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my city ISSN 1982-9922

abstracts

português
Com base em uma pesquisa que fora desdobrada de uma atividade acadêmica extracurricular, os autores revisitaram as informações outrora produzidas e desenvolveram uma proposta de guia para a região central da cidade de São Paulo.

how to quote

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Segundo percurso: centro novo. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 195.03, Vitruvius, out. 2016 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.195/6246>.


Galeria Metrópole, centro novo, São Paulo, arquitetos Salvador Cândia e Giancarlo Gasperini, 1960
Foto Abilio Guerra


Com base em uma atividade acadêmica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo que visava apresentar regiões com significância histórica e arquitetônica para os estudantes ingressantes nesse curso – evento chamado de “Gincana dos Bixos” – um grupo de alunos responsáveis pela organização do mesmo em 2005 decidiu se organizar para transformar esse evento informal em uma pesquisa, com o intuito de publicá-la e servir como um manual introdutório da própria cidade ao acadêmico recém ingresso.

Esse texto produzido em conjunto teve êxito em uma publicação, patrocinada por um banco privado em 2005 e até hoje essa publicação orbita no Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura do Mackenzie como referência para a produção do evento.

Mais de uma década depois, dois de seus antigos organizadores desse evento decidiram se reencontrar para reescrever esse curto guia da região central da cidade, mas com um comprometimento acadêmico mais rigoroso, uma pesquisa mais aprofundada e com ilustrações aquareladas dos edifícios desenvolvidas por um dos autores, a arquiteta Fernanda Grimberg Vaz de Campos.

O percurso sugerido aqui - “Centro Novo” - inicia-se na estação de metrô República, onde da Praça da República sugerimos caminhar pela Avenida São Luís, à esquerda, Rua da Consolação, Rua Coronel Xavier de Toledo, descer as escadarias à esquerda até o Largo da Memória, voltar à Rua Coronel Xavier de Toledo até a Praça Ramos de Azevedo. Seguir pela Rua Barão de Itapetininga, voltar à Praça da República, à esquerda, Avenida Ipiranga, Rua José Paulo Mantovan Freire e Galeria do Edifício Copan. Voltar à Avenida Ipiranga, Rua Araújo, à esquerda, Rua Major Sertório, à direita Rua Bento Freitas, à direita na Rua General Jardim. À esquerda na Rua Araújo, retornando à Praça da República.

Brevíssimo histórico da região

Com o início da consolidação urbana do centro nas proximidades do Pátio do Colégio, o crescimento natural da cidade foi atravessar o Vale do Rio do Anhangabaú, através do Viaduto do Chá, em direção às terras do Barão de Itapetininga e criar o loteamento residencial que deu origem a esse trecho da cidade, até então conhecida como Chácara do Chá.

Esse eixo metálico criado pelo antigo Viaduto do Chá, que fazia a ligação do bonde no sentido oeste da cidade – atualmente denominadas como Rua Barão de Itapetininga e a Praça da República, então Largo dos Curros – representam um processo de crescimento simbiótico ao Centro “Velho”. No decorrer da década de 1930, os usos residenciais deram lugar ao comércio de luxo, ancorados com a utilização ativa do Teatro Municipal pela população.

A partir da década de 1950, a área começou abrigar os primeiros grandes edifícios comerciais e residenciais da cidade, refletindo o início do processo de metropolização de São Paulo. Desde então, abriga edificações muito representativas para a história da cidade.

Praça da República

Projeto original de ajardinamento executado entre 1902 e 1904 pelo engenheiro-arquiteto Tommaso Gaudenzio Bezzi.

Com registros de sua existência como espaço público no decorrer do século XIX, chamou-se inicialmente como Largo dos Curros, onde abrigava rodeios e touradas. Em 1865, começa a ser chamado de Largo 7 de Abril, em homenagem à abdicação do imperador D. Pedro I.

Somente em 1889, em definitivo, foi denominada como Praça da República, em alusão à Proclamação da República, que ocorreu no mesmo ano.

Com a instalação do edifício da Escola Normal (Escola Caetano de Campos, próximo item) em 1894, começou a se pensar na consolidação de novo projeto paisagístico que fizesse jus à imponente arquitetura desse edifício.

Em 1940, os filatelistas adotaram a Praça como ponto de encontro dando origem à feira que acontece aos finais de semana até os dias atuais.

Em 1941, foi executado o alargamento da Avenida Ipiranga, tomando boa parte da área verde original.

