidade (13).
Os materiais que emprega para sua restauração são francamente distintos daqueles próprios à antiga construção. Assim, o portão de entrada é em vidro sustentado por chassis metálico; os assoalhos que desapareceram são substituídos por grades metálicas. As paredes são mantidas tais como estavam, sem revestimento quando o perderam, revelando a terra da taipa, ou mantendo o revestimento original, sem suprimir as marcas do tempo, completando-o com massa branca ali onde faltavam.
O arquiteto também criou complementos engenhosos. Assim, a lareira da sala de jantar, formada por um paralelepípedo de metal e vidro, suspensa por correntes, que conduz a fumaça diretamente para o telhado, já que o cômodo não tinha forro. Note-se a mesa, pesada prancha sustentada por macaco de caminhão. Assinalo que a preferência pelo metal como material a ser empregado é provocada pela ameaça trazida pelos cupins.
As adaptações para a vida atual (banheiros e cozinha) evitam todo disfarce. Na tulha, o arquiteto instalou seu escritório de projetos, criando uma plataforma em concreto, mas respeitando as escavações arqueológicas.
Não sei de outro exemplo de restauro tão radicalmente fiel quanto este. Qualquer restituição fictícia foi abandonada. Fica a beleza não idealizada da marca do tempo sobre o edifício. Nenhuma intervenção do arquiteto é irreversível. A temporalidade encontrou o seu lugar.
NA – Este ensaio foi apresentado no Congresso Congresso “De Viollet-Le-Duc à Carta de Veneza. Teoria e prática do restauro no espaço ibero-americano", 20 e 21 de novembro de 2014, organizado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e Departamento de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (ARTIS). Seu título original foi: “Um caso sui generis de restauro: o estudo, projeto e realização d’A casa da tulha pelo arquiteto Antonio da Costa Santos”. Esta versão tem leves diferenças em relação ao texto primitivo.
1
GONÇALVES, C. S. A experiência do Serviço de Patrimônio Artístico e Nacional em São Paulo: o caso do restauro do Sítio Santo Antônio, 1940-1947. Revista Pós, São Paulo, n. 21, FAU USP, 2007, p. 176.
2
ANDRADE, Mário de. A capela de Santo Antônio. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 1, 1937.
3
ANDRADE, Mário de. Mário de Andrade: cartas de trabalho. Correspondências com Rodrigo Mello Franco de Andrade (1936-1945). Sphan/Fundação Pró-Memória, Brasília, 1981, p. 184.
4
GONÇALVES, Cristiane Souza. Restauração arquitetônica: a experiência do Sphan em São Paulo, 1937-1975. São Paulo, Annablume, 2007.
5
SOMBRA, Fausto. Luís Saia e Lúcio Costa. A parceria no Sítio Santo Antônio. Arquitextos, São Paulo, ano 14, n. 161.03, Vitruvius, out. 2013 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.161/4915>.
6
MORI, Victor Hugo. O Iphan em São Paulo. Arquitextos, São Paulo, ano 12, n. 136.00, Vitruvius, set. 2011 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.136/4034>.
7
É a partir desta posição privilegiada que o Dr. Lúcio questionará e divergirá das decisões tomadas por Saia, conforme fica claro no ofício abaixo, de 22 de novembro de 1947, próximo ao término das obras de restauro referentes à primeira fase das intervenções: “Apezar da lógica da argumentação do Dr. Luiz Saia e da documentação em que ele se baseia, considero inaceitável a divisão do vão do alpendre em seis lanços. Basta confrontar as fotografias 393 e 394, com 3 esteios apenas, com as fotografias 432 e 433, com cinco, para constatar que a solução original não pode de forma alguma ser esta ultima, que não se enquadra no ritmo geral da construção e mais parece escoramento provisório. Alias o exame mais demorado do problema leva a uma conclusão um tanto alarmante: sera que o Dr. Saia se equivocou, aceitando como primitivas as paredes que constituem um dos cantos extremos do alpendre, e fez a casa maior do que terá sido? É que a extranheza (37) provocada pela extensão desmedida da fachada se agrava quando se constata que, em planta, a disposição dos vãos do alpendre – porta e duas janelas equidistantes – parece indicar que, originalmente, o alpendre teria sido menor, redução que viria então restituir a fachada e ao alpendre as suas verdadeiras proporções. / Em 22 de novembro de 1947 / Lúcio Costa / Diretor da Divisão de Estudos e Tombamento”. Apud SOMBRA, Fausto. Op. cit.
8
Assinalo, como bela exceção: LIMA, Solange Ferraz de. Pátio do Colégio, Largo do Palácio. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 61/82, 1998-1999 (editado em 2003), p. 61-82 <www.scielo.br/pdf/anaismp/v6-7n1/04.pdf>.
9
Cf. CAMPOS, Eudes. Engenheiro Eusébio Stevaux (1826-1904). Informativo Arquivo Histórico Municipal, São Paulo, ano 4. n. 23, mar./abr. 2009 <www.arquiamigos.org.br/info/info23/i-estudos.htm>.
10
CARDIM FILHO, Carlos Alberto Gomes. Projeto do Pátio do Colégio. Sem editor, localização ou data (mas posterior a 1969).
11
Apud CARDIM FILHO, Carlos Alberto Gomes. Op. cit, p. 15.
12
O sítio urbano original de São Paulo, o Pátio do Colégio, Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado. São Paulo, Condephaat, abr. 1977, p. 7.
13
A tese foi publicada em livro: SANTOS, Antonio Costa. Campinas, das origens ao futuro. Campinas, Editora da Unicamp, 2002. A pedido da viúva de Antonio da Costa Santos, tive a honra de escrever o estudo introdutório para essa publicação.
sobre o autor
Jorge Coli é professor titular e diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas SP, Brasil.