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Discurso proferido por Adélia Borges durante a solenidade de outorga do título de Honoris Causa a Adélia Borges pela Universidade Estadual Paulista – Unesp, ocorrida no dia 8 de março de 2021.

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BORGES, Adélia. Enxergando atrás da serra. Discurso proferido durante a solenidade de outorga do título de Doutora Honoris Causa pela Unesp. Resenhas Online, São Paulo, ano 20, n. 231.01, Vitruvius, mar. 2021 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/20.231/8035>.


Estou extremamente comovida com o título de Doutora Honoris Causa que a Universidade Estadual Paulista, a Unesp, me concede nesta cerimônia. Com suas 34 faculdades espalhadas por 24 cidades paulistas, essa universidade pública é um orgulho para todos nós brasileiros. Agradeço imensamente à Unesp, na pessoa da vice-reitora Maysa Furlan, que preside essa sessão, e do secretário geral da universidade, Erivaldo Antônio da Silva.

A proposição deste reconhecimento acadêmico partiu da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC), do campus de Bauru, à qual saúdo nas pessoas de Fernanda Henriques, atual diretora e que era vice-diretora quando o processo para a concessão foi iniciado, e da professora Mônica Moura, que há mais de três décadas acompanha o meu percurso profissional e foi quem teve a iniciativa. Sei o quanto de suor, dedicação, energia e competência equipes da FAAC e da Unesp despenderam para chegarmos a esse dia de hoje. Um processo longo, que passou por vários filtros e avaliações, como deve ser numa universidade pública. Nunca poderei agradecer o suficiente a vocês por isso!

Adélia Borges
Foto Mariana Chama

Vivemos tempos medonhos. Estamos imersos não só numa crise sanitária sem precedentes, mas num feroz retrocesso social, ambiental, econômico e cultural em nosso país. No entanto estamos nós aqui num dia de celebração. Vamos nos permitir um respiro para a alegria desse congraçamento.

Essa festa é da Unesp e é do design brasileiro como um todo! Essa atividade do design impacta profundamente a vida e o cotidiano de todos, mas ainda é pouco conhecida e debatida pela sociedade em geral em nosso país. Ela recebe pouco destaque dentro da própria academia, se compararmos com as ciências exatas, as biológicas e boa parte das ciências humanas. Enquanto físicos, matemáticos e médicos, para citar algumas profissões, têm muitos laureados com distinções acadêmicas, nas áreas criativas e culturais há poucos. Além disso, algumas linguagens da cultura têm mecanismos importantes de legitimação, tais como as academias de letras. O design e mesmo as artes visuais, contudo, carecem de instâncias de reconhecimento público.

Exposição Design da periferia, curadoria de Adélia Borges, Pavilhão das Culturas Brasileiras, São Paulo, 2013
Foto Isabel Gouvea

Em design, pelo que consegui apurar, até hoje foram apenas três títulos. Gui Bonsiepe, professor nascido na Alemanha que passou vários anos de sua vida na América Latina e tem uma atuação muito relevante na teoria e conceituação do design, recebeu o título de Doutor Honoris Causa duas vezes – o primeiro pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em 2001; e o segundo pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em 2012. Na mesma data, a Udesc concedeu o título também para o professor Nelson Back. É muito pouco para o universo tão amplo e vibrante do design brasileiro!

Essa celebração é, também, das mulheres. A lista de 17 nomes na qual a Unesp agora me inclui tem personalidades pelas quais nutro uma profunda admiração, como o crítico literário Antonio Candido, o geógrafo Milton Santos, o economista Celso Furtado, o engenheiro aeronáutico Ozires Silva, o indigenista Orlando Villas Bôas, e dois Prêmios Nobel - Adolfo Pérez Esquivel, argentino, Nobel da Paz, e David Gross, norte-americano, Nobel da Física.

Capa do livro Ronaldo Barbosa: 40 anos de arte e design, de Adélia Borges, Editora Olhares, 2017

Até hoje, nenhuma mulher! Somos metade da população, mas sofremos um processo histórico de apagamento. Um motivo a mais de alegria é saber que mulheres estão em postos-chave na FAAC hoje – tais como Fernanda Henriques, diretora; Cassia Carrara Domiciano, chefe do Departamento de Design; Monica Moura, coordenadora da graduação em Design; e Paula Landim, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Design. Então, a data para receber esse título não poderia ser melhor!

Desde que recebi a notícia da concessão dessa honraria pelo Conselho Universitário da Unesp comecei a me indagar sobre qual foi a essência do que eu fiz ou busquei fazer na minha profissão. Fazer pontes entre o design e a sociedade, por meio de artigos, livros, exposições, aulas e palestras vem sendo a minha missão nos últimos 35 anos. Eu quero muito aumentar a percepção consciente das pessoas comuns sobre a presença do design em suas vidas para aumentar a sua capacidade de discernimento.

