Contexto
As pesquisas mais recorrentes sobre Maringá e a colonização do Norte do Paraná versam sobre seu traçado, desenho do urbanista Jorge de Macedo Vieira, e as correspondências com os outros planos urbanísticos desenvolvidos pelo autor. Em 2016, Tânia Nunes Galvão Verri (1) abordou a produção arquitetônica da cidade, fundada em 1947, e que tem seu conjunto de edifícios levantado, analisado e sistematizado, objetivando sua compreensão. Desta organização, tem-se o relacionamento das produções arquitetônicas em três fases projetuais (2), levando-se em conta os agentes contratantes e os profissionais envolvidos. A primeira fase, de influência paulista, foi inaugurada por Vieira e desenvolvida e reiterada pelas presenças de arquitetos como Rino Levi, Salvador Candia, Ícaro de Castro Mello, atuando em empresas em São Paulo, e com visível protagonismo do escritório Bellucci (3), fundado por José Augusto Bellucci em 1934, que passa a contar com a presença de seu filho, egresso da FAU USP, José Carlos Bellucci, a partir de 1958.
A atração do fluxo demográfico nos anos iniciais se deveu pela cultura cafeeira em todo norte do estado (paranaense), em extensas áreas agricultáveis a partir de São Paulo. Cafeicultura e colonização foram marcantes na transformação da paisagem e na constituição dos assentamentos urbanos. Com efeito, esta região se vinculou mais ao Estado de São Paulo em termos econômicos e culturais, já que a ocupação do vazio territorial se encontrava distante e pouco se conectava com o sul do Paraná. A organização do território esteve vinculada também à ferrovia, ainda que as rodovias estivessem em ascensão como novo modelo de integração do território nacional. Essa região já foi descrita como um capítulo da vida paulista em território paranaense, fazendo com que Londrina e Maringá passassem de boca do sertão a centros regionais – as duas cidades estão até hoje sob forte influência da capital paulista, mas no início dos anos 1950 esse vínculo era ainda mais estreito (4).
O segundo momento sistematizado da produção arquitetônica foi o período no qual Maringá recebeu as reverberações das políticas do governo do Paraná que colaboraram com a vinda de curitibanos, com marcante presença do recém-formado engenheiro civil Jaime Lerner, que, na companhia de colegas, desenvolveu dois dos maiores projetos públicos, o Centro Esportivo Municipal de Maringá (1962) e a Universidade de Maringá (1970), fase em que a cidade inaugura sua proximidade com a capital e que também se vincula à fundação do primeiro curso de arquitetura e urbanismo do estado, em 1962, na Universidade Federal do Paraná – UFPR.
A terceira fase da produção arquitetônica é compreendida entre a segunda metade da década de 1970 e a década de 1990, com a implantação de um expressivo número de agências bancárias, desenvolvidas por arquitetos das capitais – principalmente paulista, gaúcha e paranaense – e instaladas na região central, próximas umas das outras, fenômeno visualizado em diversas cidades do país.
A discussão acerca desta produção foi abordada, pioneiramente, por Carlos Lemos (5) no artigo "Arquitetura bancária e outras artes", publicado na Folha de S. Paulo, em 1979, com uma crítica ao impacto deste novo programa inserido de forma despreocupada com o contexto urbano das cidades brasileiras. Este pensamento foi rebatido por Siegbert Zanettini (6), Alberto Rubens Botti (7) e Sérgio Teperman (8) na revista Projeto, n. 26, de 1981. A produção de edifícios com esse programa tomou grande espaço na crítica e nas publicações devido ao seu volume e à força com que se propagou no país, o que torna impossível não considerar que o assunto não estivesse nas pautas daquele momento. A partir de então, outros autores abordaram o assunto sob o termo Arquitetura Bancária, tais como Haifa Yazigi Sabbag (9), Ruth Verde Zein (10), Hugo Segawa (11) e Vicente Wissenbach (12) (13).
