Your browser is out-of-date.

In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.

 
  • in vitruvius
    • in magazines
    • in journal
  • \/
  •  

research

magazines

architectourism ISSN 1982-9930

Crepúsculo em São Paulo. Foto Abilio Guerra

abstracts

português
Com foco no passeio à capital da Eslovênia, Ljubljana e arredores, este artigo relata a viagem que se estendeu até a Croácia, entre abril e maio deste 2019, celebrando uma longa amizade por correspondência entre a autora e sua penfriend eslovena.

english
Foccusing Slovenia, Ljubljana and surroundings, this article describes the trip that was extended to Croatia, between April and May 2019. It culminates a long lasting friendship by letters with a Slovenian penfriend.

español
Centrándose en el viaje a la capital de Eslovenia, Ljubljana y sus alrededores, este artículo informa sobre el viaje que se extendió a Croacia, celebrando una larga amistad por correspondencia, cumpliendo el sueño que siempre habían querido.


how to quote

LORDELLO, Eliane. Ljubljana e arredores. Um castelo, quatro dragões e uma longa amizade. Arquiteturismo, São Paulo, ano 14, n. 157.01, Vitruvius, abr. 2020 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/14.157/7722>.


A amizade

Corriam os anos 1980, e, com eles, a minha adolescência em Vitória – capital do Espírito Santo. Estudante de inglês no Instituto Brasil Estados Unidos de Vitória – IBEUV, ávida por viagens e conhecimentos, ingressei ainda adolescente no International Pen Friends. Trata-se de um clube de correspondência fundado e sediado em Dublin, Irlanda. Naquele tempo, a correspondência era por cartas, postais, cartões diversos, em suma: correspondência física, em suporte papel, enviada pelo correio.

Para se inscrever no clube, preenchia-se um formulário disponível, em Vitória, no IBEUV. Esse formulário trazia campos para preenchimento de dados pessoais, formação escolar, países com os quais desejava se corresponder, idiomas preferidos para a correspondência, hobbies e interesses (colecionismo, arte, paisagismo etc.). Preenchido o formulário, era preciso pagar uma taxa de inscrição e enviá-lo para Dublin. Nessa cidade, os dados eram analisados e cruzados com os de outros postulantes, de forma a prover o novo inscrito de uma lista de possíveis correspondentes que tivessem perfis parecidos, ou interesses afins aos do postulante.

Passei por esse processo, e, dois meses depois do envio do meu formulário, recebi em minha casa a lista de candidatos à correspondência. Que festa! Escrevi para vários correspondentes, tive pen friends na Europa, nas Américas, na África. Na Ásia, tive uma correspondente em Brunei, país que só assim passei a conhecer.

Ainda havia um detalhe a mais: a partir do momento em que eu recebia minha lista, meu nome também passava a integrar listas de novos postulantes que porventura tivessem perfis ou afinidades em comum comigo. Foi assim que o meu nome chegou até Ljubljana, onde vive Roberta, com quem mantenho correspondência desde os anos 1990.

Ao longo do tempo, às cartas escritas à mão, em papel, fomos acrescentando mensagens de e-mail e WhatsApp, o que nos permitiu um convívio mais diário. Mas persistimos com a magia da correspondência pelo correio, fãs que somos da epistolografia. O encontro com Roberta se deu em abril deste ano, no aeroporto internacional Jože Pučnik, que fica na cidade de Zgornji Brnik, a 30 km de Ljubljana (1). Desse encontro, nasceu este relato de viagem.

O castelo

Do aeroporto, rumamos para o centro histórico da capital eslovena, onde imediatamente reconheci o que eu já havia visto em tantos postais: o castelo a dominar a paisagem do alto de uma colina – e descobri o que ainda não conhecia: uma ponte guardada por quatro dragões, animal mitológico que é o símbolo da cidade.

Castelo de Ljubljana (Ljubljanski grad)
Foto Eliane Lordello

O Castelo de Ljubljana fica no alto da chamada Colina do Castelo, local em que foi precedido por várias construções de defesa. O conjunto atual se origina da necessária reconstrução realizada no século 16, seguinte ao terremoto de 1511. Outras adições foram feitas ao longo dos séculos, e o castelo serviu como residência real e quartel. Em seu conjunto, uma das partes mais antigas é a Capela de São Jorge, santo padroeiro da cidade. Tanto do plano de seu pátio quanto do topo de sua torre, o castelo deslinda uma vista panorâmica da cidade.

