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my city ISSN 1982-9922

abstracts

português
Artigo visa caracterizar em termos arquitetônicos e urbanísticos o Viaduto Caramuru, no Centro de Vitória ES, único do Ecletismo no bairro e marco da ligação da parte baixa do Centro com o núcleo fundacional de Vitória – a Cidade Alta.

english
The article aims characterize in terms of architecture and urbanism the Caramuru Viaduct, Vitória Downtown ES. The only viaduct of Eclecticism in Downtown, it attests the linkage between the lower part of the city and its original core – the Uptown.

español
El articulo aspira a caracterizar en cuanto a arquitectura y urbanismo el Viaducto Caramuru, en el Centro de la Ciudad, Vitória ES, único viaducto del Eclecticismo alí, y ligación de la parte baja de la ciudad con su sítio de fundación – la Ciudad Alta.

how to quote

LORDELLO, Eliane; BELLINI, Anna Karine. O Viaduto Caramuru, Vitória ES. Minha Cidade, São Paulo, ano 23, n. 273.02, Vitruvius, abr. 2023 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/23.273/8768>.


Viaduto Caramuru, Vitória ES
Foto Paul R. Burley, 5 out. 2019 [Wikimedia Commons / Creative Commons]


Uma ponte, um elevado, uma passarela, um passadiço são estruturas urbanas de passagem e travessia elevadas, que desde a implantação das primeiras vilas até às grandes metrópoles chamam a atenção nos acervos urbanos patrimoniais.

Assim ocorre com o pequeno Passadiço da Glória, em Diamantina, que encantou Lúcio Costa, como atesta a aquarela que o mestre fez do passadiço nos anos 1930. O passadiço diamantinense liga duas edificações do conjunto do antigo Colégio de Nossa Senhora das Dores, outrora administrado pelas irmãs vicentinas. Sediando atualmente o Instituto Casa da Glória, este casario é composto por duas casas situadas em lados opostos da rua, unidas pelo passadiço constituído por estrutura e vedações de madeira.

Passadiço da Glória, Diamantina, MG, 2007
Foto divulgação [Fonte Eliane Lordello, acervo particular]

Situado no Sítio Histórico de Diamantina, cidade tombada pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Sphan (atual Iphan) em 1938 e classificada como Patrimônio Mundial pela Unesco em 1999, o Passadiço da Glória integra a área protegida da cidade. Sua presença é marcante por sua singularidade – sendo o único passadiço da cidade, atrai visitantes e turistas, além de ser evocado pela população como um dos destaques da paisagem diamantinense.

Assim também ocorre com o Viaduto do Chá, inaugurado em 1892, já com dimensões metropolitanas, condizentes com a capital do estado de São Paulo. Esse elemento de passagem foi tombado pela Resolução Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico em Turístico do Estado de São Paulo, por meio da Resolução SC-79, de 23 de julho de 2015 (1).

Viaduto do Chá, São Paulo SP
Foto Felipe Mostarda, 24 ago. 2008 [Wikimedia Commons / Creative Commons]

 

Nem tão pequeno e antigo como o Passadiço da Glória, nem metropolitano como o Viaduto do Chá, o Viaduto Caramuru, no Centro de Vitória, é o tema deste artigo, que visa a caracterizar em termos de arquitetura e urbanismo este bem do patrimônio histórico da capital capixaba. Trata-se de bem identificado como de interesse de preservação.

Em suas modestas dimensões, o Caramuru é o único viaduto do Ecletismo no Centro, e consiste em um marco da ligação da parte baixa da cidade com o núcleo fundacional de Vitória – a chamada Cidade Alta, cujo breve histórico é a seguir apresentado.

Breve histórico

Para falar do Viaduto Caramuru, cumpre antes situar a importância da Rua Caramuru, por sobre a qual passa o viaduto. Essa rua é uma das mais emblemáticas da história da cidade de Vitória. Inicialmente denominada Rua do Fogo, a atual Caramuru foi palco de uma batalha entre locais e invasores holandeses. Eis como narra o historiador Elmo Elton:

“Em 1640 os holandeses, que já tinham estado no Espírito Santo, voltaram a atacar a vila de Vitória. Uma esquadra de onze barcos à vela fundeou, a 27 de outubro, na barra do porto, sob o comando do almirante Koin e do conselheiro Newland. Dia seguinte, aquele almirante desembarcou na ilha, em companhia de seiscentos a setecentos homens [...] os mesmos se dividindo em colunas, que se dirigiram para diversos pontos da vila. [...] Os habitantes, sob as ordens do capitão-mor João Dias Guedes, também auxiliado por outras pessoas gradas, como o vigário Francisco Gonçalves Rios, frei Geraldo dos Santos, os capitães Antônio Couto e Almeida e Domingos Cardoso e com a colaboração de trinta fuzileiros e duas companhias de índios flecheiros, reagiam prontamente ao assalto, conseguindo expulsar os invasores, após três horas de luta renhida. [...] [Sendo] o caminho, que partia do cais de São Francisco para a parte alta da vila, palmilhado pelos holandeses, naquele avanço da conquista, recebeu, do povo, o nome de Rua do Fogo” (2).

