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my city ISSN 1982-9922

abstracts

português
Com base em uma pesquisa que fora desdobrada de uma atividade acadêmica extracurricular, os autores revisitaram as informações outrora produzidas e desenvolveram uma proposta de guia para a região central de São Paulo. Parte sobre o bairro da Barra Funda.

how to quote

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Quinto percurso: Barra Funda. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 199.02, Vitruvius, fev. 2017 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.199/6413>.


Memorial da América Latina, São Paulo
Foto Abilio Guerra


Com base em uma atividade acadêmica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo que visava apresentar regiões com significância histórica e arquitetônica para os estudantes ingressantes nesse curso – evento chamado de “Gincana dos Bixos” – um grupo de alunos responsáveis pela organização do mesmo em 2005 decidiu se organizar para transformar esse evento informal em uma pesquisa, com o intuito de publicá-la e servir como um manual introdutório da própria cidade ao acadêmico recém ingresso.

Esse texto produzido em conjunto teve êxito em uma publicação, patrocinada por um banco privado em 2005 e até hoje essa publicação orbita no Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura do Mackenzie como referência para a produção do evento.

Mais de uma década depois, dois de seus antigos organizadores desse evento decidiram se reencontrar para reescrever esse curto guia, mas não só para a região central da cidade, mas em outras regiões importantes nessa cidade e, ainda, com um comprometimento acadêmico mais rigoroso, uma pesquisa mais aprofundada e com ilustrações aquareladas dos edifícios desenvolvidas por um dos autores, a arquiteta Fernanda Grimberg Vaz de Campos.

O percurso sugerido aqui inicia-se na estação Barra Funda de metrô na Linha Vermelha, saída Memorial (da América Latina), pela entrada subterrânea do complexo do Memorial da América Latina com passeio livre no seu interior. Após sair pelo mesmo acesso, seguir pela Rua Deputado Salvador Julianelli, pela Rua Tagipuru, acessar a passagem de pedestres sem nome, seguir à esquerda na Avenida Francisco Matarazzo e retornar pela mesma avenida, sempre pela calçada do Parque da Água Branca.

Brevíssimo histórico da região

Até 1850 era conhecido como a Chácara Carvalho, propriedade do Conselheiro Antonio Prado, que a adquiriu após uma divisão da Fazenda Iguape, pertencente ao Barão de Iguape. Tem seu nome advindo justamente pela qualidade de terra ruim para plantio ou criação animal, por estar na área de cheia do Rio Tietê (a expressão “barra” era o correspondente à margem ou área de cheia).

O Conselheiro Antônio Prado, vislumbrado com a aquisição que fizera, contratou o arquiteto Luigi Pucci ─ o mesmo arquiteto do atual Museu do Ipiranga ─ para projetar e construir o edifício sede no estilo Luiz XVI, prédio que ainda existe como sede da Escola Congregação Madre Cabrini. Antonio Prado foi o primeiro Prefeito eleito democraticamente na cidade de São Paulo e um ante escravocrata ativo, como um dos autores da “Lei do Ventre Livre” (legislação anterior à abolição da escravatura, mas que já impedia o proprietário de escravos a tomar posse dos filhos de escravos), e um dos arquitetos da política de apoio à imigração.

No final do século 19, a área começou a ser loteada para uso residencial operário e industrial, em função da proximidade com a São Paulo Railway. Contudo, a falta de investimento em infraestrutura básica e a qualidade úmida do solo fez com que se tornasse um bairro de baixa valorização imobiliária, devido às inúmeras epidemias de febre amarela, varíola e cólera que acometiam os moradores e trabalhadores.

O estigma de uma área exclusivamente industrial e degradada começou a ser superada só a partir da instalação da estação de metrô, na década de 1980.

Memorial da América Latina

Memorial da América Latina, São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664

Projetado por Oscar Niemeyer em 1987 e construído em 1989.