Ainda de acordo com Wissenbach, o tema Arquitetura Bancária foi tratado como polêmico, principalmente quando os bancos, valorizando a arquitetura em sua estratégia de marketing, estimularam certo monumentalismo. Neste sentido, "houve algum exagero e desrespeito à escala urbana em muitos lugares", porém "é inegável que foi produzida arquitetura da mais alta qualidade e as agências bancárias passaram a representar [...] a possibilidade da ousadia, do exercício de criatividade e de liberdade formal" (14).
O assunto Arquitetura Bancária não é o centro deste texto, mas é exatamente este conjunto de edifícios que constituiu a terceira fase de produção arquitetônica de Maringá, em que se encontra a agência do Banespa, de autoria de Paulo Mendes da Rocha, analisada.
O edifício ganha relevo diante dos demais da cidade por ser de autoria do grande mestre, que, no período em questão, projetou ao menos mais duas agências para a mesma empresa bancária, nas cidades de Santos, em 1979 e de Teresina, em 1980. A análise do Banespa Maringá é inédita, entretanto, o registro da obra está nas publicações de Maria Isabel Villac (15) e Daniele Pisani (16) nas compilações das obras do arquiteto. Exemplificam sua produção da época, o Edifício Residencial Jaraguá, de 1984, a Estação Rodoviária de Goiânia, de 1985 e o Museu Brasileiro da Escultura – MuBE, do mesmo ano do edifício analisado. Vale ressaltar que, na vasta produção de Mendes da Rocha, o Banespa Maringá se insere na categoria de problemas relativamente incomuns, na qual a resposta arquitetônica à demanda programática fica contida em rigorosos limites dos lotes urbanos e há, na solução espacial, integração da arquitetura com a cidade.
As agências bancárias em Maringá
É expressivo o número de arquitetos e de empresas atuantes no Paraná, provendo de agências bancárias todo o estado. Jacques Pilon, por exemplo, projetou duas agências do Banco Noroeste do Estado de São Paulo nas cidades de Londrina (1941) e de Cornélio Procópio (1945); Rino Levi projetou três agências, em Maringá e em São João do Caiuá (1956) e em Londrina (1960).
Em Maringá, observa-se a concentração das agências bancárias implantadas na avenida Getúlio Vargas, o eixo central. Tem-se, na cidade, em 1952, o projeto do arquiteto José Augusto Bellucci para uma agência não construída do Banco Sul Americano, empresa vinculada ao financiamento da agricultura, e, quatro anos depois, Rino Levi projeta, no mesmo lote, uma nova proposta, construída, para a mesma empresa bancária. Salvador Candia desenhou em 1962, sob contratação dos empreendedores do Banco da Lavoura de Minas Gerais, um edifício de apartamentos, contemplando na base a agência bancária, segundo trabalho do autor após Caxias do Sul (1960) (17). Em 1963, época que foi marcada pela demanda programática, na qual se exigia constar, proximamente à agência, as moradias dos gerentes, Luty Vicente Kasprowicz projetou a agência do Banco do Estado do Paraná, Banestado.
Os arquitetos Raimundo da Rocha Diniz e Sidonio Porto projetaram o Banco Nacional (1976) também no eixo da avenida Getúlio Vargas. O edifício que abriga o Banco do Brasil, de Delmar Cardoso Martins, é de 1976; o escritório Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados são autores do Banco Comind, Banco do Comércio e Indústria de São Paulo S.A., de 1980. Tem-se, ainda, os curitibanos Renato Mueller, com o projeto da agência do Bamerindus de 1980 (18) e, no mesmo ano, Rodolfo Doubek Filho, concebendo o Banestado, além de Luiz Forte Netto, projetando a agência da Caixa Econômica Federal, em 1985. Outra empresa que se destacou no cenário nacional, a Itauplan (19), escritório técnico sob a direção do arquiteto João Eduardo de Gennaro, projetou duas agências para o banco Itaú em épocas diferentes: a central, em 1983, e outra no mais extenso eixo viário Leste-Oeste da cidade e menos centralizado, a avenida Brasil, em 1990. O Banespa, de Mendes da Rocha, foi projetado em 1986.
