Passei 4 dias em Beijing e posso dizer que conheci três cidades diferentes. Talvez se eu tivesse passado mais tempo teria visto 4, 5, ou 6 cidades. Beijing é assim: múltipla, cheia de surpresas, turística, tradicional e meca da arquitetura internacional ao mesmo tempo.
Como viajava sozinha, aproveitando minha ida a Xangai para o congresso CAAD Futures, de 3 a 5 de junho (1), comprei uma excursão para os três primeiros dias em Beijing. O pacote incluía o trecho aéreo Xangai-Beijing, mas como o aeroporto de Beijing estava fechado por causa do mau tempo, acabei indo de trem bala. Pelo que me disseram isso ocorre frequentemente e muitas pessoas preferem pegar o trem, que demora apenas 5 horas, viajando a 300km/h, a arriscar atrasos e cancelamentos do vôo. A estação do trem bala de Xangai fica junto ao aeroporto de Pudong, de onde sai a maioria dos vôos domésticos, o que facilita a mudança de planos, caso seja necessário.
Outra vantagem de tomar o trem é que ele permite que se tenha uma visão da zona rural e das cidades pequenas do interior da China. Fiquei impressionada com a construção de edifícios de 20, 30 andares, mesmo em cidades muito pequenas ao longo da ferrovia. Pelo que me disseram o governo está relocando muitos moradores de áreas rurais para esses edifícios habitacionais, como forma de liberar espaço para plantações. O relevo é quase todo plano de Xangai a Beijing, e todas as áreas são cuidadosamente cultivadas, em sua maioria com plantações de arroz, em terras encharcadas. A estação do trem bala em Beijing (Beijing South Railway Station), inaugurada em 2008, é linda e vale a pena visitar.
Beijing fica numa área plana e baixa, a cerca de 40 m acima do nível do mar, e é muito quente no verão. Embora a cidade tenha uma baixa média pluviométrica anual, o verão é muito úmido. Peguei chuva e dias bastante nublados, o que aplacou um pouco o calor, mas parece que a melhor época para se visitar a cidade é a Primavera, em especial Abril e Maio, quando a temperatura é mais agradável.
Beijing turístico
Passei as três primeiras noites no Hotel Beijing International, que fazia parte do pacote. O hotel deve ter uns 30 anos (ainda tem carpete nos quartos e aquele cheiro de cigarro insuportável), mas fica bem localizado, numa das avenidas principais da cidade. O café da manhã é espetacular, com todo tipo de comida chinesa e ocidental.
Durante os dois dias e meio de minha excursão fiz passeios de ônibus, com um grupo de latinos e uma guia chinesa simpaticíssima que falava espanhol fluentemente e nos contou diversos detalhes sobre o povo chinês e a vida em Beijing. Começamos pela Praça Tian An Men e a Cidade Proibida, que ficam bem no centro da cidade. O complexo em que se encontra o antigo palácio real resulta da sobreposição de dois conceitos arquitetônicos: o eixo e os espaços circunscritos, neste caso com diversos quadrados construídos um dentro do outro. Atravessa-se o complexo do Sul para o Norte, cruzando os diversos portões que separam as áreas mais públicas das mais privadas. A construção atual foi erguida no séc. XV, pois a original, em madeira, foi destruida por incêndios. Para uma descrição detalhada do conjunto sugiro a leitura do livro A poética dos jardins, de Mitchell, Moore e Turnbull (2), que analisa os principais jardins e espaços urbanos do mundo, sendo vários deles na China. Segundo esse livro, a Cidade Proibida se enquadra na categoria de espaços de pregrinação.
Certos elementos arquitetônicos da cidade proibida estão presentes em algumas das obras contemporâneas que descreverei a seguir, como os amplos beirais, os pilares afunilados de madeira e os pisos de pedra entalhada na parte central das escadarias.
Telhados com beirais largos, descolados da alvenaria portante, como se flutuassem sobre o edifício. A estrutura de madeira é toda encaixada, sem o uso de pregos ou outras ferragens. A cor vermelha era reservada para os edifícios da nobreza.
