O edifício sede da FIEP/SESI/SENAI é facilmente reconhecido na paisagem urbana de Campina Grande, não apenas por sua massa – visivelmente maior que os outros edifícios no seu entorno –, mas sobretudo por um evidente caráter monumental e, ao mesmo tempo, prototípico.
Essas características – monumentalidade e exemplaridade – foram atribuídas por Carlos Eduardo Comas(1)em 1987 ao edifício do MES construído na segunda metade dos anos 1930 e início dos anos 1940. Obviamente há diferenças abismais entre um edifício e o outro, e um universo de acontecimentos que o separam. Porém cabe perguntar: quais aspectos outorgam ao edifício da FIEP/SESI/SENAI as características de monumentalidade e exemplaridade encontradas no MES? A resposta inevitavelmente se desdobra em outra pergunta: a sede da FIEP/SESI/SENAI pode ser entendida como parte de uma linhagem de edifícios institucionais modernos no Brasil iniciada com a antiga sede do Ministério da Educação e Saúde?
O edifício na paisagem e no tecido urbano
O edifício, construído entre 1978 e 1983 e projetado pelo arquiteto carioca Cydno Ribeiro da Silveira, ocupa um lugar privilegiado na cidade de Campina Grande; justamente na divisa entre o centro e o bairro de José Pinheiro onde se forma, junto com a margem leste do Açude Velho, a Praça José Lopes de Andrade, resultante da bifurcação consequência do açude. O terreno localizado na extremidade nordeste do açude possui uma forma bastante irregular, delimitada pelas Avenidas Manoel Guimarães, Rua João Florentino de Carvalho, Rua Almirante Tamandaré e a Rua Campos Sales. O acesso principal se dá pela Avenida Manoel Guimarães, que surge da convergência – em uma rotatória – entre a BR 104 e a BR 230, os dois principais acessos à cidade. A forma resultante do terreno é a de uma espécie de “L” – com ângulo obtuso – em um dos pontos excepcionais do tecido urbano da cidade. Essa excepcionalidade permitiu duas características contraditórias: certo isolamento na paisagem e ao mesmo tempo uma localização central na cidade. Se pensado em termos rossianos, a praça, a rotatória o açude e o terreno, constituem um “fato urbano” de características muito particulares que provavelmente contribuíram para as decisões tomadas no projeto da sede da FIEP/SESI/SENAI da Paraíba.
Volumetria e uso
Apesar da excepcionalidade da situação onde foi construído, o edifício é caracterizado por uma decisão relativamente simples: um prisma retangular de seis pavimentos elevado sobre pilotis, marcado por elementos estruturais predominantemente verticias e isolado na parcela descrita anteriormente; a esse prisma se acopla um segundo volume mais baixo, de forma hexagonal, que abraça o pavimento térreo – liberado pelos pilotis – lembrando uma espiral. Esta simplificada descrição contém toda a lógica volumétrica do edifício, e ao mesmo tempo revela também coerência com relação ao seu uso. O prisma assume o conteúdo do programa mais genérico e flexível devido à planta livre que se repete nos seis pavimentos, enquanto o volume espiral/hexagonal funciona como marquise de acesso e auditório. Esse critério entre volume e uso fica evidenciado através dos croquis iniciais do projeto. Segundo o arquiteto:
Após análise do terreno chegamos à conclusão de ser inviável qualquer construção no subsolo, solução que, à primeira vista, poderia ser a mais adequada para os auditórios, uma vez que dadas as exigências do programa, estes formariam volumes que poderiam vir a comprometer a harmonia final do conjunto, tirando a leveza que desde o início pretendemos conferir-lhe.(2)
Transformação da ideia inicial: orientação solar, vistas e morfologia do terreno
A lógica descrita é a base a partir da qual Cydno Ribeiro desenvolveu o projeto que finalmente foi construído no final da década de 1970. O projeto construído parece ser definido como resposta a dois aspectos vinculados ao lugar: as vistas para o Açude Velho e a forma do terreno. Esses dois pontos parecem ser os responsáveis pela torção do prisma principal, definindo um ângulo obtuso. Ao considerar outro croqui, como evolução do primeiro, a “torção” sugere uma decisão em busca das vistas do Açude Velho que é confirmada pelo próprio arquiteto em depoimento à revista Módulo durante o período da construção:
