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projects ISSN 2595-4245

abstracts

português
Entre 1974 e 1984, Sergio Bernardes projetou três edifícios de grande escala. Nestes projetos, a experimentação que marcou a carreira do arquiteto deu lugar a uma arquitetura pragmática e econômica, porém igualmente radical.

english
Between 1974 and 1984, Sergio Bernardes designed three large-scale buildings. In these projects, the experimentation that marked the architect's career gave way to a pragmatic and economical, but equally radical, architecture.

español
Entre 1974 y 1984, Sergio Bernardes proyectó tres edificios de gran escala. En estos proyectos, la experimentación que marcó la carrera del arquitecto dio paso a una arquitectura pragmática y económica, pero igualmente radical.

how to quote

ALMEIDA, Thiago de. Espaço Cultural José Lins do Rego. Da emoção pelo esforço ao prazer da facilidade. Projetos, São Paulo, ano 22, n. 259.01, Vitruvius, jul. 2022 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/22.259/8544>.


Espaço Cultural José Lins do Rego, João Pessoa PB, 1984. Arquiteto Sergio Bernardes
Foto divulgação [Acervo Sergio Bernardes]

No excelente texto “Alcudia, León y la construcción de un arquitecto” (1), Iñaki Ábalos descreve a grande mudança ocorrida na carreira de Alejandro de la Sota, em meados da década de 1950, após uma pausa sabática de dois anos. Nela, o importante arquiteto espanhol repensou sua prática, influenciado pelas produções de Mies van der Rohe e Marcel Breuer nos Estados Unidos, com o objetivo de concentrar-se em sistemas construtivos industriais pré-fabricados. De modo radical, De la Sota decidiu orientar a arquitetura que produzia mais pela intenção projetual do que por rebuscadas ambições plásticas e tectônicas. A remarcável, e até então inovadora, atitude de utilização de componentes industriais ordinários encontrados em catálogos comerciais, proposta por intermédio da intencional combinação destes em um conjunto específico, foi gradualmente aplicada em importantes projetos feitos por De la Sota a partir da década de 1960 como o Ginásio do Colégio Maravilhas (1962), o Pavilhão Poliesportivo de Pontevedra (1967), o Edifício de Aulas da Universidade de Sevilla (1973), o Centro de Cálculo da Caixa Postal de Ahorros (1977), o Edifício dos Correios e Telecomunicações de León (1984) e o Edifício de Juzgados (1989).

Em seu texto, Ábalos discorre sobre De la Sota como o “construtor pragmático” que opera através de uma economia de meios que o torna capaz de resumir, precisamente, sua arquitetura a poucas e elementares operações de conjunção de sistemas construtivos standard. Despreocupado em demonstrar seu talento com elaborados detalhes tectônicos ou em utilizar materiais requintados na legitimação da qualidade de seus projetos, o arquiteto espanhol pôde alinhar sua produção a mais otimizada tecnologia construtiva da época recorrendo a combinações variadas de componentes modulares acessíveis tais como telhas de alumínio e policarbonato, venezianas, toldos, forros minerais e fachadas em painéis de poliuretano — tipos de materiais que ainda hoje são vistos de modo desprestigiado por serem comuns na construção de edifícios comerciais genéricos.

De la Sota era atraído pela mesma praticidade construtiva que orienta a produção destes tipos de edifícios, mas ao usá-los de maneira intencional, foi capaz de reproduzir, essencial e sofisticadamente, as qualidades e os significados arquitetônicos que considerava serem necessários em cada projeto. A título de exemplo, Ábalos destaca a sede dos Correios e Telecomunicações de León, onde De la Sota, ao imaginar este equipamento urbano utilitário como instituição pública, resolve, entre outras importantes questões, a então pretendida expressão de solidez da arquitetura ao revestir o edifício com finos painéis de Alucobond de cor similar às tradicionais construções de pedra da cidade e com o simples detalhe de recuo dos painéis de vidro das janelas para encenar uma espessura de fachada inexistente. Por meio da indiferença com o complexo detalhe construtivo, pela nobreza dos materiais ou pelo marcante gesto formal, De la Sota concebeu um modo fácil de fazer arquitetura que marcaria a sua produção e influenciaria a bem-sucedida geração seguinte de arquitetos espanhóis, da qual Ábalos é um dos principais representantes.

Entre 1974 e 1984, Sergio Bernardes projetou três edifícios de grande escala caracterizados pelo uso da tipologia de cobertura plana em treliça espacial como mediador climático: a Fábrica Schering (Rio de Janeiro, 1974), o Aeroporto Castro Pinto (João Pessoa, 1979) e o Espaço Cultural da Paraíba (João Pessoa, 1984). Nestes três projetos, desenvolvidos a partir de sistemas construtivos pré-fabricados, a grande experimentação que marcou a carreira do arquiteto carioca em suas obras mais conhecidas deu lugar a uma arquitetura pragmática e econômica, porém igualmente radical.