Escola Caetano de Campos

Escola Caetano de Campos, Praça da República
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Praça da República, 54

Inaugurado em 1894, projetada pelo Escritório Ramos de Azevedo e idealizada por Antônio Francisco de Paula Souza, teve seu projeto executivo e detalhamento de marcenaria desenvolvidos por Victor Dubugras, então projetista do escritório citado acima.

Construída para abrigar a Escola Normal, depois chamada Escola Caetano de Campos, foi um marco do ensino elementar público no primeiro período republicano, onde estudaram grandes personalidades da nossa história, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Sérgio Buarque de Holanda, Lygia Fagundes Telles e outros.

Em 1975, resistiu à demolição após a construção da Estação do Metrô e, em 1979 após restauração, começou a abrigar a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo até os dias atuais.

Não há abertura para visitação turística.

Edifício Esther

Edifício Esther
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Praça da República, 64

Projetado por Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho em 1935, inaugurado em 1938.

Objeto ganhador de um concurso particular feito em 1934 para a Usina Açucareira Esther. Foi o primeiro edifício multifuncional genuinamente modernista da cidade de São Paulo, seguindo as doutrinas funcionalistas, sendo tema de estudos e debates desde os artigos de Mario de Andrade na Folha de S. Paulo.

Com doze pavimentos, terraços-jardins e linhas de composição ininterruptas nas fachadas que favorecesse a clareza das formas geométricas do edifício, possui os primeiros apartamentos duplex da cidade, que se tenha registro. Abrigou também a primeira sede do Instituto de Arquitetos do Brasil, a residência de Di Cavalcanti e o escritório do arquiteto Rino Levi, entre outros.

Foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico – Condephaat em 1990.

Edifício privado. Não há abertura para visitação turística.

Edifício Itália

Edifício Itália
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Avenida São Luiz, 30 a 72

Projetado pelo arquiteto Adolf Franz Heep em 1956, inaugurado em 1965. Construído pela Otto Meinberg , com colaboração de Ivan Castaldi e Herman José Weinberg.

É o segundo edifício mais alto de São Paulo, com 46 andares distribuídos em 168 metros de uso comercial e serviços. Foi encomendado pelo clube Circolo Italiano, que tinha sua sede nesse terreno desde 1911, num antigo casarão que foi demolido e concentrava a comunidade de imigrantes italianos em ascensão social na cidade.

A comunidade italiana teve o intuito de presentear a cidade com um edifício que simbolizasse o poder econômico de São Paulo, atitude similar pretendida pelo Edifício Martinelli anos antes. Depois de sua construção e da de outros com o mesmo porte no seu entorno, o zoneamento foi modificado para não se verticalizar e adensar mais o centro, pois a infraestrutura urbana não suportaria as mudanças, conforme a administração pública da época.

Possui uma galeria comercial com teatro, outros equipamentos e um condomínio de escritórios comerciais. Na cobertura com vista privilegiada da cidade, encontra-se o restaurante Terraço Itália, que funciona desde 1967, com projeto de Paulo Mendes da Rocha.

Horário de funcionamento
Segunda a domingo – 12h às 24h
Domingo e feriado permanece fechado

Edifício Ouro Preto

Edifício Ouro Preto
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Avenida São Luiz, 97

Projetado pelo arquiteto alemão Franz Heep em 1954 e construído em 1957 pela construtora Otto Meinberg. Foi mais um edifício em parceria do arquiteto com essa construtora.

Projeto que foi solucionado em um terreno de 560m2, com frente também para a Rua Basílio da Gama, composto por 36 unidades residenciais entre 145 e 197m2 e lojas comerciais no pavimento térreo.

Possui uma linguagem modernista em todo seu partido implantado em terreno com acesso para as duas ruas e com pavimento tipo em forma “H”.

Destaque para a fachada composta por caixilhos amplos, venezianas móveis e alvenaria revestida de mosaico vidroso / pastilhas azuis, além de sacadas em balanço que interrompe harmonicamente a sua simetria geométrica.

Não há abertura para visitação turística.

Galeria Metrópole

Galeria Metrópole
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Praça Mário de Andrade, 106 / Avenida São Luiz, 187 / Rua Basílio da Gama, 150

Projeto de Salvador Cândia e Giancarlo Gasperini em 1960.

Também conhecido como “Conjunto Metropolitano” foi concebido para 180 lojas e cinema em um embasamento volumétrico com 5 pavimentos e uma torre de 19 andares com 600m2 em plantas livres.

O projeto construído é fruto de um concurso ganho pelos dois arquitetos e fusão dos projetos dos arquitetos a pedido do cliente: a inserção urbana e os acabamentos de Cândia e com a verticalidade do projeto original de Gasperini, remetem claramente à geometria espacial do arquiteto europeu Mies van der Rohe.

