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architexts ISSN 1809-6298

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português
Este ensaio trata de uma construção intelectual do Hotel de Larache de Germán del Sol, a partir de uma de suas fotografias publicadas e do exame empírico de outros materiais relacionados

english
This essay is an intellectual construction of the Hotel de Larache, designed by Germán del Sol, from one of his published photographs and the empirical examination of other related materials

español
Este ensayo trata de una construcción intelectual del Hotel de Larache de Germán del Sol, a partir de una de sus fotografías publicadas y del examen empírico de otros materiales relacionados


how to quote

FRACALOSSI, Igor. O edifício não importa. Leituras do Hotel de Larache de Germán del Sol. Arquitextos, São Paulo, ano 12, n. 143.04, Vitruvius, abr. 2012 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.143/4327>.

Hotel de Larache, 1998
Foto Guy Wenborne

I

Uma fotografia muito pouco publicada, longe de compor o grupo de postais do Hotel de Larache (1). Trata-se de uma fotografia tomada por Guy Wenborne, publicada pelaprimeiravez no artigo de Catherine Slessor para a revista The Architectural Review, em 1999. A natureza de San Pedro de Atacama éo elemento principal eopano de fundo da sua composição. É vista desde o interior doedifício eestá enquadrada por umsistema de vigas de madeira laminada que suporta uma coberta superior também de madeira,por uma coberta inferioremplacas de cobre que se projeta por detrás do guarda-corpo de um terraço em madeira,e lateralmente por dois pilares tubulares de aço pintados de dourado, que partem doguarda-corpo do terraçoe suportamas extremidades das vigas superiores. No entanto, afotografia não ésimplesmente tais elementos e a naturezaao centro. Tal composiçãoé somente sua porção central. Acima das vigas de madeira, se pode ver boa parte da coberta superior;em sua porção inferior, grande parte do piso do terraçoestá àvista;eà esquerda eà direita dos pilares ainda se pode ver a natureza.


Foto Guy Wenborne modificada pelo autor

As duas cobertas e os pilares presentes na fotografia formam uma espécie de moldura de umquadro. Um quadro de dimensões não muito usuais, de fato. Imaginado sem sua moldura original, ou seja, sem as cobertas e pilares que o conformam –somente o retângulo central de natureza–, se percebe uma característica: a vista panorâmica. E se são reincorporados a essa faixa horizontal os pilares e as partes laterais de natureza, uma sugestiva influência começa a se revelar. Ainda mais se tais pilares são imaginados como marcos negros e que uma moldura também negra contorna essa vista panorâmica. A faixa torna-se, dessa maneira, uma janela. Uma janela em fita. Parece não restar dúvidas sobre a semelhança com a idéia de panorama de Le Corbusier (2). Mas, se assim fosse, faltaria um elemento essencial para a composição poética corbusiana, aquele que reagiria poeticamente com a paisagem. Aquele que está presente em seus desenhos, croquis e fotografias: um objeto de uso cotidiano. Faltaria…


Foto Guy Wenborne modificada pelo autor

No primeiro plano da fotografia de Guy Wenborne, descansa uma solitária cadeira. De frente para o espectador, não para a paisagem. Dá as costas a ela. Assemelha-se a uma cadeira de praia, é mais baixa, dobrável e feita de madeira, com assento em tecido branco. Não há ninguém sentado nela. A dialética entre próximo e distante, entre utilidade e beleza, grandiosidade e pequenez, tão buscado pelo pioneiro do Movimento Moderno fica, assim, garantida.


Foto Guy Wenborne modificada pelo autor

II

A cadeira nessa fotografia apresenta uma dimensão muito peculiar: sugere uma mirada. Uma mirada distinta da que se está vendo. Uma fotografia dentro da fotografia. O que supostamente veria uma pessoa sentada nessa cadeira? Ainda não há como responder a essa pergunta.