Espaço Cultural José Lins do Rego, João Pessoa PB, 1984. Arquiteto Sergio Bernardes
Foto divulgação [Acervo Sergio Bernardes]

Fábrica Schering, Rio de Janeiro RJ, 1974. Arquiteto Sergio Bernardes
Foto divulgação [Acervo Sergio Bernardes]

Aeroporto Castro Pinto, João Pessoa PB, 1979. Arquiteto Sergio Bernardes
Foto divulgação [Arquivo Aeroporto Castro Pinto]

Na Fábrica Schering, a cobertura protege a implantação de quatro edificações independentes e de volumetria similar que juntas com o grande rasgo central conformam um pátio interno. Nele, um espelho d’água serve também como reservatório da água de chuva que escoa do telhado por tubos de queda destacados. No aeroporto (hoje infelizmente descaracterizado por uma desastrosa expansão), a cobertura em treliça espacial protege um simples mezanino aberto onde estão localizadas as áreas de embarque, os boxes de comércios e as áreas técnicas do edifício. Para o Espaço Cultural, uma combinação dos dois projetos anteriores, Bernardes utiliza a extensa cobertura de alumínio com o intuito de abrigar uma topografia elaborada entre níveis semienterrados e mezaninos de concreto protendido formando um conjunto diverso de tipos espaciais a dar vida à instituição pública. Esta série de edifícios, construída na fase final da carreira de Sergio Bernardes, parece representar um período pouco explorado de sua produção no qual a inventividade tectônica e o idealismo tecnológico, quase sempre dispendiosos, foram substituídos pela praticidade de trabalhar com componentes industriais padronizados.

Fábrica Schering, Rio de Janeiro RJ, 1974. Arquiteto Sergio Bernardes
Foto divulgação [Acervo Sergio Bernardes]

Espaço Cultural José Lins do Rego, João Pessoa PB, 1984. Arquiteto Sergio Bernardes
Foto divulgação [Acervo Sergio Bernardes]

Aeroporto Castro Pinto, João Pessoa PB, 1979. Arquiteto Sergio Bernardes
Foto divulgação [Arquivo Aeroporto Castro Pinto]

Após um período de duvidoso ostracismo graças a projetos polêmicos ligados à ditadura militar, a arquitetura de Sergio Bernardes tem sido revalorizada nos últimos anos por meio de publicações, documentários e exposições. Em geral, sua incrível e plural produção é analisada através das óticas de arquiteto talentoso premiado por seus projetos belos e inovadores; de urbanista vanguardista disposto a resolver os problemas urbano-sociais do Brasil com macroprojetos centrados em questões ecológicas; e como designer universal de diversos tipos de mobiliários e meios de transporte. Apesar destas óticas abordarem pontos distintos da polivalente produção do arquiteto carioca, ambas parecem não oferecer uma base possível para a análise acerca da atitude projetual desenvolvida nesta série de projetos em questão. Em comparação com a experimentação plástico-estrutural e com os elaborados detalhes tectônicos encontrados em obras famosas como os Pavilhões da CSN (1954), da Expo Bruxelas (1958) e de São Cristóvão (1960), e dos hotéis Tambaú (1957) e Tropical da Amazônia (1963–1972, não construído), estes projetos de simples coberturas espaciais pré-fabricadas, produzidos entre os meados das décadas 1970 e 1980, parecem-nos, à primeira vista, ordinários demais para serem interessantes. Por outro lado, o que classifico valioso, é justamente esta intrigante mudança de atitude presente nesses três edifícios, que juntos compõem uma mesma e consistente ideia de arquitetura de grande escala.

Formado em 1948, num contexto otimista da arquitetura brasileira devido à recente valorização internacional e, em paralelo, momento relevante do processo de industrialização no Brasil, Bernardes viu-se, desde cedo, capaz de experimentar o projetar a partir de sistemas estruturais metálicos que o diferenciavam em relação aos arquitetos da geração anterior a sua. Essa experimentação, que se iniciou de modo artesanal com o projeto para a Casa Lota (1951) e suas vigas treliçadas feitas de vergalhões de aço dobrados à mão, logo se tornou extremamente técnica, contudo, também excêntrica e audaciosa. Ana Luiza Nobre (2), em um ensaio publicado em 2019, comenta sobre certa “tara pelo risco” ligada aos anseios inventivos e de originalidade com a qual a arquitetura de Bernardes passou a ser caracterizada ao desafiar, em uma série de projetos, “os limites da relação entre imaginação e industrialização no Brasil”. Nesse contexto, o sucesso de sua produção foi intercalado por momentos de acentuada tensão como, por exemplo, no fracasso do incrível projeto da cobertura do Pavilhão de São Cristóvão (3), onde a sua criatividade e o seu esforço na invenção de elementos construtivos não puderam fazer frente contra as limitações industriais e tecnológicas do Brasil à época. Ana Luiza relata ainda a respeito da progressiva derivação da audácia na arquitetura de Bernardes para uma utopia kubrickiana com a qual ele desenvolveria interessantes projetos de megaestruturas e de urbanismo em escalas regional e nacional (4). Esses projetos, como o Rio do Futuro (1965) e o Arquipélago Brasileiro (1960–1970), foram concebidos com o complexo objetivo de transformação urbana e social a partir do idealismo tecnológico e da esperança de um futuro próspero difundidos de modo global pelas novas conquistas científicas como o computador e as viagens espaciais. Neste sentido, o arquiteto carioca passou a se dedicar a projetos do futuro, que, apesar da aparência utópica, eram propostos com base em rigorosos estudos de viabilidade construtiva e econômica.

