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PORTAL VITRUVIUS. Shopping Center na Unisinos. Projetos, São Paulo, ano 05, n. 054.01, Vitruvius, jun. 2005 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/05.054/2488>.


Ata de julgamento

Os trabalhos de julgamento do Concurso Público Nacional de Arquitetura e Urbanismo para um SHOPPING CENTER NA UNISINOS foram realizados entre os dias 17 e 19 de abril de 2005, na Sala de Exposições localizada no terceiro pavimento do Centro Administrativo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

A primeira atividade da Comissão, no dia 17 de abril, foi a realização de uma visita à área de intervenção, guiada por representantes do Promotor Unisinos. Após, a Comissão Julgadora dirigiu-se à sala de exposições e formalmente, às 15hs00min do dia 17 de abril, foi recebida pelos membros da Comissão Consultiva: a arq. Luciana Miron pelo IAB/RS, e os representantes da Unisinos o arq. Fernando Pasquali, o Sr. Sérgio Torelly e o Sr. Amélio José Tazoniero Junior. Estavam presentes os membros titulares da comissão julgadora indicados pela Unisinos, arq. Fernando Duro da Silva e arq. Miguel Angel Roca, e pelo IAB/RS arq. Paulo Bruna e arq. Júlio Ramos Collares. Também estiveram presentes os membros suplentes, arq. Voltaire Pacheco Danckwardt e arq. Renato Marques Fernandes. Como o membro titular Jorge Konigsberger não pode comparecer ao julgamento o arq. Renato Marques Fernandes assumiu a titularidade em seu lugar. Em seqüência foi feita uma apresentação pela arq. Luciana Miron sobre a sistemática para gerenciamento de concursos desenvolvida pelo IAB/RS e sobre as principais características do concurso Shopping Center na Unisinos. Ao final da apresentação foram feitas considerações sobre as condições de recebimento dos 37 trabalhos entregues. Foram registradas pela coordenação do concurso como irregularidades: o trabalho de código CSC 024 que não cumpriu diversas das exigências definidas no Item 3.9 (normas de apresentação dos trabalhos) do Regulamento e o trabalho de código CSC 036 que não cumpriu o item 3.10 (requisitos de entrega dos trabalhos) do mesmo Regulamento. Em virtude de tais irregularidades a Coordenação recomendou a desclassificação destes dois trabalhos e registrou em ata todo o processo de recebimento dos trabalhos.

Na seqüência dos trabalhos, a comissão ateve-se à análise das indicações de desclassificação, acatando-as. Após a apresentação, a Comissão Julgadora reuniu-se para definir a sistemática a ser utilizada para o julgamento. Elegeu como presidente da Comissão Julgadora, o arq. Miguel Angel Roca, e como relator, o arq. Fernando Duro da Silva. Foram considerados no decorrer do processo, na sistemática do julgamento, somente os votos dos cinco titulares. A sistemática adotada foi de progressivamente ir selecionando um número menor de trabalhos até que se chegasse aos vencedores, com a possibilidade de indicação de menções honrosas.

Após análises críticas das propostas, buscou-se identificar aquelas que melhor atenderam às bases do concurso, destacando-se a integração entre o campus e a proposta para o shopping center. Cabe salientar a excelência da qualidade dos trabalhos apresentados que reflete a competência das equipes para resolver o problema arquitetônico proposto no edital do concurso, entendido pela comissão como de grande complexidade e de difícil resolução.

Na primeira análise dos trabalhos pela comissão, resultou a seleção de 27 trabalhos, a saber: CSC 002, CSC 003, CSC 004, CSC 005, CSC 006, CSC 008, CSC 010, CSC 013, CSC 014, CSC 015, CSC 016, CSC 017, CSC 018, CSC 019, CSC 020, CSC 022, CSC 023, CSC 026, CSC 027, CSC 028, CSC 029, CSC 030, CSC 031, CSC 032, CSC 033, CSC 034 e CSC 035.

Reunidos no dia 18 de abril, no mesmo local, a comissão deu seguimento ao processo de análise, que resultou na escolha dos trabalhos CSC 002, CSC 006, CSC 008, CSC 014, CSC 015, CSC 016, CSC 018, CSC 019, CSC 022, CSC 027, CSC 028, CSC 029, CSC 033, CSC 034 e CSC 035. Em uma terceira rodada selecionaram-se sete trabalhos. Tais trabalhos foram submetidos a uma apreciação conjunta com os consultores das áreas comercial, energética e de planejamento integrado do campus. As apreciações feitas pelos consultores revelaram-se convergentes com as análises da comissão julgadora, reforçando-as.

