As últimas décadas do século XX foram marcadas por instigantes debates no que diz respeito às grandes mudanças ocorridas no mundo do trabalho. Muitos pesquisadores, nas universidades, nos institutos de pesquisa, nos sindicatos, e os próprios trabalhadores passaram a analisar os processos produtivos e as transformações no mundo do trabalho, especialmente a transição do padrão fordista de acumulação ao que alguns pesquisadores, durante a década de 90, convencionaram chamar de pós-fordismo, fordismo periférico, pós-taylorismo, neo-fordismo, especialização flexível, mundialização do capital, modelo japonês ou toyotista, etc. Esses estudos passaram a se preocupar com o processo de mudanças organizacionais, com as novas determinações do processo de acumulação de capital, no âmbito da sociedade contemporânea. Dentro dessa perspectiva, um vasto universo de autores estabeleceu um conjunto de marcos teóricos que definiram as bases para o estudo do que se convencionou chamar de reestruturação produtiva (1). A partir desse campo de pesquisas, recolocamos, em Villela, algumas questões acerca da reestruturação produtiva na indústria da construção civil, subsetor de edificações (ICCSE), no Brasil, com suas novas tecnologias e seus modos de socialização (2).
O objetivo de nossa pesquisa foi descobrir quais os elementos que compõem a reestruturação produtiva, especialmente, os elementos que foram colocados em prática na ICCSE, em conseqüência da reestruturação produtiva. Quais as perspectivas para os trabalhadores e para o sindicalismo frente a esses novos Modos de Socialização pelo trabalho? Procuramos situar o debate, a partir de uma caracterização da reestruturação produtiva implantada nas indústrias, e a partir daí, caracterizar o que vem a ser o modelo introduzido na ICCSE. Nosso objetivo foi descobrir os principais modos de socialização da reestruturação produtiva ligados ao ICCSE, a partir de algumas abordagens teóricas recentes e de uma pesquisa empírica realizada no âmbito de uma grande empresa da ICCSE.
Diante desse quadro, situamos nossa caracterização da reestruturação produtiva na ICCSE. Em nossa tese de doutorado, procuramos demonstrar que a ICCSE carregava o estigma de ser um dos setores mais atrasados na economia, principalmente no que se refere à construção de edifícios (3). Este paradigma, nos dias de hoje, caiu por terra, como se pode observar ao longo de nossa tese. Durante a década de 90, diversas empresas do ramo iniciaram mudanças, visando atender as necessidades dos clientes e/ou despertando para as novas necessidades da reestruturação produtiva. Alguns exemplos destas mudanças na estrutura da ICCSE foram levantados em nossa tese: 1º) produção enxuta (lean production) – construção enxuta (lean construction); 2º) programas de qualidade total; 3º) racionalização dos processos de trabalho em escritório; 4º) logística e racionalização do canteiro de obras; 5º) horizontalização das empresas; 6º) organizações em constante aprendizagem (learning organizations); 7º) gestão participativa; 8º) políticas de engajamento e fixação dos trabalhadores à empresa; 9º) terceirizações (outsourcing); e 10º) novas estratégias organizacionais.
Essa série de novas tecnologias e modos de socialização, advindos no bojo da reestruturação produtiva e utilizados com maior ou menor intensidade na ICSSE, vem sendo denominada genericamente pelas empresas brasileiras de fast construction – “construção rápida”. Para as grandes corporações da ICCSE que utilizam a fast construction, algumas palavras-chaves caracterizam este processo de trabalho: industrialização, maior visibilidade, racionalização produtiva, flexibilidade, trabalho sob pressão, customização (“feito sob medida”), robustez e estanqueidade, etc. (foto 2). Todo esse processo com vistas a entregar as obras no menor prazo possível, ao melhor custo e da forma mais customizada para os clientes, é um “chavão que abre porta grande” (4). Quando se utiliza a expressão fast construction, logo se pensa em indústria da alimentação do tipo fast food. O paralelo é plausível, trata-se de um processo de “macdonaldização” da construção (5). Nesta construção rápida, os recordes são impressionantes: obras com menos de 40 dias, seleção de tecnologia construtiva que mescla componentes avançados e tradicionais, tais como, steel deck, tilt-up, built to suit, gestão de projetos do tipo fast track, turn-key, etc.
