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drops ISSN 2175-6716

abstracts

português
Luiz Carlos Toledo apresenta sua idéia de utilização de “ecotrilhas” como limitadores do crescimento horizontal da Rocinha, surgida no Concurso de Idéias para Urbanização da Rocinha e com a polêmica proposta do governo carioca

english
Luiz Carlos Toledo presents his idea of using "ecotrilhas" as limits the horizontal growth of Rocinha, that appeared in the competition of ideas for urbanization of Rocinha and the controversial government proposal

español
Luiz Carlos Toledo presenta su idea de utilización de sendas como limitadores del crecimiento horizontal de Rocinha, surgida en el Concurso de Ideas para la Urbanización de Rocinha y con la polémica propuesta por el gobierno carioca

how to quote

TOLEDO, Luiz Carlos. Ecotrilhas ao invés de muros. Quando as crianças podem pegar mangas na floresta. Drops, São Paulo, ano 09, n. 027.07, Vitruvius, jun. 2009 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/09.027/1797>.



A idéia de utilização de “ecotrilhas” como limitadores do crescimento horizontal da Rocinha surgiu no Concurso de Idéias para Urbanização da Rocinha, quando propusemos que a favela fosse delimitada por um “anel viário”, apelido pomposo dado pela mídia para nossa proposta de cercar a comunidade, quando a topografia permitisse, com um caminho que além de definir os limites de expansão servisse de alguma forma aos moradores, facilitando sua circulação na comunidade.

Mais recentemente com a proposta do governo de utilizar muros de três metros e cercas vivas cheias de espinhos para a mesma finalidade, fomos procurados por uma delegação da Rocinha para apresentar uma alternativa que servisse não só para a Rocinha, mas também para as demais favelas.

Meu trabalho se limitou a colocar no papel o que me foi solicitado. Se a proposta tem alguma criatividade ela deve ser creditada  aos meus clientes, que sabiam exatamente o que queriam.

A solução que apresentamos – e que, segundo a imprensa, fez o Governador recuar de sua decisão – é a de marcarmos os limites de expansão das comunidades com uma mureta de apenas sessenta centímetros de altura sobre a qual fixamos, alem de um corrimão para os portadores de necessidades especiais, postes de oito em oito metros para iluminar o caminho e que sempre acompanharão a mureta, com no mínimo um metro e meio de largura.

Quando for possível, aproveitando os espaços conquistados com a implantação do caminho e da mureta propomos ainda que sejam instalados brinquedos, aparelhos de ginástica, mesinhas e toda sorte de equipamentos de lazer que sirvam a comunidade.

Se assim for feito acredito que a Mata Atlântica fique protegida, bem como as crianças que não correrão o risco de cair do muro e quebrar a cabeça na tentativa de pegar uma manga na floresta que sempre serviu de palco para suas brincadeiras.

sobre o autor

Luiz Carlos de Menezes Toledo, arquiteto, mestre e doutor pelo PROARQ-UFRJ, professor da Faculdade de Engenharia da UERJ, diretor da Mayerhofer & Toledo Arquitetura, vencedor dos concursos Rio Cidade 1 – Méier (1993), Rio Cidade 2 – Irajá (1997), Projeto de Ambiente Mobiliário Urbano Baixada Viva (1997), Centro de Convenções da Área do Teleporto (2002) e de Elaboração do Plano Diretor de Urbanização da Rocinha (2006). Recebeu do IAB-RJ o título de Arquiteto do Ano em 2009.

Luiz Carlos de Menezes Toledo, Rio de Janeiro RJ Brasil

 

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