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interview ISSN 2175-6708

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PIRELLI, Giovanni; et. al. Zé Celso, a irreverência a serviço da teatro e da cidade. Transa Marieta – episódio 6. Entrevista, São Paulo, ano 21, n. 083.04, Vitruvius, set. 2020 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/21.083/7890>.


José Celso Martinez Corrêa

Nascido em Araraquara SP em 1937, Zé Celso é diretor, dramaturgo, atuador e um dos fundadores do Teatro Oficina. Encenou espetáculos considerados antológicos, tais como O Rei da Vela, Na Selva das Cidades, As Bacantes e Os Sertões. Ícone da tropicália, Zé Celso foi um dos líderes do movimento contracultural do Brasil, que foi prejudicado pelo golpe de 1964, que inclusive provocou a prisão e a tortura do diretor, que, depois de solto, vai para o exílio em Portugal e Moçambique. Na volta e para além dos anos que se seguiram, Zé Celso continua participando ativamente das insurreições e dos acontecimentos contemporâneos, inclusive através de uma luta de quase quarenta anos, entre Teatro Oficina e o Grupo Silvio Santos, em defesa de um projeto de urbanismo e atletismo afetivo pelas ruas do bairro do Bixiga, onde se localiza a sede da companhia dirigida pelo artista.

Cafira Zoé

Poeta transmídia, artista de teatro e das artes visuais. Opera por composição, circuitos, fermentações, confluências e encruzilhadas. Trabalha com os movimentos vitais da palavra, do corpo e da imagem. É cientista das ciências da imaginação, das plantas, do que inventa e das águas que correm dentro e fora dos corpos. Atua na Companhia Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona desde 2015, no Núcleo de Estudos da Subjetividade da PUC-SP, desde 2018, e no Arquivo Mangue, movimento de criação artística e feiticeira, no cruzamento entre teatro, poesia e artes visuais.

Casé Angatu

Indígena morador da Aldeia Gwarïnï Taba Atã no Território Indígena Tupinambá de Olivença (Ilhéus/BA). Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela FAU USP. Professor na Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC (Ilhéus/BA) e docente externo no Programa de Pós-graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia – Campus Jorge Amado PPGER/UFSB-CJA (Itabuna-BA). É ex-coordenador do PIBID-História-UESC junto a Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença e Organizador do Seminário Índio Caboclo Marcelino nas Aldeias Tupinambá. Autor de "Nem Tudo Era Italiano – São Paulo e pobreza" (1890-1915) & e coautor de “Índios no Brasil: Vida, Cultura e Morte”.

Giovanni Pirelli

Gestor cultural e curador, sócio-diretor da empresa de consultoria cultural Cactus e diretor executivo do espaço cultural Marieta. Italiano, frequentou cursos de Literatura Contemporânea da Universitá degli Studi di Milano e, entre 2012 e 2013, fundou e coordenou o Cubo, incubadora de artistas e projetos culturais, localizada no centro de Milão. Desde 2009 é conservador e promotor do acervo da obra da artista italiana Marinella Pirelli, sua avó. Especialista em gestão cultural pelo Sesc-SP (2020), desde 2015 coordena as atividades do centro cultural Marieta, em São Paulo.

Marcelo Dalourzi

Ator e cantor, 36 anos, formado pela Escola Livre de Teatro. Iniciou carreira teatral em 2007, em “A paixão de Cristo”, e participou dos experimentos Brechtianos. Seus principais trabalhos são: “Um homem é um homem” (2011), “Auto da compadecida” (2009), Série “9MM São Paulo”, no canal da Fox, episódio “Açúcar ou adoçante” (2012). “Comédia de rabo preso” (2013). Ator e diretor do curta “A festa” (2014), “Peter em fúria” (2015). Em 2017 esteve em cartaz com o musical “É samba na veia, é Candeia no Teatro Oficina”, sob direção de Leonardo Karasek. Atualmente faz parte do Teatro Oficina, onde atuou nos espetáculos Bacantes e Roda Viva sob comando do renomado diretor Zé Celso. Está em cartaz na plataforma zoom com “O bailado do deus morto”, sob direção de Marcelo Drummond.