Muitos componentes da tecnologia da construção são as premissas da fast construction, considerada como modalidade de negócios e conceito construtivo pelos especialistas. Alguns exemplos que agilizam a fast construction são: a) o steel deck, laje composta por aço galvanizado, e que serve de forma para uma camada de concreto (foto 3); b) o tilt-up, que são paredes de concreto moldadas na horizontal, perto do local em que serão utilizadas e que após a cura, são içadas e colocadas na fundação (foto 4); c) o turn-key (“vire a chave”, “chave na mão”, “preço fechado”, “custo global”, “porteira fechada”), que é um contrato que atribui à construtora a responsabilidade integral pela obra, desde o projeto, o fornecimento de materiais e equipamentos, a execução e até, em alguns casos, a operação e manutenção do empreendimento, etc. (foto 5)
Podemos destacar outras metodologias de trabalho da fast construction, tais como, considerar cada empreendimento como “único”, com montagem de processos e fluxos de trabalho de forma conjunta para cada tipo de empreendimento. Para atingir tais objetivos, utiliza-se um software denominado BIM (Building Information Modeling), Smartphones e PDAs (Personal Digital Assistant) dentro dos canteiros de obra para comunicação instantânea com os escritórios. Sob a temática da gestão de custos, suprimentos e logísticas em obras rápidas, podemos citar a utilização de softwares de gestão que permitem a integração da área técnica da construção civil com a área administrativa e financeira, permitindo controle de informações como prazos e a situação da obra e utilização de imagens tridimensionais para o acompanhamento da obra. Com relação à tecnologia da construção, temos como exemplo, a utilização do steel frame (foto 6) em construções residenciais, que são estruturas de aço galvanizado com peças unidas por parafusos e pinos especiais que agem funcionalmente como vigas e pilares, etc.
O regime de turn-key foi o conceito-chave do noticiário de janeiro de 2007 devido a maior tragédia da história do Metrô, ocorrida em 12-01-2007, na construção da linha 4 do Metrô de São Paulo (foto 7). Sob esse regime, foi feito o contrato para construção da linha 4 do Metrô de São Paulo pelo Consórcio Via Amarela. O Consórcio fez uma detonação na obra dessa linha, em Pinheiros, às 8h20 da sexta-feira, mesmo após ser constatado um rebaixamento do terreno na véspera. Sete horas mais tarde ocorreram desabamentos que vitimaram 7 pessoas que passavam no local: uma aposentada, um bacharel em direito, dois motoristas, um cobrador, um funcionário público e um office-boy, além de 230 desabrigados. Segundo notícia de Bacoccina, o coordenador da carteira de projetos para o Brasil do Banco Mundial, Alexandre Abranches, defendeu o modelo turn-key utilizado na licitação das obras da linha Amarela do metrô de São Paulo, vencido pelas empreiteiras que compõe o consórcio Via Amarela (6).
Segundo levantamentos de informações de Medeiros (7), através do diretor técnico da ABCIC – Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto, Paulo Eduardo Fonseca de Campos, para empreendedores hoteleiros, empresas que precisam de centros de distribuição, indústrias, hipermercados, edifícios de escritório, e o próprio Estado, obra fora do prazo é sinônimo de prejuízo. Nesses casos, mais do que nunca, “tempo é dinheiro”. Campos afirma que, “para esse tipo de investidor, o tempo de obra é contabilizado como prejuízo. Por isso, interessa a eles tudo o que represente uma diminuição significativa nos prazos de construção”. Ainda segundo informações de Campos, do ponto de vista macroeconômico, o que impulsionou o uso mais intensivo dos sistemas industrializados no Brasil foi a internacionalização da economia. Nos últimos anos, com a chegada de empreendedores estrangeiros, habituados à utilização dos pré-fabricados e a obras rápidas, a demanda cresceu muito. Isso ocorreu notadamente no ramo hoteleiro, de shoppings e hipermercados. O que Campos, o diretor técnico da ABCIC citado por Medeiros (8), aponta é a mudança do antigo modelo de produção da ICCSE para o da Reestruturação Produtiva.
