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architexts ISSN 1809-6298


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português
Hoje, o arquivo é um componente essencial das exposições de arquitetura. Mas o que é construído; qual é a experiência e o conhecimento produzidos? Essas perguntas são fundamentais quando nos voltamos para o arquivo e abordamos suas migrações recentes.

english
Today the archive is an essential component of architecture exhibitions. But what is constructed; what is the experience and knowledge produced? These fundamental questions must be answered as we turn to the archive and address its recent migrations.

español
Hoy, el archivo es un componente esencial de las exposiciones de arquitectura. Pero, ¿qué se construye; cuál es la experiencia y el conocimiento que se produce? Estas preguntas son fundamentales al recurrir al archivo y abordar sus recientes migraciones.


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DEL REAL, Patricio. “Aí estão os do MoMA”. Sobre traduzir a arquitetura para o museu. Arquitextos, São Paulo, ano 24, n. 278.00, Vitruvius, jul. 2023 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/24.278/8851>.

As práticas curatoriais moldaram a forma como entendemos a arquitetura moderna. Inserida nos espaços dos museus, ela torna-se parte de um trabalho cultural. No Museu de Arte Moderna — MoMA em Nova York, é um desafio constante levar a arquitetura — inclusive aquela da América Latina — aos seus visitantes. Estratégias curatoriais que ampliam nosso entendimento sobre o que pertence aos museus, e em que tipo de museus — seja de arte, antropologia ou história — ajudam-nos a tornar esse trabalho cultural mais diversificado e inclusivo.

Entrar no museu de arte implica geralmente uma perda para a arquitetura. Ao contrário da arte, é quase impossível expor edifícios no interior de espaços museológicos. Quando isso acontece, como por exemplo quando a Lustron House — uma casa suburbana pré-fabricada, de aço esmaltado, do pós-Segunda Guerra Mundial — foi exposta dentro das galerias do MoMA na exposição de 2008 Home Delivery: Fabricating the Modern Dwelling, a inquietante experiência nos fez ver esse edifício com um olhar renovado. Esta estratégia curatorial de desfamiliarização requer a nossa atenção tanto física como intelectual, numa espécie de envolvimento holístico que remete à crença de que, para se compreender a arquitetura, é preciso vivê-la no ambiente construído. Afinal, não se vai a um museu para ver uma cópia de uma obra de arte e, se um esboço preliminar estiver em exposição, é frequentemente para o mostrar em contraste com a obra-prima acabada e totalmente realizada.

As exposições de arquitetura vão na contramão deste mandato experiencial, pois fazem-nos experienciar a arquitetura por meio de sua representação, sobretudo desenhos, fotografias e maquetes. O trabalho curatorial em arquitetura pode, então, ser entendido como um enfrentamento com a representação. No entanto, é precisamente esse enfrentamento em torno de como re-apresentar a arquitetura que torna a curadoria um trabalho de dimensão cultural, e não apenas a apresentação de um objeto, como se houvesse um significado essencial a ser capturado e exposto ao público. As exposições de arquitetura necessariamente revelam o espaço do museu como um canteiro de obras cultural. Esse é o benefício do enfrentamento curatorial com a representação. O que tem sido construído nas exposições de arquitetura, e como? Qual é a experiência e o conhecimento que se tem produzido? Essas são questões fundamentais de curadoria. A virada arquivística nas práticas curatoriais e o recente problema da migração de arquivos tornam essas questões ainda mais relevantes e prementes nos dias de hoje.

