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Finalista do 4º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake Akzonobel, a Casa Torreão é definida pelos autores Henrique Coutinho e Matheus Seco como resultante do enfrentamento de aterro preexistente e a vista para a vegetação nativa do local.

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PORTAL VITRUVIUS. Casa Torreão. Projetos, São Paulo, ano 17, n. 203.02, Vitruvius, nov. 2017 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/17.203/6770>.


A casa está localizada em uma área residencial de Brasília distante do centro urbano e ocupada por pequenos condomínios. Esta parte da cidade ainda apresenta algumas características da área rural que a originou, apresentando grandes áreas abertas e vegetação nativa.

Uma reserva natural ao sul e a oeste do terreno e sua topografia com forte declive em direção aos fundos do lote direcionaram o projeto. Um grande aterro preexistente a três metros abaixo do nível da rua de acesso foi aproveitado e ampliado com a utilização o solo retirado para a construção. Utilizamos o platô resultante para posicionar todos os ambientes internos em um só nível. Isso permitiu que a casa ficasse parcialmente escondida abaixo do nível da rua, proporcionando vista contínua da rua em direção à vegetação existente.

Utilizamos uma composição feita de planos predominantemente horizontais orientados no sentido leste/oeste, dividindo a parte norte e sul do terreno. As fachadas leste e oeste são configuradas por empenas cegas enquanto as fachadas norte e sul são quase sempre transparentes. A fachada norte do terreno, mais exposta à rua, é para onde ficam voltadas circulações, rampas, jardins de acesso e áreas de serviço. A porção sul do terreno, voltada para a mata, configura a zona íntima, o trecho para onde se abrem todos os quartos e cozinha, todos eles conectados por um piso contínuo em madeira. A movimentação de terra adicional necessária para a implantação da casa fica aparente no talude gramado resultante aos fundos do terreno. A sala é a área central da casa, o único ambiente interno que se abre tanto para o norte quanto para o sul. Seu acesso pe feito através de suaves rampas que cruzam o jardim frontal.

A circulação se dá através de um único eixo que cruza todos os ambientes. O teto-jardim funciona como uma extensão do quintal, uma plataforma de observação dos arredores, aberto para todos os lados. Ele proporciona conforto térmico durante todo o ano e reforça a continuidade visual entre rua, casa e mata nativa. Sua superfície é pontuada por cubos translúcidos suspensos do piso, estruturas em aço e vidro desenhadas para fornecer iluminação e ventilação naturais para os banheiros. À noite estas peças funcionam como lanternas, levando a luz interna da casa para o exterior do terraço. O banheiro do casal é iluminado e ventilado naturalmente através de um jardim interno e descoberto.

Casa Torreão, diagrama de implantação, Brasília DF, arquitetos Daniel Mangabeira, Henrique Coutinho e Matheus Seco
Imagem divulgação

Casa Torreão, diagrama de implantação, Brasília DF, arquitetos Daniel Mangabeira, Henrique Coutinho e Matheus Seco
Imagem divulgação

Casa Torreão, diagrama de implantação, Brasília DF, arquitetos Daniel Mangabeira, Henrique Coutinho e Matheus Seco
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203.02 prêmio tomie ohtake akzonobel
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