Vou me permitir voltar brevemente no tempo. Nasci há quase 70 anos em Cássia, cidadezinha em Minas Gerais, numa família de trabalhadores na roça com baixo acesso à educação formal. Meus pais não chegaram a concluir o curso primário. Mas tanto eles quanto meus avós eram muito sábios. Meu pai sempre teve uma visão de futuro, de alguém que sai dos limites a ele previamente destinados e vai em busca de seus sonhos. “É preciso enxergar atrás da serra”, ele repetia. Foi com essa espécie de mantra que abriu uma pequena venda na zona rural e anos depois se estabeleceu como comerciante na sede do município.

Exposição Móvel capixaba: Passado e presente, curadoria de Adélia Borges, Sesi Arte Galeria, Vitória, 2018
Foto Felipe Amarelo

Em busca de uma vida melhor para os sete filhos, minha mãe e ele se mudaram para Ribeirão Preto, no interior paulista. Eu tinha então quatro anos de idade. Ribeirão marcou muito a minha formação, sobretudo os anos no Colégio Otoniel Motta, escola pública onde tive minha primeira atuação no movimento estudantil. Mas era preciso enxergar atrás da serra. Eu tinha sede de conhecer o mundo, atuar nele. Jornalismo me pareceu a profissão ideal para isso. Então aos 18 anos de idade me mudei para São Paulo para cursar a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, a ECA USP.

Tive a sorte de ainda na faculdade, em 1972, trabalhar na Folha de S. Paulo, na editoria de Educação, que era comandada pelo jornalista Perseu Abramo. Ele me deu a régua e o compasso da profissão. Era um momento em que universidades e educadores exerciam um papel fundamental de resistência à ditadura. De lá fui para o jornal O Estado de S. Paulo, onde convivi com figuras superlativas como Clóvis Rossi, então secretário de Redação. Durante os oito anos em que permaneci no Estadão, colaborei ainda com outros veículos, como o semanário Movimento, liderado por Raimundo Rodrigues Pereira.

Nas redações havia a presença cotidiana dos censores. Em 1976 coordenei uma edição especial do Movimento sobre o trabalho da mulher no Brasil. Ela foi quase inteira cortada pela censura, inclusive os gráficos com dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apontavam a desigualdade salarial entre homens e mulheres. Tempos difíceis aqueles...

Livro Jader Almeida, a atemporalidade do desenho, de Adélia Borges, Editora C4, 2014

Uma greve dos jornalistas me deixou sem emprego. Foi quando Carmen Barroso e Fúlvia Rosenberg, da Fundação Carlos Chagas, me chamaram para editar o jornal Mulherio, que participou intensamente do ativismo feminista. A vontade de falar a públicos mais amplos me levou à TV Globo como editora de telejornal e depois à TV Cultura, onde dirigi o programa Palavra de Mulher, que se dedicava a pautas ligadas ao gênero, ao meio ambiente, à luta indígena e aos direitos humanos, entre outras.

A entrada no campo do design se deu em 1987 na Editora Projeto, pelas mãos do grande jornalista Vicente Wissenbach, que criou a revista Design & Interiores. Falávamos de design de produtos, de interiores e gráfico. Muitas pessoas perguntavam: “Mas como assim uma revista de design se não existe design no Brasil?” Tínhamos design sim, dos bons. O que não havia era a comunicação sobre ele.

Desde então noticiar o design, debater o design, mostrar o design se tornou a minha missão. Como eu já vinha com uma visão de mundo, desde o início me questionei sobre qual seria o meu papel nesse tema. Um momento-chave se deu em 1990, quando tive a oportunidade de participar do meu primeiro júri internacional do design, em Stuttgart, Alemanha. Éramos nove jurados, dos quais sete homens. Designers importantes do primeiro mundo, como o italiano Achille Castiglioni e o japonês Kenji Ekuan. Só duas mulheres. E apenas eu de todo o hemisfério sul.

Exposição Cerâmicas do Brasil, curadoria de Adélia Borges, A Casa – museu do objeto brasileiro, São Paulo, 2015
Foto Mariana Chama

Quando eu me preparava para o evento, refleti sobre o fato de que o meu ponto de vista desde o Brasil, desde a metade do mundo abaixo da linha do Equador, teria que ser diferente do ponto de vista deles. Comecei a forjar ali a minha profissão de fé de que o hemisfério sul não pode ser relegado à condição de importador de produtos, tecnologias e modos de vida do hemisfério norte, mas deve ser capaz de inventar seus próprios caminhos.

