Eu flanei por Londres em sete dias de chuva e um só de sol, quando aproveitei para entrar na London Eye pela primeira vez. Eu tinha andado na Liverpool Eye, que é menor e dá quatro voltas e não sabia que a de Londres só dá uma. Fazer uma foto panorâmica é a coisa mais difícil do mundo, pois além do vidro curvo com muito reflexo, a máquina anda e nunca mais passa no mesmo ponto de vista. Fiz seis fotos na subida (leste) e seis na descida (oeste), mais ou menos na altura que imaginei ser a mesma. Coisa de louco...
Em dois minutos fiquei como barata louca girando na cabine no meio de tanta gente. Depois guardei a máquina na bolsa ao longo de todo o percurso. Os companheiros de cabine devem ter me achado um louco, mas só me interessavam aquelas, naqueles dois pontos de altura (quase no topo).
E com Londres nublada e em obras, como sempre, tirei as outras fotos
sobre o autor
Victor Hugo Mori, arquiteto (Mackenzie, 1974) do quadro funcional da 9ª SR/Iphan de São Paulo.