Horário de funcionamento
Segunda a sexta-feira – 7h às 22h
Sábado – 7h às 16h
Domingo e feriado, permanece fechado

Biblioteca Municipal Mário de Andrade

Biblioteca Municipal Mário de Andrade
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua da Consolação, 94

Projetada pelo arquiteto de origem francesa Jacques Pilon e o paulista Rubens Borba através do escritório Pilon & Matarazzo em 1935, foi inaugurada em 1942 com obra executada pelo Departamento de Obras da PMSP (Prefeitura Municipal de São Paulo).

Concebida com torre de 23 andares para depósito de seus exemplares e luxuoso acabamento interno, abrigou no seu térreo a nova sede da Biblioteca Pública Municipal, instituição existente desde 1925 coordenada então por Mário de Andrade, considerada o segundo maior acervo de livros do Brasil com mais de 3,3 milhões de peças entre livros, manuscritos, gravuras, mapas e outras obras raras.

As instalações foram revitalizadas e ampliadas em 2009, através de um projeto do Escritório Piratininga Arquitetos Associados e iniciativa do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

 Ao redor do edifício, na praça, encontram-se três esculturas importantes: “Camões” de José Cucé, 1947; “Cervantes” de Raphael Galvez, também de 1947; e “Dante” de Bruno Giorgi, 1955.  

Horário de funcionamento:
Segunda a sexta-feira – 9h às 17h30

Novotel Jaraguá, antiga sede do jornal O Estado de S.Paulo

Novotel Jaraguá, antiga sede do jornal O Estado de S.Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua Martins Fontes, 71

Projetado pelo arquiteto Jacques Pilon em 1946, recebeu modificações no projeto após a entrada de um novo sócio no escritório, em 1947, o alemão Adolf Franz Heep.

Concebido para ser a sede do jornal “O Estado de S. Paulo”, também foi sede do jornal o “Diário de São Paulo” e posteriormente foi reformulado para abrigar Hotel Jaraguá que, depois, foi adquirido pela rede Novotel.

Foi um dos primeiros edifícios da cidade que recebeu tratamento de controle de insolação através de quebra-sóis/ brises soleil na fachada que também é tratada com um belíssimo mural de Di Cavalcanti, que trata das etapas de produção e distribuição de jornal, além de um mural interno de Clóvis Graciano.

Edifício privado, não há abertura para visitação turística.

Condomínio Viadutos

Condomínio Viadutos
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua General Craveiro Lopes, 19

Construído em 1955, com arquitetura do projetista autodidata João Artacho Jurado e construído pela Construtora Monções, de sua propriedade.

Arquitetura complexa com três grandes vãos internos e fachadas voltadas aos quatro pontos cardeais. Considerado o primeiro edifício na cidade de São Paulo com suporte para painel luminoso de publicidade em sua cobertura. Contudo, este painel foi retirado há alguns anos em função da Lei Cidade Limpa (Lei Municipal que determinou novas regras para superfícies de publicidade da cidade). Os condôminos se mobilizam atualmente pelo tombamento do edifício como patrimônio histórico pelas entidades responsáveis.

Atenção para o antigo restaurante na cobertura suspenso do volume do edifício e com vista panorâmica para toda cidade de São Paulo, atualmente fechado para visitação.

Edifício privado, não há abertura para visitação turística.

Largo da Memória

Largo da Memória
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Erguido em 1814, o Obelisco do Piques – ou Pirâmide do Piques – com projeto do engenheiro militar Daniel Pedro Müller e executado pelo pedreiro Mestre Vicentinho, é considerado o mais antigo monumento da cidade que se tenha registro.

A praça era originalmente conhecida como Piques, principal local para parada de cavalos que entravam na cidade conduzidos pelos tropeiros, tendo o chafariz como bebedouro.

Com a inauguração da São Paulo Railway em 1867, o portal de entrada da cidade mudou, justificando a retirada do chafariz em 1872.

 A atual praça, que preserva o obelisco original, foi projetada pelo arquiteto Victor Dubugras e o artista plástico José Wasth Rodrigues, em 1919, e inaugurada em 1922 em ocasião do Centenário da Independência do Brasil. Pode ser visto o desenho do chafariz original nos azulejos concebidos por Dubugras, existentes até os dias de hoje.

Praça Ramos Azevedo

Praça Ramos de Azevedo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Inaugurada em 1911.

Desenvolvida para ser um espaço de transição entre o Teatro Municipal e o Vale do Anhangabaú, foi idealizada para resolver acessos secundários e ventilação do próprio teatro.

