À comunidade estudantil, aos docentes da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA), a todes.
Nós, participantes da disciplina “Gênero, Natureza, Cidade e Arquitetura”, ministrada neste semestre letivo suplementar pelos professores Marta Raquel da Silva Alves e José Carlos Huapaya Espinoza, e vinculada ao Núcleo de Teoria, História, Projeto e Planejamento, apresentamos esta carta-manifesto entendendo a necessidade da inclusão do debate de Gênero no curso de Arquitetura e Urbanismo uma vez que se encontra em discussão seu projeto político pedagógico. A temática trazida pela disciplina revelou questionamentos radicais acerca da invisibilidade da abordagem do gênero nos conteúdos programáticos das disciplinas ministradas possibilitando, assim, percursos e ações possíveis para tal incursão na matriz curricular acadêmica.
Compreendemos que a abordagem desse debate no conteúdo curricular obrigatório, prosseguindo caminhos interseccionados às questões estruturais que envolvem gênero, raça, classe, sexualidade e capacidades diversas, deve ser legitimada e valorizada. Uma vez que, em teoria e prática, a pluralidade de experiências é reconhecida como parte inerente à construção dos lugares e de suas arquiteturas, resgatamos a consciência de corpos e territórios que se encontram, em sua maioria, numa região ocultada e reprimida. Mas, antes é necessário evocar o que nos trouxe até esse manifesto.
Contexto
No início de 2020, com o advento da pandemia atual causada pelo Coronavírus, uma crise nasaúde pública global se instalou, escancarando a contradição da lógica neoliberal. Essa lógica, que se encontra alicerçada sobre a precarização do trabalho, o empobrecimento da classe trabalhadora, a devastação dos recursos naturais, e principalmente, sobre a lógica violenta de descarte de todas as vidas, se apresenta, primordialmente, a partir do enlace entre o capitalismo e o patriarcado. Nesse âmbito, rege um modelo de ser humano dito “universal” que possui gênero, raça, classe, sexualidade e capacidades diversas bem definidas: ele é homem, branco, heterossexual, patriarcal, por vezes, cristão e há muito, proprietário, simbolizando o suprassumo desta aliança, que evoca urgência em ser provocada e questionada em nosso cotidiano de ensino.
O contexto pandêmico, que já ultrapassa o marco de um milhão e meio de mortos, para além de desnudar a debilidade de um sistema mergulhado no aprofundamento de políticas genocidas, reacende também as discussões interseccionadas sobre gênero, raça, classe, sexualidade e capacidades diversas. A crise, como nos aponta Hayeska Barroso e Mariah Gama (1), tem “rosto de mulher”. De um lado, equipes de saúde de combate ao Coronavírus compostas majoritariamente por mulheres; do outro, o crescimento acentuado da violência doméstica, além da sobrecarga e desprezo pelas tarefas da casa que reforçam a desigualdade de Gênero e a reafirmação da vulnerabilidade dos corpos negros/racializados e LGBTQIAP+.
O confinamento à esfera privada coloca em xeque a realidade das/dos estudantes, principalmente aqueles que se encontram sob a fragilidade das estruturas familiares no ambiente doméstico. Protagonizam esse violento contexto: o uso do tempo de formas diferenciadas, mulheres mergulhadas em diversas tarefas que vão do cuidado da casa, dos filhos, na maioria das vezes não remuneradas; lares com chefia feminina, mães-solo, sejam elas estudantes, professoras ou servidoras, sentem esse impacto que se reflete na impossibilidade do pleno exercício acadêmico ou profissional. Por outro lado, a população LGBTQIAP+ enfrenta maior limitação de contato com sua rede de apoio e acolhimento.
Uma vez feita a aposta da Universidade Federal da Bahia pelo Semestre Letivo Suplementar, a disciplina “Gênero, Natureza, Cidade e Arquitetura” decidiu por aproximar-se do campo da arquitetura e do urbanismo sob a perspectiva de Gênero, como meio de refletir criticamente os desafios escancarados acima, a partir de temas pouco estimulados/abordados pelo currículo acadêmico. Dentre eles podemos mencionar as invisibilidades de profissionais e dos corpos dissidentes que ocupam uma esfera marginalizada da vida urbana; os problemas historiográficos que envolvem não apenas a exclusão de trajetórias e modos diversos à produção do habitar em lógica capitalista e patriarcal, além dos significados que essas trajetórias e produções carregam e; percursos feministas estratégicos a abordagens teóricas e práticas projetuais.