Conjunto arquitetônico com função de atender a eventos políticos, culturais e de lazer, possui 25.210m² de área construída implantada em 84.482m2 de terreno e foi concebido para atender a um programa cultural desenvolvido pelo antropólogo internacionalmente conhecido Darcy Ribeiro, para o Governo do Estado de São Paulo, a convite do arquiteto.

No programa cultural, Darcy Ribeiro também contou com o apoio do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo e alguns intelectuais ligados a essa universidade como Antônio Cândido e Carlos Guilherme Motta.

O projeto que necessitou de mais de 1.000 operários para execução e em que pôde-se aplicar técnicas de concreto armado que ainda não eram conhecidas na execução de Brasília – mas que o arquiteto e os construtores já haviam desenvolvido para a Universidade de Constantine, em Alger – foi dividido em duas partes com seis edifícios principais que descreveremos a seguir, além dos de serviços e de menor porte, com linguagem semelhante de concreto armado pintado de branco e caixilhos com vidros pretos, mas todos com características estruturais distintas.

Destaca-se a quantidade de peças de arte contemporânea nos percursos promovidos pela sua implantação e no interior de seus edifícios.

Horário de funcionamento
Galeria Marta Traba / Salão de Atos Tiradentes / Pavilhão da Criatividade Darcy Ribeiro
Terça-feira a domingo – 9h às 18h
Biblioteca Victor Civita
Segunda a sexta-feira – 9h às 18h
Sábado - 9h às 15h

Galeria Marta Traba

Galeria Marta Traba, Memorial da América Latina, São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Concebido inicialmente para ser um restaurante de comidas típicas da América Latina, tem seu volume cilíndrico elevado sobre um espelho d’água e com acesso através de uma rampa.

Em seu interior, a estrutura possui apenas um ponto de apoio no centro do projeto, deixando a planta do ambiente inteiramente livre para as mesas do restaurante e, nos dias atuais, para as obras de arte.

Biblioteca Victor Civita

Biblioteca Victor Civita, Memorial da América Latina, São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Duas grandes abóbadas justapostas de concreto em tamanhos diferentes, com apoio central em uma longa viga de concreto com mais de 90 metros suspensa por dois pilares.

A entrada pela abóbada menor com uma mudança de nível interno cria dois ambientes do edifício traçando uma escala humana equilibrada.

As vedações laterais em vidro “soltam” o volume do chão e arrematam o diálogo plástico entre esse edifício biblioteca e o Salão de Atos.

Salão de Atos Tiradentes

Salão de Atos Tiradentes, Memorial da América Latina, São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Uma grande abóbada de concreto apoiada sobre uma viga é claramente uma releitura do partido da Igreja da Pampulha, na década de 1940, projetada pelo mesmo arquiteto.

Ressalta a sensação de leveza do volume e indica a entrada de um dos principais edifícios do conjunto, dois partidos importantes: as colunas de sustentação da viga são exteriores ao fechamento do espaço delimitado pelo espelho d’água no seu embasamento. Sobre o espelho d’água encontra-se também o parlatório.

Dentro das instalações deste salão, atenção especial para uma das grandes telas de Cândido Portinari denominada como Painel Tiradentes, com 17,7 metros de comprimento por 3,09 metros de altura, de 1948, expondo os principais episódios da Inconfidência Mineira.

Praça Cívica

Escultura na Praça Cívica, Memorial da América Latina, São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Centro desta primeira implantação do projeto, trata-se de um espaço livre que integra todos os edifícios descritos até aqui, e outros de serviços com menor porte, mas possui a melhor perspectiva integrada do complexo arquitetônico.

Além de todos estes elementos e da passarela, a qual liga a primeira implantação à segunda, no seu centro há uma escultura em concreto armado do próprio Oscar Niemeyer chamada “Mão”, representando a força de trabalho de um continente brutalmente colonizado, com o mapa da América Latina tendo marca de sangramento desta peça.