As grandes corporações da ICCSE desempenham papel fundamental na organização do espaço contemporâneo. Por detrás da lógica das grandes corporações da ICCSE está a construção das cidades contemporâneas. Segundo Corrêa (9), essas corporações são consumidoras de uma gama variada de matérias-primas, e interferem no processo produtivo das cidades, de áreas agropastoris, mineradoras etc. Consumidoras e produtoras de uma gama também variada de produtos intermediários e finais, as corporações estabelecem ligações internas entre si e com outras empresas dos setores industrial, comercial e de serviços. Segundo o autor, ao empregarem um número elevado de pessoas, interferem no mercado de trabalho e na esfera do consumo pessoal, gerando o aparecimento de novas atividades e novos empregos. Os impactos resultantes da ação das grandes corporações sobre a organização espacial preexistente são múltiplos, afetando as suas dimensões econômica, social, política e cultural, assim como as formas espaciais.
As relações existentes entre a reestruturação produtiva e seu desdobramento espacial, a reestruturação urbana, ficaram mais evidente aos olhos dos pesquisadores durante a década de 90. Com o advento da reestruturação produtiva, o espaço urbano sofreu grandes mudanças, surgiram, por exemplo, os complexos de alta tecnologia denominados tecnopólos ou novos distritos industriais. Os estudos sobre a reestruturação urbana ficaram marcados por essa temática. Tais “estruturas econômicas regionais”, segundo Valladares e Preteceille (10), são caracterizadas por intensas interações que vêm ocorrendo entre redes de empresas, produção e pesquisa, indústria e universidade, localização e acesso aos meios de comunicação física ou de informação, tendo ainda um impacto quanto às altas qualificações e qualidade dos espaços de trabalho e dos modos de vida.
Conforme aponta Valladares e Preteceille (11), constata-se que, frente à segmentação e relocalização do processo industrial fordista, verificou-se uma re-habilitação econômica das cidades enquanto locus de interações complexas. Os autores ressaltam que tal revalorização se limita a certos espaços, a certas atividades e a certas categorias sociais, e que outros processos de transformação estão em curso nas cidades: reforço da centralidade, crescente fracionamento sócio-espacial e segregação urbana, elitização de bairros (gentrification) e expansão da pobreza urbana, aumento da violência e da delinqüência, aumento das atividades informais e expansão do trabalho desqualificado, esgotamento de regiões inteiras e crescimento de outras, por exemplo, através dos condomínios fechados, das edge-city, loteamentos irregulares, etc.
Temos como exemplo típico-ideal dos tecnopólos ou novos distritos industriais o Silicon Valley na Califórnia (foto 1). Conforme aponta Lima, “as primeiras experiências no mundo nasceram fora do planejamento específico do Estado ou de corporações, respondendo a necessidades militares dos Estados Unidos, centros de pesquisa na Califórnia, respaldados por elevadas verbas do departamento de Estado, oferecendo condições para a implementação de empresas de alta tecnologia na área da microeletrônica” (12). Hoje milhares de companhias de alta tecnologia possuem escritórios dentro ou próximos ao Silicon Valley. Segundo o levantamento da revista Fortune 1000, onde estão listados as 1000 maiores companhias americanas, estão presentes nessa região as seguintes empresas: Oracle, Adobe Systems, Advanced Micro Devices (AMD), Apple Inc., Ebay, Google, Hewlett Packard, Intel, Intuit, Seagate Technology, Yahoo, etc.
A formação de complexos de alta tecnologia, os tecnopólos fizeram parte de uma tendência mundial no bojo da Reestruturação Produtiva. Um exemplo que deve ser destacado é a associação entre universidades e centros de pesquisa, sob o comando de empresários e pesquisadores. Segundo Lima (13), o capital realoca onde haja maiores possibilidades de lucro seguro. As condições “demonstram que os tecnopólos têm esse ingrediente exigido pelo capital, tornando-os lugares atrativos internacionalmente”. O tecnopólo, conforme explica Tavares, é um “sítio de acolhimento de complexos industriais que se fundam na associação de conhecimento científico e tecnológico” (14). Por outro lado, os tecnopólos podem possuir outras funções, como por exemplo, promover a reindustrialização de áreas decadentes como a de Torino na Itália (foto 8) e de Boston nos EUA (foto 9), ou ainda, descentralizar os altos adensamentos demográficos como em Tsukuda no Japão (foto 10), entre outras funções.
