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architexts ISSN 1809-6298


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HICKEL, Denis Kern. A (in) sustentabilidade na arquitetura. Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 064.06, Vitruvius, set. 2005 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.064/426>.

A discussão acerca de arquitetura e ambiente não é propriamente nova, é tão velha quanto a história da arquitetura e perpassa as diferentes disciplinas. Porém, não tem sido lembrada na prática.

A realidade contemporânea se baseia cada vez mais no predomínio do ambiente construído e no crescimento descontrolado das metrópoles, no uso de materiais e técnicas com elevado custo energético e alto grau de desperdício em seu funcionamento e manutenção. É preciso buscar parâmetros relacionados com a capacidade da arquitetura contemporânea de responder a essas demandas.

Uma arquitetura para o presente deve considerar o já construído, afrontando a melhoria de entornos degradados em busca de um reequilíbrio ecológico na relação entre seres humanos e seu entorno artificial, sem cair em nostalgias de um passado perdido (1).

As arquiteturas voltadas para a questão ecológica, são comumente tratadas como meramente esteticistas ou funcionalistas e não tem a atenção merecida. Josep Maria Montaner é bastante incisivo:

"o desafio atual consiste em demonstrar que arquitetura ecológica, além de ser necessária globalmente e correta socialmente pode ser muito atraente do ponto de vista estético, conceitual e cultural. Tudo isso implica na superação do clichê de que tal arquitetura sempre vai ligada a formas ecléticas, pitorescas, marginais e testemunhais" (2).

Para tanto, é necessária a verificação de mudanças profundas nos mecanismos de projeto, o que está diretamente relacionado com o ensino da arquitetura. Colocar a discussão no âmbito acadêmico, que é o meio preparador do fazer arquitetônico, é a maneira de estabelecer novos parâmetros para a prática da arquitetura.

A proposição desse tema é, suscitar a discussão em torno da prática arquitetônica contemporânea e sua relação com a sociedade, enquanto atividade questionadora dos valores que mudam com o passar do tempo e sua possível contribuição para um desenvolvimento sustentável.

A arquitetura, ainda subjugada aos paradigmas modernistas e todas suas ramificações, passa por uma crise de identidade, em todo seu espectro. A arquitetura dita moderna e todos seus desdobramentos, está baseada na aceitação da progressividade historicamente inevitável, de habitar em configurações urbanas, entendendo a natureza como fonte inesgotável, capaz de sustentar seus processos técnicos culturais. A partir da exacerbação de desenvolvimentos e desequilíbrios próprios de uma economia globalizada, se faz evidente que esse sistema natural é insuficiente para atender as demandas de uma sociedade fragmentada. Esta é a crise de sustentabilidade (3).

Não se trata de mera crítica ao movimento moderno e seus cânones. Mas sim, de repensar a situação da arquitetura contemporânea, com relação aos valores de seu tempo (que passam a ser fator provocativo e decisivo na qualidade do pensamento que está por vir). Sendo assim, toma-se o parâmetro espaço-tempo como guia com o qual articular toda a estrutura de idéias na arquitetura moderna. Espaço e tempo que se apresentam como par, como encruzilhada, que serve para definir o papel da arquitetura (4).

O fator tempo, mostra as demandas atuais da nossa sociedade. Se espaço-tempo é o parâmetro com a qual se articula toda a estrutura de idéias do pensar e fazer arquitetônico, podemos dizer que estamos vivendo um período de desequilíbrio entre estes dois elementos. Os próprios mecanismos de crescimento e comércio, onde se produz e se vende arquitetura, contribuem para o desequilíbrio. A sustentabilidade demanda justamente equilíbrio – e não seriam espaço e tempo fatores de medida da sustentabilidade?

Que a sustentabilidade aqui não seja entendida como fator de subordinação da arquitetura a uma outra disciplina ambiental, promotora de uma "arquitetura formalista", mas sim como novo paradigma da arquitetura ou mesmo, de uma forma mais ampla, da "arquitetura urbana". A sustentabilidade deve ser entendida como um grande tema da cultura contemporânea, que afeta e transforma a teoria e a prática do desenho, reformulando-o frente à onipotência tecnológica e anti-sustentável da modernidade (5).

