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drops ISSN 2175-6716

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Leia o artigo de Renata Felipetto e Marco Antonio Borges, produto de projeto de iniciação científica que foi apresentado no evento “Onda Universitária” no primeiro semestre de 2010 na UNIPAC Bom Despacho

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BORGES NETTO, Marco Antonio; FILIPPETTO, Renata. Desbravando o oeste. Os condomínios fechados nas cidades do Centro-Oeste de Minas Gerais. Drops, São Paulo, ano 11, n. 041.06, Vitruvius, fev. 2011 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/11.041/3763>.


Ocupação irregular no Bairro São Francisco, em Divinópolis. Ocupação decorrente do esvaziamento da região
Foto Magno Antônio Horácio


Não se trata do filme baseado no livro A caminho de Oregon, de A. B. Guthrie Jr., que retrata a saga do desbravamento do oeste americano através da história do trem que vai para Oregon Trail em 1843, mas cabe uma analogia.

A riqueza brasileira está, segundo estudo sobre o PIB dos municípios divulgado dia 10 de dezembro de 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, pouco a pouco saindo dos grandes centros urbanos e migrando para as cidades médias.

O estudo ainda mostra que as cinco maiores cidades de cada Estado, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais são os que possuem as menores concentrações espaciais de renda, com 35,5%, 36% e 36,7%, respectivamente. Ou seja, as cidades médias dependem menos das capitais.

E isso se reflete no tipo de ocupação do solo que começa a surgir nas cidades do Centro-Oeste de Minas Gerais, antes percebido mais precisamente nas capitais: os condomínios fechados.

E essa crescente implantação de loteamentos fechados em cidades de diferentes tamanhos coloca em questão a lógica de estruturação de seus espaços urbanos. No processo de urbanização brasileiro, a distribuição espacial da população acabou refletindo a distribuição das alternativas de acesso à cidade vinculada à moradia e aos produtos imobiliários a ela relacionados, acessíveis à população, segundo a faixa de renda. Isso fez com que uma parte da sociedade, nesse caso os grupos de renda média e alta, buscasse soluções específicas de acesso à cidade.

Na região de Divinópolis e Nova Serrana, estes grupos estão ocupando um crescente número de loteamentos fechados, misto de residência e de casa de campo, aprazíveis espaços, característicos de um tipo privilegiado de crescimento da cidade.

O padrão de urbanização brasileiro imprimiu às metrópoles pelo menos duas fortes características associadas ao modo predominante de “fazer cidade”: apresentam componentes de “insustentabilidade” vinculados aos processos de expansão e transformação urbana e proporcionam baixa qualidade de vida a parcelas significativas da população.

E com o desenvolvimento econômico das médias cidades, esse fenômeno urbanístico começa a aparecer nessas cidades do centro-oeste mineiro.

Os efeitos da rápida expansão e globalização dos modernos empreendimentos imobiliários que delimitam privativamente o espaço urbano, e que se caracterizam por dispor de serviços e equipamentos coletivos geridos de modo privado, com restrição de acesso que, via de regra, é controlado e delimitado por valas, muros ou outros elementos restritivos à circulação e acesso. As características desse modelo residencial correspondem de fato àquelas tendências mais gerais que caracterizam hoje o fenômeno urbano: a privatização, a fragmentação urbana e o parque-temático ou produção de espaços de simulação.

Contudo, a percepção de que os problemas ambientais e sociais são interligados tem aumentado, gerando a necessidade do resgate de uma abordagem holística da questão.

nota

NE
Esse texto é produto de projeto de iniciação científica e foi apresentado no evento “Onda Universitária” (http://www.unipacbomdespacho.com.br/v2/Projetos/OndaCientifica) no primeiro semestre de 2010 na UNIPAC Bom Despacho. Teve como orientador o professor Marco Antonio Borges Netto e os orientandos acadêmicos Magno Horácio e Aline Santos.

sobre os autores

Marco Antonio Borges Netto, urbanista, bacharel em Direito e professor do curso de arquitetura e urbanismo – UNIPAC Bom Despacho/Minas Gerais.

Renata Filippetto, arquiteta urbanista e coordenadora do curso de arquitetura e urbanismo – UNIPAC Bom Despacho/Minas Gerais.

Ocupação irregular no Bairro São Francisco, em Divinópolis. Ocupação decorrente do esvaziamento da região
Foto Magno Antônio Horácio

Ocupação irregular no Bairro São Francisco, em Divinópolis. Ocupação decorrente do esvaziamento da região
Foto Magno Antônio Horácio

 

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