O Banespa – projeto e obra
ficha técnica
obra
Agência do Banespa Maringá
arquitetura
Paulo Archias Mendes da Rocha, Eduardo Argenton Colonelli, Fernando Soares de Freitas, Alexandre Delijaicov (estagiário – informação dada pelo próprio, em 2013), Pedro Mendes da Rocha (estagiário – informação dada pelo próprio, em 2017)/ Paulo A. Mendes da Rocha Arquitetos Associados S/C Ltda
estrutura
Engenheiro Civil Siguer Mitsutani/ Conscal
localização
Rua Deputado Neo Alves Martins, datas 11,13,14 e 15 da quadra 28, Zona 01.
áreas
Total construída: 2388,48 m²
Térreo: 1212,28 m²
Superior: 901,15 m²
Praça das Máquinas: 149,50 m²
Subsolo: 125,55 m²
Área do terreno: 2080,00 m²
Ocupação: 1508,64 m²
Área livre: 571,46 m²
execução
Eng. Luiz Roberto Parizotto/ Construtora Ingá
mestre de obras
Olinto Pereira
aprovação do projeto
06 jan. 1986
emissão do Habite-se
24 jun. 1987
O edifício do Banespa de Maringá é um dos representantes do momento em que a empresa bancária revisou suas instalações, contratando, em 1975, o escritório Cauduro Martino Arquitetos Associados para desenvolver o “Programa de Identidade Visual Banespa”. De acordo com Longo Junior (20), o escritório interveio na padronização da identidade visual da marca e no projeto do mobiliário componível, desenhou os talões de cheques, uniformes para funcionários, impressos institucionais e normatizou a comunicação visual de todas as agências, fato que assegurou a unidade da marca por 25 anos. Somando-se a estas decisões, o escritório criou, posteriormente, diretrizes para os novos projetos arquitetônicos que viriam a ser implantados, como a agência de Maringá. A premissa básica estabelecida era a da fluidez visual entre o espaço público e o privado, limitando a cota de implantação dos edifícios e fazendo com que o desnível permitido entre rua e o acesso à agência fosse de, no máximo, 1,5m (21). Além disso, exigia-se a flexibilidade de layout dada por meio da planta livre e do mobiliário componível, reforçada pela continuidade dos elementos de forro, de iluminação e de piso. Também compunham as diretrizes arquitetônicas os preceitos modernos, e se requeria, de acordo com o manual produzido, uma linguagem simples e direta, valorizando os materiais empregados, e que espaço resultante fosse configurado “evitando-se modismos, ‘estilos’, arquitetura de ‘época’ ou estranhas aos nossos padrões culturais” (22).
A agência de Maringá ocupa quatro lotes de 13,0 m x 40,0 m, medidas recorrentes no parcelamento das quadras centrais, sendo três deles contíguos e voltados à rua Deputado Neo Alves Martins, a norte, conformando um quadro de 39,0 m x 40,0 m, e o quarto lote, perpendicular, na porção mediana, a oeste, com frente para a avenida Duque de Caxias, resultando numa forma de “T”, com área total de 2.080 m².
A agência tinha, à época, como programa de necessidades, o espaço para atendimento ao público, com mesas de gerência e um balcão linear para as atividades de caixas e de expediente, com tesouraria e centro de processamento de dados, além do apoio aos funcionários, com sanitários, copa e área técnica.