Em 2012, comecei a trabalhar no Departamento de Arquitetura e Design do MoMA em Nova York, com a expectativa de produzir uma exposição de arquitetura que veio a ser América Latina em Construção: Arquitetura 1955–1980 (1). A exposição foi no geral bem recebida, embora alguns tenham achado o esforço — que eu caracterizaria de monumental, quase quixotesco — como talvez um pouco tarde demais, conforme argumentou Susana Torre em "O primeiro inquérito arquitetônico latino-americano do MoMA em sessenta anos é demasiado pouco e demasiado tarde?” (2). Quando a exposição foi inaugurada, em março de 2015, tinham se passado sessenta anos desde a importante exposição de 1955, "Arquitetura Latino-Americana desde 1945" (3) — uma exposição que marcou o prolongado envolvimento do MoMA com a cultura arquitetônica da região desde a fundação do museu em 1929. Ao iniciar a exposição em 1955, a equipe curatorial fez uma clara afirmação de reparação institucional. Isso foi além do fato de o departamento de arquitetura ter feito vista grossa à região — exceto para exposições emblemáticas como The Architecture of Luis Barragán, de 1976, ou Roberto Burle Marx: The Unnatural Art of the Garden, de 1991, que revelam, senão um interesse contínuo na região, certamente uma consciência das transformações em curso.

Ex-curador-chefe de Arquitetura e Design do MoMA, Barry Bergdoll, sentado na Fundación Rogelio Salmona, Bogotá, Colômbia, 2014 [Acervo Patricio del Real]

Uma reparação chave da exposição de 2015 foi a incorporação de materiais da produção arquitetônica do período abrangido pela exposição. Em outras palavras, os visitantes encontraram uma constelação de desenhos, fotografias e maquetes originais, juntamente com esboços, panfletos, publicações e filmes; em suma, uma variedade caleidoscópica de materiais produzidos na época. Encontravam-se, assim, formas e objetos históricos da produção arquitetônica que surgiram por meio de técnicas e intenções arquitetônicas específicas, como resposta a questões sociais e disciplinares salientes nesta região chamada América Latina.

A estratégia curatorial de apresentação da arquitetura não privilegiou propositadamente nenhum meio de representação. Ao contrário, procurou-se ativar uma constelação de técnicas para construir a cultura material que possibilitou a existência dos edifícios apresentados. Constatamos que essa estratégia curatorial traz importantes desafios pragmáticos que podem ser mais bem negociados por instituições como o MoMA e — para melhor ou pior — explicar sua existência. Em Latin America in Construction, o arquivo — por assim dizer — tomou conta da exposição tradicional, em um frenesi de acumulação extravagante levado ao ponto de um excesso discursivo e de um colapso institucional. Com cerca de quinhentas obras originais e um total de mais de oitocentos objetos físicos e digitais, provenientes de uma pletora de arquivos de todas as Américas e Europa, a exposição transpôs a estética de um período e de obras produzidas em lugares distantes para a galeria do museu. Esta operação de trasladar e traduzir atuou tanto no espaço como no tempo e foi uma estratégia chave para a construção da América Latina na exposição de 2015.

Carlos Eduardo Comas e Isabela Ono diante do projeto para o Parque do Flamengo no acervo de Roberto Burle Marx, Rio de Janeiro, 2014 [Acervo Patricio del Real]

A exposição marcou uma mudança na abordagem do MoMA em relação à arquitetura da região, reconhecendo pela primeira vez sua historicidade. Esta virada para a história tem a ver com a própria historicidade do MoMA (não esqueçamos que o museu faz cem anos em 2029) e da noção de modernismo como produção global. Latin America in Construction baseou-se em investigação histórica e se beneficiou do crescimento e da profissionalização dos arquivos de arquitetura — para não mencionar os programas de doutorado que consolidaram a pesquisa em história da arquitetura. A exposição materializou a América Latina como um campo expansivo de investigação, como um desafio e uma tarefa da história da arquitetura. Ao borrar a linha entre arquivo e exposição, Latin America in Construction também revelou como a história se tornou parte de um ritual contemporâneo de consumo cultural e instrumento chave na política de produção do conhecimento no século 21.