Notamos, porém, que a posição em que situamos o prédio não permitia um total aproveitamento das vistas: o Açude Velho. Curvamos então o prédio e obtivemos um vista satisfatória [...].(3)A curvatura, somada ao volume do auditório, determinou uma espécie de “abraço” e como consequência a forma do espelho d’água que envolve a parte aberta à Avenida Manoel Guimarães. Isso é justificado pelo arquiteto por questões de sabor mais subjetivas: “marca a unidade do conjunto e visto dos pavimentos, vem repetir o reflexo emitido pelo açude”.(4)
Distribuição, estrutura e proteção solar
A necessidade de um programa flexível e ajustável dirigiu a necessidade de uma planta sem interferência de elementos estruturais; um espaço capaz de assumir diferentes possibilidades de distribuição e layout. De fato, o caráter diáfano da planta tipo – do primeiro ao quinto pavimento – de 600 metros quadrados é obstaculizado unicamente pelas áreas de banheiros e da copa que se repetem em todos os pavimentos e foi localizada em um ponto estratégico, exatamente na curvatura do edifício.
A necessidade, no prisma principal, de uma planta sem interferências estruturais, foi resolvida conjugando questões estruturais, expressivas, espaciais e de proteção solar em uma única e importante atitude, entretanto, parecem se manifestar a partir de quatro decisões de projeto concatenadas. Não se propõe aqui pensá-las como sucessão de acontecimentos ao longo do processo criativo, mas sim, como sobreposição de decisões/atitudes que provavelmente ocorreram de forma simultânea, o que mostra a enorme sofisticação projetual do arquiteto.
[1] as torres de circulação e a planta diáfana
A primeira atitude, ainda ausente nos croquis iniciais, foi a de extrair do corpo principal os dois volumes de circulação vertical. Cada um localizado em uma das alas do edifício principal – a divisão em duas alas refere-se ao ângulo gerado pela curvatura. Esses dois volumes de circulação, construídos inteiramente em concreto armado, ganham importância na imagem final do conjunto, à medida em que o arquiteto destacou-os por seu caráter monolítico e por serem mais altos devido ao depósito de água e a maquinaria dos elevadores. Uma atitude que faz lembrar o conceito de espaço servido e espaço servente desenvolvido por Louis Kahn no Richards Medical Center (Filadélfia, Pensilvânia, 1957-1964) e que depois se dissemina através da obra de diferentes autores como Stirling (Edifício da faculdade de História da Universidade de Cambridge, 1964-1967). No caso brasileiro, um exemplo coetâneo importante é o Centro Administrativo de Salvador, projeto de João Filgueiras Lima, o Lelé.
[2] os módulos em planta
A segunda decisão foi do ponto vista exclusivamente estrutural, ainda que, como indicado anteriormente, também tenha tido repercussão em outras dimensões: a definição de um módulo em planta, formado por quatro pilares, dois em cada uma das faces de maior dimensão do prisma principal. Essa modulação se repete 10 vezes em cada planta – sendo alterada unicamente no ponto de curvatura – e sete vezes em altura, no pavimento térreo e nos demais. Os pilares que constituem essa modulação foram tratados pelo arquiteto como “pilares principais”, indicando a existência de outros.
[3] a grelha estrutural
A terceira decisão foi subdividir a grelha estrutural definida pelos “pilares principais” da fachada poente – voltada para a Avenida Manoel Guimarães no quadrante noroeste – por meio de outros três pilares secundários. A grelha vertical resultante distribui as cargas até ser descarregada nos pilares da planta térrea de maior robustez que os outros. A estratificação horizontal resultante só é interrompida na altura da laje do terceiro pavimento, por uma espécie de “costura” horizontal. Todo esse conjunto estrutural manifesto na fachada do quadrante noroeste assume também grande parte da expressividade plástica do edifício, ao mesmo tempo em que foi proposto como forma de proteger a fachada de pior incidência solar. Finalmente, o próprio arquiteto confirma a conjugação entre estrutura e proteção solar, ao atribuir o título de brise-soleil estrutural à solução dada à fachada principal.
