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projects ISSN 2595-4245


abstracts

português
Ideia importada dos Estados Unidos, o parklet tem se expandido atualmente na cidade de São Paulo, se colocando como mais uma alternativa para a promoção de espaços públicos qualificados. No artigo são apresentados sete parklets em bairros variados.

how to quote

ORTENBLAD, Guilherme Gambier. Parklets. O processo de democratização do espaço público. Projetos, São Paulo, ano 16, n. 186.01, Vitruvius, jun. 2016 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/16.186/6072>.


As Zonas Verdes consistiram num projeto de curta duração, permanecendo nas ruas por quatro dias, durante o evento Design Weekend, realizado numa parceria entre o grupo Design OK, Zoom Urbanismo Arquitetura e Design, H2C Arquitetura, Instituto Mobilidade Verde, Design Weekend/Summit e Gentilezas Urbanas (Secovi).

A intenção do projeto era discutir apropriação do espaço público na cidade de São Paulo, chamando a atenção para a prioridade que se dá para o automóvel atualmente na cidade. Através dessa extensão da calçada, cria-se uma “mini praça”, um espaço de estar e convivência para os pedestres, que raramente encontram locais na cidade que propiciem esse tipo de uso.

Tendo isso em vista, o projeto foi concebido com uma topografia variada, com peças feitas de réguas de madeira e concreto, para que as diversas alturas pudessem trazer diferentes formas de apropriação por parte do usuário, banco, arquibancada, mesa, apoio, etc. Também foram instalados paraciclos, como forma de apoiar o modal da bicicleta em nossa cidade. O formato de arena simboliza a abertura do debate sobre o uso e ocupação do espaço público.

Foram executadas duas Zonas Verdes: uma na rua Amauri e outra na rua Maria Antônia. A escolha do local de implantação levou em consideração a recomendação do manual de parklets de São Francisco, que sugere que esse tipo de projeto seja instalado em eixos com grande fluxo de passagem de pessoas e visibilidade e velocidade reduzida da via, por questões de segurança do usuário da Zona Verde.

Durante sua permanência nas ruas, ocorreram eventos como palestras e discussões, além de eventos espontâneos, como churrascos de estudantes de instituições próximas. Monitores e pesquisadores estavam nas Zonas Verdes para medir o impacto e uso dos parklets. O projeto foi muito bem recebido pelos usuários durante o breve período em que esteve disponível, mostrando a demanda de espaços mais humanos na cidade.

ficha técnica

local
Rua Maria Antônia e Rua Amauri, São Paulo

status
projeto temporário

área de projeto
24,2 m² (2,2mx11m)

materiais
réguas de madeira pínus, réguas de concreto pré moldado e piso em placas de concreto

parceiros/realizadores
Design OK, Zoom Urbanismo Arquitetura e design, H2C Arquitetura, Superlimão Studio, Instituto Mobilidade Verde, Design Weekend/Summit, Gentilezas Urbanas (Secovi)

projeto
DesignOk, Vanessa Espínola, Zoom Urbanismo Arquitetura e Design, Superlimão Studio, H2C Arquitetura,  Marton Studio,  Paulo Alves,  Andre Cruz, Oficina Tato, Llussá Marcenaria, Fahrer, Pedro Useche

paisagismo
EcoUrbano

fotografia
Ricardo Lisboa e Guilherme Ortenblad (Zoom Urbanismo Arquitetura e Design)

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186.01 equipamento público
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