Cidade anterior à era cristã, Teotihuacán ficou abandonada por mil anos. Os astecas redescobriram suas ruínas e deram a denominação atual. Muitas das divindades desse povo ainda desconhecido foram reapropriadas pelas civilizações posteriores séculos depois.
A Pirâmide do Sol – cuja base é idêntica à de Queóps (225 metros de lado), mas com um terço da altura da egípcia – e a pequena pirâmide do Templo de Quetzalcoatl (serpente emplumada) são do segundo século da era Cristã.
Alguns atributos de Teotihuacán são marcantes e podem ser visitados pelos turistas: a Avenida dos Mortos, orientado norte-sul é o eixo principal; a praça monumental defronte à Pirâmide do Sol; algumas pinturas nas paredes do Palácio Quetzalpapalotl representam animais locais, como o jaguar e os papagaios.
sobre o autor
Victor Hugo Mori é arquiteto do Iphan São Paulo desde 1987. Autor de Arquitetura militar: um panorama histórico a partir do Porto de Santos (Imesp/Funceb, 2003) e organizador de Patrimônio: atualizando o debate (Iphan/Dersa, 2006).