Vejo minha vida como uma série. A temporada do momento se passa em Amsterdã, aonde cheguei em setembro de 2006 para fazer um mestrado em museologia. Em temporadas passadas, me formei em arquitetura em Belo Horizonte, trabalhei como arquiteta em Madri e Londres, virei fotógrafa e produtora cultural em São Paulo, entre tantos outros momentos.
Nesse ensaio para o Arquiteturismo, apresento quatro mini-séries atuais: Dutch windows, Museum Fatigue, No man’s land e Street things.
Partindo das janelas holandesas, com suas exposições privadas em interseção com o espaço público, passo à fadiga de entender o museu e seu papel nos dias de hoje. Percorro aeroportos, espaços transitórios, terra de ninguém, vazios na madrugada. E encontro coisas que invadem as ruas, peças de exposições temporárias.
sobre o autor
Fernanda Curi, belorizontina, arquiteta e fotógrafa, a caminho da museologia.