Fiquei extremamente feliz quando tomei conhecimento do parecer de Ana Mae Barbosa, a maior arte-educadora do Brasil, ouvida no processo do Honoris Causa. Ela situou a minha trajetória dentro de uma abordagem decolonial, definindo o decolonialismo como a crítica à importação de modelos culturais do código europeu e norte-americano brancos. Muito obrigada Ana Mae, que abriu tanto os caminhos para quem trabalha com cultura e arte nesse país.

Desde esse ponto de vista, tenho procurado pesquisar e divulgar o design praticado no Sul Global. Da Design & Interiores fui atrás de outras revistas e jornais, procurando sair do nicho do jornalismo especializado para buscar veículos de comunicação que falem à sociedade em geral. Desde meados dos anos 1990, as áreas de atuação foram se alargando, com as aulas de história do design na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado); as palestras; e sobretudo as exposições e os projetos museológicos, aqui e no exterior. Tive a oportunidade também de dirigir o Museu da Casa Brasileira e, desde 2016, atuar como curadora-adjunta para o MASP Loja (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand). Não fiz ou faço nada sozinha. Todos os trabalhos envolvem equipes com várias competências. Às pessoas que estiveram comigo nessa trilha, meu muito obrigada. Esse reconhecimento é para vocês também.

Página do catálogo da exposição Design original com pedras brasileiras, curadoria de Adélia Borges, Vitoria Stone Fair, Vitória, 2018
Foto Romulo Fialdini

Muita gente ainda associa design principalmente a móveis e objetos para a casa. Ele também é isso, mas não só. O design está nas carteiras escolares e nos caminhões. Nos azulejos e nas marcas. Nas embalagens e nos sapatos. Nos cartazes e nos aplicativos digitais. Nos espaços privados em que vivemos e nos espaços públicos que compartilhamos. Nos pontos de ônibus e nos respiradores de uso hospitalar.

Seja qual for a especialidade, o que me interessa de verdade é como o design pode melhorar a vida não da elite, mas da população em geral. Projetos que proporcionem bem-estar às pessoas, estejam elas em suas plenas potencialidades físicas ou mentais ou tenham dificuldades temporárias ou permanentes de visão, locomoção, audição. Projetos que respeitem a natureza, empreguem processos limpos. Usem com sabedoria as matérias-primas e as técnicas produtivas. Que possam trazer um sorriso no rosto ou a sensação de pertencimento em quem usa ou quem fez.

Como o design está no cotidiano de todos nós, mesmo que não tenhamos consciência de sua presença, as questões afetas a ele afetam também todos nós, cidadãos. Não podem, portanto, permanecer restritas aos círculos profissionais e acadêmicos específicos dessa área do conhecimento. Só na hora em que a sociedade tomar para si esse conhecimento é que haverá pressão suficiente para que se implantem políticas públicas eficazes relacionadas a ele e à economia criativa como um todo em nosso país.

Exposição In praise of diversity, curadoria de Adélia Borges, Droog Gallery, Amsterdam, 2012
Foto Celso Brandão

Desde o meu ponto de vista, percebi como nessa metade do mundo o design industrial ainda tem muitas portas fechadas, enquanto o design artesanal é muito potente, sobretudo nas populações mais desfavorecidas. Tenho comido muita poeira por estradas perdidas em povoados ou ruelas da periferia para constatar a riqueza da produção indígena e encontrar comunidades que conjugam com propriedade todos os requisitos da visão contemporânea do desenvolvimento sustentável, que compreende os conceitos de ambientalmente responsável, economicamente inclusivo, socialmente justo e culturalmente diverso.

Abri meu olhar também para o design feito por pessoas comuns para atender às suas necessidades e desejos. A capacidade de invenção é uma estratégia de sobrevivência de populações pobres da América Latina e da África, manifesta em objetos nos quais se constata grande liberdade criativa, rico vocabulário de formas e cores e sábio uso de técnicas e recursos locais.

A valorização desse conhecimento popular em minha trajetória tem levado muitas pessoas a me associarem exclusivamente a esse adjetivo. Com o desprezo que as coisas do povo provocam em nossa sociedade com raízes tão fortemente escravocratas, essa é uma forma de colocar num gueto a mim e a quem defende essas ideias. E, mesmo entre aqueles que enaltecem a cultura popular, há quem torça o nariz ao artesanato, palavra que tem conotação depreciativa na língua portuguesa.

Página do catálogo da exposição Design brasileiro hoje: fronteiras, curadoria de Adélia Borges, Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2009
Foto Rochelle Costi

Prossigo nesta jornada de valorizar os saberes e fazeres do design e do artesanato do sul global, num olhar que está no meu DNA mais profundo. Agradeço aos meus avós e meus pais, aos meus irmãos, a toda a minha família pelo apoio. Um carinho muito especial vai para meus filhos Joana e Bruno e meu neto Sebastião, que deram um novo sentido à minha vida.

