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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
O jornalista José Wolf entrevista os candidatos da situação e oposição, que se enfrentam em pleito pela direção do IAB/SP, que acontece nessa semana em São Paulo

english
Journalist José Wolf interviews the candidates on the government and opposition, which is facing elections in the direction of the IAB / SP, which takes place this week in Sao Paulo

español
El periodista José Wolf entrevista a los candidatos de la situación y oposición, que se enfrentan en pleito por la dirección del IAB/SP, que acontece en esta semana en San Pablo

how to quote

WOLF, José. José Armênio de Brito Cruz. Entrevista, São Paulo, ano 06, n. 024.03, Vitruvius, out. 2005 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/06.024/3310>.


Edifício-sede do Instituto de Arquitetos do Brasil-SP. 1946. Arquitetos Rino Levi, Abelardo de Souza, Galiano Ciampaglia, Hélio Duarte, Jacob Ruchti, Miguel Forte e Zenon Lotufo

José Wolf: Quais são os principais pontos de sua plataforma?

José Armênio de Brito Cruz: Nossa proposta para o IAB-SP caminha em dois eixos:

I – enriquecer as reflexões que orientam a prática do arquiteto, procurando fundamentar novas propostas para sua inserção social;

II – fortalecer o instituto como a principal voz pública da Arquitetura.

Com estas duas abordagens, uma série de ações começa a se construir:

Superar a contradição entre a necessidade que a sociedade tem da ação dos arquitetos e as restrições do mercado de trabalho – isto significa abrir-se à sociedade, romper o discurso autocentrado e enfrentar as reais demandas sociais.
Os arquitetos e o poder público – o Estado é ainda o maior responsável pelo fomento e regulamentação da ocupação territorial, portanto uma política clara diante deste agente, tanto nos processos de contratação como de regulamentação é base para nossa participação na produção da sociedade

Canalizar a produção dispersa de Arquitetura para qualificar o IAB-SP como principal voz pública dos arquitetos – as teses existem, o IAB-SP pode catalisar e estreitar a distância entre este pensamento valioso (nas universidades/ ONGs/ ateliês/ escritórios) e a realidade.

O IAB-SP (e as demais entidades ligadas a Arquitetura) frente aos desafios da reorganização da sociedade civil no País – o reconhecimento da nossa identidade (do IAB) passa pelo reconhecimento da legitimidade das demais entidades específicas representantes dos arquitetos. Só uma ação conjunta de todos nos fortalecerá diante dos desafios que precisamos enfrentar.

O IAB-SP como instituição de abrangência estadual: por um Conselho Estadual deliberativo – os núcleos são parte integrante do IAB-SP.

Fortalecer as representações institucionais do IAB-SP – este fortalecimento passa pelo entendimento de que estas representações são voz do Instituto, não de indivíduos. Portanto, o andamento das diversas pautas das representações deve ser aberto e assumido como compromisso da nova direção evitando exposições contraditórias e, portanto diluidoras de nossa ação como fatos recentes demonstram.

O IAB-DN (Nacional), as organizações internacionais e o CAU – o IAB-SP faz parte de uma organização federativa, o IAB Nacional, que participa de uma rede internacional e tem um objetivo na constituição do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

Ampliar a representatividade do IAB-SP – o reconhecimento das diversas formas de atuação do arquiteto bem como o incentivo a jovens arquitetos e estudantes de arquitetura deve ser uma constante.

O IAB-SP e sua materialidade – a sede do IAB-SP, na Rua Bento Freitas, é a sua própria história, portanto a sua recuperação é o fortalecimento da entidade.

JW: Como tornar o IAB mais visível e acessível junto à mídia e à sociedade civil?

JABC: Nossa opinião é de que a visibilidade do instituto se dá a partir do conteúdo de suas proposições lançadas na sociedade. A perspectiva é romper com a separação que nos é impingida entre o conteúdo do projeto e a sua importância.

É através do conteúdo de nossas propostas que nos qualificamos enquanto interlocutores no processo de construção das nossas cidades e de organização e desenho do nosso território. Acreditamos sim em uma comunicação estruturada a partir de propostas significativas. Não acreditamos em ações meramente midiáticas ou de eventos.

O esforço será o da construção de um discurso (não retórica) que extrapole os limites da profissão. Precisamos falar com a sociedade, com os outros profissionais para fazer com que nossas teses, projetos, respondam a demandas reais. Não é o arquiteto sozinho que defenderá a sua ação em campanhas de marketing ou que tais. Será a própria sociedade que reconhecendo a importância da contribuição deste profissional o incluirá, estruturalmente em seus processos de transformação. A visibilidade está no conteúdo das propostas.

Se pautarmos as questões que sensibilizam a sociedade, seremos acessíveis. Se continuarmos no discurso auto-centrado e de auto-vitimização, não há campanha de marketing que nos torne visíveis e acessíveis. A ação sobre a mídia em geral é estratégica e deve ser construída estruturalmente, desde a maneira como arquitetura é pautada nos meios de comunicação até o fornecimento constante de material.

JW: Qual a relação com os Núcleos do Interior?

JABC: Devemos estruturar o IAB-SP como uma entidade de abrangência estadual. Isso significa mais do que termos Núcleos nas cidades do interior. É preciso aprimorar os meios de interação entre os Núcleos e a direção do Departamento para que possamos ter uma política coerente com a nossa escala estadual e de fato nos configurarmos enquanto rede. Uma rede onde cada pólo é agente propositor. Assim, propomos alterar o estatuto para que o Conselho Estadual passe a ser deliberativo e não apenas consultivo.

Desde o início da apresentação de nossas propostas a partir de diversas discussões com colegas dos núcleos do interior vimos esta proposta como fundamental para fortalecermos a entidade. Alguns departamentos estaduais já funcionam assim e a experiência tem sido positiva. Assim, os núcleos poderão atuar em pé de igualdade na definição das diretrizes políticas do IAB SP. Os Núcleos ampliam o raio de ação do IAB SP e trazem novos temas e propostas que devem enriquecer a ação da entidade em âmbito estadual.

Por outro lado, a expansão da quantidade de Núcleos não foi acompanhada de um trabalho da sua consolidação. Um sintoma é que em 8 cidades os núcleos não apresentaram chapas para a próxima gestão! É urgente um trabalho para apoiar a organização e a manutenção dos núcleos, o que envolve inclusive a definição do relacionamento das finanças e mesmo na operação, para que não haja um sufocamento dos Núcleos.

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