A proposta apresentada procura valorizar como um todo a quadra onde estão inseridos os reservatórios semi-enterrados da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A de Campinas (SANASA), com ênfase ao reservatório desativado, que foi o primeiro de água potável da cidade (1891) e que agora será transformado em um espaço cultural.
O projeto tem com partido integrar este espaço (centro cultural) a dois novos edifícios (vidro e concreto), entrada + serviços e auditório múltiplo uso, de forma a constituir um conjunto, que de acordo com as necessidades dos eventos, poderá estar conectado e funcionando de forma integrada.
A proposta apresentada procura valorizar como um todo a quadra onde estão inseridos os reservatórios semi-enterrados da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A de Campinas (SANASA), com ênfase ao reservatório desativado, que foi o primeiro de água potável da cidade (1891) e que agora será transformado em um espaço cultural.
O projeto tem com partido integrar este espaço (centro cultural) a dois novos edifícios (vidro e concreto), entrada + serviços e auditório múltiplo uso, de forma a constituir um conjunto, que de acordo com as necessidades dos eventos, poderá estar conectado e funcionando de forma integrada.
A parte superior do reservatório desativado será recoberto com deck de madeira e estrutura independente, que além de melhorar as condições termo-acústicas do espaço cultural, constituirá uma grande praça e funcionara com o acesso ao Centro Cultural, ao Auditório múltiplo uso e ao Parque da Sanasa.
A partir das aberturas existentes para a ventilação do antigo reservatório em sua parte superior, serão instaladas esculturas de vidros, que funcionarão durante o dia como dispositivos que conduzirão luz natural para o interior do espaço e a noite referências urbanas iluminadas, doze lanternas urbanas, consolidado o local como a praça das luzes.
Propomos também a praça das fontes, localizada na rua Vitoriano dos Anjos, composta de doze jatos de água iluminados, e também a praça das pedras (existente), localizada na parte superior de um dos reservatórios e que poderá ser contemplada por aqueles que circularem por cima de uma ponte que faz parte dos equipamentos sugeridos.
Princípios Construtivos e Simbólicos
Os novos edifícios serão simples volumes de vidro.
Atrás das fachadas transparentes e translúcidas serão visíveis as circulações de acesso e as atividades dos diversos espaços.
Através da transparência e do tratamento nos panos de vidro e brises, a luz e sombra serão controlados, permitindo o efeito água pretendido.
Centro Cultural + Serviços (Etapa 01)
Constitui um espaço que procura a maior conexão urbana, proporcionando um espaço simbólico, onde seu usuário poderá compreender e identificar a diversas funções do edifício, valorizando sua história e informando sua antiga função.
A idéia é também incorporar neste ambiente o antigo edifício de controle do reservatório e a partir da queda d'água, dos espelhos d'água propostos, ampliar as sensações dos sentidos.
Auditório Múltiplo Uso (Etapa 02)
Acesso principal pela praça.
Está conectado com o espaço cultural e o auditório poderá ser utilizado como cinema ou teatro e terá toda infra-estrutura necessária para seu adequado funcionamento.
Micromedição (Etapa 03)
Edifício de uso especifico projetado de tal forma flexível, que permite seu funcionamento controlado, mas que está conectado ao partido geral do parque facilitando uma eventual e futura conexão com o todo.
Quadra Urbana
Serão preservados trechos dos muros (tijolo) de divisa como testemunhos de uma época e que compõe a história do 1° reservatório.
As calçadas serão incorporadas na quadra com o mesmo tipo de tratamento.
Edifícios, muros, reservatórios semi-enterrados, árvores e fontes, deverão receber tratamento luminotécnico condizente.
As propostas urbanas fazem parte da primeira etapa de intervenções.
notas
Maquete Eletrônica: Felipe Francisco de Souza