Textura e coroamento
O Auditório e a marquise de acesso, como dito antes, se destacam do prisma principal por meio de contrastes na sua forma, altura e uso. Esses contrastes se dão, evidentemente, por se tratar da parte do programa de maior singularidade: dois auditórios, um com 400 lugares e outro com 80 lugares; marquise de acesso que serve à torre de seis andares e a zona de auditórios, com área suficiente para abrigar aglomerações em caso de convenções; além de uma garagem privativa para dez automóveis, com sala de estar e serviços para os respectivos motoristas. Portanto, a diferença com relação ao prisma retangular de seis pavimentos deve-se ao fato de atender uma forma e altura condizentes com esse programa. Por outro lado, o contraste é ainda reforçado pelo tratamento do material utilizado. Apesar do arquiteto manter o concreto armado e aparente como material principal no volume destinado aos auditórios, sua textura se destaca do restante do edifício por conta de uma textura mais rude, elaborada com brita grossa maior granulação. Essa atitude, de evidente sabor corbusieriano, recorda também o trabalho com concreto armado de Marcel Breuer ou ainda a uma frente de arquitetos paulistas como Carlos Milan, Joaquim e Liliana Guedes.
Além da marquise e do volume destinado aos auditórios, o tratamento dado à cobertura se destaca no conjunto: uma laje de menor dimensão determina uma zona descoberta de terraço-jardim enquanto acolhe a outra parte diferenciada do programa, destinada originalmente a um restaurante, e que mais tarde se converteu em espaço para eventos e reuniões mais restritas. Volumetricamente, o resultado é uma espécie de coroamento do conjunto, marcado por uma linha horizontal que serpenteia levemente em pontos determinados. Pode-se dizer que se trata de uma tipologia tripartida: uma base de pilotis; um corpo principal repetitivo; e um coroamento com certa liberdade formal.
Entre os croquis e o projeto executado
Antes de se ensaiar algumas especulações e respostas às questões inicialmente colocadas, cabe tentar averiguar a relação entre os croquis – ao que tudo indica iniciais –, os objetivos sugeridos e os resultados alcançados. Essas relações poderiam ser sintetizadas em três preocupações: a relação com a morfologia do lote; as vistas para o Açude Velho; e a proteção solar.
O primeiro aspecto parece ser o melhor atendido, pois com a curvatura, repete-se esquematicamente a forma irregular do lote, um “L” de ângulo obtuso. É provável, seguindo o percurso estabelecido neste texto, que essa decisão – velada nos croquis, os quais indicam somente a preocupação com as vistas e com a orientação solar desconsiderando completamente o desenho do lote – tenha condicionado inicialmente o projeto, e como consequência, resultado em uma orientação pouco favorável, já que as vistas não são plenas ao Açude – evidentemente um dos focos de interesse da cidade – e nem a orientação é a mais adequada – o quadrante noroeste. Contudo, se desconsiderarmos outras possibilidades de localização do prisma, os resultados seriam parcialmente positivos. Com a curvatura, alcança-se, em uma das metades do edifício, vistas ao Açude Velho, entretanto, a grelha de brise-soleil estrutural, mostra-se pouco eficiente diante do sol da tarde do interior paraibano.
Uma última decisão, algo contraditória, chama a atenção: a fachadas leste e sul são vedadas por elementos vazados cerâmicos, articulados de maneira brilhante, formando uma renda, tal qual um mural de Athos Bulcão. Paradoxalmente, esse gigantesco “mural” esconde as áreas “pouco nobres”, segundo o arquiteto, e protege eficazmente a circulação interior do sol da manhã.