Vista da cidade a partir do castelo
Foto Eliane Lordello

O Castelo é ainda local de exposições temporárias, abrigando uma excelente galeria. Na época em que o visitei, havia uma exposição de desenhos da ilustradora eslovena Andreja Peklar (2). Nascida e criada em Ljubljana, onde tem residência fixa, a ilustradora estudou história da arte e filosofia, e veio a ser formar em pintura na Academia de Belas Artes de Ljubljana. Premiada por seu trabalho, Andreja Peklar atualmente escreve e ilustra seus próprios livros para crianças.

Poster da exposição de Andreja Peklar
Foto Eliane Lordello

Alguns desenhos de Andreja Peklar
Foto Eliane Lordello

Os quatro dragões

No passeio guiado pelo centro histórico, que parte a intervalos regulares da Prefeitura de Ljubljana, a primeira coisa que o guia-historiador diz é que apesar do castelo e dos dragões, não, Ljubljana não faz parte da saga O Senhor dos Anéis. Mesmo assim, digo eu, é plena de apelos lendários e literários. A começar, justamente, pela simbologia do dragão: uma cobra alada, que não rasteja, e sim voa, transcendendo sua condição terrestre. Especulações à parte, o fato é que os quatro dragões que guardam a Ponte do Dragão são os mais procurados pontos de fotografia pelos inúmeros turistas e grupos de excursões que lotam a cidade, não apenas no gélido abril em que lá estive, mas durante todo o ano – me contam os locais.

Ponte do Dragão
Foto Eliane Lordello

Aberta em 1901, a ponte não é apenas um elemento de passagem. Muito mais, é um lugar icônico da cidade, onde se veem, além dos quatro dragões, alguns grifos feitos em ferro que adornam o sopé dos seus oito postes de iluminação. Dia ou noite, a murada da ponte está sempre povoada de apreciadores da paisagem que margeia o Rio Ljubljanica. Eis um pouco da simbologia associada historicamente à cidade. Passemos a ela, agora que terminei a explicação do título desta narrativa de viagem.

A cidade

Premiada com o título de Capital Europeia Verde em 2016, pela prosperidade de seu entorno ainda hoje magnficamente vegetado, Ljubljana tem uma localização muito interessante para o turismo: de carro, está a vinte minutos de resorts de ski dos Alpes, e a 45 minutos das praias do Mediterrâneo. Em termos históricos, a cidade tem igual interesse: reside sobre as ruínas da implantação romana de Emona, que em 2014 celebrou 2000 anos de fundação.

Atualmente, a exótica e bem conservada cidade medieval é mantida em seu centro, que atrai por sua historicidade, sua bela arquitetura, e sua variada oferta gastronômica. Vale acrescentar que esse centro é facilmente percorrível a pé, tanto nas ruas às margens do rio, que são de circulação exclusiva para pedestres, quanto na sua parte interna, com suas notáveis praças e largos. Além do rio e do castelo, é referencial no centro histórico a construção do mercado, vamos conhecê-lo agora.

Centro de Ljubljana, em perspectiva do largo para a margem do rio Ljubljanica, vendo, ao alto, o castelo
Foto Eliane Lordello

O mercado

Para falar do mercado, conhecido pelos turistas como Central Market, há que se dizer que a praça defronte sedia diariamente uma feira das mais diversas ofertas: são frutas, verduras, doces, salgados, sapatos, roupas, artesanato, enfim: uma multitude de produtos regionais. Diante desse microcosmo (!) esloveno está uma parte do longo prédio do mercado.

Mercado de Ljubljana
Foto Eliane Lordello

Construído entre 1940 e 1942, tendo diante de si a praça da feira e do lado oposto o rio, o mercado é um prédio longo e estreito, que abriga lojas, cafés, padarias e restaurantes – todos eles muito bons, eu recomendo! Mas, além da comida, está a ambiência, tanto dentro dos estabelecimentos, quanto na longa varanda que se percorre entre eles, lotada de mesas cheias de locais e turistas, criando um ambiente muito animado.

Caminhando ao longo do prédio, passada a parte das primeiras lojas, encontra-se uma colunata com fontes de água mineral. É nesta parte do prédio do mercado que se organizam os vendedores de artesanato de madeira, camisetas, objetos decorativos, suvenires os mais variados, e, é claro – dragões! De pano, madeira, couro, plástico, borracha – e do que mais se possa imaginar, os dragões são o principal tema das lembranças da cidade.