É importante notar também a escala dos espaços, que comportam sempre milhares de pessoas. Como se pode notar em todas as fotos, todos os espaços públicos estão sempre lotados, e a maioria dos turistas são chineses. O governo da China estimula o turismo doméstico, especialmente para os idosos, o que ajuda ainda mais a movimentar a economia.
A segunda atração do dia foi o Palácio de Verão, situado no subúrbio de Beijing. Esta residência imperial de verão, que fica situada em um grande parque ao redor de um lago, foi destruída no século XIX durante a gerra do Ópio, e posteriormente reconstruída pela Imperatriz Regente Cixi. Atualmente é um local popular de recreação para os moradores de Beijing, com seus barcos em forma de dragão, diversos edifícios cerimoniais, e uma longa passagem coberta que permite fazer caminhadas ao abrigo do sol e da chuva. Nela pode-se ver quatorze mil cenas do palácio, pintadas na estrutura de madeira do telhado. Por esse motivo, em a A Poética dos Jardins, Mitchell, Moore e Turnbull classificam esse espaço como um jardim de coleções.
No segundo dia da excursão fomos visitar a Grande Muralha, que fica a aproximadamente uma hora de viagem ao Norte de Beijing. O trecho que visitamos fica em uma área montanhosa e é preciso muito fôlego para subir até a torre mais alta. A muralha é construída com tijolos cinzentos, iguais aos que são usados na construção das casas, e sua largura varia de acordo com a topografia (trechos muito íngremes são mais estreitos). Os degraus estão bastante desgastados e sua altura também varia conforme a inclinação do terreno. Embora muitos trechos da Muralha já tenham desaparecido, é emocionante imaginar como foi possível construir uma obra com 7 mil quilômetros de comprimento.
Nossa segunda visita do dia foi ao Mausoléu Chang, da Dinastia Ming. A tumba do imperador Chang situa-se sob uma enorme montanha artificial, à qual se chega por um eixo cerimonial que atravessa diversos pátios e construções monumentais. Em uma delas pode-se ver uma interessante exposição sobre as navegações lideradas por Zheng He, que, segundo nossa guia, teria descoberto a América antes de Colombo.
Nosso último passeio, no terceiro dia da excursão, foi ao Templo do Céu, um templo redondo que fica no meio de um grande parque em que os pequineses aposentados se reúnem para jogar baralho, fazer tricê, cantar e fazer ginástica.
O Templo do Céu tem o mesmo sistema construtivo dos demais monumentos, como o Palácio Imperial, na Cidade Proibida, porém com a forma redonda ao invés da retangular. Para os chineses antigos o círculo representava o céu e o quadrado ou retângulo representava a terra. Foi importante começar a visita à cidade por esses monumentos históricos, pois havia diversas referências a eles em alguns edifícios contemporâneos que eu visitaria depois, e que do contrário teriam passado despercebidas.
Além dessas cinco atrações, todas obrigatórias para quem vai a Pequim, o pacote turístico incluía um espetáculo de acrobacia, um jantar típico, com pato laqueado, e as incontornáveis visitas às fábricas de seda, de cloisonnée e de esculturas de jade, em que perde-se muito tempo e acaba-se comprando algo caro e de baixa qualidade. Há que se reconhecer, contudo, que é interessante conhecer o método de extração do fio da seda dos casulos, embora seja impossível saber se ele ainda é feito da maneira como nos mostram.
Uma atividade que não fazia parte da excursão mas que nos foi sugerida pela guia foi a visita a uma rua em que se come todo tipo de coisas esquisitas – de cavalos marinhos a aranhas e escorpiões, grilos, gafanhotos, lesmas e cobras - tudo em espetinhos, frito ou assado na brasa. As barraquinhas são todas padronizadas e os vendedores uniformizados, licenciados pela prefeitura. Tudo bem limpinho e com cara de curiosidade turística, tanto para estrangeiros como para os próprios chineses.
