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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Público Nacional de Idéias de Requalificação Arquitetônica do 1º Reservatório de Água Potável. Projetos, São Paulo, ano 04, n. 037.01, Vitruvius, jan. 2004 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/04.037/2260>.


Equipe: Alexandre Mirandez de Almeida, Carlos Ferrata, Cesar Shundi Iwamizu, Jeanine Menezes, José Paulo Gouvêa, Leonardo Sette, Marcelo Pontes de Carvalho, Moracy Amaral, Nuno Martins, Ricardo Bellio

“Em Esmeraldina, cidade aquática, uma rede de canais e uma rede de ruas sobrepõe-se e entrecruza-se. Para ir de um lugar a outro, pode-se sempre escolher entre o percurso terrestre e o de barco: e como em Esmeraldina a linha mais curta entre dois pontos não é uma reta mas um ziguezague que se ramifica em tortuosas variantes, os caminhos que se abrem para o transeunte não são dois, mas muitos...
E não é tudo: a rede de trajetos não é disposta numa única camada; segue um sobe-desce de escadas, bailéus, pontes arqueadas, ruas suspensas.Combinando segmentos de diversos percursos elevados ou de superfície, os habitantes se dão o divertimento diário de um novo itinerário para ir aos mesmos lugares.
Um mapa de Esmeraldina deveria conter, assinalados com tintas de diferentes cores, todos esses trajetos, sólidos ou líquidos, patentes ou escondidos”
(Cidades Invisíveis – Ítalo Calvino)

A transformação do primeiro reservatório de água potável de Campinas em um espaço de uso público, somada à iniciativa de promover uma nova condição urbanística para toda a quadra onde ele está inserido, possibilita uma nova relação da população com o espaço que a abastece de água desde 1891.Esse novo espaço cultural e de lazer da cidade torna evidente o caráter público desse equipamento urbano, revelando a memória da construção da cidade a partir da concretização de seus sistemas de infra-estrutura.O projeto prevê a organização do espaço que surge ao redor dos volumes dos reservatórios existentes. Isso se torna possível com a demolição dos muros que delimitam a quadra e com a criação de um sistema de praças inter-relacionadas que partem da cobertura do primeiro reservatório, desenhadas de maneira a criar novas relações espaciais entre o quarteirão, o entorno imediato, os programas propostos e a própria cidade.

Essa disposição desenha uma praça contínua que percorre o limite da quadra, ora como prolongamento natural das calçadas, ora como praças levemente elevadas em relação à rua.

Ao longo da rua Álvaro Ribeiro, a praça se destaca das calçadas e permite a criação de um espaço semi-enterrado que abriga, com iluminação natural, salas de aula, biblioteca e administração, além da praça de acesso com café, sanitários e bilheteria.Essa organização permite preservar o interior do reservatório como um espaço não compartimentado. Com isso, torna possível a montagem de exposições, apresentações teatrais e serve ainda como foyer do auditório, construído como um volume enterrado. Do mesmo modo, a organização preserva a qualidade arquitetônica do conjunto, revelando sua condição de primeiro reservatório de água potável de Campinas.Continuando pela calçada da Rua Vitoriano dos Santos surge o edifício de Micromedição. Construído sobre pilotis, o prédio contribui para o sombreamento da praça e não impõe obstáculos à circulação e à vista. O programa se desenvolve em um único pavimento, servido de acesso público e técnico por duas varandas contínuas de onde se observam os reservatórios.Em praças sucessivas, os diversos caminhos entre os reservatórios conduzem a uma circulação vertical que liga os dois níveis e ascende para uma praça na cobertura do novo reservatório. A praça elevada, uma ilha sobre um espelho d´água, é ainda um mirante que possibilita um olhar sobre o conjunto e a cidade.A nova Praça das Águas, com seus edifícios que envolvem os reservatórios, acolhe e convida para um novo percurso. Caminhos até então desconhecidos revelam-se como uma descoberta “arqueológica” das estruturas iniciais da cidade.

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Equipe Premiada
São Paulo SP Brasil

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037.01 Concurso
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037.02 Prêmio

Premiação CSN na Construção Civil

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