Os anos 80 foram marcados, na França, pela presença de complexos industriais portuários, notadamente em Dunkerque (foto 11) e Fos, casos citados por Tavares (15). Segundo o DIACT – Délégation Interministérielle à l'Aménagement et à la Compétitivité des Territoires, encarregado de aplicar e de colocar em marcha as orientações da política nacional de ordenamento do território na França, “os tecnopólos são um meio de equilibrar o território de numerosas regiões, entre cidades de porte internacional, cidades médias e o interior” (16). Segundo informações levantadas pelo autor citado, até o início da década de 90, existiam 50 (cinqüenta) tecnopólos em toda a França, sendo o principal de Sophia Antipolis, em Nice, em atividade desde 1969. Sophia Antipolis (foto 12) foi inspirado no Silicon Valley norte-americano. Em seu projeto existe a mesma preocupação: “a criação de uma grande infra-estrutura que propiciasse um bom retorno em relação aos investimentos aplicados” (17). Entretanto, a iniciativa foi privada e, posteriormente, o Estado assumiu a parceria. Em 1970, nascia o Parque Internacional de Atividades de Valbonne-Sophia Antipolis. Até a década de 90, 14.267 empregos estavam ligados a Sophia Antipolis, nas áreas de eletrônica-informática, telecomunicações-telemática, ciência da saúde, química, etc.
Outros exemplos de tecnopólos ou novos distritos industriais são as regiões da Terceira Itália e do M4 Corridor (Corredor M4), na Inglaterra, onde aparecem numerosos empreendimentos, particularmente em Berkshine, Swindon e no Thames Valley, descritos como o Silicon Valley inglês. O tecnopólo da denominada Terceira Itália se constituiu no norte da Itália na Emilia Romagna (foto 13), Umbria, Toscana e Marche, e envolve basicamente pequenas e médias empresas, pequenos distritos industriais, e se desenvolveu a partir da produção capitalista caracterizada pelo trabalho artesanal, com tecnologia de ponta, e mercados e preferências de consumo mundiais diversificados. Essa região foi estudada especialmente por Murray (18). Essas regiões são também denominadas de “cinturão vermelho” porque suas administrações locais e regionais têm sido dominadas pela esquerda italiana no período pós-guerra. Ao pesquisar essa região, Piore e Sabel fundamentaram seus argumentos a partir das experiências da “indústria de fundo-de-quintal de alta tecnologia” (high technology cottage industry) inerente ao que denominaram “especialização flexível” (19). No Brasil, pode-se citar a região de São José dos Campos – SP, localizado no Vale do Paraíba, como um importante tecnopólo ou novo distrito industrial de material bélico, metalúrgico e sede do maior complexo aeroespacial da América Latina. Em São José dos Campos, estão instaladas importantes multinacionais, a Petrobrás, a sede da Embraer, entre outras, além disso, possui importantes centros de ensino e pesquisas tais como: CTA (foto 14), o ICEA, o INPE, o IEAV, o IAE, o ITA, UNIFESP, FATEC e a UNESP. Trata-se de nosso exemplo mais próximo aos tecnopólos já citados.
Nossa pesquisa contribuiu para identificar outra tendência da reestruturação urbana, para além dos estudos sobre os tecnopólos. Em nossa tese, mostramos que a expressão das grandes corporações da indústria da construção civil é a fast construction, fenômeno da reestruturação produtiva que possibilita uma nova e inédita compreensão da reestruturação urbana com seus impactos ambientais sobre a organização das cidades contemporâneas (20). Tomamos, como exemplo, a construção da linha amarela do metrô de São Paulo (foto 15), projeto paradigmático que expressa a contextualidade vivenciada a partir dos anos 90, que Antunes denomina de “a década de desertificação social e política neoliberal” (21). Como resultado desta mudança estrutural, o setor entrou na era da competitividade através da introdução nas grandes corporações da ICCSE da reestruturação produtiva. Acreditamos que a fast construction tornou-se uma das dimensões centrais da reestruturação produtiva nos canteiros de obras da ICCSE contemporânea.
notas
1
Veja-se como exemplo deste tipo de abordagem os resultados da pesquisa coletiva intitulada: “Para onde vai o mundo do trabalho? As formas diferenciadas da Reestruturação Produtiva no Brasil” em ANTUNES, Ricardo (org.) Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo, Boitempo, 2006.
