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PORTAL VITRUVIUS. Concurso de Arquitectura Centro Matucana - Museo de la Memoria. Projetos, São Paulo, ano 07, n. 083.01, Vitruvius, jun. 2007 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/07.083/2840>.


Introdução

Considerando-se que a arquitetura deva refletir a condição representativa de um povo, procuramos apresentar para o Centro Matucana, uma proposta que preconize a visão humanista, a fluidez cultural e a permanente conservação dos valores mais dignos da memória do povo chileno.

Assim dedicamos especial atenção à amplitude da área escolhida, valorizando de forma harmônica o entorno paisagístico e histórico do lugar; procurando proporcionar ao usuário, a visibilidade ampla e generosa do contexto urbano.

Ao considerar que o Museu é um lugar de encontro, e que seu conteúdo deverá carregar os registros de acontecimentos que marcam e identificam a vida de um povo, distinguimos na “ágora” (o mais antigo e democrático conceito urbano de lugar de encontro), a premissa que orientaria o – espaço da memória.

Este conceito, além de se apropriar das condicionantes topográficas existentes no terreno transforma o espaço que poderia ser considerado “escondido” em espaço polivalente e de luz refletindo o caráter simbólico e mágico da história e cultura chilena.

Esquema setores
Imagem dos autores do projeto


Entendemos também que o partido arquitetônico deveria enfatizar a discrição reclamada pelo tema; e assim, acolhemos as condições propostas pelo edital, e consideramos a especificidade urbana e do terreno, adotando como estrutura de comunicação, três níveis compostos por três praças – no nível da Avenida Matucana – cota 0.0m, – Serviços e comércio no nível intermediário – cota -5.0m  e praça museulógica na cota -11.0m,  onde funcionará o museu e o acesso ao metrô; apropriando-se desta forma dos desníveis topográficos existentes.

Isométrica pavimentos
Imagem dos autores do projeto


Os edifícios destinados às atividades públicas e privadas, ficarão no nível da praça. Fazem parte do complexo harmônico Centro Matucana mantendo sua independência funcional, porem se caracteriza arquitetonicamente como um único edifício diferenciados apenas pelos elementos de vedação e iluminação vinculadas as necessidades de conforto e eficiência técnica em relação às variações climáticas.

Esquema sustentabilidade
Imagem dos autores do projeto


Para este edifício adotou-se um desenho de volumetria e implantação que valoriza as qualidades paisagísticas do lugar.

Os estacionamentos estarão respectivamente nas cotas -8.0m e -11.0m com comunicação direta aos níveis do museu.

Espaço - Memória

Para a primeira praça na cota 0.0m, no nível da Avenida Matucana, criou-se um espaço aberto de caráter essencialmente público, onde pode- se chegar e apreciar num giro de 360o, o trecho da Avenida Matucana com o parque ao fundo e seu patrimônio arquitetônico, o antigo colégio e o novo edifício proposto, que pela sua configuração e neutralidade, reforça a beleza e espacialidade do lugar.

O piso desta praça que também constitui a cobertura do saguão principal do Museu, é formado por módulos pré-fabricados (1.25m x 1.25m) de concreto e vidro, apresentando quatro variações luminosas de diferentes intensidades e transparência (pixel). A distribuição da luz natural advindas da cobertura nas áreas de permanência e de circulação no subsolo, poderão ser controladas por aberturas e fechamentos conforme as necessidades de uso de cada atividade programada.

 Esta luz que penetra através do piso de forma aparentemente aleatória e abstrata, vai se caracterizando na figura do rosto de um dos personagens mais significativos na história política do Chile (Salvador Allende), à medida que a perspectiva e a imaginação do espectador se ampliam. O caráter universal e simbólico desta imagem poderá ser também estendido e captado por imagem satélite, reforçado-se assim a posição da cidade de Santiago como marco em defesa da paz e Direitos Humanos.

A diversidade desta luz e transparência proposta no piso superior garante a iluminação natural dos pisos inferiores.

Um totem vertical construído em aço e vidro sinaliza o posicionamento do acesso ao complexo na amplitude horizontal da praça.

A Praça Intermediária cota -5.0m, caracteriza-se pelo seu espaço intimista. Abriga as atividades comerciais e de lazer. Sua natureza arquitetônica possibilita a flexibilidade necessária à apresentação de exposições e intervenções próprias das atividades públicas artísticas e culturais contemporâneas, fazendo a inter-comunicabilidade entre os níveis do metrô e Avenida Matucana.

O Museu cota -11.0m, é caracterizado como uma praça coberta circundada por todas as atividades necessárias à constituição dos programas estabelecidos; constrói em seu núcleo um grande vazio  que interliga os vários ambientes níveis de atividades, assim como valoriza a integração espacial e os elementos arquitetônicos.

O Museu, um território premiado pelos fluxos, é trajeto indutor dos destinos que acolhem o Complexo Matucano. Permite a circulação rápida e múltipla interligando por passarelas, rampas, elevadores e escadas mecânicas, construindo desta forma a permeabilidade espacial e a integração dos níveis entre si.

Pretende-se uma intervenção otimista que expresse de forma representativa os objetivos deste complexo, mantendo viva a memória e cultura chilena, proporcionando desta forma ao seu espaço arquitetônico, um caráter mágico.

Implantação
Imagem dos autores do projeto

Planta térreo
Imagem dos autores do projeto

Plantas
Imagem dos autores do projeto

Corte A-A/Corte B-B
Imagem dos autores do projeto

Corte C-C/Corte D-D
Imagem dos autores do projeto


ficha técnica

Autores
Bruno Castro, Guilherme Lemke Motta, Miguel Felipe Muralha, Thiago Florez e Victor Paixão

Colaboradores
Ana Maria Lindemberg e Luís César Amad Costa

source
Equipe premiada
São Paulo SP Brasil

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083.01 Concurso
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Organização do concurso
Brasília DF Brasil

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