Entretanto, esse radicalismo de Bernardes continuou a crescer ao longo dos anos com sua escolha por se dedicar cada vez mais ao desenvolvimento, às vezes, autofinanciado e encomendado, de dispendiosas propostas para os mais diversos problemas urbanos brasileiros. Em meados da década de 1980, Bernardes relativizou o trabalho no escritório e as encomendas convencionais, e de maneira radical passou a se concentrar em pesquisas e projetos do seu Laboratório de Investigações Conceituais — LIC.

Paradoxalmente, os projetos de coberturas espaciais pré-fabricadas em questão neste texto, desenvolvidos em meio à guinada utópica descrita, apontam, no entanto, para uma versão mais pragmática deste radicalismo a partir de uma atitude que permitiu a Bernardes manter-se coerente com suas premissas sem o esforço visto em outras ocasiões. É possível notar nestes projetos uma incomum indiferença na abordagem projetual de Bernardes, uma busca pela facilidade que parecia valorizar mais a intenção da arquitetura e a qualidade de seus espaços do que a originalidade (5) do sistema construtivo ou um gesto formal arrojado. De mesmo modo, devido às diferentes conjunturas econômicas que envolviam tais encomendas, Bernardes talvez estivesse consciente que, para viabilizar a generosidade espacial pretendida para essas arquiteturas de grande escala, seria necessário abrir mão da ativa experimentação vista em boa parte de sua produção precedente.

O início do memorial do projeto para o Espaço Cultural da Paraíba, o mais interessante projeto da série e hoje o maior e mais preservado projeto público de Sérgio Bernardes, fornece pistas sobre esta suposta mudança de atitude: “nossa proposta acrescenta pouca coisa em termos de arquitetura, pois não a queremos contundente, pesada ou inibitória. Apenas uma cobertura — a Asa Branca do Nordeste brasileiro protegendo o seu povo”. Na argumentação do projeto, Bernardes narra, despretensiosamente e em latente ironia, uma arquitetura quase inexistente enquanto está a propor uma cobertura urbana de incríveis 31.000m2.

Espaço Cultural José Lins do Rego, João Pessoa PB, 1984. Arquiteto Sergio Bernardes
Foto divulgação [Acervo Funesc]

O espaço cultural consiste numa gigante caixa metálica implantada abruptamente em um tecido urbano de pequeno porte de uma parte residencial da cidade de João Pessoa. O contraste de escalas revela-se tão marcante que a simples presença deste galpão é capaz de transformar este comum subúrbio em uma situação urbana superespecífica. O edifício ocupa completamente a paisagem dos imóveis residenciais vizinhos, no entanto, a caixa metálica, aparentemente sólida quando vista à distância, apresenta-se em proximidade como uma estrutura permeável, atraindo os visitantes para o seu interior sombreado e de clima ameno. Dentro desta boîte-à-miracles estão abrigados os mais diversos programas entre salas de cinema, auditórios, um centro de convenções e um planetário, além de instituições de relevo tais como o Teatro Paulo Fontes, a Biblioteca Juarez da Gama Batista e a Sala de Concertos Maestro José Siqueira. Não obstante, o terço central do edifício trata-se, na verdade, de uma monumental praça pública coberta (a praça do Povo), um espaço generoso e indeterminado que se mantém disposto à realização de grandes eventos ou mesmo para a apropriação espontânea de seus usuários nos intervalos de sua programação.

Espaço Cultural José Lins do Rego, João Pessoa PB, 1984. Arquiteto Sergio Bernardes
Foto Rafael Passos, 2016 [Secom JP]

O projeto de Bernardes pode ser visto como um exercício de precisão sobre o quanto deveria ser feito para viabilizar a espacialidade desejada e a especificidade desta arquitetura, idealizada de modo a abrigar um dos mais importantes centros culturais do Estado da Paraíba. O projeto desenvolvido também mostra a consciência de Bernardes acerca do problema de utilizar um sistema estrutural de catálogo com absoluto pragmatismo, o que poderia trazer um perfil genérico predominante à arquitetura, tornando-a, de fato, inexistente.