Os atos de tradução não são neutros; eles possibilitam e participam de uma economia política do trabalho cultural ligada a sistemas de valor social. Isso ficou claro quando atravessamos a região em busca de materiais originais para a exposição. Encontramos um campo desigual de conhecimento de fontes arquitetônicas que pode ser dividido em duas categorias: edifícios e arquivos. Dentre os quatro curadores — Barry Bergdoll, nascido nos Estados Unidos, Carlos Comas, brasileiro, Jorge Francisco Liernur, da Argentina, e eu próprio (nascido em Porto Rico de pais cubanos refugiados) — nós visitamos a maior parte dos edifícios expostos. Ainda em uso, alguns estavam bem conservados; muitos tinham sido transformados para além do reconhecimento, e alguns para melhor, como o famoso Proyecto Experimental de Vivienda — Previ, de 1969 em Lima, Peru — honrando assim as intenções do projeto de crescer com os seus usuários. Celebramos isso na exposição com trechos de entrevistas com residentes e acadêmicos locais apresentados em Previ: 45 anos após a sua conclusão (4) e produzidos por estudantes de arquitetura dos Estados Unidos do Programa de Pós-Graduação em Paisagem + Urbanismo da Escola de Arquitetura de Woodbury. Olhar para os edifícios em si e, em muitas ocasiões, encontrar e conversar com os seus usuários foi uma experiência única — muitos tinham muito orgulho dos edifícios em que viviam e trabalhavam. Um residente do Conjunto Habitacional Rioja, em Buenos Aires, Argentina, desconfiou muito de nós enquanto olhávamos para o edifício — confundindo-nos com empresários estrangeiros e agentes de gentrificação! O reconhecimento que instituições como o MoMA trazem a obras de arte e arquitetura não é um subproduto menor das exposições e pode ser instrumentalizado para diferentes fins. A frase: "aí estão os do MoMA", que ouvimos inúmeras vezes ao longo das nossas viagens, teve um eco tanto alegre (esperávamos que auspicioso) quanto sombrio.

Arquiteto Thomas Sprechmann, Patricio del Real e Barry Bergdoll no escritório do arquiteto, Montevideo, Uruguai, 2014 [Acervo Patricio del Real]

Loly Sanabria e Barry Bergdoll nos arquivos do arquiteto José Tomás Sanabria, Caracas, Venezuela, 2014 (hoje parte da Fundação Alberto Vollmer) [Acervo Patricio del Real]

Existem muitos arquivos de excelência por toda a América Latina, tanto públicos como privados. No entanto, como um todo, este lugar crítico do conhecimento — o arquivo arquitetônico — encontra-se em estado precário. Esperávamos que a exposição ajudasse a sublinhar o valor dos arquivos de arquitetura, muitos dos quais permaneceram em mãos privadas, geridos por famílias que lidam com grandes adversidades para preservar o que são legados importantes do ambiente construído.

A exposição de 2015 serviu também para aumentar o acervo do MoMA, contribuindo para a preservação de muitas obras e provocando uma migração de arquivos e obras que perpetua a desigualdade dos campos de atuação. Embora seja importante levantar essa questão, as acusações simplistas e redutoras que incitam o nacionalismo não conseguem chegar ao cerne do problema. Não há dúvida de que a região tem vivido a fuga de arquivos importantes, como os dos arquitetos brasileiros Paulo Mendes da Rocha, em 2020, seguido pelo de Lucio Costa, em 2021, ambos doados à Casa de Arquitectura em Portugal, o que me levou a organizar o simpósio Brazil Speaks! Architecture Culture at Risk (5) em 2022. Quando se trata de migração de arquivos, o Brasil não está sozinho — o êxodo do Arquivo Amancio Williams de Buenos Aires, que buscou refúgio em 2020 no Canadian Center for Architecture em Montreal, exemplifica essa tendência.