Na paisagem da fotografia, há um elemento que captura a atenção: um par de montanhas. Uma mais alta e pontiaguda e outra mais baixa e plana em seu cume. São os vulcões Licancabur e Juriques, respectivamente. Aparecem em várias outras fotografias publicadas do Hotel. Em uma delas, um homem de costas, parado acima de uma das cobertas, observa-os. Foi motivo de capa da revista Arquitectura Viva número 85. Em uma sequência iniciada por essa revista e composta por outras três publicações lançadas com muito pouco tempo de diferença entre elas, a mesma fotografia encontra-se alternadamente espelhada. Não há, à primeira vista, como saber qual é a original, o que significa que a fotografia tomada aqui desde o inicio pode ser tal como se imaginou até agora ou seu espelho (3).

Capa da revista Arquitectura Viva n.85
Foto Guy Wenborne

Uma opção para resolver o impasse é conhecer melhor os vulcões. Em algumas fotografias, o Licancabur está a esquerda do Juriques, do mesmo modo que na fotografia que se descreve aqui. Porém, as fotografias encontradas podem haver sido tiradas a partirdo outro lado da cordilheira, ou seja, do lado oposto a San Pedro de Atacama. Assim, se faz necessário conhecer, antes, a localização do povoado atacamenho.

Licancabur
Foto (esq. para dir.): matt.hintsa, pirindao e Wanaku [Flickr - conteúdo com licença Creative Commons]

San Pedro de Atacama está localizado na Segunda Região do Chile, próximo àdivisacom a Bolívia, àlatitude 22º55’S e longitude 68º12’O. Observando um mapa da região, percebe-se que o povoado está trinta e cinco quilômetrosa esquerda dos vulcões e que, a partir dele, o Licancabur é visto à esquerda do Juriques. Do outro lado, já em território boliviano, estão as lagoas Branca e Verde. Portanto, não houve equívocos a respeito da orientação da fotografia. Ela representa o mesmo que o fotógrafo viuno dia em que foi tirada, quando olhava para o nascente.

Localização de San Pedro de Atacama

As lagoas Branca e Verde
Foto Médéric [Flickr - conteúdo com licença Creative Commons]

Porém, ainda não se pode saber o que supostamente vê uma pessoa sentada na cadeira do terraço. Há de se saber, antes, a posição do fotógrafo no conjunto do Hotel e o ângulo exato em que foi tirada a fotografia. Para isso, é necessário reconstruir o desenho da planta a partir da fotografia.

O processo é simples. Se trata do processo oposto ao desenho de uma perspectiva. Pode usar-se como primeiro parâmetro as linhas formadas pelas tábuas de madeira do piso do terraço. Redesenhando essas linhas e prolongando-as até que se encontrem em um ponto, se chega ao ponto que representa a altura da câmera e, portanto, a linha do horizonte. No ponto médio desse segmento de linha, delimitado pelas extremidades da fotografia, está o observador. Seguindo os conhecidos processos de geometria descritiva, primeiramente desenhando a cadeira em planta e depois o perímetro interno do guarda-corpo, se obtém um primeiro dado, o ângulo aproximado de captura da fotografia: 81º22’. Entretanto, a planta em si não revela nada mais. Sabe-se a posição do observador nela, mas não no edifício. É preciso estudar as sobras presentes na fotografia.


Foto Guy Wenborne modificada pelo autor

Poderia eleger-se arbitrariamente uma sombra, mas uma parece ser mais simples: a sombra gerada pela barra inferior que une os dois pés dianteiros da cadeira. Desenhando-as por cima da fotografia e reconstruindo-a em planta, com o mesmo procedimento com o qual se reconstruiu a cadeira e o guarda-corpo, descobrem-se outros dados.Em planta, a sombra forma com a cadeira um ângulo de 19º29’.E o ângulo vertical da sombra em relação ao piso é de 9º26’. Além disso, traçando uma linha vertical passando pelo centro do vulcão Licancabur e levando-a até a planta redesenhada, tem-se que a porção direita da fotografia forma com o vulcão um ângulo em planta de 22º34’, dentro dos 81º22’ do ângulo total de captura. Com esses dois últimos ângulos, é possível estimar a posição do observador e o enquadramento da fotografia em relação ao mapa de San Pedro de Atacama. Basta traçar uma linha que parta de algum ponto do Hotel até o centro do vulcão Licancabur e, em seguida, traçar as linhas que formam os dois ângulos ditos anteriormente. Logo, percebe-se que o fotógrafo mirava o noroeste, sob um ângulo aproximado de 34º58’com o eixo Leste.