Beijing tradicional
Nos três dias com a guia turística fomos levados de ônibus executivo a todos os lugares, atravessando apenas avenidas largas, repletas de edifícios que tinham no máximo 30 anos de construção. A cidade não pode ser só isso, eu pensava, feliz por ter reservado duas noites a mais em Beijing, em um hotel tradicional chinês, no bairro de Xicheng. Esse bairro é um dos poucos próximos à Praça Tian An Men (mais especificamente ao Sul dela) que permanecem inalterados, mas não se sabe por quanto tempo. Pelo que pude ver o governo já começou a destruir parte das casas centenárias para construir algo preocupantemente novo no lugar. Nos muros de um grande canteiro de obras próximo ao portão de Quianmen (e estação homônima do metrô) há letreiros suspeitos em chinês e inglês que dizem coisas como “O renascimento do novo e harmonioso bairro de Xicheng” e “Desenvolvendo Beijing e construindo um Xicheng glamouroso.” Não dava para saber o que estavam construindo por atrás do muro, mas os guindastes eram bem altos e dava para ver uma grande área escavada.
O bairro de Xicheng é famoso por seus hutongs, vielas estreitas onde se alinhavam casas de pátio que serviam simultaneamente como residências e oficinas. Cada viela tinha sua especialidade – pinturas, caligrafia, restaurantes, antiguidades, etc. Os hutongs são considerados o verdadeiro espírito de Beijing e são um testemunho vivo do tecido urbano original da cidade. Atualmente, com a grande migração de pessoas vindas do campo, os hutongs sofreram certa degradação. Muitas casas antigas acabaram sendo abandonadas ou subdivididas para abrigar várias famílias, e muitas encontram-se bastante deterioradas. Mesmo assim vale a pena visitar a área para ver o preparo das comidas típicas nas ruas e a vida dos habitantes locais.
Beijing international style
Como sou arquiteta não poderia deixar de conhecer também as grandes obras de arquitetura contemporânea de Beijing. Foi uma verdadeira maratona para ver tudo em apenas um dia e meio, com um calor insuportável, andando de metrô para cima e para baixo, mas valeu a pena. A página da Beijing Top 10 Contemporary Buildings Self Guided Tour (3) tem informações precisas sobre como chegar às obras mais interessantes.
Comecei pelo Galaxy Soho, um centro comercial projetado pelo escritório de Zaha Hadid que acaba de ser inaugurado. Por um momento, achei que estava vendo o fantasma de Niemeyer (4), mas quando cheguei perto percebi que aquilo tudo era fake: as formas brancas e arredondadas são formadas por chapas metálicas curvadas, aplicadas sobre uma trama de perfis metálicos leves fixados em uma estrutura convencional de concreto armado. Lembrei que o Cristiano Ceccato tinha apresentado esse projeto no evento da Asbea do ano passado em São Paulo. Ele falou das técnicas de fabricação digital usadas na produção das peças de curvatura simples e dupla por uma empresa local. O resultado é lindo, mas não sei por quanto tempo vai permanecer bonito e, ao contrário das obras de Niemeyer, não adianta apenas cobrir com uma camada de tinta branca quando ficar velho. Mas não dá para negar que ficou bonito.
Minha segunda parada foi o Parque Olímpico. O que mais me impressionou foi o fato de que, após 4 anos das Olimpíadas, o parque continua cheio de vida, sendo visitado por milhares de pessoas que querem conhecer o Ninho do Pássaro e o Cubo d’Água. Comecei pelo Ninho do Pássaro, de Herzog e De Meuron, que decepciona um pouco quando se percebe que o emaranhado de linhas que se vê de fora não é propriamente estrutural – essa camada externa está na verdade apoiada em pilares internos. Além disso há uma infinidade de elementos técnicos visíveis na parte interna – tubulações, luminárias, equipamentos de ventilação – que tiram um pouco da magia do que se vê de fora. Mesmo assim o estádio impressiona e acho que dificilmente vamos ter um edifício tão criativo nas olimpíadas brasileiras.
