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PORTAL VITRUVIUS. Concurso de Arquitetura para o Centro Integrado da Carris. Projetos, São Paulo, ano 06, n. 071.01, Vitruvius, nov. 2006 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/06.071/2722>.


O Concurso Público Nacional de Arquitetura para o Centro Integrado da Carris, sob a coordenação dos arquitetos Cícero Alvarez e Tiago Holzmann da Silva, tendo como secretária executiva a arquiteta Patrícia Panizzi, desenvolveu as sessões de julgamento durante os dias 14, 15 e 16 de julho de 2006, no Auditório da Sede do IAB/RS, no Solar Conde de Porto Alegre.

A Comissão Julgadora do Concurso Público Nacional de Arquitetura para o Centro Integrado da Carris foi composta pelos membros titulares arquitetos: Emil Bered (RS), Maria Regina Rau de Souza (RS), Glênio Bohrer (RS), João Suplicy (PR) e Pablo Ferreiro (Argentina), além dos Consultores Especiais da Comissão Julgadora, arquitetos Rufino Becker (RS) e Sílvio Abreu (RS). Os suplentes da Comissão Julgadora, arquitetos Rodrigo Allgayer (RS) e Cristiano Viégas Centeno (RS) participaram parcialmente dos trabalhos de julgamento, porém sem direito a voto.

A primeira sessão de julgamento contou com a presença do Presidente da Carris, Sr. Antônio Lorenzi e foi realizada no dia 14 de julho de 2006, sexta-feira, entre as 18h00 e as 20h30, desenvolvendo as seguintes atividades:

– Apresentação pelos arquitetos Cícero Alvarez, Tiago Holzmann da Silva e Luciana Miron sobre as Bases do Concurso, com ênfase no Programa de Necessidades;

– Leitura e entrega para a Comissão Julgadora do Relatório da Entrega dos Trabalhos elaborado pela Coordenação do Concurso para informar a Comissão Julgadora a respeito das condições gerais e particulares de entrega, abertura e montagem das propostas para o desenvolvimento dos trabalhos de julgamento.

– Análise preliminar dos trabalhos pela Comissão Julgadora.

A segunda sessão de julgamento foi realizada no dia 15 de julho de 2006, sábado, entre as 9h00 e as 20h30 e desenvolveu as seguintes atividades:

– Escolha do Arq. Emil Bered como presidente da Comissão Julgadora e da Arq. Maria Regina Rau de Souza como relatora.

A comissão julgadora considerou os seguintes critérios:

Com relação ao sítio, é imprescindível que o novo projeto não se limite às especificidades do programa, tornando-se uma referência qualificadora, um elemento que ordene e hierarquize um contexto predominantemente desagregado, de frágil configuração, marcado pela ausência de espaços públicos adequados.

Quanto às relações entre público e privado, apesar dos escritórios constituírem um programa de natureza privada, é importante que o projeto também contemple a natureza pública do programa (auditórios, museu, biblioteca, etc.), o que define um novo caráter para o edifício.

Com relação aos usos, o edifício deve atender às demandas equilíbrio entre o padrão quase doméstico de utilização atual e as pressões de natureza institucional e representativa, que o novo programa agrega.

No que se refere à arquitetura, é importante que o resultado do concurso deixe claramente estabelecido que tipo de arquitetura entendemos pertinente para este local e esta época. Um equipamento de uso público deve prever uma construção que suporte o tempo e o uso intensivo, a fácil manutenção, as mudanças de gestão e uso próprias da administração pública, as características climáticas e as modificações internas e do entorno, típicas das metrópoles latino-americanas. Para isso, o edifício deve ser o mais flexível possível e sua construção deve garantir capacidade para manter-se digna no tempo, acima de modismos e do crescimento errático das nossas cidades.

A Comissão Julgadora decidiu aceitar os trabalhos de numero 001 e 037, cuja desclassificação havia sido recomendada pela Coordenação do Concurso e referendou as demais recomendações do Relatório da Entrega dos Trabalhos.