Foto Guy Wenborne modificada pelo autor

O único lugar em que o fotógrafo poderia estar é no terraço superior do edifício principal que compõe o conjunto do Hotel. É o único lugar onde se pode ver as duas cobertas, uma acima e outra abaixo. Entretanto, ao tentar posicionar, sob as angulações encontradas, a planta reconstruída sobre uma planta publicada do projeto, as duas não coincidem. A planta reconstruída cria um corte na planta do projeto. Desse modo, ou a planta reconstruída está mal feita ou a planta publicada não coincide com o edifício construído. A segunda hipótese parece mais razoável.

Planta de coberta, Hotel de Larache
Desenho Germán del Sol

Na edição número 41 da revista ARQ, encontra-se uma fotografia que mostra muito bem o terraço superior a partir de uma vista voo de pássaro. Com uma observação atenta, percebe-se que no terraço realmente há um corte, que era imperceptívelna fotografia eleita a princípio. O corte parece ser semelhante ao que foi criado com a sobreposição das duas plantas. Ou seja, a planta reconstruída estava realmente correta e a planta publicada, tomada como referência, não coincide com o edifício construído. Com isso, finalmente se tem a real posição do fotógrafo no terraço – e, portanto, no conjunto do Hotel–. O fotógrafo está na extremidade sudeste do terraço, com suas costas a setenta e cinco centímetros do guarda-corpo sudoeste e a dois metros e setenta centímetros da cadeira.

Vista aérea do Hotel de Larache
Foto Guy Wenborne e Guy St. Clair

Através da carta solar referente à latitude de San Pedro de Atacama –22º55’S–, pode-se ler a fotografia a partir dos dados obtidos. Com o posicionamento e angulação do fotógrafo, a partir do ângulo horizontal entre a cadeira e sua sombra –19º29’–, tem-se o ângulo real da sombra: 10º19’ Sudeste. Portanto, o Sol deve estar sob a mesma angulação, mas a noroeste. Esse ângulo representa uma linha que passa pelocentro da carta solar. Tem-se também o ângulo vertical que a sombra faz com o piso: 9º26’. Esse ângulo representa, na carta, uma circunferência concêntrica à existente, de modo que se deve imaginar a calota atmosférica em planta. Dessa maneira, a circunferência preexistente na carta representa o ângulo 0º formado entre o solo e o Sol. À medida que o Sol vai subindo, fazendo seu percurso aparentemente circular, o ângulo vai crescendo, até chegar aos 90º, representado pelo ponto central do desenho ou o centro da circunferência. Sendo assim, o ângulo vertical da sombra da cadeira é uma circunferência muito próxima à circunferência existente. Agora, a carta solar pode revelar algo de importância. O ponto de interseção entre a linha do ângulo horizontal do Sol e a circunferência do seu ângulo vertical indica o dia e a hora exatos da tomada da fotografia: dia nove de setembro às dezessete horas e dez minutos, ou seja, no pôr-do-sol de um dia próximo ao equinócio de primavera.

Carta solar Latitude 22°S

Agora sim se pode responder a pergunta: que vê uma pessoa sentada nessa cadeira? Vê o pôr-do-sol na Cordilheira do Sal, especificamente no Vale da Lua.

Vale da Lua
Foto (esq. para dir.): mikeluc12, sjdunphy e sjdunphy [Flickr - conteúdo com licença Creative Commons]

III

No entanto, quase foi esquecido um elemento muito importante presente na fotografia de Guy Wenborne: uma sombra à esquerda da composição. Parece ser de um homem caminhando. Mas não é uma sombra completa. É somente a parte superior do tronco. A cabeça e os ombros estão projetados perfeitamente no guarda-corpo. Não obstante, em se tratando de uma fotografia e, além do mais, feita por um fotógrafo cuja qualidade é indiscutível, uma sombra não deve ser uma mera sombra; não está aí porque simplesmente ocorreu, como obra do acaso. Imagina-se que não.


