Nesses dias tudo se falou de Oscar Niemeyer: sobre curvas, mulheres, obras no Brasil e pelo mundo.
Mais do que criador de cartões postais, Oscar desde jovem transformou a paisagem de muitas cidades e criou destinos turísticos.
Faltou das entidades ligadas ao turismo a merecida homenagem por algo que começou no Parque da Pampulha em Belo Horizonte, passou pelo Parque do Ibirapuera em São Paulo, Sambódromo no Rio de Janeiro e palácios de Brasília, e chegou até Palmas, só para citar alguns poucos casos.
Arquitetura associada ao turismo é o espírito que rege a revista Arquiteturismo desde seu início, quase seis anos atrás, e o grande mestre mereceu destaque por este quesito desde o primeiro número. Naquela ocasião já clamávamos pela homenagem que não veio até o presente momento:
“Enquanto aguardamos e torcemos pela consolidação de Niterói como destino turístico, o carioca Oscar Niemeyer, criador do MAC, merece ser homenageado pela Embratur, como o maior gerador de pólos de turismo do Brasil (excluídos os naturais), afinal muito antes do ‘efeito’ Niterói, ele deixou sua marca nos ‘efeitos’ Pampulha, Ibirapuera, Brasília e Sambódromos, sem dúvida, alguns dos grandes sucessos turísticos nacionais, de crítica e de público” (1).
nota
1
GORSKI, Michel. Museu, um destino turístico? Arquiteturismo, São Paulo, n, 01.001.04, Vitruvius, mar. 2007 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/01.001/1305>.
sobre o autor
Michel Gorski é arquiteto e coeditor, com Abilio Guerra, da revista Arquiteturismo.