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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Entrevista com a professora Aracy Amaral (1930, São Paulo) a respeito de sua atuação junto ao tema da Arquitetura Neocolonial, à luz da publicação Arquitectura Neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos (1994).

english
Interview with professor Aracy Amaral (1930, São Paulo) about her work with the theme of Neocolonial Architecture, in the light of the publication Arquitectura Neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos (1994).

español
Entrevista a la profesora Aracy Amaral (1930, São Paulo) sobre su trabajo en el tema de la Arquitectura Neocolonial, a la luz de la publicación Arquitectura Neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos (1994).

how to quote

PEIXOTO, João Paulo Campos. Aracy Amaral e a arquitetura neocolonial na América Latina. Diálogos sobre a arquitetura neocolonial e a sua atuação junto ao tema à luz da publicação Arquitectura Neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos. Entrevista, São Paulo, ano 24, n. 094.02, Vitruvius, maio 2023 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/24.094/8810>.


Sede do jornal californiano Los Angeles Herald-Examiner, cartão postal do começo do século 20 [Wikipedia/Domínio comum]

João Paulo Peixoto: A primeira questão que gostaria de fazer é a mais geral, mas importante para dar início à conversa. Como surgiu, inicialmente, o interesse em discutir o fenômeno da arquitetura neocolonial, em um contexto em que muito pouco se discutia a respeito dessa manifestação arquitetônica?

Aracy Amaral: Escute, então… Minha resposta para essa primeira questão é a seguinte: você estuda em que área da USP?

JPP: Meu mestrado é em História da Arquitetura, na FAU USP.

AA: Mas você é formado na FAU?

JPP: Não, sou formado arquiteto na Universidade Federal de Uberlândia — UFU … agora o mestrado estou cursando na FAU.

AA: Em resumo: como professora na FAU [USP] dava uma disciplina chamada História da Arte na América Latina, uma disciplina que existia naquela época… Não existia nenhuma disciplina além desta sobre a América Latina, e eu tinha inclusive que usar livros meus como bibliografia. Quis dar esse curso porque nesse período, sobretudo década de 1960, 1970 e até começo de 1980, eu viajava muito pela América Latina por causa da pesquisa sobre a hispanidade em São Paulo, talvez você conheça…

JPP: Sim, claro!

AA: E também… tendo em vista minha presença muito assídua nos Congressos de Arte Latino-americana, eu conhecia todo o pessoal que participava desses congressos. Arquitetos e críticos de arte. Eu tinha uma boa articulação com arquitetos e historiadores da época. Como eu dava aula de História da Arte na América Latina, achei interessante colocar no programa do meu curso a arte neocolonial, que era pouquíssimo discutida, quase nada mesmo. É por isso, também, que Horácio do Nascimento Costa fez um trabalho sobre o neocolonial. Era um aluno do meu curso, e era um arquiteto, saindo da FAU, muito interessado nesses assuntos… Agora não sei se você conhece o percurso dele.

JPP: É interessante comentar sobre isso porque, ao contexto da pesquisa documental para o mestrado, encontrei o trabalho de conclusão de curso de José Horácio de Almeida Nascimento Costa, datado de 1978, Sobre o neocolonial, com a orientação da professora. Mas, na verdade, não conheço o percurso dele, encontrei o registro do trabalho na própria biblioteca da FAU… Justamente porque é um dos primeiros trabalhos no meu recorte temporal a tratar do tema.

AA: Então, e foi uma pena porque depois que ele terminou a FAU, foi fazer um estágio no México. Acho que na época ele estava visando aprofundar alguma coisa sobre o neocolonial a partir da realidade mexicana, mas aconteceu que no México ele partiu para área de literatura. Ele já tinha uma tendência para a poesia, e se tornou um poeta… publicando livros, seja no México, seja no Brasil e hoje creio que ele é professor de literatura na USP. Ele mudou completamente de área e foi realmente uma vocação que foi perdida, e eu lamentei muito… mas ele está feliz assim e esse é o caminho que está seguindo. Eu pensei que ele fosse continuar com isso [estudos envolvendo o neocolonial]. Mas no México ele se interessou pela poesia, ficou lá morando e já voltou totalmente poeta. Esse é o descaminho das pessoas que saem da FAU, como você sabe… Um vira compositor musical, outro vira poeta, outro vira cineasta, enfim… São vários caminhos a partir de uma formação de arquiteto.

JPP: Sim, é verdade [risos].

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094.02
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