Foto Guy Wenborne modificada pelo autor

Nas fotografias tiradas por Guy Wenborne, percebe-se uma característica: geralmente não há ninguém. No caso do conjunto de fotografias do Hotel de Larache, apenas duas fogem da regra. A primeira é a fotografia que apareceu espelhada duas vezes. A segunda foi encontrada na sua página eletrônica pessoal e parece não haver sido jamais publicada. As duas fotografias, embora sejam exceções, apresentam entre siuma característica comum: há apenas uma pessoa e ela está de costas. O que representa, então, uma sombra em uma fotografia? Para entendê-la, é necessário buscar saber antes como trabalha Guy Wenborne.

Nas fotografias publicadas em sua página pessoal onde Guy aparece retratado, percebe-se que o fotógrafo trabalha em muitos lugares, distantes entre si, e maneja muitos enquadramentos, ângulos, horários, equipamentos. A natureza e a arquitetura são seus motivos principais, provavelmente os únicos, embora o primeiro seja evidentemente mais enfatizado.


Foto Guy Wenborne

Em uma das fotografias em que Guy é fotografado, uma semelhança com a fotografia que se descreve aqui se destaca: também nela está presente uma sombra, a sombra de um tripé à direita inferior do enquadramento. No entanto, percebe-se claramente que não há ninguém fotografando. O tripé está só, solto. A câmera foi posta em modo automático. Portanto, voltando à fotografia eleita ao inicio, é possível que também aqui a câmera esteja em modo automático e, com isso, o homem que gera a sombra na fotografia pode ser o próprio Guy Wenborne. Um auto-retrato. Guy parece haver cuidado para que nessa fotografia a sombra do tripé não figurasse, para que sempre se mantenha a dúvida se a câmera está só ou não. Para que o mistério permaneça.


Foto Guy Wenborne

Estando-se de acordo que a mirada permitida pela fotografia representa o modo de ver de Le Corbusier, como visto anteriormente, ainda sabendo que não há ninguém fotografando, ninguém manejando a câmera, parece razoável dizer que Guy Wenborne renuncia àsua posição de fotógrafo, tendo em vista a presença do arquiteto, para colocar-se como simples personagem da cena. Porém, seria a visão do fotógrafo diferente da visão do arquiteto?

Em uma entrevista, Guy disse: “(...) o importante do meu trabalho é que estou fazendo um trabalho para o arquiteto e tenho que responder a ele. (...) Não estou fazendo uma interpretação do fotógrafo. Eu tenho um encargo. É algo preciso. Estão contratando-me para retratar uma obra e, nisso, também cumprir com o que ele necessita.” (4). Portanto, parece que realmente a fotografia representa a visão do arquiteto e, desse modo, a sombra deve representar a visão do fotógrafo. Mas para onde olha a pessoa da sombra?

É preciso agora reconstruir em planta a sombra e descobrir a posição exata de Guy. Nesse momento, parece resultar muito fácil desenhar a sombra em planta, baseado nos mesmos procedimentos anteriores. Entretanto, tendo em vista que na fotografia aparece somente a parte superior do seu corpo e, portanto, não se sabe onde está seu começo, para encontrar a posição exata do homem que caminha é preciso propor uma altura adequada. Logo, parece oportuno estimar que o homem meça um metro e oitenta e três centímetros, assim como o Modulor de Le Corbusier. Os erros produzidos seriam insignificantes e, além disso, parece ser uma medida condizente com a altura real de Guy Wenborne, estimada através das fotografias. Não seria uma má suposição. Ao relacionar proporcionalmente essa medida com a sombra vertical formada no guarda-corpo, se obtém sua posição no terraço. Sabe-se agora onde está e, pela sua silhueta no guarda-corpo, percebe-se que está caminhando quase paralelamente a ele; em direção ao sul; ao Salar de Atacama.


Foto Guy Wenborne modificada pelo autor

Salar de Atacama
Foto (esq. para dir.): Ndecam, ClaudiusPrößer e gnn! [Flickr - conteúdo com licença Creative Commons]

Portanto, temos nessa fotografia três sujeitos fundamentais na experiência de uma obra de arquitetura. Em primeiro lugar, o arquiteto, que parece mirar ao vulcão Licancabur, sob uma vista panorâmica da natureza, contraposta e poetizada pela presença da cadeira. Em segundo lugar, o fotógrafo, auto-retratado, que mira ao distante, ao Salar de Atacama. Em terceiro lugar, o usuário, que aqui está sutilmente sugerido no vazio da cadeira, mirando ao pôr-do-sol na Vale da Lua; contempla o momento que lhe é permitido.

