Os desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro voltaram a encantar o Brasil e o mundo. O Sambódromo criado por Niemeyer é um monumento ao samba que durante o ano desperta nos transeuntes a expectativa pelos desfiles carnavalescos. Em fevereiro ou março – e, dessa vez, em abril –, reafirma o motivo de sua existência sediando e emoldurando os cortejos.
O arco da Praça da Apoteose tem mais sentido quando observado junto à celebração de Exu na Grande Rio. De Mangangá e de Ogum no Império Serrano. De Angenor, José e Laurindo na Estação Primeira de Mangueira. E de tantas outras homenagens e temáticas.
Com o fim dos desfiles, resta aguardar a próxima temporada de noites e alvoradas carnavalescas.
sobre o autor
Eduardo Oliveira Soares é doutor em Arquitetura e Urbanismo (2021) e servidor da Universidade de Brasília/UnB. Possui mestrado em Arquitetura e Urbanismo (2013) e especialização em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística (2009), também pela UnB. É graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas/UFPEL (1995).