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PORTAL VITRUVIUS. Concurso de Estudantes do VII ENEPEA. Projetos, São Paulo, ano 04, n. 043.02, Vitruvius, jul. 2004 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/04.043/2376>.


"Re-desenho urbano-arquitetônico da orla do rio Sapucaí"

O projeto de re-desenho

A partir do diagnóstico do que seria a cidade de Itajubá, sul de Minas Gerais,  principalmente com relação ao modo como a mesma se relaciona com o Rio Sapucaí, elaborou-se uma serie de propostas diretoras de ocupação e desenvolvimento ao longo de sua orla.

Como ponto de partida propõe-se a despoluição das águas do Sapucaí: instrumentos legais devem garantir a fiscalização necessária para que o leito do rio não se preste a ser depósito de lixo, assim como o devido tratamento dos esgotos através da instalação de uma estação de tratamento de esgotos a jusante da cidade. Além desse fato, há que se considerar a necessidade de introdução de medidas legais capazes de ampliar a permeabilidade do solo urbano, melhorando a infiltração das águas e reduzindo o assoreamento do leito do Sapucaí.

Analisado trecho a trecho na parte mais urbana de seu percurso na cidade, o Sapucaí apresentava tipos variados de ocupação e paisagem, o que veio a exigir distintas medidas projetuais como avenidas sanitárias, recuperação de mata ciliar, contenções de encostas ou a implantação de novas travessias de pedestres, medida que melhora a comunicação urbana entre as populações marginais e o fluxo da cidade.

De um modo geral, o Re-Desenho Urbano-Arquitetônico da Orla do Sapucaí surge como um polarizador e direcionador do crescimento da cidade. A abertura e calçamento das avenidas marginais, com calçadão e ciclovia, facilitam o tráfego na direção leste-oeste, além de contribuir para a melhoria da imagem urbana. A marginal direita passa a rasgar a cidade no sentido leste-oeste, facilitando os percursos e desobstruindo o centro da cidade, A re-locação da Rodovia BR-459, já prevista na legislação municipal, acaba por retirar o tráfego pesado de passagem do município, melhorando os bairros tipicamente residenciais por onde a rodovia cruzava. Este Anel Rodoviário, articulado a políticas de expansão urbana surge como uma medida capaz de valorizar áreas desvalorizadas e esquecidas da cidade, potencializando-as urbano-economicamente.

Itajubá é uma cidade que eventualmente é noticia pela problemática das cheias que assolam o município. Como medida preventiva já se encontra em desenvolvimento o estudo de projetos de viabilização de implantação de barragens a montante do município.  Neste projeto propõe-se a implantação de áreas inundáveis ao longo do percurso do rio, medida de fácil viabilização e implantação, uma vez que em variados pontos da cidade (não apenas na área em estudo) os terrenos marginais nem sempre são ocupados. Assim sendo, a implantação dessas áreas surge como linha mestra no re-desenho urbano da orla do Sapucaí, áreas que eventualmente, nos períodos chuvosos, seriam tomadas pelas águas. Aliada às necessidades e carências da população itajubense, se propõe que as áreas inundáveis surjam naturalmente na vida do município, dotadas além de sua função sanitária, uma função urbanizadora. Com a finalidade de concretizar essa idéia as áreas inundáveis surgem como praças, parques e avenidas; as águas podem tomá-las naturalmente sem que o funcionamento da cidade se veja bruscamente afetado, dando a Itajubá uma paisagem mutável de acordo com as estações do ano.

Parque Sapucaí

O Parque Sapucaí consiste em um equipamento proposto para a cidade de Itajubá com o intuito de fornecer novos espaços de lazer, convívio e entretenimento a população. Edificado entre dois grandes corpos naturais: a montanha e o rio, procurou valorizar-se dos mesmos, arquitetonicamente atentando as pessoas para a importância desses corpos na vida urbana do município.

O Parque compõe-se de distintas áreas com distintos usos, seja por suas propriedades sanitárias (área inundável em períodos chuvosos) ou por sua arquitetura. Edificado em diferentes cotas altimétricas, parte do parque é potencialmente alagável, abrange espaços públicos abertos como quadras, pista de patinação e jardins, todos compostos de pavimentos e sistema de drenagem capaz de possibilitar o rápido escoamento das águas. Nas cotas mais elevadas verificam-se implantados três grandes prédios (que se comportam também como travessia de pedestres) que com grande expressividade marcam presença no local.

O parque é composto de setores facilmente identificáveis: esporte, saber e lazer, que com atividades variadas como academia, boliche, praça de alimentação, pistas de patinação, cooper e área de escalada, biblioteca universitária, biblioteca e Internet públicas; e cinemas, café e livraria, proporcionam opções a todas as idades e classes sociais, opção certa do cidadão itajubense.

ficha técnica

Nome do projeto
Re-desenho urbano da orla do rio Sapucaí

Autor
João Fernandes Junior

Orientador
Maria Lucia Malard

Instituição
Universidade Federal de Minas Gerais

Unidade
Escola de Arquitetura

Local Belo Horizonte MG

Colaboradores
Karina da Silva Martins
Emmanuelle Assis Silveira
João Batista G. Ferreira da Silva
Prefeitura Municipal de Itajubá

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Aluno premiado
Belo Horizonte MG Brasil

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043.02 Concurso
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original: português

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Organização
Belo Horizonte MG Brasil

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043

043.01 Prêmio

6º Prêmio Jovens Arquitetos 2004

043.03 Concurso

Concurso Público Nacional de Arquitetura Sede da Procuradoria Regional da República da 4ª Região - PRR4

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