Desde a revolução industrial até o início da década de 80, percorremos um tempo de crença no progresso, na tecnologia. A partir de alguns eventos como a reunião de cúpula do Rio de Janeiro de 1992 – a Eco 92, se instala na agenda internacional a sensação de que temos um mundo fechado, com recursos limitados. Nesse momento se começa a tomar consciência de certos fenômenos ambientais que se vêm como críticos, que são efeitos da deterioração dos recursos ou da intensidade das atividades, que parecem implicar até mesmo em um retrocesso com respeito ao próprio desenvolvimento.

Hoje vivemos em um mundo globalizado e povoado de artefatos, onde o homem está reduzido a um objeto alienado na cidade, com espaço interior cheio de mensagens contraditórias, e uma geografia exterior plena de manufaturas iconográficas que robotizam sua consciência e lesionam o equilíbrio da natureza. A arquitetura, em parte significativa parece atender aos anseios de uma classe média em ascensão, lastrada em desajustes sociais, ambiciosa de aparências e empenhada em rasurar o tempo. Talvez, porque a demanda dessa nova classe (ou sociedade) – produto desse mundo globalizado – requeira como elemento integrador o substrato do simulacro. Isso produz uma arquitetura eloqüente em molduras, enfática em formas e perversa na simulação do lugar (6).

É nas cidades onde se refletem os efeitos maiores, ocasionados pela globalização desigual, através do inchamento populacional e todos os problemas decorrentes disso. A cidade se dá de maneira desconexa, feita mais de objetos do que de tecidos, com espaços de interesse comum. A homogeneidade da edificação através de normas que tendem a unificar os fragmentos da cidade é uma utopia, uma vez que os mecanismos de crescimento de uma cidade são muito mais dinâmicos. Os gestores públicos, não podem deter a iniciativa muito mais agressiva dos mecanismos comerciais, através dos quais, a arquitetura se produz e se vende. As operações pontuais são o motor de transformação em todo tipo de cidade. A arquitetura desse século deve, portanto transformar esses episódios considerados triviais em significantes (7). Dando assim, mais ênfase a qualidade de projetos específicos e de grande valor urbanístico ou que venham a se tornar pontos referenciais dentro de um determinado contexto. Arquitetura como promotora da qualidade de vida, pois é sabida a influência positiva dos bons espaços na vida cotidiana. Espaços de qualidade também são fatores de sustentabilidade – da casa ao espaço público.

Se reconhecermos que atravessamos uma crise de sustentabilidade – que necessitamos de novos instrumentos de controle, de regulação de desenvolvimento, de melhoramento das relações internacionais, de aproveitamento racional dos recursos escassos – na arquitetura não pode ser diferente. Deve-se analisar e discutir o modo em que arquitetura se acomoda a essa situação de finitude, de escassez, de modalidades que obriguem a práticas muito mais cuidadosas no uso da energia, na regulação da produção de resíduos, entre outros fenômenos que fazem com que comecemos a pensar que estamos em um mundo de ciclos interativos. Tudo convive conosco: estamos na cultura da sustentabilidade por tanto não temos margem para nos abstrairmos do futuro (8).

O projeto – que significa ver antes – é a unidade de medida da prática. Teoria, projeto e prática são o modo de conhecimento que guia a arquitetura. Roberto Fernandez defende que talvez voltemos a práticas que podem ter relação com a pré-modernidade, onde o projeto moderno é individual, um projeto de autor. No medievo a organização de um espaço urbano ou edificação se dava através de um coletivo com alguma coordenação principal, porém o projeto era algo que não se sabia muito bem como era até estar pronto. É possível que a ascensão do problema da sustentabilidade por parte da arquitetura implique um retorno à idéia de um projeto mais coral, menos autoral, interdisciplinar, onde o conceito de projeto como unidade de transformação e melhoramento de uma situação dê conta da complexidade, assuma mais dados, seja consciente dos fatores ligados à crise de sustentabilidade – o que implica conhecimentos que nem sempre são do domínio do arquiteto.

