Your browser is out-of-date.

In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.

 
  • in vitruvius
    • in magazines
    • in journal
  • \/
  •  

research

magazines

interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
A entrevista tem como temas o trabalho atual do Prof. Frampton, a situação das escolas de arquitetura nos EUA, a arquitetura moderna e sua relevância atual, o trabalho das grandes empresas de arquitetura dos EUA e o crescimento urbano em Manhattan.

english
The interview focuses on the current work of Prof. Frampton, the state of schools of Architecture in the USA, Modern Architecture and its pertinence nowadays, the work of the main architectural firms in the USA and the urban growth of Manhattan.

español
La entrevista tiene como temas el trabajo actual del profesor Frampton, las escuelas de Arquitectura en los EE.UU., la arquitectura moderna y su pertinencia hoy, el trabajo de las firmas de arquitectura en los EE.UU. y el crecimiento urbano de Manhattan.

how to quote

PALERMO, Nicolás Sica. Kenneth Frampton. Entrevista, São Paulo, ano 13, n. 050.02, Vitruvius, maio 2012 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/13.050/4325>.


Lower Manhattan e o encontro com as águas do Rio Hudson
Foto Nicolás Sica Palermo

 

NS: Manhattan tem sido, desde o início do século 20, uma das capitais financeiras do mundo. E o fato de ser uma ilha foi, e continua sendo, uma condição importante para seu crescimento urbano. A arquitetura da parte sul da ilha reflete claramente estes dois aspectos. Em que partes de Manhattan o senhor acha que existem áreas passíveis de serem considerados patrimônio e deveriam ser preservadas? Que zonas - quero dizer, eixos de avenidas e ruas ou bairros - o senhor considera urbanisticamente interessantes?

KF: Eu sempre disse que Manhattan é a única cidade murada nos EUA, em virtude da água que a rodeia e define todos os seus lados. A parte sul da ilha deve, sem dúvidas, ser preservada na medida em que é a parte mais europeia. Refiro-me não só ao tecido urbano de ruas labirínticas da área de Wall Street, mas também à atmosfera mercantil do século XIX que permeia quase todos os prédios, desde o Woolworth Building, de Cass Gilbert até o edifício da Alfândega e a Bolsa de Valores. Existe também uma ligação muito íntima com a água adicionada à experiência "máquina do tempo" da balsa de Staten Island. Cada vez que bou lá, sinto que estou de volta em Liverpool. O World Trade Center de Yamasaki mudou completamente este tecido e sua desaparição violenta o alterou ainda mais.

Rockefeller Center, 1928-1938 (projeto final), 1938-1940
Foto Nicolás Sica Palermo

NS: Que oportunidades de crescimento ainda existem em Manhattan? Deveríamos falar de reformulação em vez de expansão? Que intervenções recentes parecem pertinentes e poderiam ser tomadas como referências para o futuro de outras partes da cidade?

KF: Em geral Manhattan é uma trágica história do capitalismo tardio na medida em que tem sido um "free-for-all"(concorrência ou competição sem regras) para os promotores. Embora exista a ilustre Comissão Municipal de Planejamento Urbano, não há nem uma idéia coerente de desenvolvimento da cidade sobre a mesa. É significativo o fato de que nunca houve lá um arquiteto da cidade de Nova York. Ocasionalmente, um grande edifício aparece, o edifício Seagram de Mies, o Guggenheim de Wright e, mais recentemente, os de Piano para o New York Times, mas além do Rockefeller Center - que continua a ser uma realização milagrosa - o século XX não contribuiu com nada de importância urbanística para Manhattan, e não há indícios de que o século XI vá ser melhor. É geralmente uma mistura de edifícios modernos medíocres ligados por uma trama já pronta. De fato, deveríamos reciclar o seu tecido com qualidade, sempre que possível acompanhados pelo principio de Peter Buchanan "long life-loose fit" (9).

nota

9
"The built environment accounts for about half to two-thirds of our current energy use; this alarming statistic is exacerbated by our present attitudes towards impermanence, commodification, and the rapid amortization of building stock. Buchanan goes on to show that historic buildings arc inherently more adaptable to re-use than modern structures, first because they were built to more generous standards and second because they were constructed of more durable natural material. Moreover, from the point of view of Junction they tended to be 'long life, loose fit' structures; that is to say, they may be much more readily adapted to re-use than more modem, ergonomically optimized building forms.

In relation to the potential for the adaptive re-use of pre-existing structures we should surely restrict our current habit of exploiting ex-agricultural 'greenfield' sites in favor of re-using ex-industrial brownfield sites. Rather than continuing to proliferate urban sprawl, we should either reuse obsolete buildings or demolish them and re-use their sites once they have been cleared. Only provisions of this order will save us from the continual consumption of fertile land and along with this, the ultimate depletion of the planet's non-renewable resources". Frampton, Kenneth. "On the Predicament of Architecture at the Turn of the Century", in: Hunch 6/7: 109 Provisional Attempts to Address Six Simple And Hard Questions. Rotterdam, The Netherlands: The Berlage Institute, episode publishers, and the authors. ISBN 90 805362-6-1, 2003. 516 pp.

comments

050.02
abstracts
how to quote

languages

original: português

outros: english español

share

050

050.01

Ian Bentley

Paula Barros

050.03

Yannis Tsiomis

Adalberto Retto Jr.

newspaper


© 2000–2024 Vitruvius
All rights reserved

The sources are always responsible for the accuracy of the information provided