Em 1922, com a construção do atual Viaduto do Chá e a necessidade de reformulação dessa praça, recebeu um monumento a Carlos Gomes, com projeto do Escritório Técnico Ramos de Azevedo e esculturas de Luiz Brizzolara representando, além do compositor erudito brasileiro, 12 personagens de algumas de suas óperas, entre elas a obra-prima, ‘O Guarani’.

Edifício Alexander Mackenzie, atual Shopping Light

Edifício Alexander Mackenzie, atual Shopping Light
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua Xavier Toledo, 23

Projetado por William Proctor Preston em 1926, através do Escritório de Arquitetura Preston & Curtis e construído pelo escritório Severo & Villares Cia Ltda. em 1929.

Concebido para ser sede da The São Paulo Railway, Light & Power Company, empresa com capital canadense que obteve a concessão com exclusividade para distribuir energia elétrica na cidade, além de atuar no transporte público, teve três ampliações projetadas mas somente uma foi executada, entre 1939 e 1941.

A empresa estrangeira foi comprada pelo Governo Federal e cedida ao Governo do Estado de São Paulo que a denominou de “Eletropaulo”, em 1981.

A propriedade foi vendida à iniciativa privada em 1999 e, após reforma e restauração, integrou ao espaço a área de uma antiga leiteria limítrofe na própria Rua Coronel Xavier de Toledo, com sua fachada datada em 1911, transformando-se no Shopping Center Light em referência a antiga companhia.

Na reforma, foi mantido quase que todos os ornamentos e serralherias internas, desenvolvidas pelo Liceu de Artes e Ofícios.

Horário de funcionamento:
Segunda a sexta-feira – 9h às 22h
Sábado – 9h às 20h
Domingo e feriado – 11h às 18h

Edifício João Brícola

Edifício João Brícola
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Praça Ramos de Azevedo, 131

Inaugurado em 1939 e projetado pelo arquiteto carioca Elisiário A. da Cunha Bahiana.

Foi concebido para ser a sede da Mappin Stores, rede criada pelos irmãos ingleses Walter e Herbert Mappin na Rua 15 de Novembro, em 1913.

Após a transferência da loja, o Edifício foi matriz da rede até a sua  falência, em 1999. Atualmente, pertence a uma outra loja popular de departamentos e eletrodomésticos.

Atenção ao relógio que se encontra na fachada, pois se trata do mesmo equipamento que decorava o edifício original da rede e transferido como um amuleto de sorte para os proprietários.

Não há abertura para visitação turística.

Viaduto do Chá

Viaduto do Chá, Vale do Anhangabaú
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Inaugurado em 1938 e projetado pelo arquiteto Elisiário A. da Cunha Bahiana.

O primeiro Viaduto do Chá foi construído em estrutura metálica, entre 1877 e 1892, pelo engenheiro francês Jules Martin, através de iniciativa privada que cobrava pedágio dos passantes. Após protestos, a Prefeitura comprou a propriedade e a tornou pública.

Com a implantação do sistema de bondes elétricos, o viaduto torna-se precário para a travessia de passantes, sendo, portanto, necessário substituí-lo por um novo equipamento urbano com o dobro da largura em estrutura de concreto.

Dentro da nova edificação no estilo Art Deco genuíno, inaugurada em 1938 após concurso público, a construção gerou uma passagem direta da Praça do Patriarca a Praça Ramos de Azevedo, sobre o Vale do Anhangabaú e tendo por conexão as instalações para a Galeria Prestes Maia de arte, com esculturas do Liceu de Artes e Ofícios e do modernista italiano Victor Brecheret (Ref. Percurso 01, Edifício 08).

Vale do Anhangabaú

Projeto atual dos arquitetos Jorge Wilheim, Jamil José Kfouri e da paisagista Rosa Grena Kliass, foi concebido via concurso especifico em 1980, mas concluído somente no final da mesma década.

Com registro de ocupação das margens do Rio Anhangabaú desde 1751, região que pertencia na época à chácara do Barão de Itapetininga teve, em 1877, o início de sua urbanização efetiva com a construção do Viaduto do Chá, concluído em 1892.

No decorrer dos anos, até 1910, o rio foi recortado por ruas em nível e pontes no sentido de ligar fisicamente as duas margens do Vale, quando teve seu ajardinamento desenvolvido pelo arquiteto Alexandre Albuquerque.

Em 1930, o parque foi demolido para execução do Plano de Avenidas do Prefeito Prestes Maia.