Não que o Modernismo e tudo o que veio a seguir não dialogassem com outras áreas do saber, mas o fazia em seu tempo em resposta a todo um contexto histórico, cultural, político. Eis o desequilíbrio: a arquitetura atual, dentro de sua crise de identidade, não responde corretamente as demandas do nosso tempo, causando assim a ruptura entre espaço-tempo. Como bem coloca Ruth Verde Zein,

"é necessário recusar a postura da negação total desse aparente caos. A solução não é começar de novo da página em branco, repetindo a vã tentativa das vanguardas, pois há muito que aprender com a sabedoria dos antigos (inclusive, e principalmente, os mestres da modernidade)" (9).

Também não se pode dizer que a arquitetura atual não o faz, mas com que profundidade e amplitude o faz é a questão, afinal a discussão acontece dentro de círculos fechados. Roberto Fernandez se refere a uma interdisciplinaridade em todos os campos: da filosofia, cultura até a tecnologia e a todas as áreas ligadas às questões ambientais. Como fenômeno social, uma “massa” de pessoas consome por força da mídia uma cultura cada vez mais volátil e ligada a um simulacro de realidade com sentido único de abastecer um mundo de economia globalizada de forma desigual em permanente movimento. Torna-se perfeitamente normal que um profissional que sai das faculdades para abastecer esse mesmo mercado, o faça com uma defasagem enorme de cultura geral e arquitetônica, soma-se a isso o fato gravíssimo da falta de interatividade entre as diferentes disciplinas – não será essa a maneira de resgatar a própria qualidade da prática?

Para Roberto Fernandez, uma das saídas é pensar em um ensino disciplinar da arquitetura:

"Assim como há uma economia e uma agricultura da sustentabilidade – sem mencionar a ecologia, a biologia ou as tecnologias que se dedicam a estudar a desmaterialização, as tecnologias limpas entre outras – existem muitas disciplinas que tem se transformado de maneira a assumir essa proposição. É certo que a arquitetura, em geral, se dá através de práticas pontuais, cada uma das quais não tem uma grande significância à medida que são como micro práticas, muito mais inócuas se comparadas com um plano econômico ou militar. Mas é importante revisar a disciplina, pois se a acumulação de práticas não se ajusta a um maior acordo com o paradigma da sustentabilidade, o impacto que passa a distribuir-se sobre muitos praticantes é imenso. Se a construção consome algo como metade dos recursos não renováveis do mundo – em combustíveis, metais, etc – se deve analisar ou discutir o modo como a arquitetura se acomoda a essa situação" (10).

Deve-se, porém tomar cuidado ao criar disciplinas específicas para tratar da sustentabilidade, uma vez que essa deve ser vista como parte de um todo dentro do ensino e da prática da arquitetura, sob pena de se criarem nichos separados de conhecimento. Tendência essa bastante forte no nosso contexto: é muito difícil tratar desse assunto dentro das disciplinas de projeto, teoria e urbanismo. Geralmente o tema fica relegado às disciplinas relacionadas com a área tecnológica. Como resultado temos trabalhos de grande valor do ponto de vista prático e de baixa qualidade arquitetônica. Cria-se uma segregação entre o que se entende por arquitetura e técnica. Arquitetura está pautada em forma, função e técnica que devem estar sempre juntas e em equilíbrio. Sobre a unidade necessária pode-se citar Frijof Capra:

"Quando formamos parte de uma sociedade ou rede, automaticamente nossos comportamentos vão se igualando, influenciados pelo grupo. Isso vai desde a roupa, bens, aspirações e até mesmo os sistemas orgânicos. Da mesma maneira as matérias, os cursos, acontecem sem nenhum tipo de relacionamento entre si, esquecem que pertencem a redes. Precisamos repensar desde o conhecimento que é repassado, como até os prédios nos quais são ensinados, os sistemas, equipamentos, material. Tudo deve fazer parte de um todo, independente de qual área técnica objetiva" (11).