A forma do edifício é resultante da geometria dos terrenos, que se relacionam com duas vias públicas perpendiculares entre si, sem configurar esquina, e o projeto apresenta uma solução arquitetônica de generosidade urbana, através da planta livre e da configuração material e proporcional: a solução do térreo permitia a passagem dos pedestres de uma via à outra, concedendo aos cidadãos cruzarem esse trecho em um caminho à sombra, ressaltando que, na década de 1980, o acesso à agência por ambas as ruas era livre, sem a quantidade de camadas restritivas atuais; as fachadas foram constituídas por caixilhos de alumínio, do piso ao teto, com permeabilidade visual entre a rua e o interior; ainda, a sua escala é compatível com a vizinhança, constituída basicamente por construções de mesmo gabarito.
O quadro de 39,0 m x 40,0 m é dividido por uma diagonal que define o espaço entre o cheio, com o salão de atendimento ao público, e o vazio, do estacionamento, no térreo. No extremo posterior da diagonal há uma torre que acomoda a circulação vertical, a área técnica e as instalações. No terreno perpendicular ao quadro, prolonga-se um pavilhão suspenso, que o divide em três partes: a frontal, que contém o acesso principal com pé direito duplo, abrigando o atendimento ao público; na porção mediana, no pavimento térreo, a área de caixas e de expediente e, no pavimento superior, o setor de apoio e processamento de dados; e na terceira faixa, no pavimento térreo, uma torre contendo o expediente, a tesouraria no pavimento superior e a praça das máquinas na cobertura. Nesse pavilhão, implantado no lote perpendicular, há o segundo acesso vinculado à via pública, também com pé direito duplo.
Essa geometria está em consonância com a solução técnica, uma vez que a estrutura do edifício implantado no lote perpendicular é composta por quatro conjuntos de pilares e vigas com vãos de 13,0m. No quadro com os 39,0m de testada, há três apoios alinhados na mediana, configurando, então, dois vãos de 19,5m, longitudinalmente, assim desenhados: uma coluna no interior do saguão de pé direito duplo e outros dois pilares apoiando o pavilhão suspenso. Entre esses últimos apoios, o autor desenha no sistema de vedação, a esquadria que configura o terceiro acesso, da garagem à agência.
A responsabilidade pelo projeto estrutural deste edifício foi do Engenheiro Civil Siguer Mitsutani (23), da empresa Conscal, sendo Mitsutani um calculista que acompanhou o arquiteto por muitos anos, atuando, ainda, em sua empresa própria, a Engenharia Mitsutani S/C Ltda (24). Tal proximidade rendeu trabalhos de 1959 – como o cálculo estrutural do Centro de Puericultura e Assistência Social – até 1966, no projeto estrutural da Escola Gofredo Teixeira da Silva Telles. Neste período, em 1962, Mitsutani calculou também o edifício residencial Guaimbê e as casas gêmeas Paulo Mendes da Rocha, em 1964. Posteriormente, ingressando na equipe técnica da Conscal (25), Mitsutani trabalhou com cálculos de 1968 até 1989, como, por exemplo, da casa Gerassi Neto.
A fim de averiguar em que condições a obra se desenvolveu, fez-se entrevista com o engenheiro Parizotto (26), responsável técnico pela obra, que relatou que o edifício foi organizado, para a construção, em três blocos praticamente independentes. Como na obra de Mendes da Rocha quando é dada a solução estrutural, dá-se a constituição do espaço, há uma solução delicada para as necessárias juntas de dilatação: para que não haja duplicação da estrutura dilatada – vigas e pilares -, o autor prevê um balanço de 5,0 metros em um dos lados do vagão e as justapõe.
As vedações nas divisas são em alvenaria enquadradas na estrutura e, nas vias públicas e na diagonal, há um sistema constituído por tubos de alumínio e vidro, deixando transparentes as faces voltadas às ruas, uma demonstração da integração entre os espaços interno e externo, público e privado.
As instalações elétricas e hidrossanitárias e os dutos de ar condicionado são aparentes e sinalizados por cores. O arquiteto define as áreas de público com piso vinílico, na cor caramelo, e as áreas privativas nas cores azul e rosa.
Ainda que a área da implantação tenha uma configuração incomum, Mendes da Rocha apresenta uma solução de espaços livres de elementos estruturais, integrando a arquitetura à cidade.
