No dia 25 de fevereiro de 2014, quarta-feira, serão lembrados os setenta anos sem Mário de Andrade, um dos grandes idealizadores da preservação e valorização do patrimônio cultural brasileiro.
O intelectual paulista foi o primeiro responsável pelo trabalho na então 4ª Região (São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio grande do Sul), e é o patrono da nossa Superintendência hoje, aqui em São Paulo.
Envolvido passionalmente com a preservação do patrimônio e com esforços financeiros não indiferentes, Mario adquiriu o Sítio Santo Antônio em São Roque, tombado pelo Iphan desde 1941, com o propósito de restaurá-lo e deixá-lo como herança ao Sphan, para fazer dele, uma casa de repouso e refúgio para artistas.
Em parte esse seu desejo foi realizado, e hoje se encontra, como propriedade da união, restaurado e aberto à visitação pública.
Coincidentemente em janeiro último, em uma operação conjunta entre o Iphan e a Polícia Federal, foi resgatada a imagem da Nossa Senhora do Rosário, furtada há 35 anos, da Capela desse Sítio Santo Antônio, edificada pelo bandeirante Fernão Paes de Barros, que um dia pertenceu ao Mario de Andrade, e que hoje nos pertence.
Nossa gratidão e homenagem.
sobre o autor
Mauro Bondi é arquiteto da 4ª Região do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.