Bruno Padovano: Neste campo cultural, como as questões urbanas, em seu escritório, se inserem neste trabalho que o senhor está desenvolvendo?
Bernard Tschumi: Em não lido com políticos. Então nossos projetos advém de concursos.
Temos um pequeno escritório, com vinte uma média de pessoas, em dois locais – Nova Iorque e Paris – e costumo dizer que os pequenos escritórios são os que fazem as grandes obras. E isto inclui desde os desenhos para grandes áreas urbanas, até grandes e complexos edifícios.
A razão pela qual fazemos edifícios culturais é porque as pessoas querem que o façamos – mas eu adoraria fazer casas, fazer garagens...
BP: Como é o trabalho dentro de seu escritório – como se dá a participação da sua equipe?
BT: Existe um arquiteto ou arquiteta principal, sempre administrando um projeto, Porém, eu estou sempre envolvido com cada um dos projetos, e com cada pessoa envolvida em um projeto. Esta é a razão pela qual eu insisto em manter meu escritório deste tamanho.
BP: Sobre sua atuação como professor universitário, isto tem dificultado ou facilitado sua prática da arquitetura? Seu escritório lhe toma grande parte do tempo, então como tem coordanado as duas práticas?
BT: De certa forma, tem facilitado, senão não estaria interessado na universidade. Estou sempre interessado nos eventos das idéias – as polêmicas que são levantadas na universidade. Estaria chateado se estivesse envolvido somente com o ambiente do escritório.