Edifício Administrativo

Desenho de Fernanda Grimberg Vaz
Edifício Administrativo, Memorial da América Latina, São Paulo

À esquerda de quem transita pela passarela, no acesso desta segunda implantação, foi posto fora do circuito visual por servir e ter passagem restrita de trabalhadores do complexo.

Possui um formato leve e com acabamentos idênticos aos outros edifícios, contudo, sua forma racional o faz diferençar de todos os outros edifícios do complexo.

Trata-se de um bloco estruturado sobre quatro pilares ocultos, mas que passa a sensação plástica de estar suspenso pela viga superior.

Edifício Parlatino

Pavilhão da Criatividade Darcy Ribeiro e, ao fundo, Edifício Parlatino, Memorial da América Latina, São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

O Parlamento Latino Americano foi o último edifício implantado no complexo e é formado por um grande volume cilíndrico em vidro preto, determinando o centro desta segunda implantação.

Assim como a Galeria Marta Traba, é um contraponto formal às abóbadas utilizadas nos outros edifícios.

Pavilhão da Criatividade Darcy Ribeiro

Este pavilhão é formalmente uma barra encurvada que define os limites da implantação com as linhas férreas do Terminal Barra Funda e, por ter uma fachada recuada, gera um corredor confortável com sombra aos transeuntes que chegaram até esse edifício.

Grandes pórticos marcam o ritmo das fachadas, diminuindo a impressão de distância do seu volume.

Auditório Simón Bolívar

Auditório Simón Bolívar, Memorial da América Latina, São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

É o maior edifício e o mais complexo programa do conjunto.

Formado por duas platéias de 1.600 pessoas para apresentações e convenções em geral, seus espaços principais de acesso ao público são formados por 3 abóbadas de concreto – foyer, platéias e palco.

Os apoios espaciais ao programa de um auditório ficam implantados no subsolo e em caixas de concreto esteticamente neutras do lado externo.

Parque da Água Branca

Parque da Água Branca, São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Avenida Francisco Matarazzo, 455

O Parque da Água Branca, também conhecido como Parque do Bill ou Parque Doutor Fernando Costa, foi fundado em 1929.

No mesmo local, em 1904, o Prefeito Antonio da Silva Prado idealizou uma escola de Horticultura para que as pessoas do município pudessem se dedicar à atividade agrícola de maneira profissional. Essa escola funcionou ali até 1911.

Após alguns anos sem uso pela população, o governador Júlio Prestes, em 1928, acatou a sugestão do então secretário da Agricultura Doutor Fernando Costa, determinando essa área como a Diretoria da Indústria Animal, departamento do Estado que funcionava na Mooca naquela época.

O espaço foi oficialmente chamado de Parque em 1950, com o nome do seu antigo fundador.

Durante toda sua história, o parque tem abrigado inúmeros eventos e feiras ligadas às atividades da Secretaria de Agricultura e a todas instituições e departamentos sediados no parque, como o Instituto de Zootecnia, o Museu Geológico e a Associação de Criadores de Equinos.

Todas as edificações historicamente relevantes no complexo paisagístico, incluindo o portal da Avenida Francisco Matarazzo, foram projetadas em estilo normando por Mario Whately, e todos os vitrais no estilo art deco por Antonio Gomide, datados de 1935.

Com mais de 136 mil m2 não possui mata nativa, mas é um parque inteiramente implantado com mais de 3.000 espécies de árvores e, atualmente, é administrado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Horário de funcionamento
Segunda-feira a domingo – 6h às 22h

Centro Desportivo Sesc Pompeia

Centro Desportivo Sesc Pompeia, São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz

Rua Clélia, 93

Projetado por Lina Bo Bardi em 1977, com a colaboração dos arquitetos André Vainer e Marcelo Carvalho Ferraz.

A instituição Sesc, Serviço Social do Comércio, com o intuito de implantar um centro desportivo e cultural numa antiga fábrica da década de 1930 com projeto inglês no Bairro de Pompéia, contratou o escritório de Lina Bo Bardi para fazer a adaptação do espaço.