O Arquiteto, a herança moderna e o respaldo institucional
Com as informações levantadas até o momento, a partir da tentativa de extração dos elementos mais essenciais do projeto, talvez seja possível extrapolarmos em direção a algumas especulações desde três diferentes âmbitos: a biografia do arquiteto, que participou de outros importantes projetos colaborando com Oscar Niemeyer; uma eventual tradição moderna na arquitetura brasileira com relação a edifícios institucionais; e, neste caso, a importância do cliente.
O carioca Cydno Ribeiro da Silveira (1940), formado pela Universidade Nacional de Brasília em 1968, tem uma obra diversificada; ao mesmo tempo em que concluía a obra da sede da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, com pouco mais de dez anos de formado, desenvolvia experimentos com a técnica da taipa de mão na ilha de Itamaracá em Pernambuco. A técnica da taipa se converteria, anos mais tarde, no carro-chefe da obra do arquiteto. É possível, ainda que pouco provável, que a lógica da grelha de madeira usada no sistema da taipa tenha fornecido possibilidades que derivaram na solução do brise-soleil estrutural do projeto para Campina Grande. Entretanto, seu contato com Niemeyer, sugere pistas mais interessantes com relação ao repertório projetual que parece apoiar as decisões no projeto para a FIEP/SESI/SENAI.
Cydno da Silveira trabalhou para Oscar Niemeyer – com quem já colaborava desde 1968 – na Argélia durante os anos entre 1972 e 1975, quando e onde, provavelmente manteve alguma relação com o universo francês, ou ao menos, com os projetos de Niemeyer para aquele país. Deste período, chamam a atenção dois projetos em particular: a sede do Partido Comunista Francês, terminado em 1968 em Paris, ano em que começou a colaborar com Niemeyer; e a Bolsa de Trabalho de Bobigny, iniciado em 1975, ano em que deixou suas atividades na Argélia.
Nos dois casos Oscar Niemeyer parece optar por estratégias de projeto semelhantes: um prisma retangular elevado sobre pilotis – no caso da sede PCF, curvado e com seis pavimentos, e no caso do projeto para a bolsa de Bobigny, com cinco pavimentos – marcado por elementos predominantemente horizontais em suas fachadas; a esse volume principal se acopla um volume mais baixo e de forma excepcional. Ambos os edifícios são ainda coroados por um terraço-jardim definido através de uma laje com forma desvinculada do perímetro do prisma. Finalmente, na sede do Partido Comunista Francês, o conjunto é finalizado por uma torre, situada na fachada menos importante do conjunto, destinada à circulação vertical. Os dois edifícios voltam suas fachadas principais para um ponto urbano focal: em Bogigny, a Place de la Liberatión; e em Paris, a Place Colonel Fabien e o Boulevard de la Villette.
Essa mesma lógica ainda pode ser divisada em outros projetos anteriores de Oscar Niemeyer, como o Hospital Sul América, no Rio de Janeiro de 1952, ou a Biblioteca pública de Belo Horizonte de 1955, nunca construída.
Exemplaridade
As semelhanças entre a descrição dos dois projetos de Oscar Niemeyer construídos na França e o edifício em Campina Grande projetado por Cydno da Silveira não são poucas e no caso de se tratarem de uma referência direta – o que é provável – seria algo bastante justificável. Afinal tratava-se de um jovem arquiteto com menos de 40 anos e não mais que dez de experiência, que teve a oportunidade de trabalhar com o já afamado Oscar Niemeyer.
No entanto, não se trata aqui de descobrir a influência direta de Niemeyer na obra de Cydno da Silveira, senão, refletir sobre o fato de ser uma tipologia consolidada pela arquitetura moderna brasileira para edifícios institucionais urbanos e em altura. A idéia de tipologia aqui se refere à transformação a partir de um tipo que devido a sua exemplaridade é capaz de sofrer ajustes necessários para sua adequação.