Com relação à arquitetura Brasileira contemporânea, Ruth Verde Zein coloca:

"No momento passamos por uma fase de experimentação quanto a materiais técnicas, formas. É uma agitação necessária para se superar o excessivo esquematismo do material único, apátrida e aclimático. Nossa tradição colonial de devastação e desperdício vai aos poucos cedendo espaço para a reflexão sobre o clima e a adequação energética dos edifícios" (12).

É possível pensar que um projeto, mais que uma forma fechada, possa ser um manual de instruções para que os atores implicados encontrem alguma ordem na resolução de seus problemas. Existem muitas perspectivas ligadas à recuperação da dimensão da experiência e naturalmente, caem do lado das práticas sociais, de sedimentações que ajudam a pensar a permanência de certos valores mais que a exacerbação pela troca em si mesma. O arquiteto que apenas se preocupar com as formas do futuro pode estar ajudando a maquiar velhos hábitos predatórios, que devem ser ultrapassados. Por outro lado, mudando-se a maneira de encarar a construção, naturalmente variarão as respostas formais à nova situação o que não implica descartar o atual repertório de conhecimentos, mas sim revê-lo e ampliá-lo (13).

Exposto o problema nestes termos, é inevitável pensar na necessidade de reorientar o ensino de arquitetura e enfatizar aquilo que é a geração de conhecimento, desprendendo do estigma de ser uma disciplina meramente instrumental, sem respostas a determinadas questões que não parecem estar explicitadas nos encargos profissionais, como a sustentabilidade. A arquitetura esteve em demasia vinculada ao mundo da prática profissional, ao fazer sem conhecer e, às vezes, ao fazer repetindo-se. E dentro de uma esfera do saber tal como a complexidade urbana, a sociedade, que no mais está em estado de crise – a crise de sustentabilidade – a arquitetura tem um programa de conhecimento, um campo de teoria e investigação que, a partir do ensino, lhe permite apropriar-se dessa esfera (14).

A afirmação da arquitetura como área sistematizável do conhecimento é básica para qualquer avaliação que se possa fazer acerca do futuro dessa mesma arquitetura. Embora a pura criatividade não seja explicável, nem toda arquitetura necessita permanecer inexplicável, ainda mais sendo a mais técnica de todas as artes. Ruth Verde Zein coloca que essa afirmação não é facilmente aceita. Se de um lado proliferaram durante as décadas de afirmação da modernidade brasileira os arquitetos que se pretendiam criadores absolutos e meramente intuitivos (negando sua própria formação, seu repertório, e até negando a história), de outro tornou-se popular certa metodologia de projeto meramente funcionalista, que entende o fazer arquitetônico de maneira demasiado mecânica e externa. Como diz Antonio Fernandez Alba, “sou consciente de que o pensamento em geral, como “obra” se realiza, deve entender-se no entramado da experiência vital da pessoa” (15).

A ignorância desses fatos básicos é principalmente danosa no ensino e formação de arquitetos. Despreparado para raciocinar a fundo a arquitetura que concretamente faz, corre o risco bastante presente da atitude imitativa, da transposição de analogias de maneira indevida, e da apreciação meramente mecânica ou pseudo-artística de sua produção. Ruth Verde Zein, ao colocar que estamos vivendo uma fase de experimentação, se pergunta:

"A essa fase de variação se seguirá uma reunificação? Penso que não, talvez por motivos que transcendem o fato arquitetônico e se enraízam nas alterações culturais que hoje ocorrem em todas as sociedades humanas do planeta. [...].Favorecendo a diversidade! [...]. Assim, pode-se considerar imprescindível entre as tendências de futuro que as arquiteturas se preocupem em trabalhar a favor da realidade em que se inserem; o seu compromisso maior deverá ser a coerência com seu contexto, sempre tendo em vista que a realidade está em permanente transformação, integrando as contribuições que a ela são apostas, e portanto variando continuamente de parâmetros" (16).