Mercado de Ljubljana: colunata
Foto Eliane Lordello

Por fim, é imperativo acrescentar que o mercado de Ljubljana é uma obra do arquiteto e urbanista Jože Plečnik (Ljubljana, 1872 – Ljubljana, 1957) (3), que foi aprendiz de Otto Wagner, em Viena. No ano de 1925, Plečnik reformulou o centro de Ljubljana. Suas obras são reverenciadas pelos folhetos turísticos e por guias profissionais que atuam no turismo receptivo. Mais ainda, pode-se dizer que são muito benquistas pelos eslovenos, pois os locais mencionam sempre as construções de Plečnik na cidade e demonstram bom conhecimento delas.

Triple Bridge
Foto Eliane Lordello

Entre seus trabalhos em Ljubljana, destacam-se a Ponte Tripla, conhecida por seu nome inglês – Triple Bridge e a Cobblers’ Bridge. A primeira foi construída no local de uma antiga ponte de pedra de 1842, ela mesma tendo substituído uma ponte medieval de madeira. A essa ponte de pedra, o arquiteto Plečnik acrescentou duas outras pontes em 1931, formando a Ponte Tripla. A Cobbler’s Bridge, por sua vez, foi construída entre 1931 e 1932 em um lugar antes ocupado por uma ponte de madeira coberta. Como essa ponte provia espaço para as oficinas de sapateiros (cobblers em inglês), a eles deve o seu nome atual.

Cobblers’ Bridge
Foto Eliane Lordello

Depois de tanto falar das margens do rio, onde a cidade se movimenta, é preciso abordar ainda os locais contemplativos nas ribeiras desse curso de água. São passeios sombreados por lindas árvores, que nem se espera encontrar nas mesmas margens das movimentadas calçadas do centro de Ljubljana. Naqueles passeios, podem ser vistos esportistas fazendo sua corrida matinal, praticantes de Stand Up Paddle seguindo o curso do rio, casais passeando com seus bebês, e toda sorte de frequentadores usufruindo desse espaço público de lazer contemplativo. Diante dessa perspectiva, deve ser considerado pelo turista um passeio de barco pelo rio, em visita guiada, ou por conta própria.

Rio Ljubljanica, no trecho da pista de corrida
Foto Eliane Lordello

Voltando ao centro da cidade, também na margem do rio se encontrará a Estátua de Gustav Mahler. Nascido na República Tcheca (4), o compositor, pianista e maestro (1860-1911) foi regente da Orquestra Filarmônica da Eslovênia entre 1881e 1882 (5).

Estátua de Gustav Mahler
Foto Eliane Lordello

Deixando a margem do rio e caminhando pelas ruas que daí partem para o interior da cidade, encontram-se algumas gratas surpresas, como, por exemplo, a Biblioteca Nacional e Universitária da Eslovênia (6). Mais uma obra de Jože Plečnik, a biblioteca foi construída entre 1935 e 1940 (7), e aberta em 1941. Seu partido arquitetônico é de um bloco retangular, com pátio interno. Plasticamente, forma um todo maciço em pedra e tijolo aparente. No seu interior, sobressaem os mármores, bronzes e madeiras, e a iluminação pontual, formando um ambiente nobre e respeitoso. Infelizmente, só pode ser visitado o seu vestíbulo central, pois as salas de pesquisa e leitura abrem-se somente para os universitários inscritos.

Biblioteca Nacional e Universitária da Eslovênia
Foto Eliane Lordello

Perto da biblioteca, uma curta caminhada lhe permitirá encontrar a Praça do Congresso (Kongresni trg/ Zvezda Park) também chamada de Star Park. A praça foi totalmente reconstruída para o Congresso da Aliança Sagrada em 1821, a que deve seu nome. Fartamente arborizada, tem como um de seus atrativos a Coluna da Santíssima Trindade, feita por Francesco Robba, escultor italiano que viveu entre os séculos 17 e 18.

Praça do Congresso, também chamada de Star Park (Kongresni trg/ Zvezda park)
Foto Eliane Lordello

Ainda na Praça do Congresso está o belo prédio da Academia da Orquestra Filarmônica da Eslovênia. Construída em1891, sua concepção de influxo neoclássico é simétrica em sua relação formal de cheios e vazios e seus adornos são singelos, resumindo-se a cornijas sobre as janelas do primeiro piso e uma platibanda de ocultação do telhado, marcada por um pequeno frontão ladeado por balaústres. Modesto em sua volumetria, se comparado com outros prédios institucionais na cidade, o edifício é de fácil apreensão arquitetônica e dignifica a praça em que se insere.

