Em plena cidade do Porto, estive à conversa durante duas horas com Eduardo Souto de Moura, o “poeta das pedras”, como o poeta Herberto Hélder em tempos lhe chamou.
Para Eduardo não são precisas palavras. Há pedras. E com elas tem feito poesia. No entanto a sua missão na arquitetura, tal como ele, é simples, genuína, objetiva e generosa: afirma fazer arquitetura para que as pessoas possam ser mais felizes.
Foi honrado em 2011 com o prêmio Pritzker, equivalente ao prêmio Nobel da Arquitetura, e desde aí parece haver uma maior internacionalização do seu trabalho.
Falamos de tudo isso, do que mudou no último ano, como tem sido a experiência de ser um Pritzker e os novos projetos que anda a fazer pelo mundo, tentando responder à situação crítica que o país atualmente vive, com o otimismo e a obsessão de quem não desiste da perfeição.