O projeto surgiu da simbiose entre tecnologia e natureza. O sítio, localizado entre duas construções pré-existentes, é marcado pela intensa presença de árvores, configurando densa mata em sua parte posterior, marcada por forte aclive. A integração vem desde o posicionamento do edifício, pousado sobre quatro pilares metálicos. Atendendo ao objetivo de preservar a vegetação, o sistema de circulação e as fachadas ganharam inflexões, e o pilotis permite ampla permeabilidade em direção à mata.
Esquadrias basculantes, que ocupam quase a totalidade das fachadas longitudinais, maximizam a ventilação cruzada e a iluminação natural das salas, minimizando o consumo energético. Noutro plano, a tela mosqueteira evita a entrada de insetos. Por sua vez, a fachada frontal, voltada para o noroeste, é conformada por uma “pele vegetal” que filtra o sol tropical. A estratégia construtiva – estrutura metálica associada à peças de catálogo – permitiu a execução e a montagem do edifício em menos de seis meses.
ficha técnica
nome do projeto
Edifício Beta
autores
Marcos Favero, Andres Passaro e Diego Portas
colaboradores
Arquitetos Luciano Alvares, Nathalia Mussi e Gustavo Aguilar (equipe de projeto)
estagiários de arquitetura
Estudantes Catarina Flaksman, Denise Kuperman, Gabriel Maia e Raquel Cruz
estrutura
Engenheiros Sebastião Andrade, Geraldo Filizola e Luíz Fernando Martha
instalações
Engenheiro Claudiano Drummond
conforto ambiental
Arquiteto Walter Teixeira
ano do projeto
2008-2009
ano de construção
2009
localização
Campus da PUC-Rio, Gávea, Rio de Janeiro, RJ – Brasil
área construída
470 m2(obs. sem contabilizar terraço jardim e circulação descoberta)
fotografia
Fran Parente