A base documental que possibilitou esta análise é composta por seis pranchas do Projeto Legal, extraídas da Prefeitura Municipal de Maringá – PMM, que foram redesenhadas em ferramenta CAD, construindo-se um modelo em SketchUp e uma maquete física. Através da pesquisa exploratória e de visitas técnicas ao edifício, providenciou-se a confecção do desenho atualizado conforme a obra construída, tendo sido percebidas alterações, que objetivaram o atendimento às legislações atuais de acessibilidade e que também se apresentaram como modernizadoras no julgamento de cidadãos inexperientes, que trocam o belo pelo novo, como, por exemplo, a substituição de um piso vinílico, na cor caramelo, por um piso porcelânico polido, na cor bege, em grande trecho do pavimento térreo; houve, ainda, a substituição dos dutos de ar condicionado aparentes azuis (27) por dutos beges, bem como a instalação de um elevador e a remoção de uma escada metálica.
Somam-se, ainda, impressões retiradas de duas conversas com Mendes da Rocha em visita à Maringá, uma em 2010 e outra em 2017 (28), além da entrevista realizada com o engenheiro responsável pela execução da obra, Luiz Roberto Parizotto (29).
O redesenho constituiu um método que contribui para o entendimento do edifício e que, segundo Helio Piñón (30), é "praticamente o único modo de reconhecer os valores de sua arquitetura, ou seja, de aprimorar – através do olhar – a capacidade de juízo, qualidade essencial para projetar”, o que contribui também para a ideia de que o edifício e sua expressão arquitetônica são fonte para a prática pedagógica.
Considerações finais
O edifício é mais um exercício do êxito da técnica, expressão proferida diversas vezes como premissa conceitual do trabalho do autor, que, mesmo tendo projetado com diretrizes pré-estabelecidas, imprime sua identidade à agência bancária. Verifica-se que, para Mendes da Rocha, a lógica construtiva é inseparável da forma, já que a técnica é o instrumento para imaginar e concretizar a arquitetura. Sua produção tem a poética e a condição construtiva indissociadas, relevando, ainda, o enfoque urbanístico atrelado ao edifício.
Este texto, portanto, intencionou revelar o edifício e assegurar a sua preservação, o que pode contribuir para a construção de uma cultura patrimonial na jovem cidade e registrá-lo para a historiografia da arquitetura e urbanismo modernos.
notas
NE – Artigo originalmente publicado em: VERRI Junior, Aníbal; VERRI, Tânia Nunes Galvão; ARAÚJO, Vinícius Alves de. A recepção e a difusão da arquitetura e urbanismo modernos brasileiros na plena amplitude de sua abordagem. O edifício do Banespa em Maringá. In: Caderno de Resumos do 12º Seminário Docomomo Brasil, Arquitetura e Urbanismo do Movimento Moderno – Patrimônio cultural brasileiro: difusão, preservação e sociedade. Uberlândia, PPGAU/FAUED/UFU, 2017
1
VERRI, Tânia Nunes Galvão. Arquitetura e Cidade: A modernidade em Maringá. Tese de doutorado. São Paulo, IAU USP, 2016.
2
Ver tabela 01.
3
A este respeito, ver mais em: VERRI JUNIOR, Aníbal. A obra de José Augusto Bellucci em Maringá. Dissertação de mestrado. São Paulo, FAU USP, 2001.
4
VERRI, Tânia Nunes Galvão. Op. cit.
5
LEMOS, Carlos. Arquitetura bancária e outras artes. Folha de S. Paulo, Caderno Opinião, São Paulo, 03 jul. 1979, p. 3 < https://bit.ly/2UaX191 >. Este artigo foi reproduzido no número 26 da Revista Projeto, p. 27-28.
6
ZANETTINI, Siegbert. Arquitetura bancária assim como todas as artes... Revista Projeto, n. 26, São Paulo, jan. 1981, p. 29-30.
