Todos os mundos. Um só mundo. Arquitetura XXI
Ampliando o horizonte de suas experiências, o homem passa da esfera pessoal para as esferas da dança, da casa, da abóboda celeste. Tendo tomado consciência do espaço, limita-o centripetando-o, para depois articulá-lo e dinamizá-lo. [...] Descobre que as qualidades de um mesmo ambiente se alteram quando diversos centros convergem num núcleo, quando as tensões são centrífugas, quando são múltiplos os polos de atração [...]. Finalmente, compreende que as sequências espaciais exploram os contrastes de formas, as alterações imprevistas da amplitude em que se desenrola o percurso, a dilatações lentas e as configurações plásticas livres (1).
A variedade de problemas enfrentados no mundo e nas cidades especificamente é assustadora. Ao mesmo tempo, vemos hoje uma ampla gama de possibilidades (materiais e virtuais) que se expressam na arquitetura em diferentes soluções, cada vez mais surpreendentes.
O desenho do símbolo surgiu da ideia de estabelecer uma convivência dinâmica de formas 'discordantes' e 'concordantes'. Partimos de 5 figuras geométricas regulares e crescentes: o triângulo, o quadrado, o pentágono, o hexágono, o heptágono, sempre coincidentes em um lado. Os círculos surgem inscritos nestas figuras, interagindo relacionados uns aos outros, criando um movimento que os distingue e os harmoniza.
Mundos que convivem segundo um compasso que os integra. A ideia de convocar (congregar) esforços em torno de problemas, num evento que reúne profissionais consagrados de vários países. Abrir esta discussão para encontrar e fechar soluções.
Nas aplicações no material do Congresso, os componentes das versões de assinaturas podem ganhar liberdade de posicionamento, prevendo resultados institucionais e promocionais. Os círculos, as linhas e as cores ganham relevância como elementos independentes, recursos para estabelecer hierarquias de informação.
As pranchas apresentam o material especificado no Edital, privilegiando o caráter institucional no material impresso. Os estudos realizados demonstram uma variedade maior de possibilidades a partir destes mesmos elementos.
nota
1
A conquista de um ambiente humanizado, segundo Michael Leonard. JENCKS, Charles e BAIRD, George. Meaning in Architecture. Londres, The Cresset Press, 1969. Apud: ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo, Martins Fontes, 2009, p. 264-265.
ficha técnica
autores
Glaucio Campelo e Suzana Valladares / Unidesign
colaboradores
Antonio Duarte e Luiza Fialho
cidade
Rio de Janeiro RJ