Assim, ao deslocarmos nosso olhar e compreendermos a produção das arquiteturas e da cidade como resultado hegemônico que nega a heterogeneidade dos sujeitos, apontamos uma reflexão a nível teórico e prático: quais estratégias ou percursos desejamos fomentar para um ensino ético, humanizado e inclusivo?
Impasses do ensino
A questão da igualdade das mulheres [...] não recai sobre a relativa benevolência ou a má intenção de certos homens [...], mas sim na natureza de nossas estruturas institucionais e na visão de realidade que estas impõem.
Linda Nochlin. Porque não houve grandes mulheres artistas? (2)
As mecanizações do saber, debruçadas em racionalismo e tecnicismo exacerbados, coordenam o ensino da Arquitetura e do Urbanismo, integrando uma peça-chave no projeto político moderno civilizatório que nutre uma lógica de dominação nos espaços e na produção do conhecimento.
A arquiteta e urbanista Denise Scott Brown constatou a carência de diferentes abordagens ao declarar que “nós não temos sociologia na arquitetura”. Também os arquitetos e professores Maria Angeles Duran e Carlos Hernandez Pezzi reiteram tal escassez como uma das maiores falhas da teoria do conhecimento arquitetônico. A ausência de uma reflexão crítica em perspectiva ampliada é um reflexo de metodologias que não pretendem mudar paradigmas consolidados no âmbito teórico e prático.
Ao entendermos Arquitetura como símbolo, que comunica e que também possui significado, quais são os discursos transmitidos e quais narrativas permanecem reprimidas pelo pensamento arquitetônico ocidental? Dos percursos das pesquisas em história urbana no Brasil, professores como Ana Fernandes e Marco Aurélio Andrade de Filgueiras Gomes, apontam reflexões que podem enunciar possíveis respostas, e, que, naturalmente podem ser associadas aos questionamentos que o tema do Gênero busca provocar ao nosso campo:
“ao lado de um desenrolar acentuado de uma crise nos paradigmas do pensamento ocidental e do desmantelamento sucessivo das teorias explicativas do real, o passado aparece enquanto fonte privilegiada de questionamento e de compreensão da “norma” histórica em crise, passando a representar quase uma estratégia conceitual para a compreensão e reapropriação do presente”
Ana Fernandes e Marco Aurélio Andrade de Filgueiras Gomes (3)
Partindo dessa provocação, evidenciar as enormes dobras suprimidas pela história a partir da ressignificação de trajetórias e experiências femininas torna-se chave para uma reflexão que questione e que se contraponha ao conhecimento hegemônico. Artifícios plausíveis devem ser considerados para dar voz à diversidade de pesquisas elaboradas pelas figuras atuantes das academias do Cone Sul, uma vez que estas pesquisas, em sua maioria, apresentam um debate descolonizado e direcionado ao tema do Gênero e suas intersecções necessárias.
Um exemplo disso pode ser observado no campo do urbanismo, ao constatar que a maioria das propostas idealizadas por esses grupos à margem se tornam mais inclusivas, ao passo que consideram a diversidade das experiências, refletindo também, sobre as nuances de culturas populares locais. O contato com os “corpos desajustados”, levantado pela professora e teórica Francesca Hughes, aponta para a posição marginalizada do feminino como lugar propício para uma revolução, uma vez que se reconhece o modelo tradicional – engessado e unilateral – fadado à replicação de esquemas que afetam negativamente a pluralidade dos sujeitos.
Não menos importante é a discussão que perpassa as vozes femininas fora da academia. Ainda mais ofuscadas, revelam novas indagações sobre os espaços hostis que a cidade e a casa – esta última enquanto microcosmo – lhe oferecem, questão que reverbera sobre os modos de morar e habitar baseados sob a égide da lógica capitalista e patriarcal.
