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drops ISSN 2175-6716

abstracts

português
Antônio Agenor Barbosa discorre sobre o curioso flagra, em rua do Rio de Janeiro de dimensões e escalas das ruas remanescentes da época colonial que não suportam a maior praga dos nossos tempos, a saber: o automóvel

english
Antonio Agenor Barbosa discusses the curious scandal, on a street in Rio de Janeiro of size and scale of streets remaining from colonial times that does not support the greatest plague of our times, namely: the automobile

español
Antônio Agenor Barbosa analiza el curioso flagrante, en una calle de Río de Janeiro de dimensiones y escalas de las calles remanentes de la época colonial que no soportan la mayor plaga de nuestros tiempos, a saber: el automóvil

how to quote

BARBOSA, Antônio Agenor. Centro histórico do Rio de Janeiro. A relação desarmoniosa entre ruas e automóveis. Drops, São Paulo, ano 09, n. 027.09, Vitruvius, jun. 2009 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/09.027/1799>.


"A vaga certa". Ladeira do João Homem, Morro da Conceição, Rio de Janeiro, dezembro de 2008
Foto Antônio Agenor Barbosa


Em pleno centro histórico do Rio de Janeiro muitas ruas ainda permanecem com as suas dimensões e a sua estrutura física como eram na época colonial.

Naqueles tempos as ruas eram estreitas por diversas razões, dentre outras, pelo fato de a urbanização portuguesa na América ter sido feita à medida em que as necessidades e demandas de expansão da cidade eram exigidas por seus administradores e governantes. É preciso lembrar que havia também uma precariedade de serviços de infra-estrutura urbana e as ruas não eram pavimentadas e sequer tinham meio-fio e um sistema eficiente de escoamento de águas pluviais (se a cidade ainda sofre com as chuvas nos dias de hoje imaginem naquela época!).

Portanto, em muitas ruas da Cidade estas dimensões e escalas das ruas remanescentes da época colonial não suportam a maior praga dos nossos tempos, a saber: o automóvel.

Ruas como a rua da Quitanda, rua da Conceição, rua da Candelária e rua do Rosário não deveriam ser utilizadas por automóveis por que, simplesmente, não foram dimensionadas e planejadas para isto. Esta é uma relação impossível e predatória para a cidade.

Se pensarmos em uma cidade como Ouro Preto, por exemplo, a questão é mais abrangente ainda. Soluções existem e são possíveis mas os governos e a sociedade preferem fechar os olhos para esta questão e a cidade velha recebe cada vez mais automóveis nas suas estreitas ruas, dia a dia , ano a ano, numa equação muito difícil de entender e de explicar racionalmente.

Nas fotos ora apresentadas há o registro desta relação impossível entre o automóvel e as ruas do Rio de Janeiro colonial. O registro, de minha autoria, é do dia 03 de dezembro de 2008 na Ladeira do João Homem, no Morro da Conceição, uma dessas ruas em que, no meu modesto ponto de vista e opinião, deveria ser proibido definitivamente o tráfego de automóveis.

sobre o autor

Antônio Agenor Barbosa, Arquiteto e Urbanista, Professor Universitário.Antônio Agenor Barbosa, Rio de Janeiro RJ Brasil

 

"A vaga certa". Ladeira do João Homem, Morro da Conceição, Rio de Janeiro, dezembro de 2008
Foto Antônio Agenor Barbosa

"A vaga certa". Ladeira do João Homem, Morro da Conceição, Rio de Janeiro, dezembro de 2008
Foto Antônio Agenor Barbosa

"A vaga certa". Ladeira do João Homem, Morro da Conceição, Rio de Janeiro, dezembro de 2008
Foto Antônio Agenor Barbosa

"A vaga certa". Ladeira do João Homem, Morro da Conceição, Rio de Janeiro, dezembro de 2008
Foto Antônio Agenor Barbosa

 

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