Foi somente em 1872, que a Rua do Fogo veio a ser nomeada Rua Caramuru. Ainda segundo Elton, no início da década de 1930, essa, que então era uma viela, foi substituída por uma rua de quinze metros de largura, dando acesso à Cidade Alta. Para tanto, conforme Elton, casas antigas foram demolidas no local da rua, sendo antes desapropriadas amigavelmente.

Planta da Vila da Victoria, 1767
Mapa de Engenheiro José Antônio Caldas, com intervenção das autoras [Fundação Biblioteca Nacional]

A primeira Planta Cadastral de Vitória, datada de 1767 e de autoria de José Antônio Caldas, retrata a Rua Caramuru como um caminho estreito e tortuoso interligando a Cidade Alta à região do Cais de São Francisco, posteriormente aterrado, e hoje conhecido como Parque Moscoso. Imagens da rua nas primeiras décadas do século 20, de autoria desconhecida, confirmam o aspecto colonial retratado por Caldas, ainda nesse período.

Aspecto da Rua Caramuru no início do século 20
Foto divulgação [Website Morro do Moreno]

O Viaduto Caramuru, inicialmente chamado de Viaduto de São Francisco, atravessa a Rua Caramuru, ligando as Ruas Dom Fernando e Francisco Araújo. Construído entre 1924-1927, ele é o único exemplar de estrutura de passagem elevada, na forma de viaduto, no Centro de Vitória.

O viaduto foi construído na gestão do governador Florentino Avidos (1924-1928). Avidos sucedeu a Nestor Gomes (1920-1924), em cujo mandato ele foi engenheiro-chefe dos Serviços de Melhoramentos de Vitória.

Com a experiência adquirida, Avidos construiu importantes prédios no Centro, tais como: o Edifício dos Serviços de Melhoramentos de Vitória (atual sede do Museu de Arte do Espírito Santo – MAES) e a Escola Gomes Cardim (atual Escola de Teatro e Dança FAFI), entre outras obras que, juntamente com o viaduto, modernizaram o aspecto urbano do Centro de Vitória.

Apesar de alguns historiadores datarem a inauguração do viaduto em 1925, a menção de que a sua obra estava quase concluída, faltando apenas o acabamento da pavimentação, surge na mensagem do primeiro dia janeiro de 1927 (3) de Florentino Avidos, que acrescenta o quanto havia sido gasto no ano de 1926.

Trecho da mensagem do Governo Florentino Avidos, de 1927, p. 34
Imagem divulgação [Website do Arquivo Público Estadual do Espírito Santo]

Conforme mensagem do Governo Aristeu Borges de Aguiar, do ano de 1929 (07/09/1929), dezessete propriedades foram desapropriadas para a construção do Viaduto Caramuru, especificamente. O dado curioso é que a construção do Viaduto Caramuru é anterior à retificação e urbanização da Rua Caramuru.

A construção do Viaduto Caramuru é devidamente registrada na Mensagem de Governo de Florentino Avidos, datada de 15 de junho de 1928 (4). As imagens corroboram a construção do elevado sobre a Rua Caramuru, quando esta ainda era “íngreme, escorregadia e estreita, com calçamento pé-de-moleque”, como descreve Elton (5).

Viaduto em construção, foto publicada na mensagem do Governo Florentino Avidos, de 15 de junho de 1928, p. 439
Foto divulgação [Website do Arquivo Público Estadual do Espírito Santo]


Viaduto em construção, foto publicada na mensagem do Governo Florentino Avidos, de 15 de junho de 1928, p. 440
Foto divulgação [Website do Arquivo Público Estadual do Espírito Santo]


Viaduto já construído, foto publicada na mensagem do Governo Florentino Avidos, de 15 de junho de 1928, p. 462
Foto divulgação [Website do Arquivo Público Estadual do Espírito Santo]

Em que pese terem sido realizadas em momentos distintos, a remodelação da Rua Caramuru e a construção do viaduto homônimo faziam parte do plano de remodelação da capital idealizado no governo de Florentino Avidos.

