121.01 cultura
Tempos sombrios
121.03 tempos temerários
Lygia Clark: todo bicho tem articulações
121.05 cultura
Sobre os últimos acontecimentos
121.07 patrimônio
Desafios do restauro moderno
121.09 ignomínia urbana
O retrocesso
Carta ao prefeito de São Paulo
121.02 política cultural
Corpo de prova
121.04 exposição
Sobre urubus, sabiás e sucupiras
121.08 produtividade
O arquiteto e professor da FAU USP, José Lira, comenta os tempos sombrios vividos pelo Brasil, onde hordas de militantes da extrema-direita agridem física e moralmente pessoas vinculadas às artes e à cultura
Parodiando a fala do prefeito de São Paulo, que afirmou “Tudo tem limite!” ao se referir à presença de nus em obras de artes, Paulo Miyada cobra mais responsabilidade de um personagem público e afirma: “Há limites, senhor, há limites”
Afonso Luz nos lembra que os “bichos” de Lygia Clark são estruturas articuladas em planos geométricos, sem tinta ou cobertura do corpo das chapas, portanto o coreógrafo é respeitoso em relação ao conceito da obra mimetizada
Segundo Ana Maria Belluzzo, a instalação artística “Corpo de prova”, de Marcia Pastore, na marquise do Mube, edifício projetado por Paulo Mendes da Rocha, “conecta espaços e tempos, acumula saberes, subentende forças mecânicas”
A escritora e filósofa Marcia Tiburi comenta os acontecimentos recentes de confisco de obras de arte, fechamento de exposições e convocação de censura que têm como base uma política de mistificação
Jorge Coli, crítico e professor de artes, comenta a tradição do nu e da sexualidade na arte e os atos recentes de moralismo na sociedade brasileira
Texto de lido por Abilio Guerra durante a apresentação da Mesa temática “Desafios do restauro moderno” no V Seminário Docomomo São Paulo
Inspirado em conto de Rubem Alves e em artigo de Ronald Arendt, o texto convida à reflexão sobre o processo de avaliação da produção dos programas de pós-graduação em arquitetura no Brasil, que resulta na pressão produtivista sobre a comunidade acadêmica
A arquitetura defensiva é cada vez mais comuns nas grandes cidade, atingindo especialmente os moradores em situação de rua, visando a exclusão dessas pessoas das regiões centrais das cidades, geralmente situados em praças públicas e ao redor de edifícios