Em 1951, ganhou uma ligação em desnível para a Avenida São João, que permaneceu até 1988, quando foi substituída pelo complexo viário formado por dois túneis homônimos: Papa João Paulo II.

Teatro Municipal

Teatro Municipal
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Praça Ramos de Azevedo, s/n

Inaugurado em 1911, pela necessidade de um novo teatro que pudesse abrigar óperas de grandes companhias mundiais, a aristocracia da cidade encomendou em 1903 a obra atual para a equipe de Ramos de Azevedo, sob a coordenação de Claudio Rossi e com desenhos de Domiziano Rossi, sobre o Morro do Chá onde ficava o Teatro São José consumido por um incêndio em 1898.

Concebido para ser um edifício eclético tendo como referência na Ópera de Paris, mas em menor escala, abrigou em 1922 a Semana de Arte Moderna do grupo cultural formado por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Heitor Villa-Lobos, entre muitos outros.

Destaque para os vitrais que foram parcialmente importados de Stuttgart e o restante executado por Conrado Sorgenicht em São Paulo e também para as pinturas internas da autoria de Oscar Pereira da Silva, Pusello Moselli, Giuseppe Pangella e Sebastião Sparapani.

Após restauração em 2011, abriga um novo café com projeto dos Irmãos Campana.

Visita somente com agendamento.

Edifício Antonio Ermírio de Moraes, antigo Hotel Esplanada

Edifício Antonio Ermírio de Moraes, antigo Hotel Esplanada
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Praça Ramos de Azevedo, 254

Inaugurado em 1923 e projetado pelos arquitetos franceses Emile Viret e Gabriel Marmorat, os mesmos autores do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Chamado inicialmente de Esplanada do Teatro, o prédio foi sede durante décadas do luxuoso Hotel Esplanada e abrigou muitos hóspedes de importância intelectual para a cidade.

O Hotel foi fechado em 1960 quando o edifício foi comprado pelo Grupo Votorantim, pertencente ao falecido empresário Antônio Ermírio de Moraes, que detinha o edifício em seu patrimônio sem uso pois seus pais se casaram lá em 1925.

Em 2012, o Governo do Estado de São Paulo adquiriu o edifício para as instalações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Não há abertura para visitação turística.

Condomínio Empresarial Nova Barão

Condomínio Empresarial Nova Barão
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua Barão de Itapetininga, 37 / Rua 07 de Abril, 154

Projetado pelos arquitetos Siffredi e Mario Bardelli em 1962.

A galeria representa a época em que o tráfego crescia no centro e foi a primeira galeria a céu aberto da cidade.

Frente à Rua Barão de Itapetininga, possui um mural do artista italiano Bramante Buffoni, com vasta obra em edifícios na cidade de São Paulo durante este período.

Horário de funcionamento:
Segunda a sexta-feira – 7h às 22h
Sábado – 7h às 16h
Domingo e feriado permanece fechado

Edifício Galeria R. Monteiro

Edifício Galeria R. Monteiro
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua 24 de Maio, 77

Projetado por Rino Levi, Roberto Cerqueira César e Luiz Roberto Carvalho Franco em 1960.

Área que sempre foi usada pelo público como galeria de ligação entre as ruas 24 de Maio e Barão de Itapetininga, pelas saídas laterais do antigo Teatro Sant’Ana.

Após as modificações urbanas ocorridas, o projeto de arquitetura que tinha frente somente para a Rua 24 de Maio – pois a outra frente pertencia a outro proprietário – foi obrigado a integrar-se naturalmente a esse projeto lindeiro de maneira a preservar a passagem de pedestres.

Formado por um embasamento comercial e torre de escritórios, o edifício chama atenção pelo desenho da fachada da torre, extremamente bem delineada, contudo ainda se vê as estruturas metálicas dos antigos brises na fachada da área comercial que foram retirados por questões de manutenção.

A modificação prejudicou sensivelmente a integridade da arquitetura atual.

Horário de funcionamento:
Segunda a Sexta-feira – 9h às 19h
Sábado – 9h30 às 13h30
Domingo e feriado – permanece fechado

Galeria Califórnia

Galeria Califórnia
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua Dom Jose de Barros, 61 / Rua Barão de Itapetininga, 255

Projetado em 1951 por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1955.

Foi encomendado pelo Banco Nacional Imobiliário (BNI) e teve os projetos legal e executivo desenvolvidos pelo escritório satélite de Niemeyer em São Paulo, coordenado então por Carlos Lemos.

Edifício criticado pelo formalismo e soluções funcionais desde antes de sua inauguração, incorpora mural artístico de Portinari, restaurado recentemente.