Conforme mensagem do Governo Aristeu Borges de Aguiar, de 7 de setembro de 1929, desapropriações foram feitas inclusive na Rua Caramuru, para que prosperasse o “plano de remodelação e saneamento de Vitória” (6), como pode ser lido abaixo.

Trecho da mensagem do Aristeu Borges de Aguiar, de 7 de setembro de 1929, p. 170
Imagem divulgação [Website do Arquivo Público Estadual do Espírito Santo]

Na mesma mensagem, lê-se que a nova Rua Caramuru foi projetada, e seu entorno foi contemplado pelo dito “embelezamento” (7).

Trecho da mensagem do Aristeu Borges de Aguiar, de 7 de setembro de 1929, p. 171
Imagem divulgação [Website do Arquivo Público Estadual do Espírito Santo]

No ano de 1929, ainda não tinham sido iniciadas as obras da Rua Caramuru. Nessa época, Alfredo M. de Siqueira Couto descreve o aspecto da antiga rua em artigo publicado na revista Vida Capichaba:

“A rua Caramuru é constituída quase por casebres em ruínas. A sua retificação, fazendo-se nova distribuição dos terrenos em lotes regulares e normais ao alinhamento da rua, é indispensável. Do seu tope, na rua S. Francisco, se deverá fazer ligação com as ruas do bairro do Carmo” (8).

Em 1932, publicação acerca dos melhoramentos da capital menciona que “consta ainda do programa deste ano o início da abertura da rua Caramuru, sob o viaduto, que aguarda apenas ultimação dos vários processos de desapropriações” (9). A referida publicação atesta que nesse ano, a remodelação da rua ainda não havia sido iniciada.

O desenho desta nova rua e o parcelamento das quadras resultantes da intervenção podem ser vistos a seguir, incluindo a indicação dos lotes vagos (os hachurados).

Planta de situação dos lotes da nova rua Caramurú, de Augusto Salles e datado de 27 de novembro de 1933
IImagem divulgação [Prefeitura Municipal de Vitória]

O traçado urbanístico e de retificação da Nova Rua Caramuru, com as respectivas desapropriações e demolições, estão definidos no mapa abaixo.

Traçado da Nova Rua Caramuru e respectivas desapropriações e demolições
Imagem divulgação [Prefeitura Municipal de Vitória]

As obras do viaduto ficaram a cargo do Governo do Estado, entretanto, as intervenções referentes à remodelação da rua, incluindo as desapropriações para tal fim, ficaram sob a responsabilidade da administração municipal:

“Consumadas as desapropriações da antiga rua Caramuru, que andam em 140:000$000, aproximadamente, iniciou-se a demolição das antigas casas, ao mesmo tempo que se acerta o leito da rua para o revestimento a paralelepípedos, a ter começo o mais breve possível. Eis aí outra obra de vulto a cargo da municipalidade, realçando sobremodo uma grande área no coração da cidade, a qual jazia até então em completo abandono” (10).

Acredita-se que a remodelação da rua foi concluída em meados da década de 1930, uma vez que periódico datado de 1935 ainda menciona a realização de obras no logradouro, sendo esta a última menção encontrada sobre o assunto.

Quanto ao uso inicial do viaduto, a mensagem de 1927 do Governo de Florentino Avidos demonstra que havia uma intenção de que o elevado se prestasse à passagem do bonde. O documento lista as novas linhas abertas, inclusive a do viaduto, como se pode ler no excerto abaixo reproduzido (11).

Trecho da mensagem do Governo Florentino Avidos, de 1927, p. 62
Imagem divulgação [Website do Arquivo Público Estadual do Espírito Santo]

Atualmente, o Viaduto Caramuru ainda apresenta os trilhos do bonde, em testemunho de outrora.

Pista do Viaduto, mostrando os trilhos
Foto divulgação, 2020 [Sedec/GPU/CRU]

A chamada Cidade Alta, núcleo fundacional de Vitória ainda abrigava alguns dos principais edifícios e equipamentos locais, como as igrejas, o Arquivo Público e a própria sede do Governo Estadual. Assim, era necessário possibilitar a chegada à colina de uma maneira mais acessível e moderna, conforme documento de 1928 (12). Ocorre que o sistema de bonde elétrico implementado por Jerônimo Monteiro em 1911 atendia somente à parte baixa da cidade, região mais nova e planejada desde o início do século 20 como ampliação de Vitória. Unir as duas partes era então o desafio.