Prossigo nesta jornada agora muito fortalecida com esse título acadêmico que a Unesp generosamente concede. Esse reconhecimento não é só para mim. Ailton Krenak, uma das pessoas que gentilmente deu depoimentos para essa cerimônia, costuma dizer que os indígenas se consideram todos parentes. Pois eu estou aqui hoje representando todos os parentes dessa grande família de trabalhadores da área da cultura. Representando designers, professores, pesquisadores, críticos e jornalistas da área que querem que o design faça parte da solução e não dos problemas que a humanidade está enfrentando na atualidade.

O design que nos interessa é aquele favorece o convívio entre os diferentes nesse momento de tantas polarizações. É o design da empatia. Não aquele que calculadamente coloca pedras num chão público para impedir que pessoas sem teto durmam ali. Mas sim aquele que, como o padre Júlio Lancelotti, quebra essas pedras.

Exposição Design, inovação e sustentabilidade, curadoria de Adélia Borges, Centro Integrado dos Empresários e Trabalhadores das Indústrias do Paraná, Curitiba, 2010
Foto Clix

Que essa celebração tão boa de hoje nos fortaleça para, nesses tempos medonhos, juntarmos nossas forças e quebrarmos as pedras sociais, ambientais, culturais, sanitárias e políticas que estão a ponto de inviabilizar nosso país.

Viva o reconhecimento à contribuição das mulheres à nossa sociedade. Viva todos que estão trabalhando pela construção de pensamento crítico em suas áreas de atuação. Viva a Unesp. Viva a universidade pública! Viva o SUS! E viva todos aqueles que, independentemente de sua profissão, colocam a sua energia e a sua capacidade pessoal na tarefa mais do que urgente de construção de uma sociedade mais digna e justa para todos nós.

Pós escrito

O limite de 20 minutos para a fala na cerimônia me impediu de nominar algumas pessoas que foram essenciais ao longo do caminho.

. Cartaz do evento Identidade cultural no design brasileiro, palestra de Adélia Borges, Conversa Design da ABDesign, Biblioteca Pública dos Barris, Salvador, 3 de abril de 2003
Design Enéas Guerra

O convite para trabalhar na revista Design & Interiores, inicialmente como repórter, partiu de Júlio Moreno, então diretor editorial. Com sua saída da equipe é que assumi a direção. A participação no júri do International Design Prize of Baden Wurttenberg em Stuttgart, Alemanha, se deu por indicação do designer industrial alemão Alex Neumeister, que então tinha escritório também no Rio de Janeiro, o NCS Design Rio.

Entre os vários veículos de imprensa com os quais colaborei após a revista Design & Interiores, destaco o jornal Gazeta Mercantil, que tinha como diretor editorial Mário Alberto de Almeida. Colaborei com o caderno de Marketing, editado então por Cida Damasco, e depois me tornei editora de design e colunista do caderno Fim de Semana, dirigido por Daniel Piza.

Exposição Casas do Brasil, concepção e coordenação de Adélia Borges, Museu da Casa Brasileira, 2006 Foto João Urban

Nas exposições, tive como grande mestra a arquiteta e designer pernambucana Janete Costa. Uma figura chave no sucesso de uma mostra é o produtor. Em nome de todos com os quais já trabalhei, cito aqui Ana Helena Curti, diretora da Arte 3. Quem distribui as obras no espaço são os arquitetos, e entre eles nomino Pedro Mendes da Rocha, parceiro constante. E mesmo as curadorias muitas vezes não são tarefa individual. Entre as pessoas com os quais compartilhei essa função, saúdo Cristiana Barreto.

Por fim, o início do processo de concessão do título pela Unesp se deu quando Tomás Barata era chefe do Departamento de Design e Marcelo Carbone era diretor da FAAC. A todos eles e às dezenas, talvez centenas de colegas, chefes e clientes que tive ao longo dessas seis décadas – até agora – de atuação profissional, meu muito obrigada.

Capa do livro Design + artesanato: o caminho brasileiro, de Adélia Borges, Editora Terceiro Nome, 2011
Foto capa Lena Trindade

nota

NE – Discurso proferido durante a solenidade de outorga do título de Honoris Causa a Adélia Borges pela Universidade Estadual Paulista – Unesp, ocorrida no dia 8 de março de 2021, às 14h30. O evento pode ser visto no link https://www.faac.unesp.br/#!/honoris-causa/. Mais informações no canal de YouTube de Adélia Borges <https://bit.ly/3bPPEyO>.

sobre a autora

Adélia Borges, curadora, jornalista e crítica de design, diretora do Museu da Casa Brasileira em São Paulo (2003-2007), recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Estadual Paulista – Unesp em 2021.

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