Por si só, o fato de trabalhar a “favor da realidade” é uma atitude sustentável que implica um discernimento por parte da arquitetura para com o meio onde está inserida. Aproximando-se do nosso contexto brasileiro significa levar em conta nossos aspectos sociais, ambientais e econômicos (evitando excessos tecnológicos e a dependência da técnica e inventando uma arquitetura feita de adaptações à realidade). Se a concepção compreende ecologia, deve aceitar a realidade deixar de normatizar e de reproduzir modelos. A ecologia vai além da técnica. O problema ambiental vai junto com a preservação da identidade cultural, do genius loci, das condições climáticas e geográficas.

Percebe-se que há um distanciamento muito grande entre a prática profissional e o ensino de arquitetura – perde o manuseio teórico, enquanto a disciplina meramente instrumental ganha força. O arquiteto, cada vez mais, sai da sua instituição de ensino pronto para atender as demandas e interesses de um mercado e uma economia de mercado, balizada pela globalização. Essa situação vai contra qualquer intenção de sustentabilidade (enquanto expressão cultural e social), uma vez que o arquiteto se forma completamente despreparado para responder as demandas cruciais de nosso tempo. Isso gera a perda gradativa, do seu caráter de propositor de alternativas para solução dos problemas do espaço habitável de maneira geral. Dessa reflexão depende, na minha concepção, a própria existência da arquitetura como profissão.

Essa situação apenas reflete a realidade das instituições de ensino de arquitetura de uma maneira geral: a falta de interação dos diferentes campos e disciplinas. A reflexão sobre o ensino de arquitetura me parece, é a chave para uma mudança de situação.

As diversas áreas do saber devem estar preparadas, para propor alternativas em resposta aos problemas de seu tempo e assim, garantir a qualidade da própria existência humana – por mais utópico que isso possa parecer – e a arquitetura não pode se furtar a esse compromisso. Ao mesmo tempo, nem uma delas tem o poder de responder de maneira isolada a todas essas complexas demandas. É necessário, portanto estabelecer um diálogo amplo entre as partes – a multidisciplinaridade, para usar um termo atual. Dessa reflexão depende toda a questão da qualidade ambiental, social e cultural.

notas

1
MONTANER, Josep Maria. “A beleza da arquitetura ecológica”. In: A modernidade superada. Arquitetura, arte e pensamento do século XX. Barcelona, Gustavo Gili, 2001, p. 195.

 

2
Idem, ibidem, p. 196.

 

3
FERNANDEZ, Roberto. Las ciudades imposibles <http://archivo-elciudadano.com.ar/20-11-2004/cultura/ciudades.php>. Acesso em 22 nov. 2004.

 

4
FERNANDEZ ALBA, Antonio. El proyecto de la arquitectura, entre el imaginar e construir, la metropoli vacia. Aurora e crepúsculo de la arquitectura en la ciudad moderna. Barcelona, Anthropos/Palabra Plástica, 1990.

 

5
FERNANDEZ, Roberto. Op. cit.

 

6
FERNANDEZ ALBA, Antonio. Op. cit.

 

7
SOLA-MORALES, Ignasi de. “El valor del tempo en la arquitectura”. Arquitectura Viva, n. 35. Republicado in Arquis – Arquitetura e Urbanismo, n.4, Universidade de Palermo, Buenos Aires, dez.1994, p. 94-96.

 

8
FERNANDEZ, Roberto. Op. cit.

 

9
ZEIN, Ruth Verde. O lugar da crítica. Ensaios oportunos de arquitetura. Porto Alegre, Ritter dos Reis, 2001, p. 79.

 

10
FERNANDEZ, Roberto. Op. cit.

 

11
CAPRA, Frijof (entrevista). Conselho em Revista. Porto Alegre, CREA-RS, nov. 2004, p. 6.

 

12
ZEIN, Ruth Verde. Op. cit., p. 79.

 

13
Apud Ruth Verde Zein. Op. cit., p. 82.

 

14
Apud FERNANDEZ, Roberto. Op. cit.

 

15
FERNANDEZ ALBA, Antonio. Op. cit.

 

16
Apud Ruth Verde Zein. Op. cit., p. 82.

sobre o autor

Denis Kern Hickel é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela FAU Ritter dos Reis (2000) e é titular do escritório 4+ Arquitetura desde 2002

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