Provavelmente a gênese do tipo implícito nos edifícios em Bogigny e Paris encontra-se na obra de Le Corbusier do final da década de 1928, especificamente em dois projetos: o Centrosoyus (Moscou, 1928-29), um conjunto de três prismas retangulares de planta livre, articulados ortogonalmente por torres de circulação vertical, onde se destaca o volume protagonista da sala de plenos; ou ainda o pavilhão Suíço construído em Paris entre 1931 e 1935.
Contudo, a definição clara de um tipo para o programa de edifícios institucionais parece dar-se em comunhão com o desenvolvimento da arquitetura moderna brasileira a partir do Ministério de Educação e Saúde, projeto da equipe formada por Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Affonso E. Reidy, Jorge Moreira Leão e Carlos Ernani Vasconcellos com consultoria de Le Corbusier, tendo seu processo iniciado por meio de um concurso em 1935 e sua inauguração em 1945.
Será, portanto, no MES que a proposta – de um prisma retangular diáfano destinado às atividades genéricas de escritório, no qual se acopla um volume formalmente excepcional, destinado ao auditório e outras atividades extraordinárias e que é coroado por um tratamento plástico diferenciado no terraço jardim – se articula, ao mesmo tempo, a uma nova lógica de ocupação da quadra urbana – claramente oposta à vigente – e uma solução que é capaz de unir a correta orientação solar com as vistas privilegiadas.
Monumentalidade
Finalmente a conjugação entre a ocupação do terreno e a articulação hierárquica do programa, volumes e formas, quando somada ao uso do edifício, um Ministério que se destinava a cuidar da educação e saúde de uma nova sociedade que se modernizava, revela um último aspecto presente no MES e que também se manifesta nos projetos comentados de Niemeyer: o caráter monumental a partir de uma vontade de representação institucional; seja ela um Estado, um Partido ou um Federação sindical.
Esse caráter também se evidencia – com suas devidas proporções – no edifício da FIEP. A monumentalidade como representação de força política, pujança econômica e modernidade tecnológica, vinculada ao pólo industrial mais importante do Estado da Paraíba, deveria, com bastante probabilidade ser um atributo desejado por Agostinho Velloso da Silveira, presidente à época da instituição patronal.
Parece, portanto, ser possível identificar, à margem da idéia de escolas e vertentes na arquitetura moderna brasileira, um linhagem de edifícios institucionais, caracterizados pela transformação e adequação do tipo implícito no MES, no quais se mantêm ademais o caráter monumental daquele. Essa idéia de linhagem – de matriz corbusieriana –, transformação e adequação a partir do MES indica uma – entre provavelmente outras – linha subliminar que conecta uma série de projetos espalhados geograficamente a partir dos anos 1940 até os dias atuais.
Notas
[o artigo foi desenvolvido dentro dos marcos do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Paraíba, na área de concentração “Arquitetura e Análise do Projeto” vinculada à pesquisa “A dispersão da arquitetura brasileira através das revistas entre 1975 e 1985” que é coordenada pela Dra. Nelci Tinem. O objetivo da linha de pesquisa é comprovar o interesse no período entre 1975 e 1985 pelas arquiteturas desenvolvidas fora dos três principais centros difusores e a diversidade que marcou essa produção. A partir dessa primeira constatação que ambiciona estar alicerçada na seleção, quantificação e catalogação do material, se pretende precisar as estratégias utilizadas, desde um ponto de vista projetual, e os modos discursivos que caminhavam em paralelo a esta mesma produção]
COMAS, Carlos Eduardo Comas. Protótipo e Monumento, um ministério, o ministério. In: Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna brasileira: v. 1/ organização Abílio Guerra.. São Paulo: editora RG, 2010, 316p.
2
Cydno da Silveira em depoimento publicado na revista Módulo Especial, n.01, mar. 1981.
3
Ibdem.
4
Ibdem.
Sobre o autor
Marcio Cotrim Cunha é arquiteto (2000), mestre (2002) e Doutor (2008) em Teoria e História da Arquitetura pela ETSAB-UPC. Atualmente é professor convidado do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Paraíba, onde desenvolve pesquisa pós-doutoramento com financiamento do CNPq.