Assim, a arquitetura do espaço cultural, para existir como tal, possui um intencional mise-en-scène de elementos específicos. As colunas-àrvore de aço, as belas descidas iluminadas de água pluvial em tubos anodizados, a semiesfera revestida em chapas metalizadas que abriga o planetário, os refletores globo originais, as placas acústicas coloridas em fibra de vidro do anfiteatro e o leve fechamento em painéis de vidro dos mezaninos representam, todos, simultaneamente, vestígios de seus projetos precedentes e elementos de um vocabulário arquitetônico que compõe a narrativa tecnológica deste edifício. O que difere este projeto de Sergio Bernardes de um galpão genérico é justamente a forma como componentes industriais de catálogo, baratos e facilmente encontrados no mercado, foram combinados na composição de um difficult whole. Todavia, além da interessante alusão a um ideal futurista na criação da especificidade do projeto como alternativa aos difíceis desafios estruturais de suas obras mais celebradas, esta composição não se resume à mera figuração. Cada um destes elementos compreende uma sofisticada solução para um determinado problema arquitetônico. Em conjunto, tais soluções definem um caráter construtivo distinto e legível para essa arquitetura industrial.

Na ambiguidade existente entre a incrível arquitetura do Espaço Cultural José Lins do Rêgo e a modéstia que caracteriza o seu memorial encontra-se uma estratégia de projeto cuidadosamente articulada em prol da realização das suas reais intenções. Bernardes propõe uma arquitetura monumental, mas de modo aparentemente despretensioso a fim de ser tida como economicamente viável; que abdica da condição de objeto espetacular sem deixar de ser relevante através da sua forte presença urbana; de materialidade austera e espacialidade generosa; de estrutura primária pragmática, porém habitada por uma segunda camada de elementos retóricos que a tornam específica o bastante para não ser depreciada. De muitas maneiras, acredito que esta citação a seguir, retirada do texto de Inaki Ábalos sobre Alejandro De la Sota (6), pode servir como possível complemento para a interpretação desta versão radical e pragmática de um Sergio Bernardes que existiu em paralelo a sua famosa guinada utópica. Em certo parágrafo, Ábalos escreve: “onde antes havia emoção pelo esforço, existe agora o prazer da facilidade, a substituição do esforço físico pelo esforço intelectual. O pejorativo ‘muito fácil’ foi substituído pelo pejorativo ‘muito difícil’, o salto muscular do atleta pelo voo ágil da bailarina”

notas

1
ÁBALOS, Iñaki. Alcudia, León y la construcción de un arquitecto. In ÁBALOS, Iñaki; LLINÀS, Josep; PUENTE, Moisés (org.). Alejandro de la Sota: Espanha. Barcelona, Fundación Caja de Arquitetos, 2009.

2
NOBRE, Ana Luiza. Sergio Bernardes e Lelé: Imaginação, industrialização e inconformismo. In SERAPIÃO, Fernando; WISNIK, Guilherme (org.). Infinito Vão: Brasil. São Paulo, Monolito, 2019.

3
A inovadora cobertura formada por uma rede tensionada de cabos de aço e telhas de plásticas, projetada por Bernardes para o pavilhão em 1960, sofreu com diversos problemas estruturais desde a sua inauguração, sendo demolida, em 1988, após acidentes, como um grande incêndio e um vendaval, comprometerem gravemente sua estrutura.

4
Os grandes projetos urbanos de Bernardes estavam contextualizados em um momento de valorização do urbanismo no Brasil com a recente inauguração de Brasília (1960) e com a encomenda pública de importantes planos diretores, como o Plano Doxiadis (1965) para o Rio de Janeiro.

5
Grandes coberturas em treliça espacial plana já vinham sendo utilizadas em projetos importantes como o Palácio de Exposições do Parque Anhembi (1969), de Jorge Wilheim, e no Rio Centro (1977), de Hélio Modesto e Waldyr Figueiredo.

6
ÁBALOS, Iñaki. Alcudia, León y la construcción de un arquitecto (op. cit.). Texto também utilizado em ÁBALOS, Iñaki [2001]. A boa vida. Visita guiada às casas da modernidade. São Paulo, Gustavo Gili, 2006.

ficha técnica

projeto
Espaço Cultural José Lins do Rego

local
João Pessoa PB

ano
1984

arquitetura
Arquiteto Sergio Bernardes

sobre o autor

Thiago de Almeida é arquiteto e urbanista pela FAU UFRJ, com extensão pela Ensa Versailles. Mestre pelo Prourb UFRJ e sócio fundador da Agencia TPBA.

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