Considerado um dos projetos brasileiros melhores sucedidos em relação ao diálogo dos edifícios novos, com a restauração dos existentes, tem como destaque a concepção de inúmeros e qualificados ambientes de convívio aos transeuntes.

Atenção para o edifício novo construído com linguagem “brutalista” em concreto aparente, onde abrigam verticalmente as quadras e piscinas.

Horário de funcionamento
Terça-feira a sábado – 9h às 22h
Domingo e feriado – 9h às 20h

agradecimentos

Agradecemos a todos os monitores e organizadores da Gincana dos Bixos, fomentada pelo DAFAM, em toda a sua existência, há décadas. Em especial a todos que formam monitores e organizadores em tempo que os autores estiveram envolvidos nesse processo.

À Jefferson Doki, pela imensurável importância à existência através do tempo à essa Gincana.

À Luiz Benedito de Castro Telles, que revisou e criticou esse texto antes de ter nos deixado.

bibliografia

Arquitetura – Cronologia das Artes em São Paulo 1975-1995, volume 2. São Paulo, Centro Cultural São Paulo, 1996.

PONCIANO, Levino. Bairros Paulistanos de A a Z. São Paulo, Senac São Paulo, 2001.

XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos; CORONA, Eduardo. Arquitetura moderna paulistana. São Paulo, PINI, 1983.

Sites acessados entre fevereiro e setembro de 2012:

http://www.memorial.org.br

http://pt.wikipedia.org

http://www.cidadedesaopaulo.com

http://www.parqueaguabranca.sp.gov.br

http://www.agricultura.sp.gov.br

http://www.onilinhas.com.br

notas

NA – Com base em uma pesquisa que fora desdobrada de uma atividade acadêmica extracurricular, os autores revisitaram as informações outrora produzidas e desenvolveram uma proposta de guia para a região central da cidade de São Paulo. Agradecemos a todos os monitores e organizadores da Gincana dos Bixos, fomentada pelo Dafam, em toda a sua existência, há décadas. Em especial a todos que formam monitores e organizadores em tempo que os autores estiveram envolvidos nesse processo. À Jefferson Doki, pela imensurável importância à existência através do tempo à essa Gincana. À Luiz Benedito de Castro Telles, que revisou e criticou esse texto antes de ter nos deixado.

NE – Este é o quinto de uma série de nove roteiros para passeios arquitetônicos na cidade de São Paulo. Os artigos da série são os seguintes:

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Primeiro percurso: centro histórico. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 193.02, Vitruvius, ago. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.193/6133>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Segundo percurso: centro novo. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 195.03, Vitruvius, out. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.195/6246>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Terceiro percurso: Bairro da Luz. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 196.07, Vitruvius, dez. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.196/6309>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Quarto percurso: Bom Retiro. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 198.03, Vitruvius, jan. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.198/6366>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Quinto percurso: Barra Funda. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 199.02, Vitruvius, fev. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.199/6413>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Sexto percurso: Avenida Paulista. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 200.06, Vitruvius, mar. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.200/6454>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Sétimo percurso: Higienópolis. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 201.04, Vitruvius, abr. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.201/6502>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Oitavo percurso: Parque da Juventude. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 202.06, Vitruvius, maio 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.202/6545>.

sobre os autores

Hugo Louro e Silva é arquiteto e mestre em arquitetura e urbanismo pelo Mackenzie, com especialização em Negócios Imobiliários pela FGV-SP. É sócio diretor da Park Capital Empreendimentos e Participações Ltda. e leciona como professor na pós-graduação lato sensu da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Francisco Caparroz Bueno possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008). Atualmente é mestrando da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Fernanda Grimberg Vaz de Campos é arquiteta (FAU Mackenzie, 2007), cursa mestrado em Artes Visuais na Unicamp e é correspondente do blog regional Urban Sketchers Brasil.

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