Três miradas do Hotel de Larache

Cada sujeito apresenta, assim, sua forma de ver. Mas, e o edifício? Em descobrir o que enxergava cada sujeito, se conheceu muitos dos determinantes naturais de San Pedro de Atacama, através de meios geométricos, cartográficos e astronômicos. Os vulcões Licancabur e Juriques, que escondem as lagoas Verde e Branca, foram domesticados. O Vale da Lua na Cordilheira do Sal foi ressaltado pelo seu pôr-do-sol. O Salar de Atacama foi trazido a proximidade. Mas não se sabe nada sobre o edifício. A fotografia parece não permitir conhecê-lo. Parece criar atalhos para outras coisas. Parece querer revelar as dimensões que realmente importam. Parece querer dizer que o edifício não importa.

O edifício não importa.

Porém, e se o fotógrafo quisesse somente sentar-se? E se o arquiteto estivesse observando, em realidade, a cadeira? E se ambos estivessem disputando, desse modo, a posição privilegiada de simples usuário em seu momento de contemplação? O que significaria a posição do fotógrafo? Seria essencial o arquiteto? O que é ser mero usuário?

notas

NE
Este ensaio representa um dos capítulos da tese de mestrado em desenvolvimento pelo autor e foi exposto pela primeira vez como uma apresentação do curso Projeto e Representação, a cargo do Professor Dr. Germán Hidalgo, do Programa de Mestrado em Arquitetura da Pontificia Universidad Católica de Chile.

1
A primeira publicação em que aparece a fotografia éo artigo de Catherine Slessor (Atacama Oasis, emThe Architecural Review n.1224, fevereiro, 1999). Apareceu pelo menos em mais três publicações posteriores, todas estrangeiras (em um livro chinês cujo nome não foi possível decifrar, volume 2, 2004; na revista romena De Arhitecturã n.17, 2004; eno livro do autor Carles Broto, Nuevo diseño en hoteles, Structure, Barcelona, 2005), até que foi publicada em formato digital em um artigo dapágina eletrônica Archdaily no ano de 2008 (Nico Saieh, Explora Hotel in Atacama / Germán del Sol, em Archdaily, agosto, 2008, disponível em<http://www.archdaily.com/5046/explora-hotel-in-atacama-german-del-sol/>.)

2
Essa idéia foi confirmada pelo arquiteto enquanto viajava de navio pelo lago Leman, na França, a partir de um croquis da paisagem situada entre oguarda-corpo da coberta donavioe a tenda superior que a protege. O desenvolvimento dessa idéia pode perceber-senas janelas das casas Cook, Stein e Savoye. Sobre o tema dos panoramas de Le Corbusier, ver o artigo de Xavier Monteys El hombre que veía amplios horizontes: Le Corbusier, el paisaje y la Tierra, em Massilia 2004bis.

3
Se trata das seguintes publicações: a) Arquitectura Viva n.85, julio, 2002; b) Architectural Design n.73/1, janeiro, 2003; c) catálogo da III Biennale de Architettura Iberoamericana de 2002; d) Liane Lafaivre e Alexander Tzonis, Critical Regionalism: Architecture and Identity in a Globalized World, Prestel, Londres, 2003.

4
Entrevista não publicada realizada pelo autor.

bibliografia complementar

DAZA, Ricardo. Buscando a Mies. Barcelona: Actar Publishers, 2000.

STEINER, George. Presencias reales: ¿hay algo en lo que decimos?Barcelona: Destino, 2007.

sobre o autor

Igor Fracalossi, arquiteto e urbanista pela Universidade Federal do Ceará, em 2009, e candidato a mestre pela linha de História e Crítica do Programa de Mestrado em Arquitetura da Pontificia Universidad Católica de Chile. Em 2009, foi premiado como terceiro lugar no Concurso Nacional de Arquitetura para a Praça do Natal e, em 2010, apresentou parte do seu Trabalho Final de Graduação no 19º Congresso Brasileiro de Arquitetos. Seu atual objeto de investigação é o Hotel de Larache, mais conhecido como Hotel Explora Atacama, projetado pelo arquiteto chileno Germán del Sol.

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