José Wolf: Quanto aos veículos de comunicação do IAB (site, boletim impresso, cartazes, banner´s etc.), há algumas propostas de inovação? Há a possibilidade da contratação de uma assessoria de imprensa?
AM: Devemos continuar com a publicação dos Boletins como peça informativa e de comunicação, cujo universo de público pretendemos que atinja a todos os Arquitetos atuantes no Estado de São Paulo, não restringindo-se apenas aos associados; continuaremos também com a página na internet e divulgação na mídia em todas as suas formas sob um gerenciamento profissionalizado de assessoria de imprensa. A inovação agora proposta será a criação de um Caderno de Arquitetura do IAB, cuja finalidade será divulgar com absoluta independência, projetos que se destaquem com caráter inovador e pensamentos e crítica sobre Arquitetura, constituindo-se como importante e sistemático registro da nossa melhor produção. Esta publicação periódica será apoiada em um Conselho Editorial de profissionais destacados e intelectuais notáveis em outras atividades.
JW: Como profissionalizar, enfim, o IAB e torná-lo financeiramente viável e ágil?
AM: A profissionalização não é em si um objetivo; uma estrutura meramente profissionalizada tende a ser eficiente nas operações de rotina, mas se banaliza, não é criativa nem compatível com o princípio democrático de renovação dos dirigentes; o desafio será compor uma estrutura viva e inovadora, atenta e crítica, ao mesmo tempo que apoiada em uma eficiente (profissional e estável) estrutura administrativa. Entendo que os membros eleitos que compõem a Direção do IAB não devem ser profissionalizados (no sentido de remunerados), mas participam desta atividade voluntária porque acreditam que, para a realização pessoal, mais do que uma remuneração financeira, conta a satisfação de ter contribuído por uma importante causa, no interesse coletivo dos Arquitetos e da Sociedade.