2
VILLELA, Fábio Fernandes. Indústria da construção civil e reestruturação produtiva: novas tecnologias e modos de socialização construindo o intelecto coletivo (general intellect). Tese de doutorado. Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, 2007.
3
Idem, ibidem.
4
Customização é uma tendência mundial não só na construção civil. Somente a título de curiosidade, hoje nos meios cult está cada vez mais em moda o termo. Trata-se de uma nova paixão por objetos únicos, exclusivos, com um toque pessoal que vêm ficando cada vez mais forte. Customizar significa deixar determinado objeto com uma cara nova e pessoal. Muito desse movimento se explica pela nova postura dos consumidores, ávidos por produtos que possam traduzir seu estilo e modo de encarar o mundo numa tentativa de personalização e identidade. Trata-se de uma tendência contraria a sociedade de massas surgida no bojo do Taylor-Fordismo.
5
A expressão macdonaldização foi cunhada pelo sociólogo americano George Ritzer como um desenvolvimento da teoria sociológica clássica de Weber (1864-1920) sobre a racionalização da sociedade e da cultura moderna. Weber utiliza a famosa expressão “gaiola de ferro” para descrever o estranhamento provocado pela vida burocratizada, Ritzer argumenta que o restaurante McDonald’s tornou-se a mais exemplar forma de razão instrumental na sociedade contemporânea com suas conseqüências nefastas para a vida das pessoas.
6
BACOCCINA, Denize. Banco Mundial defende modelo de licitação de obra do metrô. Folha de São Paulo Online. São Paulo, 19 jan. 2007. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u60170.shtml. Acesso em 26 jan. 2007.
7
MEDEIROS, Heloísa. “Quebre recordes, seja fast”. Téchne, n. 79. São Paulo, out. 2003, p. 40-47.
8
CAMPOS, Paulo Eduardo Fonseca de. Apud MEDEIROS, Heloísa. Op. cit., p. 40.
9
CORRÊA, Roberto Lobato. Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, p. 214.
10
VALLADARES Lícia; PRETECEILLE, Edmond (org.). Reestruturação urbana: tendências e desafios. São Paulo/Rio de Janeiro, Nobel/IUPERJ, 1990, p. 12
11
Idem, ibidem, p. 12.
12
LIMA, Luiz Cruz. Tecnopólo: a formação de uma nova territorialidade. In: SANTOS, Milton et al. O novo mapa do mundo: fim de século e globalização. 2. ed. São Paulo: Hucitec-Anpur, 1994, p. 286.
13
Idem, ibidem, p. 288.
14
TAVARES, Hermes Magalhães. Complexos de alta tecnologia e reestruturação do espaço. In: SANTOS, Milton et al. O novo mapa do mundo: fim de século e globalização. 2. ed. São Paulo: Hucitec-Anpur, 1994.
15
Idem, ibidem, p. 139.
16
DIACT – Délégation Interministérielle à l'Aménagement et à la Compétitivité des Territoires. Les pôles de compétitivité en France. Disponível em: www.competitivite.gouv.fr/spip.php?rubrique39. Acesso em: 15 jan. 2008.
17
Hermes Magalhães. Op. cit., p. 139.
18
MURRAY, F. The descentralisation of production – The decline of the mass-colletive worker? Capital & Class, n. 19, Londres, 1983; MURRAY, F. Flexible specialisation in the ‘Third Italy’. Capital & Class, n. 33, Londres, 1987.
19
PIORE, M. e SABEL, C. The second industrial divide. New York: Basic Books, 1984.
20
VILLELA, Fábio Fernandes. Op. cit.
21
ANTUNES, Ricardo. A desertificação neoliberal no Brasil: Collor, FHC e Lula. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2005, p. 3.
sobre o autor
Fábio Fernandes Villela, doutor em sociologia pela Unicamp, professor das Faculdades Integradas Dom Pedro II, IBILCE/Unesp e UNIRP em São José do Rio Preto (SP).