Horário de funcionamento:
Segunda a sexta-feira – 6h às 23h
Sábado – 6h às 18h

Edifício Vila Normanda

Edifício Vila Normanda
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Avenida Ipiranga, 318

Projeto de arquitetura de Lauro Costa Lima em 1964, com painel da fachada executado por Antonio Maluf, artista plástico também responsável pelo cartaz da Primeira Bienal de Arte de São Paulo, em 1953.

Conjunto comercial de 17 andares e térreo com serviços que integra uma vila de passagem conectando alguns edifícios da microrregião, inclusive o Copan de Oscar Niemeyer.

Recebeu o nome de Vila Normanda pois antes deste prédio havia ali um conjunto de casas de estilo normando que foi demolido para dar espaço à atual edificação.

Não há abertura para visitação turística.

Edifício Copan

Edifício Copan
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Avenida Ipiranga, 200

Projetado por Oscar Niemeyer e construído entre 1952 e 1966 pela Companhia Nacional da Indústria de Construção (CNI), foi finalizado em 1966 por Carlos Alberto Cerqueira Lemos.

Inicialmente encomendado pela Companhia Pan-americana de Hotéis para uso residencial e hoteleiro, tendo este último bloco a execução cancelada pelos empreendedores antes do início da obra. Teve a construção interrompida diversas vezes por problemas financeiros e legais referentes ao potencial construtivo da edificação.

O programa multifuncional com galeria comercial, escritórios no mezanino e 1.160 apartamentos residenciais de diversas metragens de kitchenettes a apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios, foi uma fórmula de sucesso até os dias atuais como uns dos primeiros empreendimentos de uso misto da cidade, precedido apenas pelo Conjunto Nacional (Ref. Percurso 06, Edifício 03). O número de apartamentos é tão expressivo que o edifício possui Imobiliária e Código de Endereçamento Postal (CEP) exclusivos.

Atualmente a imponente estrutura de concreto com brises em pastilhas de vidro, com a autêntica e inconfundível geometria, é considerado um dos principais símbolos da cidade de São Paulo.

Horário de visitação da cobertura:
Segunda a sexta-feira – 10h às 10h30 e 15h às 15h30
Somente com agendamento prévio na administração do edifício

Edifício São Paulo Hotel Hilton

Edifício São Paulo Hotel Hilton
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Avenida Ipiranga, 131 a 165

Inaugurado em 1971, projetado por Mario Bardelli.

Construído para ser o primeiro hotel de luxo com referência internacional da cidade de São Paulo, é formado por um volume de 22 andares revestidos de mármore e vidro com pavimento tipo em formato circular, embasado por um volume de 6 pavimentos com outros apartamentos e serviços de apoio ao hotel.

A cobertura do embasamento constitui a área de lazer do projeto original com o paisagismo de Roberto Burle Marx.

No acesso do prédio, painéis artísticos do uruguaio Carlos Páez Vilaró.

O Hotel Hilton, que operou no local até 2004, foi transferido para o Bairro Brooklin Novo e atualmente o edifício abriga as atividades do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Não há abertura para visitação turística.

Edifício Renata Sampaio Pereira

Edifício Renata Sampaio Pereira
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua Araújo, 216

Projetado em 1956 pelo arquiteto Oswaldo Arthur Bratke em dois blocos sobrepostos.

O projeto original teve uma solução de caixilhos em madeira que na época era mais barato do que alumínio ou ferro. O desenho destas aberturas, somado a instalação de elementos vazados na fachada, dispensou a utilização de equipamentos de ar condicionado.

Não há abertura para visitação turística.

Edifício Jaçatuba

Edifício Jaçatuba
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua Araújo, 165

Projeto do arquiteto Oswaldo Arthur Bratke, em 1942.

Sua volumetria original buscava vista panorâmica da Rua Major Sertório e da Avenida Ipiranga, intenção prejudicada pela construção de grande quantidade de edifícios verticalizados em seu entorno.

Sua função original, inclusive de todo o projeto hidráulico, era abrigar clínicas e consultórios médicos, entretanto sua ocupação se dá até hoje por serviços e escritórios.

Não há abertura para visitação turística.

Edifício ABC

Edifício ABC
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua Major Sertório, 88

Projeto do arquiteto Oswaldo Arthur Bratke em 1949 e construído em 1950.

Empreendimento cujos sócios eram Oscar Americano, Oswaldo Bratke (projetista) e Guilherme Corazza (calculista), o nome do prédio é formado pela primeira letra do sobrenome de cada sócio.