Partindo do pressuposto que a Arquitetura e o Urbanismo transpassam diversos âmbitos da sociedade e tangem aspectos que culminam na forma de concepção, uso e apropriação das cidades; de que a Faculdade de Arquitetura é o espaço de formação de indivíduos e profissionais que se defrontarão com as diversas problemáticas que abarcam a discussão de Gênero, seja na esfera pessoal ou profissional; de que esses debates, após décadas de invisibilidade, vem apresentando relevância crucial na sociedade e considerando todos os pontos levantados no texto em questão, foram elencadas as seguintes diretrizes:
1) Criar e fomentar espaços de discussão das questões de Gênero no âmbito da Faculdade de Arquitetura, priorizando mecanismos que permitam a participação do corpo discente, docente, de servidores e da comunidade externa (seminários, mesas redondas, colóquios etc.);
2) Fomentar a ampliação das referências bibliográficas nas disciplinas do curso, a partir de uma revisão das ementas curriculares, a fim de introduzir literaturas (pesquisas, ensaios, artigos etc.) relacionadas à perspectiva de Gênero e suas intersecções de gênero, raça, classe, sexualidade e capacidades diversas;
3) Inserir a disciplina de “Gênero, Natureza, Cidade e Arquitetura”, vinculada ao Núcleo de Teoria, História, Projeto e Planejamento, como componente curricular optativo de caráter semestral para os cursos diurno e noturno e com matrícula a ser oferecida pelo Sistema Acadêmico da Universidade Federal da Bahia (SiacWeb);
4) Criar um componente curricular optativo semestral de atelier/oficina de projeto com uma abordagem referenciada sob o tema do Urbanismo Feminista, em que seja possível refletir, em teoria e prática, soluções projetuais mais inclusivas, sejam elas no âmbito arquitetônico, urbano ou paisagístico. É importante ressaltar que este estudo deve ser contemplado para as grades diurna e noturna;
5) Assumir uma postura crítica acerca da dimensão imagética, que envolve os sistemas de representação e seus significados, além da composição da lógica discursiva dominante nas produções arquitetônicas e urbanísticas. Posto isso, é possível elaborar provocações sobre linguagens e discursos baseados na unilateralidade de um sujeito universal, bem como questionar as proporções historiográficas que essas obras, enquanto produção cultural, assumem, em detrimento de outras;
6) Legitimar a presença de narrativas construídas “a contrapelo”, uma vez que tal perspectiva histórica acolhe a diversidade de sujeitos e grupos, tensionando as identidades socialmente formuladas que são potencialmente assimiladas na produção do espaço. Dessa forma, podemos explorar outras possibilidades que envolvam o processo de elaboração de projetos e outros modos de morar e habitar os lugares;
7) Tornar visíveis arquitetas e arquiteturas produzidas pelo Cone Sul, sob uma perspectiva crítica descolonizada do pensamento eurocentrado. Busca-se assim, ampliar as referências, sejam elas experiências projetuais e de trajetórias profissionais, a partir do deslocamento da produção de significados consolidados, em sua maioria, produzido a partir de narrativas universalizadas, do “gênio criador” que evidenciam “grandes arquitetos”. A partir da análise da produção histórica e contemporânea, abrimos espaço para outras representações e outros olhares que se aproximem e contemplem a nossa realidade brasileira e latino-americana;
8) Refletir sobre a experimentação do espaço urbano realizado pelos corpos e grupos dissidentes em seus aspectos de resistência frente aos dispositivos de domesticação dos corpos e territórios protagonizados pela intervenção do Estado e do Capital. Esta é uma consideração que evidencia de modo mais aprofundado, reais insurgências acerca dos aspectos de gênero, raça, classe, sexualidade e capacidades diversas como importante chave de análise crítica associadas às discussões do direito à cidade e à justiça social;
9) Evidenciar, criticamente, a produção da arquitetura e das cidades imersa no desejo por uma imagem importada – fruto de projeto de progresso incompatível à nossa realidade – que exclui o “outro”. Essa é uma questão chave não só para o enfrentamento dos desafios sociais e ambientais, mas de uma importante mudança de paradigma nos modos de pensar os lugares e sua identidade sob uma percepção das mulheres, dos corpos negros/racializados e LGBTQIAP+;
10) Considerar, proposições projetuais, reflexões teóricas, e narrativas elaboradas pela maioria social para além do grupo sistemicamente privilegiado, pautadas em suas próprias experiências e subjetividades, como instrumentos referenciais à abordagem projetual. Dessa forma, valoriza-se a construção da memória social a partir da diversidade de saberes e significados que expressam atenção pelo “outro” em alteridade;
11) Compreender a interseccionalidade entre gênero, raça, classe, sexualidade e capacidades diversas, como chave imprescindível ao estudo das cidades, reconhecendo a sua relevância para o planejamento urbano, questionando as estruturas capitalistas e cis-heteronormativas vigentes que silenciam e apagam a vivência da maioria dos sujeitos sociais nas cidades em perspectiva histórica e contemporânea;
12) Refletir sobre as relações de significado que a natureza assume no discurso urbanístico, uma vez que a crítica à subjugação e controle dos corpos, ocorre de modo articulado às dinâmicas de apropriação e expansão do capital na construção de cidades, dinâmica esta que compreende a natureza como algo a ser dominado ou suprimido. A partir disso é possível explorar a dimensão simbólica da natureza como princípio de preservação da paisagem ambiental, bem como refletir sobre a pluralidade de cosmovisões existentes no território latino-americano, onde a preservação da natureza significa a preservação da própria ancestralidade.
