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interview ISSN 2175-6708

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Paulo Case, 80 anos, é um dos mais importantes arquitetos de sua geração. A ousadia formal e sua capacidade em articular coerentemente estética e funcionalidade em seus projetos arquitetônicos e urbanos são características marcantes de sua obra.

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BARBOSA, Antônio Agenor. Entrevista com o arquiteto Paulo Casé. Entrevista, São Paulo, ano 13, n. 049.02, Vitruvius, jan. 2012 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/11.049/4185>.


Auto-retrato de Paulo Casé [livro "Cidade Desvendada"]


Paulo Casé: Nascido no Rio de Janeiro, em 1931, Paulo Casé (80 anos) é considerado um importante arquiteto devido à ousadia de seus projetos e pela sua capacidade de aliar estética e funcionalidade, características que o colocam como um dos maiores expoentes da arquitetura brasileira do século 20. Muito influenciado pela arquitetura de Frank Lloyd Wright, Paulo Casé procura refletir em seus projetos a luz modernista, racional e formal da sua visão de mundo, sempre buscando uma relação orgânica e positiva entre a cidade e a arquitetura.

Nos últimos anos tem tido grande atividade no Setor Hoteleiro em todo Brasil. Destacam-se trabalhos desenvolvidos como os dos Hotéis Hilton, Marriott Rio e Meridien, no Rio de Janeiro, o Hotel Porto do Sol em Guarapari e o Caesar Tower em Recife. Dentre as principais premissas de seus projetos, está a sua grande preocupação em considerar as características climáticas e topográficas de cada local. Sua atividade profissional, sempre intensa, tem se voltado, nos últimos anos, para o urbanismo e a arquitetura que ele chama “de intenções”, de projetos simples, mas que oferecem opções de lazer e esportes aos bairros carentes do Rio de Janeiro, como no caso do Projeto Favela Bairro na Mangueira.

Piazza de San Marco, Veneza. Croqui de Paulo Casé

Antônio Agenor Barbosa

Com 40 anos de idade, atualmente é Professor no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF - MG), onde também é membro do Colegiado do Curso de Arquitetura e Urbanismo, sendo o representante da área de Teoria e História. É Conselheiro Titular no Conselho Municipal de Habitação (CMH) da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora onde compõe a Mesa Diretora na função de Segundo Secretário. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Santa Úrsula (1995) e mestrado em Urbanismo pelo Programa de pós Graduação em Urbanismo (PROURB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000). Entre 2004 e 2007 exerceu o Cargo de Coordenador Acadêmico do curso de Graduação em Paisagismo e o de Coordenador Acadêmico de Pós-Graduação em Paisagismo e Recuperação Ambiental na Universidade Veiga de Almeida (UVA - RJ). Também na Universidade Veiga de Almeida já foi Coordenador Acadêmico da Pós-Graduação em Turismo e Patrimônio. Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU - UFRJ) já foi professsor de Projeto de Urbanismo e de Evolução Urbana do Rio de Janeiro junto ao Departamento de Urbanismo e Meio Ambiente (DPUR) de 2001 a 2004 e também na FAU - UFRJ já foi Professor de História da Arquitetura e do Urbanismo e de Arquitetura no Brasil I e II, junto ao Departamento de História e Teoria (DHT) de 2009 a 2010. Foi professor do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Plínio Leite (UNIPLI) onde lecionou as disciplinas de Projeto de Arquitetura e Urbanismo, Planejamento Urbano e História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo. Foi professor do Curso de Graduação em Turismo da Universidade Veiga de Almeida onde atuou como docente na disciplina de Turismo e Patrimônio Cultural. No portal Vitruvius tem publicadas várias entrevistas que já realizou com importantes personalidades da arquitetura e do Urbanismo no Brasil tais como: Marcos Konder, Fernando Chacel, Maria Elisa Costa, dentre outros.

Entrevista

A entrevista com o arquiteto Paulo Casé aconteceu em novembro de 2010. A transcrição desta entrevista foi feita pela aluna do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora, Luisa Feyo Peixoto, a quem eu reitero o meu agradecimento. Faço ainda um agradecimento especial ao Arquiteto Miguel Prestes que, não fosse a sua contribuição, esta entrevista não poderia ter sido realizada. Quero ainda informar ao leitor que esta entrevista foi toda gravada em áudio e que na transcrição da gravação procurei não perder a espontaneidade e a informalidade da fala do entrevistado e a maneira nem sempre cronológica e linear com que ele enumerava as suas respostas às minhas perguntas. Cabe esta informação para que o leitor possa ler a entrevista sabendo destas intenções que foram previamente acordadas com o entrevistado.

Conjunto habitacional da CBMM, Araxá. Arquiteto Paulo Casé, 1980
Foto divulgação [Website do arquiteto]

Errata

Nota do editor – A presente entrevista com o arquiteto Paulo Casé me permitirá fazer uma necessária correção pública. Em exposição recente, da qual fui curador – Arquitetura brasileira: viver na floresta, curadoria de Abilio Guerra: Instituto Tomie Ohtake, 15 junho a 01 agosto 2010; Palácio das Artes, Belo Horizonte, de 08 de abril a 08 de maio de 2011–, cometi o equívoco de atribuir a autoria do Conjunto habitacional da CBMM ao escritório Rino Levi Arquitetos Associados. O lamentável erro – infelizmente reproduzido no catálogo da exposição (1) – foi induzido por uma informação equivocada em listagem existente no escritório paulista, que indicava o projeto como construído. O projeto em questão, elaborado por equipe coordenada pelo arquiteto Carlos Arcos, mantém grande semelhança na implantação, o que me levou a procurar o projeto construído no acervo Rino Levi Arquitetos Associados depositado na FAU USP. Lá encontrei além dos desenhos do escritório, as pranchas do projeto paisagístico, assinado por Fernando Chacel, ambos os conjuntos de pranchas referentes a versão não construída. Como não encontrei o projeto construído, o julguei extraviado. Somente após a publicação do livro sobre a obra do arquiteto Paulo Case (2), ocorrida em 2011, é que me dei conta que o projeto foi posteriormente encomendado ao arquiteto carioca. Contudo, o erro já havia sido cometido. Vale salientar que o projeto foi selecionado por sua excepcional qualidade e a associação que fiz na ocasião entre este projeto e o pensamento de Lucio Costa fica mais evidente em se tratando de um arquiteto carioca. Minhas desculpas ao arquiteto e a todos que viram a exposição e leram o catálogo.

notas

1
GUERRA, Abilio. Arquitetura brasileira: viver na floresta. Catálogo de exposição. São Paulo, Instituto Tomie Ohtake, 2010, p.104-109.

2
BRITTO, Alfredo. Paulo Case. 80 anos: vida, obra e pensamento. Textos de Regina Zappa, Alfredo Britto e Roberto Segre. Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2011, p. 128-131.

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049.02
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049.01

Fredy Massad

Ricardo Batista and Ana Rita Sevilha

049.03

Daniel Amor, presidente do Sindicato de Arquitetos de São Paulo

Abilio Guerra

049.04

Cripta Djan Ivson, profissão pichador

Gustavo Lassala and Abilio Guerra

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