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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste entrevistam o arquiteto Richard Rogers, Prêmio Pritzker 2007, fala um pouco de sua trajetória, marcada por edifícios emblemáticos como o Centro Georges Pompidou, e do comprometimento ecológico de seus projetos

english
Fredy Massad and Alicia Guerrero Yeste interviewed the architect Richard Rogers, Pritzker Prize 2007, who talks a bit of his background, marked by landmark buildings such as the Center Georges Pompidou, and the commitment of its ecological projects

español
Fredy Massad y Alicia Guerrero Yeste entrevistan al arquitecto Richard Rogers, Premio Pritzker 2007, habla un poco de su trayectoria, marcada por edificios emblemáticos como el Centro Georges Pompidou, y del compromiso ecológico de sus proyectos

how to quote

MASSAD, Fredy; GUERRERO YESTE, Alicia. Richard Rogers. Entrevista, São Paulo, ano 08, n. 030.01, Vitruvius, abr. 2007 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/08.030/3296/pt_BR>.


Assembléia Nacional do País de Gales, 1998-2005. Desenho em perspectiva axonométrica explodida

FM / AGY: Com uma carreira que abarca quatro décadas e sendo autor de vários edifícios cruciais na história recente da arquitetura, como descreveria a evolução geral do significado da arquitetura ao longo de seu período em atividade? Como evoluiu o conceito e o significado da arquitetura ao longo destas décadas?

RR: A primeira mudança fundamental supôs a aceitação da arquitetura do Movimento Moderno como arquitetura contemporânea. Quando iniciei meus estudos, a Architectural Association de Londres era o único centro onde se ensinava a linguagem arquitetônica do Movimento Moderno; as outras escolas continuavam ensinando a linguagem neogótica. Outra mudança crucial se constituiu na relevância decisiva que adquiriu o urbanismo e o pensamento sobre a cidade. Durante muito tempo só contávamos com cidades novas ou bairros suburbanos. Hoje é um objetivo conseguir que as cidades estejam bem conectadas, bem projetadas, sejam desfrutáveis e, sobretudo, ecologicamente responsáveis. Esta obtenção de uma consciência sobre a responsabilidade ecológica é a terceira grande mudança que comprovei que se produziu desde meu princípio.

Agora mesmo somos plenamente conscientes de que nos encontramos num momento crucial e que, em curto prazo, a humanidade deve reduzir seus níveis de poluição urgentemente para evitar um colapso. Isto se converte num fator básico de mudança imediata. Nossos edifícios consomem hoje menos energia e empregam mais energias limpas.

FM / AGY: Sua arquitetura sempre permaneceu atenta à tecnologia de última geração. Como se incorpora ao seu trabalho atual a tecnologia da informação?

RR: A tecnologia da informação nos permite conhecer de primeira mão e instantaneamente o que esta acontecendo em diferentes cidades do mundo e saber como estão funcionando cidades – como Curitiba, no Brasil – que propõem exemplos de sustentabilidade ecológica. Barcelona supõe também um exemplo positivo neste sentido no âmbito europeu, atualmente colaboro com sua municipalidade como assessor nestes temas. Atualmente, meu trabalho a serviço da prefeitura de Londres se baseia em minha observação de diversos tipos de soluções e em estudar como seria possível adaptá-las para dar solução a problemas específicos na cidade, como o congestionamento.

FM / AGY: E neste contexto de crise ecológica global, necessitamos menos edifícios ou seguir construindo a partir de novos critérios?

RR: Necessitamos definir critérios de crescimento. O conceito de uma cidade compacta, que não force seus habitantes a residir em áreas periféricas, é neste momento o que pode garantir uma maior sustentabilidade ecológica com alta qualidade de vida. O plano que estou desenvolvendo para Londres implica também na construção com materiais ecologicamente responsáveis para a economia de energia como uma estratégia fundamental e um aspecto que introduz uma mudança essencial.

FM / AGY: Disto se deduz que você não tem o menor interesse em fazer de sua arquitetura uma entidade icônica.

RR: Não me interessam as estruturas abstratas. Poderia no entanto argumentar que o edifício do T4 é icônico, no sentido de que se trata de um lugar em cujo interior se pode desfrutar. Mas não o concebemos como um edifício icônico mas como um edifício que transmitisse às pessoas a emoção de empreender uma viagem. Que fosse um lugar alegre, prazenteiro. Iluminado com as cores do arco-íris, com tetos altos e sugerindo o movimento das ondas.

Assembléia Nacional do País de Gales
Foto: Katsuhisa Kida

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Marcelo Carvalho Ferraz

Raíssa Oliveira

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