7
BOTTI, Alberto Rubens. Críticas injustas. Revista Projeto, n. 26, São Paulo, jan. 1981, p. 30.
8
TEPERMAN, Sérgio. De como entrar numa polêmica. Sem querer. Revista Projeto, n. 26, São Paulo, jan. 1981, p. 31-32.
9
SABBAG, Haifa Yazigi. Arquitetura bancária. Revista Módulo, n. 79, Rio de Janeiro, mar. 1984, p. 40-63.
10
ZEIN, Ruth Verde. Muita construção, muita arquitetura. Revista Projeto, n. 63, São Paulo, mai. 1984, p. 47-85.
11
SEGAWA, Hugo. A atividade bancária e sua arquitetura. Revista Projeto, n. 67, São Paulo, set. 1984, p. 46-110.
12
WISSENBACH, Vicente. Arquitetura bancária nacional em análise. Revista Projeto, n. 63, São Paulo, mai. 1984, p. 4.
13
WISSENBACH, Vicente. Arquitetura bancária e bienais latino-americanas de arquitetura. Revista Projeto, n. 67, São Paulo, set. 1984, p. 4.
14
WISSENBACH, Vicente. Arquitetura bancária nacional em análise. Revista Projeto, n. 63 (Op. cit.). Nessa crítica, Wissenbach converge em sua análise com as posturas elencadas por Carlos Lemos.
15
VILLAC, Maria Isabel. Paulo Mendes da Rocha: América, cidade e natureza. São Paulo, Estação Liberdade, 2012. p. 265.
16
PISANI, Daniele. Paulo Mendes da Rocha: obra completa. São Paulo, Gustavo Gilli, 2013, p. 380.
17
FERRONI, Eduardo Rocha. Aproximações sobre a obra de Salvador Candia. Dissertação de mestrado. São Paulo, FAU USP, 2008. p. 101-102.
18
O arquiteto Renato Mueller tem extensa produção arquitetônica atendendo às demandas das agências do Bamerindus pelo país. Ver em: ZEIN, Ruth Verde. Op. cit., p. 47-85.
19
Sobre a atuação da Itauplan ver mais em: MAZZACORATTI, Cesar Luiz. 50 anos de Arquitetura Bancária no Brasil: Estudo a partir de uma instituição. Orientador Carlos Roberto Zibel Costa. Dissertação de mestrado. São Paulo, FAU USP, 2000; e também: VIEIRA, Julio. Arquitetura Bancária e imagem corporativa no Brasil: O caso da Itauplan (1973-2000). Dissertação de mestrado. São Paulo, FAU Mackenzie, 2003.
20
LONGO JUNIOR, Celso Carlos. Design Total: Cauduro Martino 1967-1977. Dissertação de mestrado. São Paulo, FAU USP, 2007, p. 121.
21
idem, ibdem item 20.
22
CAUDURO, João Carlos; MARTINO, Ludovico A. Manual de identidade visual Banespa. São Paulo, 1979, p. 74. Apud LONGO JUNIOR, Celso Carlos. Design Total: Cauduro Martino 1967-1977. Dissertação de mestrado. São Paulo, FAU USP, 2007, p.129.