Academia da Orquestra Filarmônica da Eslovênia
Foto Eliane Lordello

Por fim, vale dizer que a orquestra filarmônica original da Eslovênia completou 300 anos em 2001, sendo considerada uma das mais antigas deste ramo no mundo.

Vista a cidade profana, passemos à religiosa.

Igrejas

Ainda na Praça do Congresso, chama atenção a Igreja Ursulina da Santíssima Trindade (Cerkev svete Trojice/ Nunska cerkev), também chamada Igreja das Freiras e, oficialmente, facilitando para os turistas, Holy Trinity Parish Church in Ljubljana. Barroca em sua concepção, foi desenhanda pelo italiano Carlo Martinuzzi, e construída no século 18. Seu interior é muito claro e bem iluminado, ressaltando os detalhes em dourado.

À margem do rio Ljubljanica está a Igreja Franciscana. Construída em meados do século 16, ostenta moderada aparência barroca, e integra um complexo mais amplo com um monastério Franciscano. De seu interior, importa destacar o altar do século 18 concebido por Francesco Robba.

Altar da Igreja Franciscana
Foto Eliane Lordello

Na margem oposta àquela que até aqui estive descrevendo, bem próxima ao mercado, assoma a Catedral de Ljubljana, também chamada Igreja de São Nicolau. Tal como hoje a conhecemos, a Sé é uma igreja do século 18, com o domo construído em meados do século 19. Em seu interior, ricamente ornamentado por pinturas parietais e de teto, resplandecem o coro e o órgão.

Órgão da Catedral de Ljubljana
Foto Eliane Lordello

Outra construção religiosa a ser destacada é a Igreja Ortodoxa Sérvia (também chamada de Sts. Cyril and Methodius Church). De volumetria movimentada, seus aspectos plásticos no exterior são amenizados pela cor bege em nuance pastel, contrastando com o seu interior feérico.

Interior da Igreja Ortodoxa Sérvia
Foto Eliane Lordello

Aqui termino a abordagem religiosa e retorno à vida laica.

As arquiteturas e os monumentos laicos

De volta à vida laica, cumpre destacar o prédio da Prefeitura de Ljubljana, com seu pátio envolvido por paredes decoradas, e tendo diante de si uma fonte projetada por Francesco Robba.

Fonte projetada por Francesco Robba
Foto Eliane Lordello

Ainda no campo dos monumentos do centro de Ljubljana, a estátua do poeta esloveno France Prešeren (1800-1849) (8), erguida de frente à Igreja Franciscana, atrai vários grupos de turismo, que em torno dela se reúnem para ouvir a história de vida desse poeta tão importante para o romantismo europeu. Outros atrativos arquitetônicos da capital da Eslovênia são o Teatro Nacional e a Galeria Nacional, prédios vizinhos um do outro, e próximos ao Tivoli Parque, que também vale a visita.

Além de sua bela implantação na paisagem e do seu valoroso conjunto arquitetônico, Ljubljana é famosa por sua gastronomia. Vamos degustá-la!

A gastronomia

Nas margens do rio Ljubljanica, você encontrará bares e restaurantes para todos os gostos e bolsos, e é aí que os locais e os turistas se confraternizam e curtem a vida, dia e noite. Ao lado do mercado, na chamada Praça Pogačar, em todas as noites de sexta-feira há forte movimentação de público, pois neste dia da semana a praça recebe o evento Cozinha Aberta (lá chamado de Open Kitchen). Reunindo chefs de diversos estabelecimentos locais, o evento é um sucesso, como pude comprovar nos vinte dias que passei na cidade.

A própósito, não se pode ir a Ljubljana sem provar a famosa Potica (pronuncia-se “potitza”). Tradicional receita eslovena, a Potica está em todos os cafés e restaurantes da cidade. Trata-se de um bolo retangular, recheado com nozes, podendo ser encontrado também com recheios de semente de amapola, queijo cottage, avelãs, chocolate, estragão, alho poró, mel, alfarroba. Experimente, vai ser uma grata surpresa!

Partamos agora para os arredores da cidade.

