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Conheça os projetos premiados no Concurso Nacional de Idéias para a Reforma Urbana Fenea 2010

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PORTAL VITRUVIUS. IV Concurso Nacional de Idéias para a Reforma Urbana. Fenea 2010. Projetos, São Paulo, ano 10, n. 115.02, Vitruvius, jul. 2010 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/10.115/3677>.


Júri

Arqto. Tarcísio Marques – IAB/MG
Arqta. Elizete Menegat – UFJF
Arqto. Pedro Arantes – UNIFESP

Critérios que orientaram a avaliação

  • Diagnóstico consistente, com visitas a campo e domínio da situação territorial e social delimitada;
  • Propostas coerentes com o diagnóstico apresentado;
  • Soluções de urbanização e edificações que fogem do banal e pesquisam possibilidades ricas e complexas de implantação e conformação das cidades;
  • Uso de alguns instrumentos do Estatuto da Cidade a fim de liberar terra para implantação da moradia ou outra forma de aplicação para auxiliar na solução de demandas;
  • Pesquisa de formas de financiamento possíveis, dentro do quadro de políticas atuais;
  • Capacidade de inserção do projeto no tecido urbano, proximidades com equipamentos públicos e vias de acesso, respeito e diálogo com os contextos nos quais intervém;
  • Indicação de alguma forma de gestão do processo de projeto e/ou intervenção urbana;
  • Preocupação com sistema construtivo e sua sustentabilidade;
  • Demais diretrizes apontadas no edital do Concurso.

Primeiro lugar

Olavo Costa – Projeto Nº 420

Diagnóstico do território com levantamento de campo adequado. Solução sensível ao problema de ocupação de encostas, que é uma situação recorrente nos assentamentos precários na maioria das cidades brasileiras – áreas em que os trabalhadores tiveram que se localizar, terras “sobrantes” que não interessavam ao mercado e às elites, ambientalmente frágeis e ingratas para urbanizar. O grupo realiza um estudo interessante de implantação de circulações, pequenas praças e edificações nas encostas. Promove a remoção apenas das moradias que se encontram em área de risco e sua relocação para terrenos próximos, o que permite às famílias manter seus vínculos com o bairro e os serviços públicos que já utilizam. Faz bom uso do terreno e investiga propostas volumétricas interessantes. Expressa um respeito ao contexto, dialogando com aquela ocupação, sem propor terra arrasada ou, de outro lado, romantizar a situação da favela.  Apesar da volumetria rica, as plantas, fachadas e tipologias habitacionais ainda não haviam encontrado a melhor solução. A proposta revela a maturidade do grupo ao adotar uma postura de projeto atenta ao contexto e que incorpora diversas das conquistas das práticas de urbanização em assentamentos precários no Brasil nas últimas décadas.

Segundo lugar

Capivari – Projeto Nº 410

Reconhecimento do problema ambiental e habitacional em um interessante vazio urbano. Trabalha de modo correto e com riqueza espacial a situação da várzea – outra problemática típica da moradia social no Brasil. Procura combinar projeto habitacional com geração de renda, educação, lazer e área de preservação. Faz um estudo das edificações com boa volumetria, apesar de redundar em edifícios com difícil equacionamento estrutural e de instalações. Dialoga corretamente com a legislação existente, como o Estatuto da Cidade, com programas habitacionais e políticas de financiamento, como a locação social e o “Minha Casa, Minha Vida”. O resultado é um projeto integrado, complexo e interessante, que aponta para soluções urbanísticas propícias a um processo de reforma urbana a favor da qualificação da forma-cidade, ao evitar a expansão periférica extensiva e insustentável.

Terceiro lugar

Hipersignificar – Projeto Nº 416

Trabalho mais problematizador e provocativo do que propositivo, o que não deixa de ser um mérito, ao expressar inquietação e inconformismo. Questiona o processo de urbanização capitalista como um todo, mobiliza textos críticos e escolhe uma área de intervenção significativa em Juiz de Fora. Trata-se da fronteira entre um bairro popular e a urbanização-desurbanizadora de shoppings e vias expressas que encontra na praça Lancet seu ponto emblemático de conflito. É nessa praça que o grupo faz uma instalação-provocação com uma releitura da Maison Domino de Le Corbusier incorporando a ela um barraco em alvenaria aparente. O “desajuste” entre o modelo e sua exceção, que no Brasil é a regra, promove um efeito desnaturalizador interessante – e ironiza os arquitetos. Na laje da Maison-Parangolé um menino empina uma pipa. O trabalho teria ganhado em densidade se o grupo tivesse lido com mais cuidado a própria situação em conflito, a história do bairro popular e dos empreendimentos comerciais que ali surgiram, bem como do uso da praça Lancet, que antes da intervenção viária abrigava um campo de futebol e atividades festivas da comunidade. Assim, o diálogo que o grupo procurou com a teoria crítica não encontrou rebatimento em uma pesquisa de campo sobre o contexto local. Afinal, a reforma urbana ainda acontece na escala local e com sujeito e conflitos reais, mesmo que compreendida dentro da contradição global da urbanização capitalista e de suas abstrações.

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Organização do concurso
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115.02 Concurso
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115

115.01 Profissional

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