A saída (ou talvez seja uma deserção, dependendo da sua posição no espectro político) dos arquivos de arquitetura não é, evidentemente, uma história nova. A aquisição do arquivo de Luis Barragán em 1995 para o bunker da Vitra, na Suíça, causou grande preocupação. Nesse mesmo ano, 1995, as Coleções Especiais da Biblioteca Frances Loeb de Harvard receberam o arquivo do arquiteto argentino Jorge Ferrari-Hardoy. Essas duas aquisições, contudo, não são comensuráveis: a última foi um presente da família Ferrari-Hardoy; a primeira, a aquisição das obras completas de Barragán, foi uma transação comercial de mais de 2 milhões de dólares americanos, de acordo com a imprensa mexicana, que reivindicou os próprios edifícios ao procurar registrar e policiar todas as futuras fotografias das obras construídas. Não estou começando uma espécie de lamentação latino-americanista ou nacionalista contra o êxodo de materiais de arquivo e obras originais da região. É difícil imaginar que exista um esforço concertado de espoliação cultural por parte de instituições afluentes no Norte Global — para além da economia política da globalização neoliberal. Ou será que existe? Em Harvard, a coleção Ferrari-Hardoy não está sozinha, e sim em muito boa companhia, residindo ao lado de todas as obras dos arquitetos britânicos Alison e Peter Smithson e do arquiteto japonês Kenzo Tange — doadas à Biblioteca Frances Loeb em 2003 e 2011, respectivamente.

É importante reconhecer a atividade louvável de pessoas e instituições que trabalham arduamente na organização, conservação e disseminação da cultura arquitetônica, independentemente de onde estejam localizadas. O aumento dos custos de catalogação, armazenamento e conservação são fatores-chave para a migração de arquivos e coleções. A sedução da digitalização, com a promessa de acesso livre a mais pessoas, acrescenta novas pressões a esse problema em curso. Embora instituições bem-intencionadas se envolvam numa prática de democratização cultural, não devemos desconsiderar a enorme perda que ocorre quando um arquivo migra. A migração ou realocação de quaisquer coleções arquivísticas reposiciona o seu significado e traz sérios desafios a acadêmicos e instituições com poucos recursos financeiros, para quem essas obras se tornam inacessíveis. Os arquivos ficam silenciosos quando não são utilizados, e pensar quem os utiliza — quem tem acesso a eles — continua a ser uma questão urgente. O que está em jogo é a produção de conhecimento e quem, em última análise, controla essa produção.

Projeto de Lina Bo Bardi para a Cooperativa de Camurupim, 1975, no Instituto Bardi/Casa de Vidro, São Paulo, 2014 [Acervo Patricio del Real]

O vazio deixado pela migração de arquivos pode nos ajudar a ter consciência das práticas que não deixaram qualquer arquivo oficial ou institucional. Esses vazios falam sobre o apagamento da memória cultural como parte da construção da história. Assim, abre-se a oportunidade e a necessidade de reconceitualizar o arquivo de arquitetura para além da coleção de materiais disciplinares e defende-se um arquivar expansivo e dinâmico que descentralize as narrativas hegemônicas e exponha as estruturas de poder e os mecanismos de controle que moldaram o arquivo tradicional. Sem deixar de lado as preocupações disciplinares, podemos, ao mesmo tempo, construir arquivos alternativos que vão além da prática disciplinar da arquitetura e agregam diversos atores, práticas espaciais e formas de apresentação que excedem a disciplina.

A migração de arquivos também é um meio de silenciamento cultural. O mito de que estas instituições mais bem financiadas e renomadas são de alguma forma capazes de amplificar a informação contida em um arquivo é uma falácia. Por exemplo, na minha extensa pesquisa dentro do arquivo do MoMA, descobri numerosos documentos, materiais e objetos efêmeros que, embora preservados, permanecem soterrados pelo o que hoje chamamos de exposições blockbuster. Alguns permanecem ainda não catalogados e, portanto, inacessíveis. Ao trabalhar no MoMA, tive o privilégio de mergulhar nessa valiosa pilha e, no processo, pegar um pouco do "mal de arquivo". Felizmente, consegui extrair alguns detalhes esquecidos e pouco conhecidos que incluí no livro Construindo a América Latina: Arquitetura, Política e Raça no Museu de Arte Moderna (6) e em ensaios subsequentes, a serem publicados, em torno da influência do MoMA na América do Sul, particularmente na Argentina e no Brasil. Mas isso é apenas a ponta de um enorme iceberg.