O Cubo d’Água é outro edifício que chama a atenção pela inovação estrutural. Aqui a estrutura é mais verdadeira e o interior faz jus ao que se vê de fora. Contudo, a manutenção e os acabamentos deixam um pouco a desejar e aqui, novamente, os sistemas complementares acabam interferindo visualmente no conceito arquitetônico. A inspiração veio de bolhas de sabão comprimidas dentro de uma caixa de vidro. As arestas das bolhas comprimidas podem ser definidas por meio do algoritmo de Voronoi, que resulta em polígonos irregulares, gerados a partir de pontos distribuídos aleatoriamente no espaço. O fechamento entre os polígonos é feito por uma bolha de plástico flexível, que precisa ficar sujeita a constante pressão de ar. Isso exige um sistema de tubulação de ar comprimido conectado a cada bolha, coisa que não aparecia, por exemplo, nos desenhos conceituais originais do escritório PTW Architects (5)
Mas o fato é que o edifício é adorado pela população local, e o parque aquático dentro dele vive lotado. A cobrança de entradas para visitar o prédio ou para usar as piscinas e a venda de lembrancinhas com o desenho de voronoi das fachadas faz com que ele seja sustentável do ponto de vista econômico, uma coisa a se pensar para os estádios olímpicos que serão construídos no Brasil.
O parque aquático faz com que o edifício continue sendo utilizado diariamente. É o verdadeiro “piscinão de Ramos” chinês, com direito a imagens do fundo do mar no telão de alta resolução.
No segundo dia de arquiteturismo, uma verdadeira maratona. Comecei pela torre da CCTV, do OMA. Tive de caminhar bastante, por que o guia que mencionei acima informava a estação de metro errada – a mais próxima, na verdade, era a Jintaixizhao. O edifício impressiona pelo tamanho em comparação aos que estão a seu redor. No entanto, fiquei decepcionada com a implantação. O prédio é cercado por grades e não possui nenhum espaço público. Ao lado dele dá para ver o Mandarin Oriental Hotel, que pegou fogo em 2009 e continua cercado por tapumes altíssimos.
A parada seguinte foi o conjunto residencial Linked Hybrid, também conhecido como MOMA, de Steven Holl. Novamente foi preciso caminhar bastante desde a estação de metrô, em direção ao Norte, mas há bicicletas públicas para alugar em Dongzhimen (coisa que só notei ao voltar à estação). O MOMA é claramente destinado a uma elite econômica, pois suas entradas são guardadas por seguranças fardados em baixo de guarda-sois, que nos fazem lembrar dos bairros “elegantes” de São Paulo. Uma das entradas é aberta ao público e é possivel visitar a área coletiva do conjunto, que possui lojas, cafés, um restaurante e um cinema, além de jardins com espelho d’água e espaços de estar.
O conjunto é formado por oito torres dispostas ao redor de um pátio central e conectadas por grandes corredores de vidro. Embora o conceito seja diferente, a fachada dos edifícios lembra o edifício do alojamento do MIT: uma grelha prateada com as reentrâncias das janelas pintadas de cores vivas. Novamente a construção é revestida por chapas metálicas montadas sobre perfis presos a uma estrutura de concreto armado.
A idéia do espaço central para convivo é boa, mas o local não á passagem para lugar nenhum e os demais edifícios nas redondezas são claramente destinados a uma população menos abastada. Isso nos leva a duvidar da sustentabilidade da praça comercial em longo prazo.
A parada seguinte foi o edifício novo da Biblioteca Nacional de Beijing, inaugurado em 2009 e projetado pelo escritório alemão KSP Jürgen Engel Architekten. Mais uma vez, o edifício impressiona pela escala e pela quantidade de gente que o utiliza. Aqui o conceito arquitetônico presente é o da circunscrição de quadrados, o mesmo da cidade proibida, porém em níveis cada vez mais profundos. Trata-se de um edifício de grande sobriedade e elegância, sem efeitos pirotécnicos, mas com pequenos detalhes - como a escada de vidro – que lhe dão graça.