Trecho da mensagem do Governo Florentino Avidos, de 1928, p. 279
Imagem divulgação [Website do Arquivo Público Estadual do Espírito Santo]

Apesar da intenção primeira, a historiografia local relata que por sobre o viaduto nunca passou o bonde, conforme afirma Neves (13).

Por tudo isso, entende-se, aqui, que a obra de modernização/alargamento/retificação da Rua Caramuru foi emblemática ligação entre a área do Parque Moscoso, região planejada e mais moderna de Vitória àquela época, e o núcleo fundacional, naquele momento região necessitada de modernização, como evidencia o excerto acima reproduzido.

A construção do Viaduto Caramuru se antecipa a esta melhoria. Era preciso melhorar, entre outras coisas, o sistema viário local para possibilitar a ampliação dos serviços de bonde. Essa alteração vinha no bojo das ações consideradas indispensáveis para facilitar a vida comercial e o trânsito em geral, resultando em maior movimento à cidade, conforme afirma a Mensagem de Governo de Florentino Avidos de 1927. Tornar a cidade confortável era uma condição imprescindível para que Vitória, como capital, fosse considerada digna de ser um importante empório comercial.

A seguir, são ilustradas duas visões do Viaduto Caramuru de um mesmo ângulo, em dois tempos diferentes, que, mesmo sem a informação de data, mostram que o antigo uso predominante do entorno, mormente residencial, permanece na atualidade verticalizada.

Vista antiga do Viaduto Caramuru e seu entorno residencial, s/d
Foto divulgação [Sedec/GPU/CRU]

Vista recente do Viaduto Caramuru, Vitória ES
Foto Paul R. Burley, 5 out. 2019 [Wikimedia Commons / Creative Commons]

Vale ainda destacar que o entorno do Viaduto Caramuru é objeto de lendas, como a narrativa que dá conta da existência de uma galeria subterrânea sob a Rua Caramuru, como foi publicado na revista Vida Capichaba (14).

Matéria sem título na revista Vida Capichaba, n. 352, Vitória, 15 nov. 1933, p. 22
Imagem divulgação [Hemeroteca da Fundação Biblioteca Nacional]

Caracterização arquitetônica do Viaduto Caramuru

Em termos sucintos, o Viaduto Caramuru é um exemplar de passagem elevada, formada por quatro vãos, sustentados por uma longa viga apoiada em pares de três pilares que as atravessam transversalmente e se unem a essa viga por meio de mísulas. Os pilares são finalizados por um capitel ornado por motivos florais em argamassa branca.

Viaduto Caramuru visto da Rua Caramuru, Vitória ES
Foto divulgação, 2020 [Sedec/GPU/CRU]


Viaduto Caramuru, detalhe dos capitéis decorados dos pilares e as mísulas que os unem à viga longitudinal, Vitória ES
Foto Paul R. Burley, 5 out. 2019 [Wikimedia Commons / Creative Commons]

Sobre as vigas, corre horizontalmente o guarda-corpo, composto por pilaretes entre os quais há uma vedação feita por uma série de placas de concreto com recortes na forma do número 8. O Viaduto conserva ainda as linhas de bonde, e, em sua arquitetura, guarda muitos traços originais.

Em suma, trata-se de uma estrutura moderna de concreto armado e alvenaria, arrojada para a sua época, mas revestida por uma roupagem do Ecletismo, como atestam os seus vários adornos, vigentes ao tempo de sua construção.

Viaduto Caramuru, vigas e mísulas com descolamento de reboco, Vitória ES
Foto Rafael Deminicis [Wikimedia Commons / Creative Commons]

Sobre seu estado de conservação, vale dizer que o viaduto apresenta problemas de manchas de umidade, ferragem exposta, e descolamento de reboco – este último especialmente nas vigas que formam as mísulas nos vãos de passagem.

Viaduto Caramuru, detalhe do guarda-corpo, Vitória ES
Foto divulgação [Sedec/GPU/CRU]

Considerações finais

Mirante, rua de pedestres, calçadão, local para feiras, apresentações culturais, em uma palavra: local de encontros públicos, são usos possíveis para o viaduto.  A exemplo disso, pode-se rememorar a encenação de um Auto de Natal por uma companhia de teatro mambembe que ali se apresentou em exitosa temporada nos anos 1990. Em suma, qualquer uma dessas novas significações contribuem para o desfrute público do viaduto pelos moradores e usuários do Centro de Vitória.