23
Siguer Mitsutani, Cotia, SP, 1923-1994. Cursou Engenharia Civil na Politécnica e trabalhou na Cooperativa Agrícola de Cotia. Fez parte da equipe técnica que construiu a primeira escada rolante de São Paulo na galeria Prestes Maia, que liga o Vale do Anhangabaú à praça do Patriarca. Foi responsável pela construção da Ponte da Casa Verde sobre o rio Tietê. Teve firma própria, a Engenharia Mitsutani S/C, especializada em concreto armado. Posteriormente integrou equipe técnica da Conscal. Sobre este assunto ver http://www.imigracaojaponesa.com.br/?page_id=352
24
Cálculo estrutural do Escritório Técnico Mitsutani Ltda para Paulo Mendes da Rocha: em 1959 – Projeto para o Centro de Puericultura e Assistência Social, em 1960 – casa Bolívar Ferraz Navarro, edifícios de escritórios Marquês de Itu e Grupo Escolar Antônio Vilela Junior, em 1961 – Fórum de Avaré, casa Gaetano Miani e projeto para o Departamento de Filosofia e Sociologia da USP, em 1962 – casa Celso Silveira Melo, edifício residencial Guaimbê, Jóquei Clube de Goiás e a escola pública Taboão, em 1963 – casa Francisco Malta Cardoso, em 1964 – casa Silvio Albanese e casas gêmeas Paulo Mendes da Rocha, em 1965 – projeto para as casas de pescadores pré-fabricadas e em 1966 – a escola Gofredo Teixeira da Silva Telles.
25
Na empresa Conscal, Mitsutani projetou: Escola de Serviço Nacional da Indústria (1968), projeto para torres pesométricas em Urânia (1968), pavilhão de Osaka (1969), as casas Fernando Millan e Nabor R. Ruegge (1970), o Núcleo de Educação Infantil do Jardim Calux e a casa James Francis King (1972), as instalações da 1ª. Bienal Internacional de São Paulo – “O ambiente que o homem organiza”, e a Casa Lígia Carneiro (1973), a Casa Antônio Junqueira de Azevedo (1976), a escola vila Heliópolis (1977), a Casa Carlos Eduardo Pereira Corbett e o Concurso para o Crea de São Paulo e Mato Grosso (1978), Casa Carlos Eduardo Ferreira Montenegro (1979). Na década de 1980: o Concurso para Biblioteca Pública do Rio de Janeiro (1984), o Banespa de Maringá (1986) e a Casa Casa Itamar Marcondes Filho, a Capela de São Pedro, em Campos do Jordão (1987) e em 1989, a Casa Gerassi Neto.
26
PARIZOTTO, Luiz Roberto. Depoimento a Vinícius Alves Araújo, Aníbal Verri Junior e Tânia Nunes Galvão Verri, jul. 2017.
27
Sobre os dutos de ar-condicionado azuis, curiosamente, a agência do Banespa do Recife-PE, de 1986, de Abrahão Sanovicz e Marilena Fajerstajn também os tem, o que sugere que fosse uma recomendação. Ver em: SILVA, Helena Ayoub. Abrahão Sanovicz Arquiteto. São Paulo, Romano Guerra, 2017, p. 126-127.
28
Em 2010, o arquiteto foi convidado da Universidade Estadual de Maringá – UEM para análise de seu plano diretor e, em 2017, foi convidado da Secretaria Municipal de Cultura para analisar um museu.
29
PARIZOTTO, Luiz Roberto. Op. cit.
30
PIÑÓN, Helio. Curso de Practica del Proyecto del Máster Oficial de Teoría y Práctica del Proyecto de Arquitectura, 2007-8. ETSAB-UPC. Apud DIARTE, Julio Cesar. Reconstrucción del proyecto. Colegio Experimental Paraguay-Brasil. Arquitextos, São Paulo, ano 11, n. 122.07, Vitruvius, jul. 2010 <http://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.122/3490>.
sobre os autores
Tânia Nunes Galvão Verri é arquiteta e Urbanista pela Universidade Estadual de Londrina, UEL, 1994. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo, USP, 2001. Doutora pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU USP, 2016).
Aníbal Verri Júnior é arquiteto e Urbanista pela Universidade Estadual de Londrina (UEL, 1993) e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (USP, 2001). É professor assistente do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Estadual de Maringá – UEM.
Vinícius Alves de Araujo é arquiteto e urbanista pela Universidade Estadual de Maringá, 2017. Durante a graduação, através de bolsas de iniciação científica da Fundação Araucária e do CNpQ, desenvolveu pesquisas sobre os edifícios das agências bancárias de Maringá.