Os arredores de Ljubljana

Se a capital é interessante, o mesmo se pode dizer de seus arredores. São rios, lagos, montanhas, vales, castelos e belas vilazinhas, muito próximas de Ljubljana.

O primeiro arredor que destacarei aqui chama-se Bled, balneário lacustre em torno do lago de mesmo nome. Ali, pode-se embarcar numa Pletna. Embarcação típica do local, uma Pletna comporta até vinte pessoas, e é remada por um bateleiro. A Pletna atraca na ilha no meio do lago, e ali pode-se conhecer com calma o castelo de Bled e a Igreja da Assunção de Maria.

Pletna no Lago de Bled
Foto Eliane Lordello

Outro arredor imperdível é a pequena e encantadora Otočec. O nome do local significa “pequena ilha”, e ali se tem uma linda apreensão de antigos castelos, às margens do rio Krka. Estando lá, não deixe de visitar o hotel Grad Otočec. Grad é como se diz castelo em esloveno, e essa construção mantém sua arquitetura original na volumetria, tendo seu interior sido adaptado para um hotel aberto à visitação.

Rio Krka e o antigo castelo de Otočec, sede do hotel Grad Otočec
Foto Eliane Lordello

Prosseguindo pelos arredores, para uma melhor apreensão da região, não deixe de visitar o Vale de Soča e seu belo lago. É relevante informar que essa região é classificada como Destino de Excelência na Eslovênia, em uma rede europeia chamada Eden (European Destinations of Excellence). Essa rede visa desenvolver o turismo, assegurando a sustentabilidade social, cultural e ambiental.

Lago no Vale de Soča
Foto Eliane Lordello

Por fim, para uma percepção mais ampla da paisagem natural que circunda Ljubljana, recomendo fortememente a localidade de Solčavsko, com sua paisagem de montanhas, rios e lagos. Com uma foto de Solčavsko, junto a minha amiga eslovena (de azul), me despeço e desejo a todos uma ótima viagem.

A autora deste relato e sua amiga eslovena Roberta, na localidade de Solčavsko
Foto Eliane Lordello

notas

1
Em esloveno, o j tem som de i.

2
Cf. ANDREJA PEKLAR. Website oficial do artista <https://bit.ly/2YnqAc2>.

3
Cf. TSCHAVGOVA, Karin. Already heard? Slovenian architecture is highly regarded in Europe. Guiding Architects, Zurique, 22 jun. 2017 <https://bit.ly/3eUPkOO>.

4
Cf. BIOGRAPHY.COM EDITORS. Gustav Mahler Biography. Biography, Nova York, 2 abr 2014 (atualização 29 jul. 2019) <https://bit.ly/2W7pr5Y>.

5
Cf. GOVERNMENT COMMUNICATION OFFICE OF THE REPUBLIC OF SLOVENIA. Performance of Mahler's Symphony no 8 in front of the Slovenian Philharmonic in Ljubljana. I Feel Slovenia, Ljubljana <https://bit.ly/2YeqP9u>.

6
Cf. Website da National and University Library <www.nuk.uni-lj.si/eng/>.

7
Cf. National and University Library. Culture.Si, Ljubljana <https://bit.ly/2yRpcDZ>.

8
Cf. COOPER, JR., Henry R. France Prešeren – slovene poet. Enciclopédia Britannica <https://bit.ly/3bZDT6s>.

sobre a autora

Eliane Lordello é arquiteta e urbanista (UFES, 1991), mestre em arquitetura na área de teoria e projeto (UFRJ, 2003), doutora em desenvolvimento urbano na área de conservação integrada (UFPE, 2008). Servidora pública municipal há quase 28 anos, atualmente é arquiteta e urbanista da Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Cidade de Vitória, ES.

comments

157.01 viagem cultural
abstracts
how to quote

languages

original: português

share

157

157.02 ensaio fotográfico

A Casa do Brasil e o Pavilhão Suíço

Victor Hugo Mori

157.03 viagem no próprio edifício

Caminhar pelas escadas

Mauro Calliari

157.04 ensaio fotográfico

Mosaicos de Arte e Fé em São Bento do Sapucaí SP

Bianca Siqueira Martins Domingos

157.05 arquiteturismo em questão

Jane’s Walk em casa

Laura Belik

newspaper


© 2000–2024 Vitruvius
All rights reserved

The sources are always responsible for the accuracy of the information provided