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architexts ISSN 1809-6298


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O autor faz um balanço do 5º Seminário Docomomo Brasil, que teve como tema "Projetos e preservação"


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ARRUDA, Ângelo Marcos. Balanço do 5º Seminário Docomomo Brasil: arquitetura e urbanismo modernos. Projetos e preservação. Arquitextos, São Paulo, ano 04, n. 042.06, Vitruvius, nov. 2003 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.042/641>.

A cidade de São Carlos, 230 km distante de São Paulo, viveu entre os dias 27 e 30 de outubro, importantes dias ao receber reconhecidos estudiosos teóricos do modernismo no Brasil e no mundo.O 5o Seminário Docomomo Brasil conseguiu reunir mais de 150 pesquisadores e interessados no movimento moderno brasileiro no auditório Jorge Caron no campus da USP São Carlos, vindos de todas as partes do Brasil.

Na abertura do evento uma palestra com Josep Maria Montaner, um dos mais prestigiosos historiadores da arquitetura, professor-arquiteto da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona, autor de vários livros, dentre eles Depois do Movimento Moderno, A modernidade superada, As formas do século XX e Museus para o século XXI, todos publicados em português pela Gustavo Gili. “Sistemas de Objetos de Arquitetura” foi o tema de sua palestra que foi depois desdobrada em três conferências nos dias 28, 29 e 30, nas quais Montaner pôde discorrer sobre os aspectos tipológicos nas realizações de Alvar Aalto, Le Corbusier, Frank Lloyd Wright, Álvaro Siza, Lina Bo Bardi, Louis Khan e Mies van der Rohe, analisando obras de arquitetura e projetos urbanos, numa visão do autor que está no seu mais novo livro As formas do século XX.

Além das palestras, Montaner participou da sessão de lançamento de livros, juntamente com Adriana Irigoyen, Ângelo Arruda, Anna Paula Canez, Daniela Morelli, Frederico de Holanda, Juliana Suzuki, Mônica Junqueira de Camargo, Renato Anelli, Roberto Conduru, Sérgio Marques, Sônia Marques e Fernando Lara e das revistas Rua (da FAU-UFBa) e Risco (da USP São Carlos), no dia 28 de outubro. Paralela às sessões de trabalho e debates nas mesas, uma coleção de vinte painéis exibia diversos temas e assuntos de interesse do modernismo brasileiro, de vários autores.

As apresentações de 36 comunicações orais com debates geralmente muito bons, formaram o eixo do seminário que envolveu mais de 70 expositores que aguardavam ansiosamente a sua hora. A novidade de sessões únicas concentrou mais as pessoas e num mesmo ambiente todos podiam participar, conhecer os trabalhos que versaram sobre todos os temas de interesse do moderno: a casa, o edifício, o espaço urbano, a arte, os profissionais, as técnicas, a restauração e a preservação, etc.

Ao final de cada dia, na terça e quarta, dias 28 e 29, mesas de balanço do movimento DOCOMOMO no Brasil, composta pelos sete membros do Comitê Científico – Fernando Lara, Sônia Marques, Roberto Conduru, Carlos Roberto Monteiro de Andrade (Mancha), Marco Aurélio Gomes, Mônica Junqueira de Camargo, Carlos Eduardo Comas e mais Marta Camisassa (organizadora do seminário anterior em Viçosa-MG), coordenadas por Hugo Segawa, presidente do Docomomo Brasil, ofereceram uma excelente discussão sobre os papéis tanto dos seminários quanto da ação da entidade Docomomo.

Um balanço do Docomomo

Até hoje, mais de 270 trabalhos foram apresentados em todos os cinco seminários nacionais ocorridos em 1995 e 1997 em Salvador; em 1999, São Paulo; em 2001 em Viçosa e o de 2003 em São Carlos, envolvendo cerca de 219 autores, sendo 188 em arquitetura e 44 em urbanismo, segundo dados levantados por Marta Camisassa em sua palestra. Sônia Marques acredita que os seminários Docomomo estejam muito semelhantes aos fóruns acadêmicos com muita historiografia e menos ações-fim de documentação e conservação, conforme estabelece o estatuto da entidade e chamou a atenção para a necessidade de se articular com outras profissões como historiadores, arquivistas, pessoas ligadas à preservação, etc. Hugo Segawa acredita que o Docomomo Brasil é o que mais cresce, tendo em vista as condições que o modernismo se estabeleceu no país e pela quantidade de pessoas e profissionais interessados na discussão. A sessão brasileira do Docomomo Brasil é a que tem maior número de filiados do mundo com 94 associados.

Segawa reeleito 2003-2005 – Criado Núcleo em Campo Grande

No dia 29 de outubro ocorreu a assembléia do Docomomo Brasil, com a presença de mais de 30 associados e diversos interessados, no do auditório Jorge Caron da USP – São Carlos. Na abertura da mesa Hugo Segawa e Mirthes Baffi – presidente e secretária-geral, respectivamente-, conduziram a reunião e após o balanço da entidade, foi aprovada a criação de três Núcleos Regionais do DOCOMOMO: em Campo Grande, Porto Alegre e Curitiba, coordenados, respectivamente, por Ângelo Arruda, Carlos Eduardo Dias Comas e Luis Salvador Petrucci Gnoato, que se juntam ao Regional do Vale do Paraíba/Alto Tietê, coordenado por Ademir Pereira dos Santos. Esses Regionais terão tarefas de organizar nos estados e região, eventos e ações que possibilitem a discussão do movimento moderno. Outra decisão da assembléia foi a indicação de Niterói como sede do 6º Seminário Nacional, organizado pela Universidade Federal Fluminense e o 7º Seminário em Porto Alegre. A atual diretoria, com José Pessoa como Tesoureiro, continua por mais dois anos, eleita por unanimidade dos presentes.

Foro privilegiado de discussão do modernismo no Brasil, o 5º Seminário DOCOMOMO foi um sucesso de público, de organização – destaque para o pessoal da USP São Carlos que deu um banho de organização em todos os sentidos –, e de decisões pois ao privilegiar uma discussão sobre seus rumos, deixa espaço para que articulações institucionais possam ocorrer com os órgãos públicos federais, como o IPHAN, com os estaduais e municipais, com as universidades e governos interessados no modernismo, sua preservação, documentação e em publicações que aliás, foi um dos pontos altos do evento sem falar da palestra de abertura de Montaner.

sobre o autor

Ângelo Marcos Arruda é arquiteto e professor da Uniderp e UFMS e membro do Docomomo Núcleo Regional Campo Grande.

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