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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Leia entrevista com o Camillo Botticini, professor do Politécnico de Milão, atuando em ateliê próprio em Brescia desde 1993, e um dos mais promissores jovens arquitetos italianos

english
Read interview with Camillo Botticini, professor of the Polytechnic of Milan, working in own studio in Brescia since 1993, and one of the most promising young Italian architects

español
Lea la entrevista con Camillo Botticini, profesor del Politécnico de Milán, trabaja en su atelier propio en Brescia desde 1993 y uno de los más prometedores jóvenes arquitectos italianos

how to quote

FERRACINI, Stefano. Camillo Botticini. Entrevista, São Paulo, ano 06, n. 022.01, Vitruvius, abr. 2005 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/06.022/3317>.


Ginásio em Sarezzo, frente principal , ingresso e pátio interno

Stefano Ferracini: É comum adjetivar as obras italianas como similares às portuguesas, holandesas, espanholas, etc. Existem, pelo contrário, pontos de referência nacionais? Pode-se definir uma arquitetura italiana?

Camillo Botticini: Estava a projetar juntamente com o meu colega Paolo Mestriner uma praça de um pequeno centro nos montes perto de Brescia. A administração queria uma intervenção leve, mimética, ecológica, que pudesse ser uma resposta ao caos que se encontra em volta. Nós, em resposta estávamos a estudar a arquitetura japonesa, como a de Ito ou Sejima, na procura de referências para uma possível proposta.

Neste sentido reparamos na distância que estes exemplos tinham em relação ao contexto específico italiano: em primeiro lugar relativamente às qualidades dos mestres japoneses, mas também em relação à capacidade intrínseca da natureza “italiana” de não se afastar dos traçados históricos, de tentar procurar sempre um sinal e de ter uma espécie de DNA urbano que fundamenta o nosso operar na definição dos espaços.

Acho que tal característica tem que ser considerada como uma especificidade dos arquitetos italianos, temos de começar deste ponto.

SF: Esta é uma consideração importante num processo onde a única arquitetura que parece ter valor nas publicações é aquela sem contexto, mas existe ainda quem considere a cidade e o construído como ponto de partida…

Uma questão ainda sem resposta é como reagir em relação à perda da qualidade do urbano, tentar seguir o caráter do lugar para propor um projeto com capacidade de rivalizar um espaço existente e complexo.

Na Itália, a história, a morfologia do território e tudo que existe têm de ser visto em maneira crítica, nada deve ser deitado fora, tudo é uma referência. A arquitetura tem de se repropor como resposta concreta e coerente à envolvente e não para fugir aos problemas que se encontram em volta. A questão principal não é refazer o Moderno, mas como utilizar todos os materiais disponíveis e as nossas referências culturais para evitar o desastre e sobretudo superando a incapacidade de enfrentar o caos.

Ginásio em Credaro, cafetaria

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