Elencadas nossas pautas, é importante rememorar que atravessados 55 anos desde a fundação de nossa escola, a reformulação do projeto político pedagógico do curso de arquitetura e urbanismo, representa mais que um feito de enorme importância, mas a real possibilidade de trazer o debate de gênero e todas as suas incursões mencionadas para uma esfera visível e merecida do nosso ensino. Também ansiamos que esse debate não esteja apenas condicionado ao esforço de uma minoria de docentes que buscam abordá-los no microcosmo de suas disciplinas, já que, mesmo que brevemente, está demonstrada a amplitude que a perspectiva de Gênero nos oferece entre os diversos formatos do aprendizado.
Por fim, esta carta é um manifesto acerca de um conhecimento que atravesse a nossa própria humanidade, como compasso essencial para o reconhecimento de paisagens e memórias sociais que permeiam a produção de cidades e arquiteturas mais justas, horizontais e igualitárias.
Salvador/Bahia, 16 de dezembro de 2020.
notas
1
BARROSO, Hayeska Costa; GAMA, Mariah Sá Barreto. A crise tem rosto de mulher: como as desigualdades de gênero particularizam os efeitos da pandemia do Covid-19 para as mulheres no Brasil. Revista do CEAM, v. 6, n. 1, 25 ago. 2020, p. 84-94.
2
NOCHLIN, Linda. Porque não houve grandes mulheres artistas? São Paulo, Aurora, 2016, p. 12.
3
FERNANDES, Ana; GOMES, Marco Aurélio Andrade de Filgueiras. A pesquisa recente em história urbana no Brasil: percursos e questões. In PADILHA, Nino (Org.). Cidade e urbanismo – história, teorias e práticas. Salvador, MAU/FAUFBa, 1998, p.15, grifo nosso.
referências que fundamentam esta carta-manifesto
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sobre os autores
Assinam esta Carta Manifesto
Beatrice de Carvalho Marques Santiago
Beatriz Araujo Alvaro Coelho
Brendha Emilli dos Santos Serra
Crislane Coelho Santos
Elaine Mirelly De Almeida Carvalho
Gabriel Silva Menezes
Gabriela Castro Lemos de Oliveira
Gabriela Santiago Xavier
Italo Santana Santos
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Marta Raquel da Silva Alves
Priscila Monique da Silva Santos
Sarah Dessiree Yrivarren Valverde
Shirlei Pimenta Soares dos Santos
Telmi Adame
legendas
01. Nathan A. M Bastos, <i>Cicatrizes: ventos disruptivos do Atlântico Norte</i>. 2020. Nanquim sobre papel com colagem e ilustração digitais. 21,0 x 29,7 cm.
02. Nathan A. M Bastos, <i>Desapropriada: camadas da colonização</i>, 2020. Carvão vegetal sobre papel, 21,0x29,7cm.
03. Nathan A. M Bastos, <i>Deturpar a visão: os enlaces do estado opressor</i>, 2020. Nanquim e acrílica sobre papel, 21,0 x 29,7cm.
04. Nathan A. M Bastos, <i>Banho de sangue</i>, 2020. Nanquim sobre papel, 21,0 x 29,7cm.