Marília Gallmeister

Artista, arquiteta, urbanista. Trabalha há 9 anos no Teatro Oficina onde participou da criação de peças como Macumba Antropófaga, a saga da atriz Cacilda Becker, o “Rei da Vela” e “Roda Viva”. Integra o coro que movimenta a luta pelo Parque do Bixiga, compondo núcleo de criação, ensaios de ocupação e defesas jurídicas. Integra o Terreyro Coreográfico, coletivo de atuação em espaços públicos. Trabalha na criação de projetos expográficos, sendo o último a exposição “Ser essa terra: São Paulo cidade indígena”, no Memorial da Resistência. Lecionou cursos na Escola da Cidade e no Instituto de Arquitetos do Brasil, em torno do assunto: arquitetura e urbanismo cênico, tema de publicações diversas.

Entrevista

A entrevista com Zé Celso ocorreu no dia 22 de setembro de 2020, terça-feira, das 18h30 às 21h. O encontro ocorreu virtualmente, via Zoom, e foi transmitido ao vivo no Facebook, na página do projeto Marieta (www.facebook.com/projetomarieta), com as participações dos entrevistadores Cafira Zoé, Casé Angatu, Marcelo Dalourzi e Marília Gallmeister, com mediação de Giovanni Pirelli e participação do público, que encaminhou antecipadamente perguntas por escrito, material que serviu de base e referência para as perguntas.

Episódios anteriores

Transa Marieta 1 – Milton Hatoum, com Abilio Guerra, Augusto Massi e Julia Bussius

Transa Marieta 2 – Arrigo Barnabé, com Abilio Guerra, Carla Camurati, Luiz Gê, João e Paulo Sampaio

Transa Marieta 3 – Erminia Maricato, com Abilio Guerra, Celso Aparecido Sampaio, João Sette Whitaker e Lizete Rubano

Transa Marieta 4 – Danilo Santos de Miranda, com Abilio Guerra, Giovanni Pirelli e Marta Bogéa

Transa Marieta 5 – Ailton Krenak, com Abilio Guerra, Isa Grinspum, Marco Altberg e Suely Rolnik

Projeto Marieta

O projeto Marieta é um centro cultural comunitário colaborativo, fundado em 2015 com a proposta de ser um espaço de pesquisa, difusão e produção de arte e cultura contemporânea. A diretoria e conselho curatorial é da responsabilidade do coletivo formado por Abilio Guerra, Caio Guerra, Giovanni Pirelli, Helena Guerra, Silvana Romano Santos. Atualmente conta com as participações de Lucas Minari (tuttofare), Magaly Corgosinho e Neliane Simioni (assessoria de imprensa); Marcella Arruda e Marina Frúgoli (pesquisadoras residentes); Ana Júlia Travia, Julia Rantigueri, Julia Zylbersztajn, Pedro Santiago e Paula Monroy (colaboradores internos); André Scarpa, Bianca Leite, Felipe Rodrigues, Marina Dias Teixeira e Pablo Figueroa (colaboradores externos); Lírios Spacca (design gráfico). O grupo conta com a adesão fundamental de Claudia Romano, Emiliana Romano Santos, Norma Romano Santos (apoio moral) e de Garibaldi Maria Pirelli Guerra, Martino Pirelli Guerra, Piero Pirelli Guerra, Tom Guerra, Francesca Tosi, Francesco Pirelli (apoio emocional). Nos tempos atuais de pandemia, o espaço está se mantendo aberto e atuante (virtualmente) graças ao apoio de amigos do Marieta, via apoio cultural no website benfeitoria.com/marieta.

ficha técnica

programa
Transa Marieta – episódio 6

entrevistado
José Celso Martinez Corrêa (Zé Celso)

entrevistadores
Cafira Zoé, Casé Angatu, Marcelo Dalourzi, Marília Gallmeister e Giovanni Pirelli

pesquisa
Helena Guerra e Giovanni Pirelli

organização
Abilio Guerra, Caio Guerra, Helena Guerra, Giovanni Pirelli e Silvana Romano Santos

edição
Helena Guerra e Giovanni Pirelli

produção
Abilio Guerra, Caio Guerra, Helena Guerra, Giovanni Pirelli e Silvana Romano Santos

data
22 de setembro de 2020, 18h30

divulgação
transmissão ao vivo via Facebook
publicação posterior no portal Vitruvius

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083.04
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languages

original: português

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083

083.01

Ailton Krenak, o intérprete dos intérpretes do Brasil

Abilio Guerra, Isa Grinspum Ferraz, Marco Altberg and Suely Rolnik

083.02

Rodo Tisnado e o Architecturestudio

Sérgio M. Marques and Mônica L. Bohrer

083.03

Conversa com Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz

Abilio Guerra, Marta Bogéa and Guilherme Wisnik

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