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my city ISSN 1982-9922

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ANDIA, Alfredo. Marco Zero de Nova York. O que se construirá sobre os terrenos dlo WTC tem apenas 5 opções de planificações. Minha Cidade, São Paulo, ano 03, n. 025.01, Vitruvius, ago. 2002 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/03.025/2056/pt>.



 

Segundo um ateliê internacional de arquitetos, professores e estudantes de arquitetura existem apenas 5 estratégias de planejamento para o futuro do Marco Zero. Os participantes trabalharam interligados via Internet e videoconferência como parte do ateliê de arquitetura internacional chamado Internet Studio. O Internet Studio funciona desde 1998 e promove a participação de grandes grupos de projetistas, professores, cidadãos, agentes governamentais e estudantes através de distintas técnicas de comunicação à distância. De 22 de abril a 24 de maio os participantes do Internet Studio se reuniram virtualmente para desenvolver idéias sobre o que pode ser construído sobre o Marco Zero.

Nesta oportunidad o ateliê foi organizado por três escolas de arquitetura: Florida International University de Miami, Universidad Uniacc de Santiago de Chile e o Centro de Visualização de Diseño da U. C. Berkeley, California. O ateliê recibeu comentários e projeto de participantes de cidades como Milão, Madri, Caracas, Paris, Tóquio e Nova York.

Na condição de organizador da experiência, penso que tem havido numerosos esforços na comunidade arquitetônica para desenvolver imagens do futuro Marco Zero. Sem dúvida se tem colocado muita pouca ênfase nas opções de planificação do sítio. Neste ateliê tentamos verificar quais são as possibilidades reais dos 16 acres que possui o terreno. Isto é importante pois a discussão se centrou em idéias distintas, mas não há imagens que possam mostrar à população o leque de possibilidades que existe para área. O terreno é um dos lugares urbanos mais sensíveis no mundo. Estima-se que há entre 80.000 a 120.000 familiares diretos das vítimas do dia 11 de setembro. Portanto as soluções exigem uma participação aberta dos interessados e um entendimento muito claro de todas as opções.

O diretor do Centro de Visualização do Projeto da U. C. Berkeley afirma que “a Corporação Lower Manhattan Development Corporation – LMDC está encarregada de desenvolver o sítio. Contudo, se as soluções de planificação e as imagens dos futuros projetos não são anunciadas com um claro entendimento por parte da população o processo parecerá certamente suspeito”. Considero que nós começamos como todos os ateliês de arquitetura que tratam de definir uma grande solução para o problema. Na medida em que o ateliê avançou nos demos conta que era tremendamente necessário primeiro poder esgotar todas as estratégias de planejamento sobre o terreno antes de propor qualquer idéia concreta de projeto. Nos concentramos no que poderia ocorrer sobre o solo do Marco Zero por que é a parte mais controversa do projeto e é o que em definitivo vai definir o que ocorrerá na infraestrutura que se está planejando para o subsolo.

De acordo com o ateliê virtual, as soluções que podem acontecer sobre os terrenos do Marco Zero podem ser incluídos em cinco categorias ou famílias:

Opção 1. Um memorial de 16 acres mantendo a superquadra. Esta primeira opção considera a conservação dos 16 acres como uma só súperquadra, que vai ser usada completamente para desenvolver um memorial e atividades culturais afins.

Opção 2. Um memorial de 16 acres reintroduzindo a grelha de Manhattan. A segunda opção reintroduz no terreno de Manhattan a grelha de que foi apagada no princípio dos anos 70, quando se construíram as torres gêmeas. Como a opção um, aqui se deixam os 16 acres exclusivamente para um programa de memorial e atividades afins.

Opção 3. Mesclar o programa de memorial com oficinas reintroduzindo a grelha de Manhattan. Esta terceira opção deixa aproximadamente entre 4 a 7 acres (onde estavam as plantas das torres gêmas) para atividades relacionadas a um memorial e o resto para edifícios de escritórios de 50 a 60 andares. Com edifícios dessa altura em 9 acres e reintroduzindo a grelha pode-se chegar a alcançar entre 9 milhões a 11 milhões de pés quadrados. Equivalente ao que possuem as torres gêmeas com 110 andares.

Opção 4. Mesclar o programa de memorial com escritórios, mantendo a superquadra. A quarta opção mantém a superquadra e possibilita o desenvolvimento de uma arquitetura expressiva sobre o terreno, combinando o programa do memorial com edifícios de 50 a 60 andares.

Opção 5. Reconstruir as Torres Gêmeas ou outra infraestrutura de tamanho equivalente. Esta quinta opção prevê a reconstrução das torres gêmeas ou de alguma outra infraestrutura que tenha um efeito similar sobre a cidade. Esta opção teve uma boa acolhida pública nas semanas que se seguiram ao dia 11 de setembro. Mesmo tendo  aparentemente esse apoio diminuído com o passar dos meses, uma reportagem de meados de Julho de 2002 do diário New York Post assinala que praticamente a metade dos 600 habitantes de Nova York entrevistados pelo periódico assinalam que as torres devem ser reconstruídas.

sobre o autor

Alfredo Andia é arquiteto e profesor em Florida International University Miami, Estados Unidos.

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