Considerando os aspectos mencionados, a Comissão selecionou cinco propostas, sendo concedidas duas menções honrosas para os trabalhos CSC 014 e CSC 033. O trabalho CSC 014 destaca-se por respeitar a forma pré-existente, valorizando o eixo norte-sul e logrando domesticar o grande vazio central. Isto se dá pela ocupação qualificada, através de equipamentos e soluções formais modestas, porém espacialmente ricas. Trata-se de uma intervenção econômica e com boa relação entre a área bruta locável e área total construída. A localização do supermercado e a área de alimentação descoberta são pontos que não somam positivamente ao trabalho. O trabalho CSC 033 apresenta um partido forte que recria a topografia através das coberturas verdes, de grande interesse. A praça central e os espaços circundantes estão muito bem resolvidos. Percebe-se nesta solução, bastante criativa, características que denotam custo relativamente alto e com uma relação pouco favorável entre a área bruta locável e a área total construída.

A seguir são descritas as apreciações dos três trabalhos premiados, todos escolhidos por unanimidade pelo júri.

A proposta classificada em terceiro lugar é um trabalho muito inventivo, permeado por citações e referências arquitetônicas consagradas, resultando numa linguagem contemporânea. O trabalho reveste-se de certo caráter lúdico apropriado a centro de lazer e comércio, inserido num contexto institucional acadêmico. Ressalta-se também a competência na resolução dos aspectos funcionais, fluxos e logística. Foram identificadas dificuldades principalmente em relação à integração com o campus, faltando permeabilidade, apesar da manutenção dos eixos principais de acesso. A questão energética, ainda que contemplada no memorial, neste caso, parece de difícil solução devido à grandiosidade da área coberta. Por essas características, foi atribuído ao trabalho CSC 027 o terceiro prêmio.

A proposta classificada em segundo lugar tem partido que valoriza o eixo norte-sul, principal acesso de pedestres, resultando num elemento estruturador dos espaços internos. O projeto mostra habilidade em relacionar a geometria original do círculo, como forma fechada, com a elipse, gerando espaços interessantes: uma área externa verde com escala e usos adequados e um espaço interno fechado coberto, de pé-direito triplo e dinâmico. As circulações são adequadas e competentes. Sem o mesmo sucesso, o projeto não resolve o terceiro pavimento que apresenta áreas excessivas. Igualmente o extremo sul do eixo principal não se efetiva como elemento integrador com o campus. Finalmente, o projeto ressente-se de uma linguagem excessivamente comercial. Por essas características, foi atribuído ao trabalho CSC 019 o segundo prêmio.

A proposta classificada em primeiro lugar adota um partido com uma boa qualificação do eixo norte-sul e distribui o programa em dois volumes: o setor administrativo e o setor comercial e recreativo. Estas decisões permitem gerar um novo espaço exterior na escala do conjunto, mantendo um setor do círculo original que recebe tratamento em termos de proteção solar e imagem. A parte comercial fica bem relacionada com o estacionamento e com o setor comercial já existente na Biblioteca. Esta atitude, que privilegia tais conexões, foi considerada pelo júri solução muito adequada. O centro comercial apresenta um espaço central público internalizado, sui generis, que se distancia das atuais tipologias consumistas e mercantilizadas encontradas em edificações para shoppings. Esta decisão projetual e a linguagem adotada permitem a geração de um lugar que, como assinala Marc Augé, tem capacidade de identificação, de gerar relações e fazer uma história. A noção de estar em um lugar determinado, com qualidade arquitetônica e sem fazer concessões a modismos, é característica importante do trabalho. Por essas características, foi atribuído ao trabalho CSC 028 o primeiro prêmio.

A Comissão Julgadora, na totalidade dos seus membros, agradece ao IAB/RS e à Unisinos as condições favoráveis para o desenvolvimento dos trabalhos de julgamento. Assim com enaltece a importância da iniciativa de promoção de Concursos Públicos de Arquitetura.

Porto Alegre, 19 de abril de 2005

Arq. Miguel Angel Roca – UNISINOS – Presidente da Comissão Julgadora
Arq. Paulo Bruna – IAB-RS
Arq. Júlio Ramos Collares – IAB-RS
Arq. Renato Marques Fernandes – IAB-RS
Arq. Fernando Duro da Silva – UNISINOS – Relator da Comissão Julgadora

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IAB-RS
Porto Alegre RS Brasil

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IAB-RS
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