Em seguida fui visitar o Museu da Capital. Idem novamente, enorme e cheio de gente, um edifício cheio de vida, atrativo para as crianças e muito interessante em termos de simbologias. O museu foi projetado em 2001, por arquitetos franceses e chineses conjuntamente. O objetivo era criar uma obra que fizesse alusão à arquitetura tradicional chinesa, porém com o uso de uma linguagem contemporânea. Para isso, foram utilizados elementos geométricos – o retângulo e o circulo – detalhes arquitetônicos – o beiral largo, a cobertura flutuante, a escada dividida em duas partes com uma rampa central – e materiais tradicionais – a pedra, remetendo aos muros do palácio imperial, o bronze, remetendo às relíquias imperiais, e a madeira, usada na estrutura dos edifícios tradicionais chineses.
O resultado comprova que e possível usar elementos da arquitetura tradicional local sem ser literal e sem cair no pastiche, mas ao mesmo tempo evitando uma arquitetura apátrida, que poderia estar em qualquer lugar do mundo. Em especial, o contraste entre o enorme cilindro de bronze e a gigante caixa de madeira fazem deste edifício um espaço de grande efeito visual.
O museu abriga coleções permanentes de arte chinesa, como porcelana, pintura, caligrafia, bronze e jade, além de exposições sobre a história de Beijing e outras exposições temporárias.
A última obra visitada foi o NCPA – National Center for the Performing Arts. Trata-se, mais uma vez, de uma obra gigantesca; uma enorme cobertura oval implantada no meio de um grande lago artificial, que abriga três auditórios: uma sala de concertos, um teatro e um salão de ópera. Os três compartilham os espaços de circulação, acesso (feito através de um túnel sob o lago e com teto de vidro), saguão, cafés, lojas e espaços de exposição.
Ao contrário da Biblioteca Nacional e do Museu da Capital, que incorporam elementos e conceitos locais de maneira sutil, neste edifício os arquitetos tentaram colocar um pouco de tudo e o resultado, no mínimo, beira o mau gosto. Há referencias ao bambu, às cortinas de bambu, e aos desenhos das janelas tradicionais chinesas. Além disso há uma profusão de materiais: granitos de diferentes tipos no piso, madeiras de diferentes cores, metais recortados e trabalhados em relevo, vidro craquelê e uma infinidade de luminárias. Ainda assim vale a pena conhecer o edifício por sua escala. Assim com os demais que visitei, este também estava repleto de gente, quase todos chineses.
No Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Beijing, projetado por Norman Foster em 2004, mais referências à arquitetura tradicional, com os pilares cônicos, o forro em bambu e o uso da cor vermelha. Esse é o “espírito de Beijing”: a arquitetura aqui muitas vezes beira o mau gosto, mas está claramente à procura de uma identidade que concilie o mundo contemporâneo com os milhares de anos da cultura chinesa. Vale a pena conhecer!
notas
1
CELANI, Gabriela. CAAD Futures 2013. Xangai hospeda o futuro da arquitetura digital. Drops, São Paulo, n. 14.071.04, Vitruvius, ago. 2013 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/14.071/4840>.
2
MOORE, Charles W.; MITCHELL, William J.; TURNBULL, William. A poética dos jardins. Campinas, Editora da Unicamp, 2012.
3
Your Gateway Travel to Beijing China <www.tour-beijing.com/top_10_new_buildings>.
4
Anne Beaurecuail é testemunha de que a arquiteta iraniana realmente copia o mestre brasileiro. Ver CELANI, Gabriela; SEDREZ, Maycon Ricardo. Entrevista com Anne Save de Beaurecueil. Entrevista, São Paulo, n. 14.055.01, Vitruvius, jul. 2013 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/14.055/4776>.
5
CELANI, Gabriela. Caadria 2011. Conhecendo a Austrália participando de um congresso científico. Arquiteturismo, São Paulo, n. 05.051.03, Vitruvius, maio 2011 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/05.051/3893>.
sobre a autora
Gabriela Celani é professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp e viajou a Xangai com recursos da Fapesp (processo número 2012/10498-3).