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interview ISSN 2175-6708

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Participante do Digital DArq, evento ocorrido na Universidade de Coimbra, Gabrieal Celani, professora da Unicamp, realizou rápida entrevista com Jorge Figueira, diretor da escola de arquitetura anfitriã, sobre o evento e o uso de tecnologia no ensino.

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CELANI, Gabriela. Entrevista com o professor Jorge Figueira. Sobre o evento Digital DArq e a tecnologia no ensino de arquitetura. Entrevista, São Paulo, ano 16, n. 062.01, Vitruvius, maio 2015 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/16.062/5515>.


Trabalho exposto na mostra de projetos desenvolvidos pelos alunos
Foto Gabriela Celani

Gabriela Celani: Professor Figueira, desde quando existe o interesse da escola de arquitetura de Coimbra pelas tecnologias digitais, e que aspectos em particular dessas tecnologias lhes interessam? Quais os professores que mais têm se dedicado a este tema e quais as parcerias que têm sido feitas nesta direção?

Jorge Figueira: Esse interesse tornou-se mais forte a partir do momento em que adquirimos uma velocidade de cruzeiro, digamos assim. Um momento em que já há um programa de doutoramento, em que o corpo docente se estabiliza, e que portanto podemos partir para áreas mais experimentais, áreas que não são tão óbvias em nossa tradição. O prof. Mario Kruger, que acabamos de ouvir falar, é um dos fundadores, inclusive em termos internacionais, desta área mais ligada à matemática que à área digital propriamente dita, mas ele é um dos fundadores da escola e desde o início transporta essa discussão para aqui. No início até de forma um pouco difícil, porque era muito contestado. Depois houve uma aproximação importante com o José Pinto Duarte, que foi nosso convidado durante algum tempo, depois entrou o José Pedro Sousa, que também foi nosso professor durante algum tempo, enfim, esses foram os pioneiros, em nosso departamento, desse tipo de discussão. Nós depois convidamos o Mauro Costa e além dele algumas figuras de monitores e jovens assistentes também têm sido importantes para criarmos uma massa crítica nessa área, para que haja um grupo envolvido nesta discussão, que é sempre uma discussão pacífica, de qualquer modo.

A nossa tradição oficinal, manuelista, do desenho, é muito forte e obviamente há uma certa tensão com a assunção desta nova cultura em seus modos mais extremados. Mas eu acredito que nós temos condições aqui, não para resolver esse problema, mas para colocar na mesa, para mostrar, para debater e para criar caminhos à volta disso. Porque primeiro, os alunos nos perguntam, e depois porque não podemos enfiar a cabeça na areia, inclusive por essas coisas que falastes [referindo-se à minha palestra sobre a “computerização” das profissões em geral prevista para os próximos anos, inclusive das tarefas do arquiteto] , aliás muito objetivas, não são coisas fantasiosas, são coisas com as quais temos de nos confrontar dentro da arquitetura. O arquiteto precisa se confrontar com a sociedade, com a realidade, com o que está a acontecer, embora eu também ache que há uma parte dos arquitetos que tendem para o autista. É uma maneira de não querer saber o que se passa. Mas ao mesmo tempo há uma possibilidade de querer saber de tudo e é isso que estamos aqui a fazer.

GC: E quais têm sido as ações da escola no sentido de promover a introdução das tecnologias digitais no ensino e pesquisa?

JF: Em primeiro lugar a presença dos professores citados, em seguida a criação de disciplinas que são relativamente recentes nessas áreas. Agora no novo plano de estudos que desenvolvi essas disciplinas vão ser oferecidas, algumas ligada ao estudo do desenho canônico, o desenho propriamente dito, que é dada por artistas. Estou a promover o encontro das disciplinas de desenho ensinadas por artistas e essas de cultura e projeto digital. E este evento do qual participastes de forma central tem um significado específico. É uma espécie de uma integração importante, e é por isso que eu fiz questão de estar na organização. Não é apenas um encontro de um grupo de professores, isto é realmente a direção desta escola que assume a organização deste evento.

GC: A participação do diretor da escola mostra um interesse institucional pelo tema, não?

JF: Sim, mostra uma vontade, em termos estratégicos.

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