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O Dicionário da arquitetura brasileira, de autoria de Eduardo Corona e Carlos Lemos, lançado em 1973, ganha segunda edição facsimilar pela Romano Guerra Editora graças a patrocínio coletivo de empresas e arquitetos.

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LEITÃO, Elenara Stein. Dicionário da Arquitetura Brasileira de Corona e Lemos. Resenhas Online, São Paulo, ano 17, n. 193.05, Vitruvius, jan. 2018 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/17.193/6848>.


Desde pequena me acostumei aos dicionários em casa.

Minha mãe fazia as complexas palavras cruzadas do Correio do Povo aqui de Porto Alegre, sempre com o auxílio de um “mata burro”. E qualquer palavra desconhecida era rapidamente aprendida com os dicionários existentes aqui em casa. Óbvio que eu tinha que me aliar aos apoiadores da edição do dicionário de arquitetura do amigo Abilio Guerra.

Em um ano em que participei de várias iniciativas relacionadas à edição de livros, uma delas me deixa particularmente honrada: ser uma das apoiadoras da reedição do Dicionário da Arquitetura Brasileira (1) que foi lançado inicialmente em 1973 (um ano depois de ter entrado para a Faculdade de Arquitetura). A obra pioneira na área, de autoria de Carlos Lemos e Eduardo Corona, foi resgatada pela Romano Guerra Editora em uma campanha de crowdfunding (2).

São 512 páginas com os mais variados verbetes sobre a Arquitetura Brasileira. Entre eles termos regionais e do dia a dia de quem milita a profissão. Nele podemos saber que “pé-de-moleque”, além do doce, é também um calçamento de rua, geralmente de seixos rolados. E que “torçado” é a verga da porta. E ainda que o “zimbório” é a parte mais alta e exterior da cúpula de um edifício.

Mas não é apenas de curiosidades que é feito um dicionário. Mesmo em épocas de pesquisa digital, é importante ter um local onde procurar os termos usados, sejam regionais, sejam nacionais. E aprender também com eles sobre a história da nossa arquitetura e do afazer construtivo. Assim como nomes de materiais utilizados, especialmente as variadas espécies de madeira da nossa flora.

O prefácio é delicioso de ler e cita as retificações feitas pelos autores, com várias colaborações. A mais famosa é sobre a origem do nome cobogó, objeto tão usado em nossa cultura arquitetônica modernista (e mesmo a mais recente). E consta desta edição, a carta de Geraldo Gomes da Silva a Carlos Lemos com a correta definição e origem.

Sabemos a utilidade de um dicionário: ser um valioso ajudante de pesquisa com credibilidade. Já sei que o meu vai me acompanhar ao lado da mesa de trabalho e vai me render boas descobertas!

nota

NE – Publicação original da resenha: LEITÃO, Elenara. Dicionário da Arquitetura Brasileira de Corona e Lemos. Blog Arquitetando Ideias, Porto Alegre, 12 jan. 2018 <www.elenaraleitao.com.br/2018/01/dicionario-da-arquitetura-brasileira-de.html?m=1>.

1
O livro pode ser adquirido no website da editora, onde constam dados do livro e dos autores. Romano Guerra Editora <www.romanoguerra.com.br/pd-51e35c-dicionario-da-arquitetura-brasileira.html>.

2
A campanha de patrocínio coletivo aconteceu na plataforma Catarse durante os meses de maio e junho de 2017. Os créditos da campanha são os seguintes: responsáveis: Silvana Romano Santos e Abilio Guerra (Romano Guerra Editora); produtores da campanha: André Scarpa, Helena Guerra e Caio Guerra; vídeos e animações: Irmãos Guerra Filmes.

sobre a autora

Elenara Leitão é arquiteta, trabalha em Porto Alegre e é blogueira no Arquitetando Ideias desde 2004.

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Dicionário da arquitetura brasileira

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Dicionário da arquitetura brasileira

Eduardo Corona and Carlos Lemos

2017

193.05 livro
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193

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