O projeto original com caixilhos de alumínio não foi seguido devido à grande demanda por esse material naquela época e substituído, então, por ferro. Em pouquíssimo tempo, o mercado provou estar errado quando todos os caixilhos tiveram que ser substituídos novamente, por deterioração das peças originais.

Foi concebido para possibilitar no futuro a fragmentação do edifício em três unidades prediais autônomas, como se mostra atualmente.

Não há abertura para visitação turística.

Igreja Nossa Senhora da Consolação

Igreja Nossa Senhora da Consolação
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua da Consolação, 585

Inaugurada em 1909 e projetada por Maximiliano Hehl.

A primeira igreja para a referida santa foi erguida no mesmo local da atual em 1799 na chácara Dona Veridiana Prado. Em 1840 foi reformada e, após algumas décadas, a estrutura em taipa de pilão foi demolida para dar lugar ao novo edifício.

Desenhada por um dos principais arquitetos do Escritório Técnico Ramos de Azevedo em sua carreira solo, possui um estilo arquitetônico eclético com quantidade importante de painéis internos de diversos artistas contemporâneos à sua construção.

Destaque para a capela interna do Santíssimo Sacramento, no lado do altar na ala direita do edifício, com pinturas muito bem conservadas de Benedito Calixto.

Horário de funcionamento:
Segunda a sexta-feira – 6h às 20h
Sábado e domingo – 8h às 13h e 17h às 20h
Feriado, permanece fechado

Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua General Jardim, 65

Projeto do arquiteto Oswaldo Arthur Bratke, entre 1942 e 1943.

Dois edifícios limítrofes foram projetados por Bratke com a diferença de um ano entre um e outro.

Em 1996, as edificações foram reformadas e integradas para serem sede da Escola da Cidade, associação sem fins lucrativos que almejou criar uma alternativa sensível de formação de Arquitetos e Urbanistas, em resposta à queda da qualidade de outras universidades nessa mesma área do conhecimento.

Horário de funcionamento:
Segunda a sexta-feira – 14h às 20h30.

Edifício Sede do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento de São Paulo – IAB-SP

Edifício Sede do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento de São Paulo – IAB-SP
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua Bento Freitas, 306

Projetado em conjunto por Abelardo de Souza, Galiano Ciampaglia, Hélio Duarte, Jacob Ruchti, Rino Levi, Roberto Cerqueira César e Zenon Lotufo e construído em 1950, após concurso julgado por Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa e Firmino Saldanha em 1947.

Volumetria singular que contempla térreo com loja, andar duplo para sede do IAB-SP, sala de reuniões, restaurante e seis andares de escritórios.

Seu interior abriga obras de arte como um mural de Antonio Bandeira no hall de entrada, um outro mural / montagem de Ubirajara Ribeiro e móbile The Black Widow de Alexander Calder, ambos no mezanino.

Horário de funcionamento:
Segunda a sexta-feira – 9h às 20h
Sábado – 10h às 15h

Edifício Eiffel

Edifício Eiffel
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Praça da República, 199

Projetado em 1950 por Oscar Niemeyer e a colaboração de Carlos Lemos, inaugurado em 1956.

Destaca-se pelo embasamento com uma galeria comercial e a geometria marcante que permite visuais privilegiadas para o grande vazio da Praça da República, emoldurado pelo demais edifícios.

Considerado uma das primeiras edificações da cidade que abrigaram apartamentos duplex em sua arquitetura.

Não há abertura para visitação turística.

bibliografia

Arquitetura – Cronologia das Artes em Sao Paulo 1975-1995, Volume 2. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1996.

ANDRADE, Claudia. A história do ambiente de trabalho em edifícios de escritórios: um século de transformações. São Paulo, C4, 2007.

BARBOSA, Marcelo Consiglio. Adolf Franz Hepp – um arquiteto moderno. Orientador Abilio Guerra. Tese de Doutorado. São Paulo, FAU Mackenzie, 2011.

CARVALHO, Maria Cristina Wolff de. Ramos de Azevedo – Coleção Artistas Brasileiros. São Paulo, Universidade de São Paulo, 2000.

FRANCO, Ruy Eduardo Debs. A obra de Joao Artacho Jurado. Orientadora Gilda Collet Bruna. Dissertação de Mestrado. São Paulo, FAU Mackenzie, 2004.

FRANCO, Tiago Seneme. A trajetória de Jacques Pilon no centro de São Paulo – Análise das obras de 1940 a 1947. Orientador Abilio Guerra. Dissertação de Mestrado. São Paulo, FAU Mackenzie, 2009.