Maquete do Museu de Arte de São Paulo — Masp no Instituto Bardi/Casa de Vidro, São Paulo, 2014 [Acervo Patricio del Real]

Vista da exposição Latin America in Construction: Architecture 1955–1980, MoMA, 2015
Foto Thomas GrieselFoto Thomas Griesel [Cortesia MoMA NY]

Atualmente o arquivo de arquitetura é um componente essencial das exposições de arquitetura. Exposições podem reconstruir e desconstruir, montar e remontar. Em suma, elas nos ajudam a desdobrar a arquitetura e a estabelecer novas histórias. As exposições são parte integral da produção de arquitetura, orientando a sua prática e estimulando a sua cultura. Através das exposições, a arquitetura torna-se um objeto cultural que é colocado em exibição, revelando a natureza construída da cultura. As relações de poder se encontram no espaço expositivo, e as exposições atuam como um instrumento ou dispositivo de poder cultural, apresentando conhecimentos disciplinares que ligam os espaços culturais aos do poder político e econômico. Visitar um museu ou galeria, visitar uma exposição, não é um simples passeio no parque: é uma cerimônia cultural, um ritual, que dá valor às obras expostas e às atividades curatoriais que moldam narrativas estéticas, sociais e históricas. As exposições constroem um público e insistem em compreender a arquitetura como um esforço compartilhado.

Da perspectiva de alguém que fala dos Estados Unidos e de suas instituições de elite, devemos repensar a forma como fazemos o trabalho cultural num mundo repleto de relações de poder desiguais. Precisamos desenvolver novos modelos que permitam uma economia cultural multicêntrica eficaz. Precisamos renunciar a performar a função de centro, de extração cultural, e compartilhar responsavelmente os recursos que permitem a produção de conhecimento.

notas

NE — Este artigo foi traduzido para o português por Catarina Flaksman e Junia Mortimer a partir de DEL REAL, Patricio. “Ahí están los del MoMA”. Translating Architecture to the Museum. ReVista. Harvard Review of Latin America, Cambridge, 20 nov. 2022 <https://bit.ly/3rLbDBx>.

1
Exposição Latin America in Construction: Architecture 19551980. Curadoria de Barry Bergdoll, Carlos Eduardo Comas, Jorge Francisco Liernur e Patricio Del Real. MoMA, Nova York, 29 mar./19 jul. 2015 <https://bit.ly/3K8BmtN>.

2
TORRE, Susana. Is MoMA’s First Latin American Architectural Survey in 60 Years Too Little Too Late? Metropolis, Nova York, 26 mai. 2015 <https://bit.ly/453ERdn>.

3
Exposição Latin American Architecture Since 1945. Curadoria Arthur Drexler. MoMA, Nova York, 23 nov. 1955/19 fev. 1956 <https://bit.ly/471mCXH>.

4
HERRERA, Blas. Previ (Proyecto Experimental de Vivienda) Lima, Peru, 1968_after 45 years of its conception. Vimeo, Nova York, 4 mai. 2013 <https://bit.ly/3rGMgkr>.

5
DAVID ROCKEFELLER CENTER FOR LATIN AMERICAN STUDIES. Brazil Speaks! Architecture Culture at Risk. YouTube, San Bruno, 2 mai. 2022 <https://bit.ly/3Q7WKU3>.

6
DEL REAL. Patricio. Constructing Latin America: Architecture, Politics, and Race at the Museum of Modern Art. Londres, Yale University Press, 2022.

sobre o autor

Patricio del Real é historiador da arquitetura e se dedica à arquitetura moderna e suas conexões transnacionais com foco nas Américas. Ele é professor associado de História da Arte e Arquitetura na Universidade de Harvard. O seu livro, Constructing Latin America: Architecture, Politics, and Race at the Museum of Modern Art (Yale University Press, 2022), examina diversas exposições de arquitetura e o MoMA como uma arma cultural no início do século 20.

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