Atravessar, percorrer, cruzar um caminho, ganhar uma rua são verbos de travessia, mas também de conquistas, conquistas sobre o desafio do vão livre, conquistas que o Viaduto Caramuru veio a possibilitar e perpetuar.

notas

1
Resolução de Tombamento do Viaduto do Chá, São Paulo: Resolução SC-79, de 23 jul. 2015. Publicação do Diário Oficial: D.O.E. 24 jul. 2015, p. 44. Livro do Tombo: nº inscr. 429.

2
ELTON, Elmo. Logradouros antigos de Vitória. Vitória, Instituto Jones dos Santos Neves, 1986, p. 22.

3
AVIDOS, Florentino. Mensagem apresentada pelo Exmo. Dr. Florentino Avidos, presidente do Estado do Espírito Santo, ao Congresso Legislativo, na 3a sessão ordinária da 12a Legislatura. Vitória, 1 jan. 1927, p. 84 <https://bit.ly/3UZJQYF>.

4
AVIDOS, Florentino. Mensagem final apresentada pelo Exmo. Snr. Presidente do Estado do Espirito Santo, Dr. Florentino Avidos, ao Congresso Legislativo, a 15 de junho de 1928, contendo dados completos de todos os serviços realizados no quadriênio de 1924-1928. Vitória, 15 jun. 1928 <https://bit.ly/2VvM9Ch>.

5
ELTON, Elmo. Op. cit., p. 23.

6
AGUIAR, Aristeu Borges de. Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo na 3a sessão da 13a Legislatura, em 7 de Setembro de 1929, pelo Doutor Aristeu Borges de Aguiar, presidente do Estado do Espirito Santo, p. 170 <https://bit.ly/2IJTgCH>.

7
Idem, ibidem, p. 171.

8
COUTO, Alfredo M. de Siqueira. A remodelação da capital. Vida Capichaba, ano 7, n. 200, Vitória, 7 nov. 1929, p. 30 <https://bit.ly/3mTwjp3>.

9
REDAÇÃO. Os melhoramentos da nossa capital: a administração Asdrubal Soares. Vida Capichaba, ano 10, n. 318, Vitória, 15 jun. 1932, p. 19-20 <https://bit.ly/3L2jNeI>.

10
REDAÇÃO. Prefeitura Municipal. Diário da Manhã, Vitória, 14 jun. 1933, p. 1 <https://bit.ly/3LokdMT>.

11
AVIDOS, Florentino. Mensagem apresentada pelo Exmo. Dr. Florentino Avidos, presidente do Estado do Espírito Santo, ao Congresso Legislativo, na 3a sessão ordinária da 12a Legislatura. Vitória, 1 jan. 1927, p. 72 <https://bit.ly/4434POu>.

12
AVIDOS, Florentino. Mensagem final apresentada pelo Exmo. Snr. Presidente do Estado do Espirito Santo, Dr. Florentino Avidos, ao Congresso Legislativo, a 15 de junho de 1928, contendo dados completos de todos os serviços realizados no quadriênio de 1924-1928. Vitória, 15 jun. 1928, p. 279 <https://bit.ly/3oHTz9K>.

13
NEVES. Luiz Guilherme Santos. Os bondes de Vitória. Vitória: Secretaria Municipal de Cultura, 1997.

14
REDAÇÃO. Texto sem título. Vida Capichaba, ano 11, n. 352, Vitória, 15 nov. 1933, p. 22 <https://bit.ly/3LtSmfu>.

sobre as autoras

Eliane Lordello é arquiteta e urbanista (UFES, 1991), mestre em Arquitetura (UFRJ, 2003), doutora em Desenvolvimento Urbano na área de Conservação Integrada do Patrimônio Histórico (UFPE, 2008). Servidora pública municipal há 30 anos, atualmente trabalha na Coordenação de Revitalização Urbana da Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Cidade. Colaboradora e integrante do Corpo Editorial de Vitruvius, publica neste portal desde o ano de 2004.

Anna Karine de Queiroz Costa Bellini é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (2000) com especialização em Construções Metálicas (2002), e Mestrado em Arquitetura e Urbanismo (2014), na área de concentração Cidade e Impactos no Território pelo mesmo estabelecimento de ensino. Trabalhou seis anos como arquiteta da Prefeitura Municipal de Vitória, e desde 2008 é coordenadora de Revitalização Urbana na mesma instituição, atuando nas áreas de Arquitetura, Urbanismo, com ênfase em Patrimônio Histórico, Conservação e Restauro, onde acumulou significativa experiência profissional. Atua desde 2007 como professora universitária ministrando disciplinas na área de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo, Legislação e Ética Profissional, Teoria e Projeto de Conservação e Restauro, e História da Arquitetura e do Urbanismo no Espírito Santo.

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