KUNII, Mariana Limeira. Salvador Candia. Orientadora Monica Junqueira de Camargo. Trabalho de Graduação Interdisciplinar – TGI. São Paulo, FAU Mackenzie, 1999.

LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. Ramos de Azevedo e seu escritório técnico. São Paulo, Pini, 1993.

LOURO E SILVA, Hugo; DOKI, Jefferson; CAMILO, Fernanda Yara; BUENO, Francisco Caparroz; TOSCANO, Marina; CRESPO, Amanda; TURU, André; Di PRIOLO, Bianca; PEREIRA, Carolina A.; DOS SANTOS, Carolina Pereira; BONAFÉ, Fabiano; SATO, Felipe; DE CAMPOS, Fernanda Vaz; SARNO, Fernanda; TEIXEIRA, Heberth; ESCAMILHA, Juliana; TIMONI, Laura Vaz de Arruda; LEAO, Leila; VIEIRA, Maria Isabel; FONSECA, Maria Rita; DIANESE, Priscila; CARVALHO, Ricardo; FREIRE, Rodrigo; MO, Vanessa Kavey. Centro Histórico de São Paulo. São Paulo, edição dos autores/Banco Itaú, 2005.

LUCCHINI JR., Edson. Adolf Franz Heep: Edifícios Residenciais. Orientadora Ruth Verde Zein Dissertação de mestrado. São Paulo, FAU Mackenzie, 2010.

SEGAWA, Hugo; DOURADO, Guilherme Mazza. Oswaldo Artur Bratke. São Paulo, Pro Editores, 1997.

SOUZA, Maria Adélia Aparecida de. A identidade da metrópole. São Paulo, Hucitec/Edusp, 1994.

XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos; CORONA, Eduardo. Arquitetura moderna paulistana. São Paulo, Pini, 1983.

Sites acessados entre fevereiro e setembro de 2012:

www.sampa.art.br

www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura

www.cidadedesaopaulo.com

http://condviadutosadm.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html

www.arcoweb.com.br/artigos/marcelo-barbosa-do-publico-01-10-2002.html

www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/sao-paulo/edificio-italia.php

www.revistadehistoria.com.br/secao/perspectiva/ecos-da-avenida-ipiranga

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2012-11-06/governo-de-sao-paulo-compra-predio-da-votorantim.html

notas

NA – Com base em uma pesquisa que fora desdobrada de uma atividade acadêmica extracurricular, os autores revisitaram as informações outrora produzidas e desenvolveram uma proposta de guia para a região central da cidade de São Paulo. Agradecemos a todos os monitores e organizadores da Gincana dos Bixos, fomentada pelo Dafam, em toda a sua existência, há décadas. Em especial a todos que formam monitores e organizadores em tempo que os autores estiveram envolvidos nesse processo. À Jefferson Doki, pela imensurável importância à existência através do tempo à essa Gincana. À Luiz Benedito de Castro Telles, que revisou e criticou esse texto antes de ter nos deixado.

NE – Este é o segundo de uma série de nove roteiros para passeios arquitetônicos na cidade de São Paulo. Os artigos da série são os seguintes:

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Primeiro percurso: centro histórico. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 193.02, Vitruvius, ago. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.193/6133>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Segundo percurso: centro novo. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 195.03, Vitruvius, out. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.195/6246>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Terceiro percurso: Bairro da Luz. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 196.07, Vitruvius, dez. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.196/6309>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Quarto percurso: Bom Retiro. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 198.03, Vitruvius, jan. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.198/6366>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Quinto percurso: Barra Funda. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 199.02, Vitruvius, fev. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.199/6413>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Sexto percurso: Avenida Paulista. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 200.06, Vitruvius, mar. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.200/6454>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Sétimo percurso: Higienópolis. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 201.04, Vitruvius, abr. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.201/6502>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Oitavo percurso: Parque da Juventude. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 202.06, Vitruvius, maio 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.202/6545>.

sobre os autores

Hugo Louro e Silva é arquiteto e mestre em arquitetura e urbanismo pelo Mackenzie, com especialização em Negócios Imobiliários pela FGV-SP. É sócio diretor da Park Capital Empreendimentos e Participações Ltda. e leciona como professor na pós-graduação lato sensu da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Francisco Caparroz Bueno possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008). Atualmente é mestrando da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Fernanda Grimberg Vaz de Campos é arquiteta (FAU Mackenzie, 2007), cursa mestrado em Artes Visuais na Unicamp e é correspondente do blog regional Urban Sketchers Brasil.

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