Por solicitação da Comissão Julgadora, os trabalhos foram interrompidos as 11h30 para uma visita à sede da Carris. Esta visita contou novamente com a presença do Presidente da Empresa e teve o objetivo de permitir a compreensão direta do terreno e do contexto, por parte de todos os membros da Comissão, balizada pela análise prévia dos trabalhos apresentados.

Os trabalhos foram retomados as 14h30. Após análise efetuada por cada membro da Comissão, foram indicadas as propostas que compuseram a relação da pré-seleção, em um total de 12 (doze) trabalhos, que a seguir foram confrontados e examinados em detalhe, culminando com a seleção de seis finalistas.

A terceira sessão de julgamento foi realizada no dia 16 de julho, domingo, entre 9h30 e 13h30 e desenvolveu as seguintes atividades:

– Definição dos três trabalhos premiados e das menções honrosas.

– Redação da Ata Final de Julgamento.

As conclusões da Comissão Julgadora são:

Comentários gerais a respeito dos trabalhos de julgamento:

A Comissão Julgadora entende que o conjunto dos trabalhos recebidos constitui um elenco representativo de soluções possíveis para o problema de projeto apresentado no edital.

Definição das Menções Honrosas e trabalhos premiados, que são:

Menções honrosas

Em função de contribuições particulares à solução do problema de projeto proposto, a Comissão Julgadora entendeu mencionar os seguintes trabalhos:

– CCIC 006– CCIC 035– CCIC 036

3º lugar - CCIC 025

A Comissão ressalta as qualidades compositivas do conjunto e a correta resolução técnica e funcional do programa.

2º lugar – CCIC 001

A Comissão ressalta a solução concisa e compacta para o novo prédio, a neutralidade do volume e superfícies e a flexibilidade proposta aos ambientes de trabalho, apresentando uma interpretação contemporânea ao problema de projeto.

1º lugar – CCIC 024

A comissão entende que o trabalho vencedor é o que claramente reúne as melhores condições para resolução do problema arquitetônico proposto pelo edital. Destaca-se pelo acerto na estratégia de inserção urbana, pela integração entre o prédio existente e o novo edifício, estabelecendo uma nova escala e expressão que requalificam o conjunto e seu entorno. A comissão ressalta: a resolução do acesso principal; adequada distribuição dos espaços de natureza pública; o atendimento às condições de programa, custo, manutenção e execução definidas pelo cliente; o caráter de prédio público utilitário alcançado, e organização interna que permite flexibilidade e adaptabilidade de usos sem prejuízo do partido ou caráter do conjunto.

Observações finais

Findos os trabalhos da Comissão Julgadora do Concurso Público Nacional de Arquitetura para o Centro Integrado da Carris, os membros decidiram:

Recomendações ao Primeiro classificado e ao Promotor:

Com relação ao desenvolvimento futuro do projeto vencedor, a Comissão considera especialmente importante recomendar:

- A necessidade de melhor resolução do conjunto de circulação vertical, de forma a potencializar a capacidade de flexibilização dos espaços;- Avaliar melhor, em diálogo com o cliente, a posição relativa de determinados usos e setores.

Finalizando, a Comissão enfatiza seu reconhecimento ao Promotor - Carris, por confiar a escolha do projeto para sua nova sede ao Concurso Público de Arquitetura, processo que alia qualidades de universalidade, transparência e rigor, permitindo a emergência de uma solução que irá contribuir para o desenvolvimento da Instituição, da arquitetura e da cidade.

Em Porto Alegre, 16 de julho de 2006.

Arq. Emil Bered - Presidente da Comissão Julgadora
Arq. Maria Regina Rau de Souza - Relator da Comissão Julgadora
Arq. João Virmond Suplicy Neto - Titular da Comissão Julgadora
Arq. Pablo Ferreiro - Titular da Comissão Julgadora
Arq. Glênio Bohrer - Titular da Comissão Julgadora
Arq. Rodrigo Allgayer - Suplente da Comissão Julgadora
Arq. Cristiano Viégas Centeno - Suplente da Comissão Julgadora
Arq. Rufino Becker - Consultor Especial da Comissão Julgadora
Arq. Silvio Belmonte de Abreu Filho - Consultor Especial da Comissão Julgadora

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IAB-RS
Porto Alegre RS Brasil

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